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ISCAL

AUDITORIA FINANCEIRA

MESTRADO EM
AUDITORIA
14ª Edição – 2020-2021
Gabriel Correia Alves
ISCAL Mestrado Auditoria

Capítulo 3
Evolução da auditoria e normativos técnicos

Gabriel Correia Alves


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Evolução da auditoria a nível internacional: alguns marcos de


referência

4000 AC () - Auditoria com o objetivo de cobrança de impostos (Babilónia)

1800 AC a 95 - Referências bíblicas a controlos internos e auditorias de


surpresa

1130 () - Auditoria das receitas e das despesas pelo Tesouro Nacional
da Inglaterra e Escócia

1200 () - Auditoria à cidade de Londres

1844 - Exigência de statutory audits no Reino Unido (Joint Stock


Companies Act)

1854 - Criação da designação Chartered Accountant (CA) na


Grã-Bretanha

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1854 - Criação de The Society of Accountants in Edinburgh, antecessor


do Institute of Chartered Accountants of Scotland (ICAS)

1880 - Criação do Institute of Chartered Accountants in England and


Walles (ICAEW)

1887 - Criação do American Institute of Accountants (AIA), hoje AICPA

1892 - Publicação do 1º livro inglês de auditoria: “Auditing: A Practical


Manual for Auditors”, de Lawrence Dicksee

1895 - Criação do Nederlands Institut van Registeraccountants


(NIVRA)

1896 1ª Lei relativa aos Certified Public Accountants (CPA) nos Estados
Unidos da América (estado de New York)

1900 - Obrigatoriedade de as contas anuais das sociedades de


responsabilidade limitada, na Grã-Bretanha, serem sujeitas a
auditoria

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1904 - I International Congress of Accountants (St. Louis)

1912 - Publicação do 1º livro americano de auditoria: “Auditing: Theory


and Practice”, de Robert Montgomery

1917 - 1ªs Normas de Auditoria do AIA (Memorandum sobre auditoria


de balanços)

1929/32 - Grande depressão nos EUA

1934 - Exigência de statutory audits nos EUA (Securities Act)

1939 - Início da emissão de normas de auditoria nos EUA

1941 - Criação do Institute of Internal Auditors (IIA)

1948 - Aprovação, pelo AICPA, das 10 normas de auditoria geralmente


aceites

1951 - Criação da Union Europeénne des Experts Comptables,


Economiques et Financiers (UEC)

1961 - Publicação do livro “The Philosophy of Auditing”, de Mautz e


Sharaf

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1977 - Relatório do Senador dos EUA, Lee Metcalf, intitulado “The


Accounting Establishment”

1977 - Criação da International Federation of Accountants (IFAC), que


sucedeu ao International Co-ordination Committee for the
Accountantcy Profession (ICCAP)

1978 - Relatório, Conclusões e Recomendações (Comissão Cohen)

1978 - 1ª Norma de Auditoria da UEC

1980 - 1ª Norma de Auditoria da IFAC

1984 - Aprovação, em 10/04/1984, da Directiva 84/253/CEE (8ª


Directiva) relativa à aprovação das pessoas encarregadas da
auditoria às demonstrações financeiras

1985 - Investigação de John Dingell (congressista dos EUA) sobre a


problemática auditoria versus consultoria

1986 - 20ª (e última) Norma de Auditoria da UEC

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1986 - Criação da Federation des Experts Comptables Europeéns


(FEE), como resultado da fusão entre a UEC e o Group d’Études
des Experts Comptables de la CEE

1987 - Relatório da Comissão Nacional sobre Relato Financeiro


Fraudulento (Comissão Treadway)

1992 - Controlo Interno – Estrutura Conceptual Integrada (Committee


Of Sponsoring Organizations – COSO – da Comissão Treadway)

1995 - Estratégia Relativa à Harmonização Internacional


(Comunicação da UE)

1996 - O Papel, o Estatuto e a Responsabilidade do Auditor na UE


(Livro Verde da UE)

1998 - O Futuro da Auditoria na UE (Comunicação da UE)

2000 - Controlo de Qualidade da Auditoria na UE (Recomendação da


UE)

2000 Estratégia da UE para o Futuro em Matéria de Informações


Financeiras a prestar pelas Empresas (Comunicação da UE)

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2001 - Criação do International Auditing and Assurance Standards


Board (IAASB) em substituição do International Auditing Practices
Committee (IAPC)

2002 - A Independência dos Auditores na UE (Recomendação da


UE)

2002 - Sarbanes-Oxley Act (EUA)

2003 - Reforçar a Auditoria na UE (Comunicação da UE)

2004 - 1ª Norma de Auditoria do Public Company Accounting Oversight


Board - PCAOB (EUA)

2006 - Diretiva 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do


Conselho, de 17 de maio de 2006, relativa à auditoria das contas
anuais e consolidadas.

2010 - Livro Verde da Comissão Europeia – Política de Auditoria:


as Lições da Crise

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2014 - Diretiva 2014/56/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de


16 de Abril. Altera a Diretiva 2006/43/CE

2014 - Regulamento (UE) 537/2014, do Parlamento e do Conselho, de


16 de Abril , relativo aos requisitos específicos
para a revisão legal de contas das entidades de interesse
público.

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A evolução da auditoria em Portugal: algumas referências


1911 - Regulamento anexo ao Decreto de 13/04/1911 (Peritos
Contabilistas).

1912 - Publicação do 1º livro português de auditoria: “Verificações e


exames de escripta”, de Ricardo de Sá

1943 - Lei nº 1 995, de 17/05/1943 (Fiscalização das sociedades por


ações. Esta lei nunca foi regulamentada).

1969 - Decreto-Lei nº 49 381, de 15/11/1969 (Primeira referência à


atividade de ROC)

1972 - Decreto-Lei nº 1/72, de 03/01 (Primeira regulamentação da


atividade de ROC)

1974 Portaria nº 83/74, de 06/02 (Cria a CROC, atual OROC)

1979 - Decreto-Lei nº 519-L2/79, de 29/12 (Segunda regulamentação


da atividade de ROC)

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1980 - Decreto-Lei nº 271/80, de 09/08 (Determina que a Inspeção-


Geral de Finanças, através do seu Serviço de Auditoria, passe a
emitir parecer sobre os documentos de prestação de contas das
empresas públicas, o qual substitui a certificação legal das contas)

1983 - Normas Técnicas de Revisão Legal de Contas, aprovadas pela


OROC (Diário da República, III Série, nº 204, de 05/09/1983)

1985 - 1ª edição do Manual do ROC em suporte papel

1991 - Prefácio às Interpretações Técnicas da OROC

1993 - Decreto-Lei nº 422-A/93, de 30/12 (Terceira regulamentação da


atividade de ROC)

1997 - Normas Técnicas de Revisão/Auditoria, aprovadas pela OROC


(Diário da República, III Série, nº 295, de 23/12/1997

1997 - Aprovação da Codificação das Diretrizes Técnicas de


Revisão/Auditoria, da OROC

1997 - Aprovação da 1ª Diretriz Técnica de Revisão/Auditoria (DTRA),


da OROC. Após Novembro de 1999, as DTRA passaram a ser
designadas por Diretriz de Revisão/Auditoria (DRA)
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1999 - Decreto-Lei nº 487/99, de 16/11 (Quarta regulamentação da


actividade de ROC)

1999 - 1ª edição do Manual do ROC em suporte CD ROM

2007 - Início do mestrado em Auditoria no ISCAL

2008 - Decreto-Lei nº 487/99, de 16/11 com as alterações introduzidas


pelo Decreto-Lei nº 224/2008, de 20/11 (Quinta regulamentação da
atividade de ROC)

2008 Decreto-Lei nº 225/2008, de 20/11 (cria o Conselho Nacional de


Supervisão de Auditoria)

2011 - Aprovação do Código de Ética e Deontologia da OROC

2015 - Lei nº 140/15, de 7/9 – Aprova o novo Estatuto da OROC

2015 - Lei n.º 148/2015 – Aprova o Regime Jurídico da Supervisão


de Auditoria.

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Alguns aspetos relevantes da Sarbanes-Oxley Act


(Public Law 107-204, July 30, 2002)

I - Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB)

II - Auditor independence

III - Corporate Responsibility

IV - Enhanced Financial Disclosures

…………………………………………………………..

XI - Corporate Fraud and Accountability (Sections 1101-1105)

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II - Auditor independence

Section 201 – Services outside the scope of practice of auditors.

 bookkeeping or other services related to the accounting records or financial


statements of the audit client;

 financial information systems design and implementation;

 appraisal or valuation services, fairness opinions or contribution-in-kind


reports;

 actuarial services;

 Internal audit outsourcing services;

 management functions or human resources;

 broker or dealer, investment adviser or investment banking services;

 legal services and expert services unrelated to the audit; and

 any other service that the Board determines, by regulation, is impermissible;

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II - Auditor independence

Section 202 – Preapproval requirements.

Salvo as exceções permitidas, todos os serviços de auditoria e


de não auditoria prestados a um emitente pelo auditor do emitente
devem ser previamente aprovados pelo Audit Committee (do emitente);

Section 203 – Audit partner rotation (5 anos)

Section 206 – Conflicts of interest.

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IV - Enhanced Financial Disclosures

Section 404 – Management assessment of internal controls

Determina que os relatórios anuais incluam uma afirmação


quanto à responsabilidade pelo estabelecimento e manutenção de
controlos e procedimentos internos para a emissão de relatórios
financeiros e uma avaliação anual da sua eficácia. Além disso o auditor
independente deve emitir um relatório distinto que ateste a avaliação da
administração sobre a eficácia dos referidos procedimentos e controlos.

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Objetivos do Regulamento (UE) n.º 537/2014 do PE e do Conselho de 16


de abril de 2014

•Clarificar e definir melhor o papel da revisão legal de contas das EIP


•Melhorar as informações que o ROC ou a SROC presta à entidade auditada, aos
investidores e a outras partes interessadas
•Melhorar os canais de comunicação entre os auditores e as autoridades de supervisão
das EIP
•Prevenir quaisquer conflitos de interesses decorrentes da prestação de serviços distintos
da auditoria a EIP
•Mitigar o risco de eventuais conflitos de interesses que resultem do atual sistema em que
a “entidade auditada escolhe e paga ao auditor”, ou a ameaça de familiaridade
•Facilitar a mudança e a escolha do ROC ou SROC às EIP
•Alargar a escolha de ROC ou SROC à disposição de EIP
•Aumentar a eficácia, independência e coerência da regulamentação e supervisão dos
ROC e SROC que prestam serviços de revisão legal a EIP

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Estrutura do Regulamento (UE) n.º 537/2014

Tít. Cap. Artº Conteúdo

I OBJETO, ÂMBITO DE APLICAÇÃO E DEFINIÇÕES


1º Objeto
2º Âmbito de aplicação
3º Definições
II CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE REVISÕES LEGAIS DE
CONTAS DE EIP

4º Honorários de auditoria
5º Proibição da prestação de serviços distintos da auditoria

Preparação para a revisão legal de contas e avaliação das ameaças à



independência

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Estrutura do Regulamento (UE) n.º 537/2014

Tít. Cap. Artº Conteúdo


II CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE REVISÕES LEGAIS DE
CONTAS DE EIP
7º Irregularidades
8º Revisão de controlo de qualidade do trabalho
9º Normas internacionais de auditoria
10º Relatório de auditoria ou certificação legal das contas
11º Relatório adicional dirigido ao comité de auditoria
12º Relatório para as autoridades de supervisão das EIP
13º Relatório de transparência
14º Informações às autoridades competentes
15º Conservação de dados

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Estrutura do Regulamento (UE) n.º 537/2014


Tít. Cap. Artº Conteúdo
III NOMEAÇÃO DE ROC OU DE SROC POR ENTIDADES DE
INTERESSE PÚBLICO
16º Nomeação de ROC ou de SROC
17º Duração do mandato da auditoria
18º Dossier de transferência
19º Destituição e renúncia dos ROC ou das SROC
IV SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES DOS ROC E DAS SROC
QUANDO REALIZAM A REVISÃO LEGAL DE CONTAS DE EIP
I Autoridades competentes
20º Designação das autoridades competentes
21º Condições de independência
22º Sigilo profissional em relação às autoridades competentes
23º Poderes das autoridades competentes

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Estrutura do Regulamento (UE) n.º 537/2014

Tít. Cap. Artº Conteúdo

IV I 24º Delegação de funções

25º Cooperação com outras autoridades competentes a nível nacional

II Controlo de qualidade, monitorização do mercado e transparência das


autoridades competentes

26º Controlo da qualidade

27º Monitorização da qualidade e competitividade do mercado

28º Transparência das autoridades competentes

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Estrutura do Regulamento (UE) n.º 537/2014


Tít. Cap. Artº Conteúdo
IV III Cooperação entre as autoridades competentes e relações com as
autoridades europeias de supervisão
29º Obrigação de cooperar
Criação do Comité dos Organismos Europeus de Supervisão de
30º
Auditoria (CEAOB)
Cooperação na realização de verificações de controlo de
31º
qualidade, investigações e inspeções nas instalações do ROC
32º Colégios de autoridades competentes
33º Delegação de funções
Confidencialidade e sigilo profissional em relação à cooperação
34º
entre autoridades competentes
35º Proteção de dados pessoais

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Estrutura do Regulamento (UE) n.º 537/2014


Tít. Cap. Artº Conteúdo
IV IV Cooperação com autoridades de países terceiros e com
organizações e organismos internacionais
36º Acordos de troca de informações
37º Divulgação de informações recebidas de países terceiros
38º Divulgação de informações transferidas para países terceiros
39º Exercício da delegação
40º Análise e relatórios
41º Disposição transitória
42º Disposições nacionais
43º Revogação da Decisão 2005/909/CE
Entrada em vigor (17 de junho de 2016, exceto o artigo 16º, n.º 6,
44º
que entra em vigor em 17 de junho de 2017)

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Estatuto da OROC (Portugal)

(Lei 140/15, de 07 de setembro

- 24
Estatuto da OROC (Portugal)

TIT CAP SEC DESIGNAÇÃO

II Estatuto profissional
I Direitos e deveres
I Direitos e deveres específicos (Art. 52º)
II Contratos (Art. 53º a 57º)
III Honorários (Art . 58º e 59º)
IV Cédula profissional (Art. 60º)
V Deveres (Art.º 61 a 87º)
II Incompatibilidades e impedimentos (Art. 88º a 91º)
III Responsabilidade
I Responsabilidade disciplinar (Artº 92º a 112º)
II Responsabilidade penal (Artº 113º e 114º)
III Responsabilidade Civil (Art.º 115º)
- 25
Estatuto da OROC (Portugal)

TIT CAP SEC DESIGNAÇÃO

III Sociedades de revisores oficiais de contas


I Disposições gerais
II Relações entre sócios
III Relação com terceiros
IV Suspensão e exclusão de sócio
V Transformação, fusão e cisão da sociedade
VI Dissolução e liquidação da sociedade

- 26
Estatuto da OROC (Portugal)

TIT CAP SEC DESIGNAÇÃO

IV Acesso à profissão
I Requisitos de inscrição
I Requisitos gerais (Art,º 147º a 150º)
II Exame de admissão à Ordem (Art.º 151º a 154º)
III Estágio (Art.º 155º a 160.º)
II Obtenção, suspensão e perda da qualidade de revisor oficial de
contas

I Obtenção de qualidade
II Suspensão da qualidade
III Perda da qualidade
IV Levantamento da suspensão e reinscrição na lista

- 27
Estatuto da OROC (Portugal)

TIT CAP SEC DESIGNAÇÃO

V Registo público
VI Dos revisores oficiais de contas e SROC da União Europeia ou do
Espaço Económico Europeu e de países de língua portuguesa.

I Exercício da atividade profissional por revisores de


contas da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu

II Condições de inscrição de revisores oficiais de contas da União


Europeia ou do Espaço Económico Europeu

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Estatuto da OROC (Portugal)

TIT CAP SEC DESIGNAÇÃO

III Condições de inscrição de revisores oficiais de contas de países


de língua portuguesa.

IV Sociedades de revisores oficiais de contas de Estados Membros


da União Europeia.

VII Disposições finais e transitórias

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Alguns artigos relevantes

Artigo
42º Auditoria às contas
44º Revisão legal das contas
45º Certificação legal das contas
46º Revisão legal das contas consolidadas
47º Relatórios
48º Modalidades (de exercício das funções)
49º Designação
52º Direitos e deveres específicos
53º Vínculo contratual
54º Inamovibilidade e rotação
57º Deveres de comunicação (à Ordem(

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Alguns artigos relevantes

Artigo
58º Honorários e reembolso de despesas
61º Deveres em geral
62º Dever de elaboração e divulgação do relatório de transparência

63º Dever de comunicação ao órgão de fiscalização (de EIP)

69º Controlo de qualidade


70º Ceticismo profissional
71º Dever de independência
72º Contratação pelas entidades auditadas de antigos ROC ou de
empregados.
73º Avaliação das condições para a revisão legal das contas

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ISCAL Mestrado Auditoria

Alguns artigos relevantes

Artigo
74º Organização interna dos ROC e SROC
75º Organização do trabalho
76º Prazo de conservação (dos documentos)

77º Condições para a realização de revisão legal das contas a EIP

78º Preparação para a revisão legal das contas de EIP e avaliação das
ameaças à independência
79º Comunicação de irregularidades nas EIP
80º Controlo de qualidade interno do trabalho nas EIP
81º Deveres de informação às autoridades competentes.

84º Segredo profissional

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ISCAL Mestrado Auditoria

Alguns artigos relevantes

Artigo
88º Incompatibilidades em geral
89º Incompatibilidades específicas
91º Impedimentos

148º Requisitos gerais de inscrição

151º Exame (para a obtenção da qualificação profissional)


153º Regime do exame
157º Início e duração do estágio

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Normativos técnicos

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ISCAL Mestrado Auditoria

IESBA – International Ethics Standards Board for Accountants


Código de Ética para Profissionais de Contabilidade/Code of Ethics for Professional
accountants
IAASB – International Auditing and Assurance Standards Board
•Normas Internacionais de controlo de qualidade/International Standards on
Quality Control (1-99)
ISQC 1 – Controlo de qualidade para firmas que executem auditorias e revisões de
demonstrações financeiras e outros trabalhos de garantia de fiabilidade e serviços
relacionados
•Normas internacionais de auditoria/International Standards on Auditing (ISA 100-
999)
•Normas internacionais de trabalhos de revisão limitada/International Standards on
Review Engagements (ISRE 2000-2699)
•Normas internacionais de trabalhos de garantia de fiabilidade/International
Standards on Assurance Engagements (ISAE 3000-3699)
•Normas Internacionais de Serviços relacionados/International Standards on
Related Services (ISRS 4000-4699)

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ISCAL Mestrado Auditoria

OROC – Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (Portugal)

•Código de Ética dos Auditores

•Guias de aplicação Técnica

OUTRAS ENTIDADES DE REFERÊNCIA

•AICPA
•PCAOB

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Normas internacionais de auditoria

200-299 – Princípios gerais e responsabilidades (8)


300-499 – Avaliação do risco e resposta aos riscos avaliados (6)
500-599 – Prova de auditoria (11)
600-699 – Utilização do trabalho de outros (3)
700-799 – Conclusões da auditoria e relato (6)
800-899 – Áreas especializadas (3)
International Standards on Auditing
Nº Designação
200 Objetivos gerais do auditor independente e condução de
uma auditoria de acordo com as Normas Internacionais de
Auditoria
210 Acordar os termos de trabalhos de auditoria
220 Controlo de qualidade para uma auditoria de Demonstrações
Financeiras
230 Documentação de auditoria
240 As responsabilidades do auditor relativas a fraude numa
auditoria de demonstrações financeiras
250 Consideração de Leis e Regulamentos numa auditoria de
demonstrações financeiras
260 Comunicação com os encarregados de governação
265 Comunicar deficiências no controlo interno aos
encarregados de governação.
International Standards on Auditing
Nº Designação
300 Planear uma auditoria de demonstrações financeiras

315 R Identificar e avaliar os riscos de distorção material através do


conhecimento da Entidade e do seu ambiente
320 A materialidade no planeamento e na execução de uma
auditoria
330 As respostas do auditor a riscos avaliados
402 Considerações de auditoria relativas a uma Entidade que utiliza
uma organização de serviços
450 Avaliação de distorções identificadas durante a auditoria
International Standards on Auditing
Nº Designação
500 Prova de auditoria
501 Prova de auditoria – Considerações específicas para itens
selecionados
505 Confirmações externas

510 Trabalhos de auditoria iniciais – Saldos de abertura


520 Procedimentos analíticos
530 Amostragem de auditoria
540 Auditar estimativas contabilísticas, incluindo justo valor, e
respetivas divulgações
550 Partes relacionadas
560 Acontecimentos subsequentes
570 R Continuidade
580 Declarações escritas
International Standards on Auditing
Nº Designação
600 Considerações especiais-Auditorias de demonstrações
financeiras de grupos (incluindo o trabalho dos auditores do
componente)
610 R Usar o trabalho auditores internos
620 Usar o trabalho de um perito do auditor

700 R Formar uma opinião e relatar sobre demonstrações financeiras


701 Comunicar matérias relevantes de auditoria no relatório do
auditor independente
705 R Modificações à opinião no relatório do auditor independente
706 R Parágrafos de ênfase e parágrafos de outras matérias no
relatório do auditor independente
710 Informação comparativa – Quantias correspondentes e
demonstrações financeiras comparativas
720 R As responsabilidades do auditor relativas a outra informação em
documentos que contenham demonstrações financeiras
auditadas
International Standards on Auditing
Nº Designação
800 Considerações especiais - Auditorias de demonstrações
financeiras preparadas de acordo com referenciais com finalidade
especial
805 Considerações especiais - Auditorias de demonstrações
financeiras isoladas e de elementos, contas ou itens específicos
de uma demonstração financeira
810 Trabalhos para relatar sobre demonstrações financeiras reduzidas

R – Norma revista
Normas e orientações da OROC

Código de Ética dos Auditores

Guias de Aplicação Técnica (GAT)


GAT 1 – Aplicação das ISA – Modelos de CLC/Relatório de auditoria
GAT 2 – Revisão limitada de demonstrações financeiras
GAT 3 – Relatório de conclusões factuais (Setor segurador e fundos de pensões)
GAT 4 – Acordar os termos e condições dos trabalhos – Modelos de contratos
GAT 5 – Aplicação das ISA – Modelos de relatórios de auditoria para OIC
GAT 6 – Aplicação das ISA – Modelos de CLC/relatório de auditoria para PE,
Microentidades e ESNL
GAT 7 – Aplicação das ISA – Modelos de CLC/Relatório de auditoria para entidades
que adotam o POCP ou POC setoriais
GAT 8 – Modelos de relatórios nos termos da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R
(Seguros e Fundos de Pensões)
GAT 9 – Verificação de entradas em espécie
GAT 10 – Certificação de créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis
GAT 11 – Tradução de CLC/Relatório de auditoria para língua inglesa
GAT 12 – Certificação de um balanço intercalar
GAT 13 – Declaração do Órgão de Gestão

Diretrizes (revogadas, praticamente na totalidade, com a entrada em vigor das IAS e a emissão dos GAT)
Circulares
Normas e orientações da OROC

Código de Ética dos Auditores

Guias de Aplicação Técnica (GAT)


GAT 14 – Papel Comercial
GAT 15 – Contas Reguladas ERSE
GAT 16 – Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo
GAT 17 – Intermediários Financeiros – Salvaguarda de bens de clientes
GAT 18 – Modelos de Relatórios – Entidades que aplicam o SNC-AP

Diretrizes (revogadas, praticamente na totalidade, com a entrada em vigor das IAS e a


emissão dos GAT)
Circulares
Diretrizes de revisão/Auditoria (OROC)
Nº Designação
230 √ Papéis de trabalho
300 √ Planeamento

310 √ Conhecimento do negócio


320 √ Materialidade de revisão/auditoria
400 √ Avaliação do risco de revisão/auditoria
410 √ Controlo interno

500 √ Salos de abertura

505 √ Confirmações externas

510 √ Prova de revisão/auditoria

511 √ Verificação do cumprimento dos deveres fiscais e parafiscais

545 √ Auditoria das mensurações e divulgações ao justo valor


Diretrizes de revisão/Auditoria (OROC)
Nº Designação
700 √ Relatório de revisão/auditoria

701 √ Relatório de auditoria elaborado por auditor registado na CMVM sobre


informação anual

702 √ Relatório a elaborar por auditor registado na CMVM sobre informação


semestral

705 √ Fundos de investimento


720 √ Demonstrações financeiras que incluam comparativos

800 √ Relatório de revisor/auditor sobre trabalhos com finalidade especial


810 √ Certificação de créditos incobráveis e de dedução de IVA
825 √ Relatório sobre os procedimentos e medidas adotadas pelos
intermediários financeiros para salvaguarda de bens de clientes
830 √ Exame dos elementos financeiros e estatísticos das empresas de
seguros e das sociedades gestoras dos fundos de pensões –
Diretrizes de revisão/Auditoria (OROC)
Nº Designação
835 Certificação do relatório anual sobre os instrumentos de captação de
aforro estruturados no âmbito da atividade seguradora.
840 √ Relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das
empresas de seguros
841 √ Verificação das entradas em espécie para realização de capital das
sociedades
842 Fusão de sociedades
843 Transformação de sociedades
850 Gestão de embalagens e resíduos de embalagens
870 √ Serviços e fundos autónomos
872 √ Empresas municipais, intermunicipais e regionais
873 √ Autarquias locais e entidades equiparadas
Diretrizes de revisão/Auditoria (OROC)
Nº Designação
910 √ Exames simplificados

925 Programa Operacional da Economia (POE)

930 Programa de Cooperação e de Ajuda Pública ao Desenvolvimento


(PROCAD)
935 Programa de Intervenção ao Turismo (PIT)

950 Programas no âmbito da cooperação territorial europeia – Instituto


Financeiro para o Desenvolvimento Regional (ano de 2010)

Obs: As diretrizes assinaladas com √ foram revogadas pela adoção das


IAS e emissão dos Guias de Aplicação Técnica (GAT). As restantes
encontram-se em apreciação.
Introdução

Responsabilidades

Âmbito
(Reservas)
Opinião
(Ênfases)
Relato sobre outros requisitos legais
Estrutura da certificação legal das contas/Relatório de
auditoria

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