Aula 3 - Método Das Força

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS VIII
CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE - CCTS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES


AULA 2.2 – MÉTODO DAS FORÇAS

Prof. Thomaz Figueiredo


Mestrando em Estruturas e Materiais

1
Restabelecimento das condições de compatibilidade

• Através da superposição dos três casos básicos, são


restabelecidas as condições de compatibilidade que foram
violadas na criação do SP.

• O objetivo é restabelecer as condições impostas pelos apoios


eliminados, no qual os deslocamentos verticais dos pontos de
apoios são nulos.

• Equações de compatibilidade da solução pelo Método das


Forças:
Restabelecimento das condições de compatibilidade

• Cálculo do termo de carga δ10

• O cálculo é realizado pelo princípio das forças virtuais (PFV), o


sistema real de deformação é o caso (0) e o sistema de forças
virtuais é o caso (1) com X1 = 1.
• A expressão para este coeficiente (Princípio dos trabalhos
virtuais):
Restabelecimento das condições de compatibilidade

• Cálculo do termo de carga δ10


Restabelecimento das condições de compatibilidade

• Cálculo do termo de carga δ10

• Esta integral é calculada com base na Tabela kurt beyer para a


combinação de diagramas de momentos fletores.
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do termo de carga δ10
• Em cada trecho, cada parcela no caso (1) é combinada com as
outras parcelas no caso (0).
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do termo de carga δ10
• Observa-se que os momentos fletores no caso (0) tracionam
as fibras inferiores e no caso (1) tracionam as fibras
superiores. Portanto, os sinais das integrais são negativos.
• O valor final para δ10 é mostrado em função de l
(comprimento de um trecho), q (taxa de carregamento
distribuído) e EI (rigidez à flexão da viga).  
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do termo de carga δ10
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do termo de carga δ20

• Este cálculo é análogo ao cálculo do termo de carga δ10. Para


calcular δ20 pelo PFV, o sistema de deformação real é o caso
(0) e o sistema de forças virtuais é o caso (2) com X2 = 1,
resultando em:

• Esta integral é calculada com base na combinação dos


diagramas de momentos fletores em cada trecho da viga.
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do termo de carga δ20
• Integrais para cada trecho e o resultado final para δ 20:

• Os sinais são negativos pois os momentos fletores dos casos


(0) e (2) tracionam fibras opostas.
Restabelecimento das condições de compatibilidade

• Cálculo do coeficiente de flexibilidade δ11

• Para calcular o coeficiente de flexibilidade δ11 pelo PFV, o


sistema real de deformação e o sistema de forças virtuais
coincidem: são o caso (1) com X1 = 1. Dessa forma:
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do coeficiente de flexibilidade δ11

• Combinação dos diagramas de momentos fletores e as


expressões para as integrais em cada trecho para o cálculo
deste coeficiente são mostradas abaixo:
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do coeficiente de flexibilidade δ21 e δ12

• No cálculo do coeficiente de flexibilidade δ21 pelo PFV, o


sistema real de deformação é o caso (1) com X1 = 1 e o
sistema de forças virtuais é o caso (2) com X2 = 1.

• Para o cálculo do coeficiente de flexibilidade δ 12, os papéis


dos casos (1) e (2) se invertem: o sistema de deformação real
é o caso (2) com X2 = 1 e o sistema de forças virtuais é o caso
(1) com X1 = 1. Isso resulta em:
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do coeficiente de flexibilidade δ21 e δ12
• Combinação dos diagramas de momentos fletores e as
expressões para as integrais em cada trecho e o cálculo final
destes coeficientes são mostrados abaixo.

• Observa-se que estes coeficientes são positivos pois os


momentos fletores dos casos (1) e (2) tracionam fibras do
mesmo lado (neste exemplo são as fibras superiores)
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do coeficiente de flexibilidade δ 22

• Assim como para δ 11, no cálculo do coeficiente de flexibilidade δ


22 pelo PFV, o sistema real de deformação e o sistema de forças
virtuais se identificam.
• Para δ 22, os dois sistemas são o caso (2) com X2 = 1. Isto resulta
em:

• O cálculo deste coeficiente é feito através das integrais mostradas


abaixo que resultam da combinação dos diagramas de momentos
fletores mostrada.
Restabelecimento das condições de compatibilidade
• Cálculo do coeficiente de flexibilidade δ 22
Solução do sistema de equações de compatibilidade
• Com base nas expressões dos termos de carga e dos
coeficientes de flexibilidade encontrados.

• Através da Matriz de flexibilidade pode-se montar o sistema


de equações de compatibilidade final do Método das Forças:
Solução do sistema de equações de compatibilidade

• Equações de compatibilidade do Método das Forças:

• A partir da solução deste sistema de equações determinam-se


os valores dos hiperestáticos X1 e X2 em função de l
(comprimento de um vão da viga) e q (taxa de carregamento
distribuído):
Reações de apoio e diagrama de momentos fletores finais
• Para finalizar a solução da viga contínua com três vãos, resta
determinar o diagrama de momentos fletores finais.

• Este diagrama pode ser determinado de duas maneiras:

• Calcula-se o Sistema Principal com o carregamento aplicado


simultaneamente aos hiperestáticos X1 e X2 com os valores corretos
encontrados;
• Utiliza-se a própria superposição de casos básicos para a obtenção dos
momentos fletores finais:  

M = M0 + M1⋅X1 + M2⋅X2.
Reações de apoio e diagrama de momentos fletores finais

• A superposição de casos básicos para a obtenção dos momentos


fletores finais é em geral a mais utilizada pois os diagramas de
momentos fletores dos casos básicos já estão disponíveis:  

M = M0 + M1⋅X1 + M2⋅X2.

• Reações apoio e os momentos fletores finais para esta estrutura.

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