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PRIMEIROS

SOCORROS

Prof.ª; Camila Ramos


Curso Técnico de Enfermagem
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS
DE ENFERMAGEM
 Responsabilidades
Promoção e a restauração da saúde, a prevenção de agravos
e doenças e o alívio do sofrimento; proporciona cuidados à
pessoa, à família e à coletividade;
Art. 45 Prestar assistência de Enfermagem livre de danos
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
IMPERÍCIA
Falta de técnica necessária para realizar determinada atividade.
Exemplo: engenheiro elétrico que assina um projeto de
construção de um grande edifício. Tal profissional não tem
conhecimento técnico para o fazer; o profissional habilitado é o
engenheiro civil.
NEGLIGÊNCIA
Omissão; inobservância do dever.

Exemplo: médico que, ao realizar uma cirurgia, esquece um


bisturi dentro do paciente.
IMPRUDÊNCIA

Falta de cuidado; de precaução.

Exemplo: motorista dirigindo em velocidade acima da


permitida.
DIREITO
Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua
competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam
segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade.
Art. 46 Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e
Médica na qual não constem assinatura e número de registro do
profissional prescritor, exceto em situação de urgência e
emergência.
§ 2º É vedado ao profissional de Enfermagem o cumprimento
de prescrição à distância, exceto em casos de urgência e
emergência e regulação, conforme Resolução vigente.
CÓDIGO PENAL: CONCEITUA CRIME
DE OMISSÃO DE SOCORRO NO
ARTIGO 135
“Deixar de prestar assistência, quando possível, fazê-lo sem
risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública”
OBSEVAÇÃO
EFICÁCIA DO SOCORRO: Solidariedade: a obrigação ético-jurídica é a prestação de
socorro;

A omissão de socorro caracteriza-se por ser ato doloso, voluntário, consciente,


daquele que se omite.

O profissional de saúde não é obrigado a atender todas as pessoas em quaisquer


condições;

É preciso que a situação se configure um perigo grave e iminente e não um perigo


qualquer que vá acontecer. Ex: Câncer.

Como estabelecer se há ou não perigo de vida? Cada caso deve ser avaliado.

O socorro a qualquer cidadão é obrigatório assim como o profissional de saúde: as


circunstâncias devem ser avaliadas;

Evitar: manifestações de heroísmo e agir de acordo com as possibilidades.


PRIMEIROS SOCORROS
São Cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a
uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado
físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções
vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando
medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.
AVALIANDO O LOCAL
Para iniciar os primeiros socorros à vítima acidentada ou em situação
de urgência, o socorrista (aquele que prestará os primeiros socorros à
vítima) deverá assumir o controle da situação rapidamente, obtendo
todas as informações possíveis do ocorrido. Para um atendimento
tranquilo , o socorrista deverá seguir algumas regras:
 Manter-se calmo;

 Usar bom senso;

 Pedir ajuda;

 Chamar por ajuda: Telefones de emergência: 193 (Bombeiro), 192


(SAMU),
 190 (Polícia Militar) e outros

 Afastar os curiosos;

 Atender a vítima com mais uma ou duas pessoas;

 Trabalhar com segurança;

 Utilizar proteção (luvas), para evitar contato direto com sangue ou


outras secreções.
Quando se aproximar da vítima, tenha certeza de que tem
segurança para o atendimento. É importante observar
rapidamente se existem perigos para o acidentado e para quem
estiver prestando o socorro nas proximidades da ocorrência.
Por exemplo: Fios elétricos soltos e desencapados; vazamento
de gás; máquinas funcionando, etc.
Prestar socorro não significa somente aplicar procedimentos e
técnicas, mas principalmente solicitar ajuda, verificar a
situação da vítima e as condições do local onde ela se
encontra.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergência: Constatação médica de condições de agravo a
saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de
morte, exigindo portanto, tratamento médico imediato.
Urgência: Ocorrência imprevista de agravo a saúde como ou
sem risco potencial a vida, cujo portador necessita de
assistência médica imediata.
Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html;
A VIDA EM CINCO ELOS
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

Os procedimentos de primeiros socorros, ou o Suporte Básico


de Vida (SBV) podem determinar a diferença entre a vida e
morte. É um conjunto de medidas e procedimentos técnicos
com o objetivo de manter o suporte de vida à vítima até a
chegada da equipe de emergência
PARADA RESPIRATÓRIA X PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA

 Parada respiratória: cessação da atividade respiratória, mas com


manutenção da circulação.

 Parada cardiorrespiratória: cessação súbita da atividades


circulatória.
AVALIAÇÃO INICIAL DA VÍTIMA
A avaliação inicial da vítima é uma etapa essencial para seu
diagnóstico. Permite o inicio imediato das manobras de
reanimação e o acionamento do serviço de urgência e
emergência. Esta etapa deve ser realizada em qualquer situação
de urgência. Passos

1- A vítima está consciente?


2- Apresenta pulso?
3- A vítima esta respirando?
4- A via aérea está desobstruída?
AVALIANDO O ESTADO DE CONSCIÊNCIA
DA VÍTIMA
1- Toque-a no ombro com delicadeza;
2- Fale alto perto do ouvido da vítima “posso ajudar?
AVALIANDO O PULSO DA VÍTIMA
A verificação do pulso deverá ser rápida, durando de 5 a 10
segundos. Estenda o pescoço da vítima e posicione os dedos
indicador e médio sobre a proeminência laríngea. Faça então
deslizar lateralmente a ponta dos dois dedos executando uma
leve pressão sobre o pescoço até que se perceba a pulsação.
VÍTIMA INCONSCIENTE O QUE FAZER
C- A- B -D
NÃO RESPONDE/ NÃO RESPIRA /NÃO TEM PULSO

Se na avaliação inicial o socorrista não perceber o pulso, deverá


iniciar as compressões torácicas. O local correto da aplicação da
massagem cardíaca é na linha mamilar, sendo a mão
posicionada sobre o esterno, apoiando-se apenas nas palmas das
mãos, evitando-se o contado dos dedos com o tórax.
CORAÇÃO E SUAS CÂMARAS
COMO FAZER
Os braços do socorrista devem permanecer estendidos, com as articulações
dos cotovelos retas, transmitindo ao esterno da vítima a pressão exercida
pelo peso dos seus ombros e tronco. A pressão aplicada deve ser suficiente
para comprimir o esterno cerca de 5 cm (no adulto) .

1. Ajoelhe-se ao lado da vítima;


2. Inicie a Ressuscitação Cardiopulmonar- RCP na frequência de 100 a 120
vezes por minuto;
3. Coloque a base de uma mão no centro do tórax da vítima e a outra mão sobre
a primeira. Os dedos devem ser entrelaçados;
4. Certifique-se de que os seus ombros estão acima do centro do tórax da
vítima;
5. Cada vez que pressionar para baixo, deixe que o tórax retorne a posição
inicial. Isto permitirá que o sangue flua de volta ao coração;
6. As mãos devem manter-se sempre em contato com o tórax;
7. Continue as manobras até a chegada de ajuda.
.
SBV EM CASO DE TRAUMA
Quando há trauma de múltiplos sistemas ou trauma de cabeça e
pescoço, a coluna cervical deve ser estabilizada. A manobra jaw
thrust, deve ser utilizada ao invés da head tilt-chin lift para manter
as vias aéreas pérvias. Esse procedimento consiste na tração
anterior da mandíbula, e é executado posicionando-se os
polegares sobre os processos zigomáticos e os dedos sob os
ângulos da mandíbula, deslocando-a para frente.
ABERTURA DE VIA AÉREA
 Em caso de vítima de PCR, fazer a hiperextensão do pescoço da
vítima;
 Em caso de vítima de PCR pós trauma, NUNCA fazer a
hiperextensão do pescoço da vítima;
 Colocar uma das mãos sobre a testa da vítima e a outra com as
pontas dos dedos na mandíbula;
 A mão que estiver espalmada na testa será a responsável pela
maior parte da força, apenas para apoio e direção.
ABERTURA DE VIA AÉREA EM CASOS DE
TRAUMA
O socorrista deve se colocar atrás da cabeça da vítima, com os cotovelos
apoiados na superfície na qual ela está deitada. Se a boca da vítima
permanecer fechada, o queixo e o lábio inferior devem ser retraídos com o
auxílio dos polegares. A “manobra da mandíbula” é indicada quando há
SUSPEITA DE TRAUMA cervical.
Ela deve ser realizada sem dorso flexão excessiva da cabeça. Se após estas
medidas a respiração não se instalar espontaneamente, deve-se dar sequência
ao atendimento
RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA
Recomendamos sempre o uso de uma barreira de proteção (máscara). Porém,
neste manual explicaremos a técnica para casos em que houver necessidade de
realizar a manobra em familiares.

 Incline a cabeça da vítima para trás e eleve-lhe o queixo (somente em casos


em que não há suspeita de trauma);
 Coloque a mão na testa da vítima. Comprima as narinas da vítima com o
seu polegar e indicador;
 Com a outra mão, mantenha o queixo elevado e deixe que a boca se abra;
Inspire normalmente, incline-se para frente e coloque a sua boca
completamente sobre a boca da vítima;
 Insufle ar para dentro da boca da vítima de forma homogênea e ao mesmo
tempo verifique se o tórax se eleva. Deixe que cada insuflação dure cerca
de 01 (um) segundo;
 Mantenha a cabeça da vítima para trás com a elevação do queixo. Eleve a
sua cabeça para verificar se o tórax abaixa;
 Inspire normalmente e faça uma 2ª insuflação;
BARREIRA DE PROTEÇÃO
COMO USAR
DESFIBRILAÇÃO
A desfibrilação precoce é o único tratamento para parada
cardiorrespiratória em FV/taquicardia ventricular sem pulso,
pode ser realizada com um equipamento manual (somente
manuseado pelo médico) ou com o DEA, que poderá ser
utilizado por qualquer pessoa, assim que possível.
POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO
PRINCIPAIS URGÊNCIAS CLÍNICAS
Existem outras alterações ou quadro clínicos que, se não
socorridos a tempo, podem levar a vítima a ter consequências
graves ou até a morte. Algumas dessas
são comuns em ambiente de laboratórios; por isso o socorrista
deverá conhecer procedimentos de primeiros socorros.
 Desmaio;

 Obstrução das vias aéreas superiores;

 Hemorragia de grandes volumes;

 Estado de choque (pressão arterial, etc);

 Convulsões;

 Envenenamento (intoxicações exógenas)

 Queimaduras em grandes áreas do corpo.


DESMAIO
O “desmaio” é provocado por falta de oxigênio no cérebro.
Automaticamente o cérebro reage com falta de força muscular,
queda do corpo e perda de consciência.
Causas: Falta de alimentação (jejum), emoção súbita, ambiente
fechado e quente, mudanças bruscas de posição, doenças (tumores
cerebrais) etc.
Sintomas: palidez, suor, vista escura, perda do controle dos
músculos, perda dos sentidos.
O que fazer:
Se a vítima estiver acordada (consciente):
1. Sente-a, abaixe a cabeça e faça leve pressão na nuca para baixo ou
deite a vítima e eleve suas pernas para facilitar o retorno venoso.
2. Chame por ajuda e leve-a a uma unidade de saúde.
CONDUTA EM CASO DE VÍTIMA DE
DESMAIO
Se já houver tido o desmaio:
Deita-la de barriga para cima, e erguer as pernas mais altas que o corpo
e a cabeça .

- Peça que inspire e expire profundamente até que o mal estar passe;
- Afrouxar as roupas;
- Ventilar o ambiente;
- Não se aglomerar em cima da vitima;
- Ir se comunicando com a pessoa, mesmo que ela não responda,
referindo que está ali para ajudá-la;
Ao recuperar a consciência, sendo capaz de ouvir e falar, peça para que
fique sentada por alguns minutos, antes de voltar a andar, pois pode
ocorrer um novo desmaio.
Não se deve dar nada para tomar à vitima que ainda estiver
inconsciente, pois ela pode se afogar ou engasgar, devido ao estado de
inconsciência.
ASFIXIA

Asfixia é a interrupção dos movimentos respiratórios e/ou


obstrução da entrada de ar nas vias aéreas. Pode ser devido a;
Corpo estranho;
Afogamento;
Estrangulamento;
Soterramento;
Obstrução por língua (muito comum nos idosos);
Gases tóxicos;
Choque elétrico;
Venenos;
Traumatismo na cabeça;
Alergia e outros.
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
A obstrução da via aérea pela língua é a causa mais comum de
PCR em traumas crânio encefálico, choque e em situações
clínicas com paciente inconsciente. O relaxamento da língua da
vítima em decúbito dorsal impede a passagem de ar das vias aérea
superiores para as inferiores. A inconsciência também favorece o
retorno do conteúdo gástrico para a via aérea causando asfixia.

Quando a respiração for interrompida deve-se utilizar as


manobras de desobstrução, elevando o queixo e inclinando a
cabeça da vítima para trás ou, em caso de traumatismo realizar a
manobra de elevação da mandíbula.
OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA POR CORPO ESTRANHO

Os sinais clássicos da vítima de engasgo são:


Tosse (na tentativa de expelir o corpo estranho);
Agitação (sensação de morte);
Levar as mãos à garganta (a vítima não consegue falar);
Dificuldades para respirar;
Mudança da cor da pele (cianose/arroxeado).
MANOBRAS DE HEIMLICH
Esta manobra poderá ser executada em pessoas de qualquer idade. Quando a
vítima estiver consciente.
1. Apresente-se e explique o que será feito;
2. Posicionar-se atrás da vítima;
3. Posicionar a mão fechada abaixo do Apêndice Xifóide;
4. Colocar a mão oposta sobre a primeira;
5. Fazer quatro compressões firmes direcionadas para cima;
6. Se não obtiver sucesso e notar que a vítima está prestes a desmaiar, coloque-
a gentilmente no chão (ela vai perder a consciência e pode evoluir para Parada
Respiratória);
7. Estenda o pescoço da vítima, o que facilita a passagem do ar;
8. Abra-lhe a boca e tente visualizar algo que possa estar causando a
9. obstrução. Se possível retire o corpo estranho;
10. Se não for possível, iniciar as manobras de reanimação;
11. Peça ajuda sempre.
MULHERES GRÁVIDAS
Em mulheres grávidas ou vítimas obesas, nas quais o socorrista
tenha dificuldade em envolver o abdômen, devem ser realizadas
compressões no esterno (semelhante à manobra de RCP). Podem
ser aplicadas em vítimas conscientes ou inconscientes.
CRIANÇAS E RECÉM-NASCIDOS
Em crianças e Recém-Nascidos os engasgos podem ocorrer durante
a amamentação, a alimentação ou pela introdução acidental de
objetos na boca. O reconhecimento precoce da obstrução de vias
aéreas nesse público é indispensável para o sucesso no atendimento.
Técnica:
1. Utilizar a região hipotenar das mãos para aplicar até 05 palmadas
no dorso do lactente (entre as escápulas);
2. Virar o lactente segurando firmemente entre suas mãos e braços
(em bloco);
3. Aplicar 05 compressões torácicas, como na técnica de
reanimação
cardiopulmonar (comprima o tórax com 02 dedos sobre o esterno,
logo abaixo da linha mamilar).
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
A Doença Arterial Coronariana (DAC) compreende a
angina estável (forma crônica da doença) e a Síndrome
Coronariana Aguda (SCA), e esta engloba a angina instável
e o infarto agudo do miocárdio (IAM). As doenças
cardiovasculares afetam especialmente indivíduos adultos
e idosos. Particularmente o IAM possui relevante impacto
na mortalidade, no número de internações e na letalidade
hospitalar. Todo ano, estima-se que 785 mil americanos
sofrerão um novo infarto, e 470 mil terão um ataque
recorrente. Nos EUA, ocorre um infarto a cada 34
segundos.
Diante disso, concluímos que o rápido reconhecimento dos
sintomas e o pronto atendimento médico são de fundamental
importância para um melhor prognóstico da doença, bem como
para evitar complicações e mortes.
ANGINA ESTÁVEL
 Síndrome clínica decorrente de isquemia miocárdica
transitória, caracterizada por dor pré-cordial em aperto, que
melhora em menos de 10 minutos com repouso ou com uso
de nitrato (isordil) sublingual. Pode ser desencadeada
normalmente por esforço físico, ou também pelo estresse.
Indica má perfusão do miocárdio, geralmente por doença
aterosclerótica, mas que em repouso é assintomática, e só
agudiza frente ao aumento da demanda de O2 pelo
miocárdio (exercício físico). Não denota urgência no
atendimento.
ANGINA INSTÁVEL
Refere-se a um padrão de dor pré-cordial em aperto,
irradiada para braço esquerdo e/ou mandíbula, de
duração variável (geralmente é prolongada, podendo
exceder 10 minutos), que ocorre com uma frequência
crescente.
Pode ser precipitada por esforços progressivamente
menores, podendo ocorrer durante o repouso (diagnóstico
diferencial em relação à angina estável), e melhora com
isordil sublingual. A angina instável representa um estado
mais grave que a angina estável, necessitando, assim, de
maior atenção do socorrista.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Consiste na morte do miocárdio, resultante de isquemia grave
prolongada. Caracteriza-se por dor pré-cordial em aperto (sinal
de Levine), porém não melhora com repouso nem isordil
sublingual. Tem duração maior, e com frequência há sintomas
como náusea e vômitos, podendo haver desmaio, sensação de
morte, diaforese (transpiração excessiva) e palidez cutânea. Em
casos raros, pode apresentar desconforto epigástrico
(sintomatologia atípica). É um quadro grave, devendo-se
acionar o serviço de emergência imediatamente.
ZONAS DE DOR NO IAM: VERMELHO-ESCURO =
ÁREA MAIS TÍPICA / VERMELHO-CLARO = OUTRAS
ÁREAS POSSÍVEIS.
PRIMEIROS SOCORROS NO IAM
Acionar imediatamente o serviço de emergência, acalmar o
paciente e não lhe oferecer alimentos ou líquidos. Se for
constatada parada cardiorrespiratória, iniciar o Suporte Básico de
Vida (SBV).
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
O AVE, popularmente chamado de “derrame”, é uma perda
aguda, focal ou generalizada, da função cerebral (ou da retina), de
origem vascular e com duração superior a 24h, que resulta no
aparecimento de déficit neurológico.
SINAIS E SINTOMAS
A sintomatologia é variada, pois depende da região anatômica do cérebro
afetada:
 Desvio de rima labial;

 Dificuldade para falar ou entender comandos simples;

 Confusão mental;

 Perda visual em ambos ou dois olhos;

 Crise convulsiva;

 Perda de força e/ou sensibilidade em um ou ambos os lados do corpo


(85% dos casos);
 Perda de equilíbrio, coordenação ou dificuldade para andar;

 Anisocoria (tamanho desigual das pupilas);

 Ptose palpebral;

 Cefaléia intensa
SAMU
PRIMEIROS SOCORROS NO AVCS
É crucial que o serviço de emergência seja acionado o mais
rapidamente possível para que a conduta terapêutica seja iniciada.
Até a chegada da ambulância, deve-se fazer o suporte básico da
vida, não oferecer comida ou líquidos para o paciente, e não
deixá-lo ficar em pé, pois há risco de queda.
O AVE muitas vezes pode ser confundido com uma crise epilética
(e vice-versa), portanto, é válido perguntar aos espectadores se
houve alguma crise convulsiva e prover essa informação aos
profissionais do serviço de emergência.

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