Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
C. Mart.
Pau-ferro
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Libidibia_ferrea
Caracterização botânica
• Subfamília Caesalpinioideae
• Família Fabaceae
• Jucá – Tupi “yuca“ – matar -> madeira usada para confeccionar tacape
(arma de ataque indígena)
(Lorenzi, 2002; Zaia, 2004; Galdino et al., 2007; Bragante et al., 2018)
Distribuição geográfica
(http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublica)
Aspectos agronômicos
• Propagação – sementes
• Irrigação diária 2x
• Cascas do caule – farmacógeno mais comum medicina tradicional: decocção, p/ xaropes e garrafadas tratamento:
gripes, tosses, inflamação renal e hepática, ansiolítico, reumatismo, diabetes, hemorragias, inflamações, infecções
e dores gerais
• Comunidades tradicionais norte (povos ribeirinhos e catadores de borracha na região amazônica) -> cascas –
combater os sintomas da malária
• Fruto (parte mais utilizada depois das cascas) – chás, garrafadas e macerados: diarreia, problemas hepáticos e
renais, dores (garganta, pernas, coluna e dente), inflamação uterina, anemia, gastrite e infecção urinária e
cicatrização
• Folhas – chás: tratamento vermífugo e infecções e inflamações em geral
• A casca (junto de raízes, folhas, frutos e sementes): sífilis, câncer, depurativo, gastrite, dor de estômago,
reumatismo, cicatrização, fraturas ósseas, dores de cabeça, distúrbios do sist. respiratório, febre, diarreia,
ansiolítico, problemas de visão, anti-inflamatórios, analgésicos, hematomas, anemia, cólicas, e agitação
• Chá de sementes – tratamento de gripes e tosses
controle.
Usos fármaco-terapêuticos comprovados
Usos fármaco-terapêuticos comprovados .
Principais compostos
EACf – taninos condensados (catequinas) e taninos
hidrolisáveis (ac. gálico e elágico)
catequina
(Senger et al., 2010)
Usos fármaco-terapêuticos comprovados
• Bragante, R.B.; Hell, A.F.; Paulo, J.P.; Silva, N.D.C.; Centeno, R.D.C.L.; Figueiredo-Ribeiro, C.J.B. Physiological and metabolic responses of
immature and mature seeds of Libidibia ferrea ((Mart. ex Tul.) L.P Queiroz) under contrasting storage temperatures. Braz. J. Bot. 2018, 41,
43–55.
• Lenhard, N. R., Paiva Neto, V. B. D., Scalon, S. D. P. Q., & Alvarenga, A. A. D. (2013). Crescimento de mudas de pau-ferro sob diferentes níveis
de sombreamento. Pesquisa Agropecuária Tropical, 43, 178-186.
• Matos, A.C.B.; Ataíde, G.M.; Borges, E.E.L. Physiological, physical, and morpho-anatomical changes in Libidibia ferrea ((Mart. ex Tul.) L.P.
Queiroz) seeds after overcoming dormancy. J. Seed Sci. 2015, 37, 26–32.
• Medeiros, J.G.F.; Araújo-Neto, A.C.; Silva, E.C.; Huang, M.-F.N.; Nascimento, L.C. Qualidade Sanitária de Semente de Caesalpinia ferrea:
Incidência de Fungos, Controle e Efeitos na Qualidade Fisiológica com o Uso de Extratos Vegetais. Rev. Floresta 2015, 45, 163–174.
• Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. 2020. Libidibia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at:
<http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB109828>. Accessed on: 28 Apr. 2021
• Senger, A. E., Schwanke, C. H., & Gottlieb, M. G. (2010). Green tea (Camellia sinensis) and its functionals properties on transmissible chronic
diseases [Abstract in English]. Scientia Medica, 20(4), 292-300.
• Zaia, H.A.B.A. Desenvolvimento floral de C. echinata Lam, C. peltophoroides Benth e C. férrea Var. leyotachia Benth (Fabaceae/
Caesalpinoideae). 2004, 53 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Universidade de São Paulo,
Piracicaba, 2004.
Obrigada!