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conceitos e tecnologia
Segurança de Redes
Interligando Redes
Para que diversas redes comuniquem, é necessária a
presença de um determinado tipo de componente: o
router. É o responsável pela comunicação de dados entre
redes distintas.
Desempenha esta tarefa analisando os campos de
endereço origem e destino, a tabela de rotas e enviando o
pacote pelo caminho presente na tabela (rota) ou pelo
melhor caminho (caso existam várias rotas para um
mesmo destino, e caso o router seja dinâmico).
Em conjunto com o endereço físico das placas de rede, o
endereçamento lógico, usado pelos routers, pode ser
determinado manualmente. Já o endereço físico não, é
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Então temos um problema: se trocarmos a placa de rede ao
computador este não conseguirá comunicar na rede. Isto seria
verdade se não existisse o endereçamento lógico, pois ao
trocarmos a interface de rede, todas as tabelas de encaminhamento
teriam de ser trocadas, pois o endereço mudou e porque o
endereço físico não possui nenhuma característica hierárquica.
Para resolver o problema, as pilhas e o protocolo criaram uma
associação entre o endereço físico e o lógico. Tomemos como
exemplo a pilha de protocolos TCP/IP. Nela existe um protocolo
chamado ARP (Address Resolution Protocol), responsável por
descobrir endereços físicos e associá-los a endereços lógicos.
Funciona da seguinte forma:
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Dois computadores numa mesma rede:
1. Computador A deseja comunicar com computador B
2. Computador A envia uma chamada ARP para a rede, para todos
os computadores, perguntando “Qual o endereço físico do computador que
possui endereço lógico xpto?”
3. Computador xpto ouve e responde: “o meu endereço físico é zpto!”
4. A partir deste momento, o computador A poderá enviar os
pacotes directamente para o computador B, pois todas as
informações de endereçamento estão presentes (endereço físico e
lógico dele próprio, e do destino).
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Computadores em redes diferentes
1. Computador A deseja comunicar com computador B
2. Computador A verifica o endereço lógico do computador B, e
constata que o mesmo NÃO está na mesma sub-rede que ele
próprio
3. Computador A então tenta enviar o pacote para o seu router
4. Computador A estabelece comunicação com o router
5. Router estabelece comunicação com computador B
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Perceber a diferença...
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TCP/IP pilha de protocolos
Ao contrário do que muitos acham, não é apenas um protocolo de
comunicação, mas uma pilha deles. Esta pilha de linguagens de
comunicação permite que todas as camadas de comunicação em rede
sejam atendidas e a comunicação seja possível.
Todas as pilhas de protocolo, de uma forma ou de outra, tem de atender
a todas as camadas, para permitir que os computadores consigam trocar
informações. Podemos fazer uma analogia de uma pilha de protocolos
com a comunicação verbal.
Se alguém fala com outra pessoa e esta o entende, é porque todas as
camadas para que a “fala” seja interpretada foram atendidas. Imagine,
para que duas pessoas comuniquem verbalmente, será necessário:
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TCP/IP pilha de protocolos
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TCP/IP pilha de protocolos
IP
O Internet protocol é o responsável pelo endereçamento lógico de
pacotes TCP/IP. Além disso, é responsável pelo encaminhamento
destes pacotes e sua fragmentação, caso a rede seguinte não possa
interpretar pacotes do mesmo tamanho.
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TCP/IP pilha de protocolos
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TCP/IP pilha de protocolos
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Protocolos de Aplicação
Em cima da infra-estrutura fornecida pelos protocolos descritos até agora,
funcionam os protocolos de aplicação. Estes fazem a interface com o
utilizador, ou com a aplicação do utilizador.
Exemplos de protocolos de aplicação: HTTP (HyperText Transfer Protocol),
FTP (File Transfer Protocol), SMTP (Simple Mail Transfer Protocol),
SNMP (Simple Network Management Protocol), POP3 (Post Office Protocol
v.3), TELNET, e assim por diante.
Cada protocolo de aplicação comunica com a camada de transporte através de
portas de comunicação. Existem 65536 portas possíveis, e por convenção, as
portas de 1 a 1023 são conhecidas como “Well Known Port Numbers”, portas
privilegiadas ou portas baixas, que possuem serviços mais comuns
previamente associados.
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Protocolos de Aplicação
Cada protocolo de aplicação precisa de uma porta, TCP ou UDP, para
funcionar. Os mais antigos possuem as suas portas padrão já
determinadas. Exemplo:
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Protocolos de Aplicação
As portas acima de 1023 são denominadas portas altas e são usadas como “end
points”, ou pontos de “devolução” duma ligação. Ao ler o nosso correio
electrónico usamos um protocolo chamado POP3, que funciona na porta 110.
O nosso computador estabelece uma ligação com o servidor de correio
electrónico na porta remota 110 e na 1026 (por exemplo) localmente.
A porta local é na maioria dos protocolos uma porta acima de 1023, desde que
não esteja a ser usada.
IP. Através dele, cada host recebe um nome, fácil de aprender, dentro de uma
hierarquia, o que ajuda ainda mais na hora de identificá-lo.
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Sockets (de comunicação)
Os sockets são a base para o estabelecimento da comunicação numa rede
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Utilitários para diagnosticar problemas
computadores ligados numa rede TCP/IP. A partir daí, pode-se ter uma
estimativa do tráfego (se o canal de comunicação está ou não saturado) bem
como o tempo de latência do canal. A latência dum link está directamente
ligada à velocidade do router (em termos de processamento) e não apenas à
velocidade do canal de comunicação.
TRACERT (traceroute)
O tracert também utiliza pacotes ICMP (em máquinas Windows) para realizar
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