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Everaldo Oliveira Santos

Técnico em Segurança do Trabalho


Instrutor NR-10
Instrutor NR-33
 Instrutor NR-35
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

Uma das principais causas acidentes de trabalho graves


e fatais se deve a eventos envolvendo quedas de
trabalhadores de diferentes níveis.
Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de
atividades e em diversos tipos de tarefas. A necessidade
de criação de uma norma mais ampla que atendesse a
todos os ramos de atividade se fazia necessária para que
estes trabalhos fossem realizados de forma segura.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Quem realiza trabalhos em altura
deve conhecer e respeitar os riscos
e normas de segurança relativas ao
seu trabalho, utilizar todas as
técnicas corretas na execução de
suas atividades, verificar diariamente
a existência e o bom estado dos EPI
´s, fazer junto com o trabalhador
responsável pela atividade, uma
minuciosa análise das condições
dos trabalhos que serão realizados,
tomando as medidas necessárias
para que ocorram com total
segurança para ele e para terceiros.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

A norma regulamentadora nº 35 instituída pela portaria


SIT nº 313 de 23 de março de 2012 e publicada no
Diário Oficial da União em 27 de março de 2012 tem
como objetivo estabelecer medidas de proteção para
os trabalhadores, dos riscos de trabalhos realizados
em altura, nos aspectos da prevenção dos riscos de
queda.
queda
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de


proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade

Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda
Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou
omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado
por instrutores com comprovada
proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional
qualificado em segurança no trabalho.
PROFICIÊNCIA

Competência, aptidão,
capacitação e habilidade
aliadas a experiência.
PROFICIÊNCIA

A seleção dos instrutores ou da empresa de treinamento é


atribuição do Responsável Técnico pelos trabalhos em
altura.
Como os conteúdos programáticos abrangem diversas
áreas do conhecimento, a capacitação deve ser ministrada
por equipe multidisciplinar, composta por profissionais
integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho, técnicos em
instrumentação, bombeiros, socorristas, entre outros.
PROFICIÊNCIA

No processo de seleção dos instrutores é importante avaliar o


currículo do profissional, a partir do conteúdo programático que ele
ministrara. O conhecimento teórico pode ser comprovado através de
diplomas, certificados e material didático elaborado pelo profissional.
A sua experiência pode ser avaliada pelo tempo em que atua na área,
serviços prestados e grau de satisfação dos clientes e trabalhadores.
Além da habilitação e experiência, o instrutor deve possuir
competência e experiência para o assunto em pauta.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

 O empregador deve promover programa para


capacitação dos trabalhadores à realização de
trabalho em altura.

 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em


altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

1) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

2) Análise de Risco e condições impeditivas;

3) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas


de prevenção e controle;

4) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em


altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

5) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

6) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de


técnicas de resgate e de primeiros socorros.
VALIDADE
O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e
sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de
trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
Estes eventos poderão ser: acidentes ocorridos, inclusão de
novos riscos adicionais, etc.
c) quando do retorno de afastamento ao trabalho por período
superior a noventa dias;
VALIDADE
d) mudança de empresa.
Na mudança de empresa o trabalhador deverá ser treinado
para as novas condições de trabalho. Se na nova empresa
ele realizar atividades idênticas, com os mesmos
equipamentos, às que realizava na empresa anterior e com
os mesmos riscos, este treinamento poderá ter carga horária
reduzida. Isto só será permitido se o prazo de validade do
curso anterior não ultrapassou os 2 anos.
SAÚDE
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde
dos trabalhadores que exercem atividades em altura,
garantindo que:

Entende-se o termo exames em sentido amplo,


compreendendo , o exame físico e, se indicados, os
exames complementares a que é submetido o trabalhador,
devendo todos os exames e a sistemática implementados
estar consignados no PCMSO NR-7 da empresa,
considerando os trabalhos em altura que o trabalhador irá
executar.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e
as medidas de proteção para o trabalho em
altura.
1.Planejamento;
2.Organização; e
3.Execução.

Finalidade:
Garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
CABE AO EMPREGADOR
 garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas
nesta Norma;

 assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando


aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
 desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras
de trabalho em altura;

 assegurar a realização de avaliação prévia das condições no


local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e
implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;
CABE AO EMPREGADOR
 adotar as providências necessárias para acompanhar o
cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma
pelas empresas contratadas;

 garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos


e as medidas de controle
CABE AO EMPREGADOR
 garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de
proteção definidas nesta Norma;

 assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;

 estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

 assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

 assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.


CABE AOS TRABALHADORES
 cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em
altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

 colaborar com o empregador na implementação das disposições


contidas nesta Norma;

 interromper suas atividades exercendo o DIREITO DE RECUSA,


sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para
sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis;

 ZELAR PELA SUA SEGURANÇA E SAÚDE e a de outras pessoas


que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
CABE AOS TRABALHADORES
Direito de Recusa: instrumento que assegura ao
trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho
por considerar que ela envolve grave e iminente risco
para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.
Trata-se de uma ratificação do direito de recusa,
previsto no artigo 13 da Convenção 155 da OIT e
promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de setembro de
1994, com indicações de que essa providência de
recusar-se a expor sua saúde e integridade física deva
resultar em medidas corretivas, indicando a
responsabilidade dos níveis hierárquicos superiores
para as providências necessárias. Ressalte-se que esta
atitude está associada à obrigação da comunicação
imediata conforme estabelece o item 2.1 alínea h desta
Norma.
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA
Constituição Federal

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos


e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:

XXII - redução dos riscos inerentes ao


trabalho;

XXVIII – seguro contra acidentes de


trabalho;
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA
CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

Art. 157 – Cabe às empresas:


I – cumprir e fazer cumprir as normas de
segurança e medicina do trabalho;

II – instruir os empregados, através de ordens


de serviço, quanto às precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais;
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA

CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas


DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

Art. 158 – Cabe aos empregados:

I – observar as normas de segurança e


medicina do trabalho, inclusive as instruções
de que trata o item II do artigo anterior;
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA

CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas


DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

Art. 158 – Cabe aos empregados:

II – colaborar com a empresa na aplicação dos


dispositivos deste Capítulo. Parágrafo único –
NORMAS – TRABALHO EM ALTURA
CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

Art. 158 – Cabe aos empregados:


Parágrafo único – Constitui ato faltoso do
empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo
empregador na forma do item II do artigo
anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção
individual fornecidos pela empresa.
SEGURANÇA

A maior parte dos acidentes envolvendo
altura ocorre por falha humana.


Excesso de confiança, imprudência,
negligência, desconhecimento ou pouca
familiarização com os equipamentos e,
conseqüentemente, uso inadequado, são as
principais causas.
TRABALHO EM ALTURA


É TODA ATIVIDADE
EXECUTADA ACIMA DE 2
METROS DO PISO DE
REFERÊNCIA
SEGURANÇA

Três princípios basilares devem pautar os


serviços em altura. A segurança, o tempo-
resposta e o zelo com o material, dos três, a
segurança vem em primeiro lugar!
SEGURANÇA
ESCADAS
RISCOS POTENCIAIS - ESCADAS

É permitida a utilização de escadas em trabalhos em locais elevados


desde que atendidas às seguintes recomendações:

 A altura onde o trabalho será executado é alcançada pela pessoa


que estiver na escada, sem que tenha que se retorcer e/ou esticar o
corpo e/ou se posicionar nos últimos degraus da escada para
alcançar o trabalho;
 O chão onde ficará apoiada à escada não pode estar escorregadio
e/ou com nível muito irregular;
 Quando tratar-se de serviço onde não seja necessária a utilização
de força corporal e/ou da utilização de movimentos corporais bruscos.
RISCOS POTENCIAIS – ESCADA DE ABRIR

Escada de abrir são formadas por duas escadas de mão,


ligadas entre si pela parte superior por meio de dobradiças
resistentes.

.
RISCOS POTENCIAIS – ESCADA DE ABRIR
RISCOS POTENCIAIS – ESCADA DE ABRIR
RISCOS POTENCIAIS – ESCADA DE ENCOSTO
O uso em grande escala de escadas de mão deve ser evitado.
Devem ser limitadas a acessos provisórios e serviços de
pequeno porte.
Devem possuir dois montantes laterais, travessas rígidas e
solidamente fixadas.
RISCOS POTENCIAIS – ESCADA DE ENCOSTO
RISCOS POTENCIAIS – ESCADA DE ENCOSTO

Escadas mais comumente utilizadas nas instalações e


manutenções de cabos aéreos, tais como rede de
telefonia, energia elétrica e cabos para transmissão de
dados.

Escadas de extensíveis devem possuir altura máxima de


6 metros de extensão e 9 metros de extensão total.
RISCOS POTENCIAIS – TÉCNICAS
A técnica dos 3 pontos de
contato para a subida em
escadas Três pontos de
contato com a escada devem
ser mantidos em todos os
momentos. Isto significa que
deve haver dois pés e uma mão
ou dois pés e o ponto de
ancoragem frontal do cinto de
segurança (talabarte da frente).
ESCADAS

ERRADO

CERTO
CERTO
ERRADO
ERRADO
CERTO
MUITOOOO ERRADO
SEGURANÇA

Fatores que podem desencadear um acidente
em altura:
- Conferência de equipamentos não realizada;
- Cordas ou fitas deterioradas;
- Falência da ancoragem;
- Pressão do meio ridicularizando a segurança e
considerando-a exagerada;
SEGURANÇA

Fatores que podem desencadear um acidente
em altura:
- Personalidade do profissional;
- Urgência na execução devido ao risco
iminente;
- Ausência de procedimentos de segurança; e
- Não utilização de EPI.
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Técnica usada para determinar os riscos


de cada atividade de uma tarefa,
conhecer suas causas, refletir sobre
suas possíveis consequências e
determinar, ao final, quais as medidas
preventivas ou mitigadoras.
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Consiste no estudo, durante a fase de


concepção ou desenvolvimento inicial de
um novo sistema, com o fim de se
determinar os riscos que poderão estar
presentes na fase operacional do
mesmo.
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
A APR para os trabalhos em altura deve ser
realizada, e considerar:

1) As condições meteorológicas adversas;

2) O local em que os serviços serão


executados;

3) A autorização dos envolvidos;


APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
4) A seleção, forma de utilização e limitação de
uso dos equipamentos de proteção coletiva e
individual, atendendo aos princípios da redução
do impacto e dos fatores de queda;
5) O risco de queda de materiais;

6) As situações de emergência, especialmente


as rotas de fuga ou meios de abandono
devidamente sinalizados.
ANÁLISE DE RISCO EM SERVIÇOS ROTINEIROS

Para atividades rotineiras de trabalho em


altura, a análise de risco poderá ser
contemplada no respectivo procedimento
operacional.
ANÁLISE DE RISCO EM SERVIÇOS ROTINEIROS

Os procedimentos operacionais para as atividades


rotineiras de trabalho em altura devem conter, no
mínimo:

1. As diretrizes e requisitos da tarefa,


2. As orientações administrativas,
3. O detalhamento da tarefa,
4. As medidas de controle dos riscos
característicos à rotina,
ANÁLISE DE RISCO EM SERVIÇOS ROTINEIROS

5. As condições impeditivas,
6. Os sistemas de proteção coletiva e
individual necessários, e
7. As competências e responsabilidades.
São consideradas condições
impeditivas aquelas situações que
por serem extremamente perigosas
para a realização do trabalho como
as que ultrapassam os padrões ou
limites de cautela como ventos e
chuvas fortes ou que ultrapassem ...
PERMISSÃO DE TRABALHO
PERMISSÃO DE TRABALHO
É a prévia análise dos riscos envolvidos nos
serviços rotineiros/não rotineiros.
PERMISSÃO DE TRABALHO
DEVE:

1)ser preenchida antes do inicio de qualquer


trabalho.

2) ser escrita e arquivada.

3) ter a participação de todos.

4) assegurar a execução com segurança.


PERMISSÃO DE TRABALHO DEVE CONTEMPLAR

a) a inspeção das proteções coletivas e dos


equipamentos de proteção individual;

b) as medidas para prevenção de queda de


ferramentas e materiais;

c) o isolamento e a sinalização no entorno da


área de trabalho;
PERMISSÃO DE TRABALHO DEVE CONTEMPLAR
d) a proibição do trabalho de forma isolada;

e) a relação de todos os envolvidos e suas


autorizações;

f) o planejamento do resgate e primeiros


socorros, de forma a reduzir o tempo da
suspensão inerte do trabalhador;
g) o sistema de comunicação;

h) a disponibilidade dos equipamentos de


combate a incêndio no local de trabalho,
conforme APR.
RISCOS POTENCIAIS INERENTES
AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE CONTROLE
ACIDENTES

VÍTIMA DE QUEDA DE
ÁRVORE
SOBRE LANÇA
ACIDENTES
ACIDENTES
ACIDENTES

QUEDA DE
ANDAIME – REDE
ALTA TENSÃO
PRÓXIMA
ACIDENTES
ACIDENTES
ACIDENTES
ACIDENTES
RISCOS POTENCIAIS

O risco de queda existe em


vários ramos de atividades,
devemos intervir nestas
situações de risco
regularizando o processo e
tornando os trabalhos mais
seguros.
RISCOS POTENCIAIS
ERRADO CERTO
RISCOS POTENCIAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E CONTROLE
RISCOS POTENCIAIS - GESTÃO DOS RISCOS

Ordem de prioridade para gestão dos riscos:

1. Eliminação dos riscos;


2. Controle de riscos na fonte;

3. Redução do risco ao mínimo através da


introdução de medidas técnicas ou
organizacionais e de práticas seguras, inclusive
através de capacitação.
RISCOS POTENCIAIS - GESTÃO DOS RISCOS

4. Adoção de medidas de proteção pessoal;

5. Investigação e análise dos acidentes e das


situações de trabalho que os geraram.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

GUARDA CORPO
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

LINHA DE VIDA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

REDE DE PROTEÇÃO
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

PLATAFORMA DE PROTEÇÃO
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE
ALTURA
• É obrigatória a instalação de proteção coletiva
onde houver risco de queda de trabalhadores ou de
projeção de materiais.

• As aberturas no piso devem ter fechamento


provisório resistente.

• É obrigatória, na periferia da edificação, a


instalação de proteção contra queda de
trabalhadores e projeção de materiais a partir do
início dos serviços.
EPI PARA TRABALHO EM ALTURA:
SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE
USO
EPI CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE
NÍVEL
PRINCIPAIS EPI’s PARA TRABALHO EM ALTURA

Talabarte de Segurança Cinto de Segurança


PRINCIPAIS EPI PARA TRABALHO EM ALTURA

MOSQUETÃO
TRAVA QUEDAS
PRINCIPAIS EPI PARA TRABALHO EM ALTURA

CAPACETE DE SEGURANÇA BOTINA DE SEGURANÇA


PRINCIPAIS EPI PARA TRABALHO EM ALTURA

LUVAS DE VAQUETA ÓCULOS DE PROTEÇÃO


EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
COM DIFERENÇA DE NÍVEL
TRAVA-QUEDAS

Dispositivo de segurança
para proteção do usuário
contra quedas em
operações com
movimentação vertical ou
horizontal, quando utilizado
com cinturão de segurança
para proteção contra
quedas.
TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL

O trava-queda retrátil
usado com ancoragem
dorsal, é indiscutivelmente
o mais indicado para
trabalho em andaimes
suspensos.
CINTURÃO MODELO PARAQUEDISTA

 Equipamento de
Proteção Individual
utilizado para
trabalhos em altura
onde haja risco de
queda, constituído de
sustentação na parte
inferior do peitoral,
acima dos ombros e
envolto nas coxas.
CINTURÃO MODELO PARAQUEDISTA

Em atividades com
risco de queda em
altura superior a 2 m,
deve ser usado cinto
paraquedista, com
ligação frontal ou
dorsal.
MAU USO DO CINTO DE SEGURANÇA
USO DO TALABARTE

Em atividades sem risco de queda, com o objetivo de,


simplesmente, limitar a movimentação do trabalhador,
é permitido usar o talabarte ligado à linha da cintura.
USO DO TALABARTE

Uma alternativa para


sistemas de escada e
torre é o uso de um
cordão duplo (também
conhecido como
talabarte em “Y”).
USO DO TALABARTE

Este sistema deverá ter um


absorvedor de energia,
instalado entre os talabartes
e o corpo do trabalhador, a
fim de minimizar o impacto
causado a este último, em
um caso de queda .
SISTEMAS DE SEGURANÇA


Os sistemas de segurança em serviços de
salvamento em altura focam, basicamente, a
proteção contra quedas.

Para melhor compreensão, faz-se necessária a
apresentação de dois conceitos básicos: a
força de choque e o fator de queda.
FORÇA DE CHOQUE

- É a força transmitida ao profissional durante a


retenção de sua queda.
- Ao cair o profissional acumula energia cinética
que aumentará quanto maior for a altura de sua
queda. A corda, as ancoragens, o sistema de
freio e o segurança absorverão parte dessa
força.
FORÇA DE CHOQUE
Transmitida ao
profissional no
final de uma
queda.

12 KN é o limite
máximo.

1 kn = 100 kg
FATOR DE QUEDA
FATOR DE QUEDA 0
FATOR DE QUEDA 0
FATOR DE QUEDA 1
FATOR DE QUEDA 1
FATOR DE QUEDA 2
FATOR DE QUEDA 2
FATOR DE QUEDA

ATENÇÃO

Quando o fator de queda for maior que 1 ou o


comprimento do talabarte for maior que 90 cm
é obrigatório o uso de absorvedor de
energia.
FATOR DE QUEDA

Pessoas que estão trabalhando a uma


altura ou uma posição elevada
NÃO devem trabalhar sozinhas  
O texto da NR-35, no item 35.5.3.4 obriga que os talabartes de
segurança sejam providos de absorvedores de queda sempre que
seu comprimento for maior do que 0,90 m ou exista fator de
queda maior do que um.
 
Essa regulamentação é importante pois nas duas situações
colocadas e no caso de uma queda, a energia transferida para o
corpo do trabalhor poderá resultar em graves danos ou até
mesmo em morte, dependendo do acidente.
Algo que não fica claro nessa Norma é a relação entre abertura
do absorvedor e a zona livre de queda.
É muito importante que os profissionais envolvidos em análises
de risco levem em conta esse risco. Dependendo da altura em
que o trabalhador estiver e caso venha a sofrer uma queda com
abertura do absorvedor, esse trabalhador poderá se chocar
contra o piso ou alguma estrutura antes mesmo que o talabarte
retenha totalmente sua queda.

A primeira coisa importante a se fazer é: LEIA O MANUAL do


tabalarte ou absorvedor que você está adquirindo. De acordo
com a NBR 14.629/11 é obrigatório que o fabricante indique
qual o comprimento do absorvedor aberto. O comprimento
máximo do talabarte e mais o absorvedor fechado (figura 1) não
poderá ser maior do que 2m. Lembre-se, essa medida leva em
conta os mosquetões do sistema também:
Zona livre desimpedida
Exemplo de distância mínima requerida de um talabarte com absorvedor
de impacto durante queda em fator 2

Comprimento do
talabarte +
mosquetões =

Distância mínima requerida = 4,35m


1,15m

Extensão do
absorvedor de
energia = 0,7 m

Distância entre a
fixação do cinto e os
pés do colaborador
= 1,5 m

Distância mínima de
imobilização = 1 m
1) Tamanho do talabarte, que deve
ser medido considerando o ponto de
contato dos conectores (mosquetões)
em ambas as extremidades. A NBR
15834:2010 (talabartes de segurança)
impõe um comprimento máximo de 2
metros considerando o conjunto
talabarte, conectores e absorvedor,
porém, abaixo desse valor há uma
oferta no mercado de diferentes
tamanhos, sendo comum ficarem
entre 1,2 e 1,5 m;
2) Extensão do absorvedor de
energia quando acionado e aberto. A
NBR 14629:2010 (absorvedores de
energia) impõe um valor máximo de
1,75 m, porém, abaixo desse valor há
uma oferta no mercado de diferentes
extensões, sendo comum ficarem
entre 1 m e 1,2 m. Como exceções,
existem absorvedores cujas
extensões se limitam a valores entre
0,5 m e 0,9 m;
3) Distância entre a conexão com o
cinto e os pés do usuário. A NBR
15834:2010 (talabartes de
segurança) indica o valor de 1,5 m;
Distância mínima entre a parada da
queda e o solo. A NBR 15834:2010
(talabartes de segurança) indica o
valor mínimo de 1 m.
4) Distância mínima entre a parada
da queda e o solo. A NBR
15834:2010 (talabartes de
segurança) indica o valor mínimo de
1 m.
TRAUMA DE SUSPENSÃO

Com o uso de um sistema anti-


queda, o trauma de suspensão
pode ocorrer quando uma
pessoa tem uma queda, ficando
suspensa em uma posição ereta
vertical as tiras podem causar
pressão sobre as artérias e
veias da perna
SÍNDROME DE ARNÉS SINAIS E SINTOMAS

 Palidez
 Bradicardia
 Hipotensão
 Náuseas
 Tontura
 Síncope
SÍNDROME DE ARNÉS - FISIOPATOLOGIA

 Alargamento do volume das coxas .


 Diminuição do tamanho cardíaco.
 Diminuição do volume sistólico.
 Diminuição da taxa de filtração glomerular.
TRAUMA DE SUSPENSÃO - PREVENÇÃO

1) Os trabalhadores nunca devem trabalhar


sozinhos quando se usa um cinto
paraquedista como proteção contra quedas;

2) Trabalhadores pendurados: usar uma


cadeirinha, o que permite que as pernas
possam ser mantidas na horizontal;

3) O tempo que um trabalhador fica em


suspensão depois de uma queda, deve ser
limitada a menos de cinco minutos
TRAUMA DE SUSPENSÃO - PREVENÇÃO

O QUE O TRABALHADOR DEVE FAZER ?

 Tentar mover as pernas no cinto e


empurrar contra qualquer apoio, onde esses
movimentos forem possíveis.  
 Tentar mover as pernas o mais alto possível e
a cabeça o mais horizontal possível.
 
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA
TÉCNICAS DE RESGATE

Procedimentos de
salvamento
adequados devem
estar disponíveis no
local, para o resgate
de uma pessoa em
uma situação de
emergência.
PROCEDIMENTOS DE RESGATE
Os funcionários devem ter conhecimento sobre:

• informações sobre os procedimentos de resgate de


emergência;

• procedimentos em caso de emergências diferentes,


tais como resgates, acidentes ou lesões;

• reciclagem sobre os procedimentos de resgate de


emergência;
 
• treinamento no uso de sistemas anti-queda
disponibilizados pela empresa
PRIMEIROS SOCORROS

Os funcionários
devem ser dotados de
dispositivos e
treinamentos para
primeiros socorros e
resgate
PRIMEIROS SOCORROS

Atendimento imediato e provisório dado a


uma vítima de acidente ou enfermidade
imprevista, por qualquer pessoa, fora do
ambiente hospitalar, desde que treinada.
OBJETIVOS

 Evitar a morte da vítima;

 Evitar o agravamento das lesões;

 Aplicar primeiros socorros até a chegada do


socorro especializado.
PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO DE VÍTIMA

É a avaliação que se realiza a fim de detectar e

tratar todos os traumas que possam colocar em

risco iminente a vida da vítima.


ATENÇÃO
Não mover a vítima da posição que se encontra
antes de imobilizá-la, exceto quando:

•Estiver num local de risco iminente;

•Sua posição estiver obstruindo suas vias


aéreas;

•Sua posição impede a realização da análise


primária;

•Para garantir acesso a uma vítima mais grave.


RESSUSCITAÇÃO CÁRDIOPULMONAR
RCP

Técnica para RCP

- Avalie a vítima (CAB) e determine se a vítima


não esta respirando ou se não esta respirando
adequadamente, se as vias aéreas estão abertas
e não apresenta pulso.
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIOPULMONAR
RCP

Técnica para RCP

- Aplique 30 compressões torácicas, numa


frequência de 100 por minuto, conte em voz alta
para manter um ritmo estável
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIOPULMONAR
RCP

Continue as compressões e as ventilações


(RCP) até que:

1. A vítima se mover ou voltar;


2. O DEA estiver pronto para o uso;
3. Entregar a vítima ao socorro especializado
4. Estiver exausto para continuar
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

TÉCNICA DE COMPRESSÃO ABDOMINAL


PARA VÍTIMA CONSCIENTE
(com idade acima de 01 ano)
 
(Manobra de “Heimlich”)
 
Vítima consciente em pé ou sentada
(somente casos clínicos)
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Manobra de “Heimlich”
para obesos e gestantes no último trimestre
HEMORRAGIAS

Rompimento de vasos sanguíneos com a


saída do sangue 

Divide-se em

Externa e Interna
MUITO OBRIGADO !!!

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