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Referências Bibliográficas

Bibliografia
Referências Bibliográficas
As referências são regras estabelecidas pela ABNT que
regulamentam as condições pelas quais nos referimos às
publicações de livros, revistas, artigos científicos,
monografias, material eletrônico, etc. As normas aqui
colocadas pertencem a NBR 6023: Agosto2002.
As referências podem aparecer em notas de rodapé, em
notas no fim de texto ou de capítulo, em bibliografias,
antecedendo fichamentos, resumos e resenhas. Quando
utilizadas em bibliografias devem ser expostas em ordem
alfabética.
Os elementos das referências são:

a) Essenciais:

- autor
-título do livro
-subtítulo do livro (se houver)
-edição, local
-editora
-data
b) Complementares:

-números de páginas
-tradutor
-série
-coleção
-volume
-ilustrações
Procedimento básico:

- sobrenome do autor (caixa alta)


- nome
- título do livro (em destaque – negrito, sublinhado
ou itálico)
- subtítulo
- edição
- local de publicação
- nome da editora
- data de publicação
- número de páginas
Exemplos:

 RAMOS, Graciliano. Memórias de um cárcere. 4.


ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956.

 BIO, Sérgio Rodrigues. Sistema de informação:


um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1996.
VARIAÇÕES
As variações configuram exceções ao
procedimento básico.
Podem ocorrer quanto ao autor ao título,
quanto à utilização do material (completo ou
parte dele), quanto ao tipo de material (livro,
revista, jornal, meio eletrônico), etc.
Segue abaixo as variações mais
utilizadas em trabalhos acadêmicos.
1 Quanto ao autor
1.1 Nome simples: indica-se o autor pelo último
sobrenome, em maiúscula, seguido do prenome e
outros sobrenomes, abreviados ou não. Deve
haver o mesmo padrão de abreviação para os
nomes e sobrenomes na lista de referências.

 ROSA, João Guimarães.


 ROSA, João G.
 ROSA, J. G.
1.2 Nomes com indicação de parentesco (nome
composto): as indicações de parentesco não
devem vir isoladas, pois não constituem
sobrenomes. Devem vir acompanhadas destes,
conforme exemplos abaixo:

 SILVA NETO, Joaquim.


 SOUZA FILHO, Mário.
 FRANCO JR., Hilário.
1.3 Três ou mais autores: a partir de três autores,
indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se
a expressão et al (que significa “e outros” em
latim).

 MARTINS, Eliseu; ALMEIDA, Sérgio de;


COSTA, Ernesto Rubens.
 MARTINS, Eliseu et al.
1.4 Entidades coletivas: as obras de
responsabilidade de entidades (órgãos
governamentais, empresas, associações,
congressos, seminários, etc.) têm entrada pelo
próprio nome, escrito por extenso, em caixa alta.

 INSTITUTO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E


TECNOLOGIA. Coletâneas de textos sobre
feiras tecnológicas. São Paulo: Atlas, 1982.
1.5 Obras anônimas: em caso de autoria
desconhecida, a entrada é feita pelo título,
ficando a primeira palavra do título em caixa
alta.

 DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro.


São Paulo: Câmara Brasileira do livro, 1993.
1.6 Mesmo autor e diferentes obras: a primeira
referência faz-se de acordo com o padrão a segunda
referência traz um traçado no local do nome do autor,
indicando sua repetição.
As obras são expostas de acordo com a ordem
cronológica decrescente.
 MEDEIROS, João Bosco. Correspondência:
técnicas de comunicação criativa. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 1991.
 ___________. Redação empresarial. São Paulo:
Atlas, 1989.
1.7 Quando houver organizador/
coordenador: quando houver indicação
explicita de responsabilidade pelo conjunto
da obra, em coletânea de vários autores, a
entrada deve ser feita pelo nome do
responsável, seguida da abreviação, no
singular, do tipo de participação
(organizador ou coordenador).

 BOSI, Alfredo (org.). O conto brasileiro


contemporâneo. 6. ed. São Paulo: Cultrix, 1989.
2 Quanto ao título
2.1 Título simples: palavra, expressão ou frase
que designa o conteúdo de um documento.
Deve ser destacado por recurso tipográfico
(negrito, sublinhado ou itálico).

TRIGUEIRO, Carlos Meira. Estudos de casos


no treinamento de executivos. Rio de
janeiro: Qualitymark, 1985.
2.2 Subtítulos: o título e o subtítulo devem
ser reproduzidos tal como figuram no
documento, separados por dois-pontos.

 SCHEWE, Charles D.; SMITH, Reuben M.


Marketing: Conceitos, casos e aplicações.
São Paulo: McGraw-hill do Brasil, 1982.
2.3 Quando o título ou o subtítulo for muito
longo: em títulos e subtítulos demasiadamente
longos, pode-se suprimir as últimas palavras, desde
que não seja alterado o sentido. A supressão deve
ser indicada por reticências.

 GONÇALVES, P. E. A criança: perguntas e


respostas – médicos, psicólogos, professores...
São Paulo: Cultrix, 1971.
3 Quando houver tradutor: outros tipos de
responsabilidade sobre a autoria da obra (tradutor,
revisor, ilustrador, entre outros) podem ser
acrescentados após o título, conforme aparecem no
documento.

 CHALAT, Jean-François (coord.). O indíviduo na


organização: dimensões esquecidas. Traduzido por
Aracy Martins Rodrigues. 2. ed. v. 1. São Paulo:
Atlas, 1991.
4 Lembretes:
 Quando não houver local de publicação : [s.l.]. (sine
loco);
 Quando não houver editora: [s.n.]. (sine nomine);
 Quando não houver data de publicação: registra-se
uma data aproximada entre colchetes:
 [1971 ou 1972] – um ano ou outro;
 [1969?] – data provável.
 [s.d.] – sine data
5 Capítulos

5.1 Capítulo do mesmo autor do livro:


menciona-se o autor e, em seguida, o
capítulo pesquisado para, então vir o título
do livro destacado.
 ECO, Umberto. O plano de trabalho e o
fichamento. Como se faz uma tese. São Paulo:
Perspectiva, 1989. pp. 82-112.
5.2 Capítulo com autoria especial: autor e
título da parte seguidos pela expressão
“In:”.

 MARCONI, Marina de Andrade. Cultura e


sociedade. In: LAKATOS, Eva Maria. Sociologia
geral. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1991. pp.127-145.
6 Artigos de revista ou
jornal
6.1 Com autor: procedência da
referência similar ao periódico.

 SILVA, Fábio. A ciência a serviço da esperança.


Crescer em família, São Paulo: Globo, ano 06,
pp. 22-29, fev. 1999.
 RIBEIRO, Efrém. Garimpeiros voltam a invadir área
Ianomâmi. Folha de São Paulo, pp. 1-10, 18 jun.
1991.
6.2 Sem autor:
a entrada é dada pelo título da matéria, em
seguida vem o título da revista ou jornal.

 CÓLERA cresce 70 % na fronteira peruana.


Folha de São Paulo, São Paulo, pp.1-3, 18
jun. 1991.
6.3 Artigo e/ou matéria de jornal em meio
eletrônico:

 SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o


nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19
set. 1998. Disponível em:
<http//providafamilia.org/pena_morte_nasciturno.ht
m>. Acesso em 19 set. 1998.
7 Documentos eletrônicos
7.1 Citando apenas o site: informações sobre o
endereço eletrônico entre sinais < >, precedido da
expressão “Disponível em < >”. Ao fim da referência,
colocar a data de acesso, precedida da expressão
“Acesso em”.

 Disponível em: <http://www.estado.com.br>.


Acesso em 28 nov. 2000.
7.2 Livro on line:
adiciona-se as regras de citação dos livros às
regras de documento eletrônico.

 MELLO, Luís Antonio. A onda maldita: como


nasceu a Fluminense FM. Niterói, RJ: Arte e
Cultura, 1992. Disponível em: <http:
//actech.com.br./aondamaldita>. Acesso em 10
set. 2000.
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revistas, artigos de jornais, nos formatos impresso e eletrônico, além dos
documentos exclusivos em meio eletrônico: home-page e e-mail. 

O programa automatiza algumas procedimentos tais como: a inversão dos


nomes dos autores (sobrenome, prenomes); uso de maiúsculas e
minúsculas, grifo no título e pontuação. 

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