AUTORES:
ANA CAROLINA MOTA VIANA
GLEICE PAULA DAMASCENO ASSIS
RAFAELA PEREIRA CHAVES
PROFESSOR ORIENTADOR:
THÁSSIA MARCHI VIEIRA
INTRODUÇÃO
O politereftalato de etileno (PET), é um dos materiais que vem sendo estudado, para que
seja viável tecnicamente e economicamente a sua reutilização na construção civil. O pó de
PET, resulta do processo de reciclagem do material principal, normalmente é descartado,
utilizando somente o material conhecido como flakes, que são partes maiores obtidas
como resultado final da reciclagem do PET.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL
• Analisar os parâmetros técnicos e financeiros da substituição parcial do agregado
graúdo pelo politereftalato de etileno (PET) em diferentes tipos de argamassas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Revisar literaturas que exprimem a utilização do pó de PET em argamassas;
• Listar os parâmetros normativos para a análise das argamassas;
• Analisar através de ensaios a viabilidade técnica da utilização do PET em
argamassas;
• Analisar a viabilidade financeira da utilização do PET em argamassas, nas quais são
admissíveis a utilização do composto conforme verificação técnica.
CRONOGRAMA
O setor da construção civil destaca-se como um dos mais prejudiciais ao ambiente, e devido a
isso, demonstra-se a importância de os gestores conhecerem esses efeitos e tentar minimizá-
los. Além dos prejuízos mostrados acima pode-se citar a poluição, desperdício de água e
geração de resíduos. (OLIVEIRA. 2019).
Sabe-se que a cadeia produtiva da construção civil consome cerca de 20% a 50% dos recursos
naturais existentes de todo planeta. (BRASILEIRO, MATOS. 2015)
EFERENCIAL TEÓRICO
• CARACTERIZAÇÃO DO PLÁSTICO
Os polímeros segundo Gorni (2003), são divididos em termoplástico, termorrígidos ou
termo fixo, e também elastômeros. O Politereftalato de Etileno (PET), é classificado como
termoplástico, onde com a elevação da temperatura e pressão, são capazes de amolecer, e
quando são retiradas desse processo, os termoplásticos voltam a ficar sólidos novamente.
Fonte: Viva Decora (2019) Fonte: Escola Engenharia Fonte: Escola Engenharia
(2020) (2020)
EFERENCIAL TEÓRICO
• ESTADO ENDURECIDO:
• RESISTÊNCIA MECÂNICA
• RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• RETRAÇÃO
• ADERÊNCIA
• CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES
EFERENCIAL TEÓRICO
• PLASTICIDADE
• RETENÇÃO DE ÁGUA
• EXSUDAÇÃO
• DENSIDADE DE MASSA
• RETRAÇÃO
• ADERÊNCIA
EFERENCIAL TEÓRICO
• PROPIEDADES FÍSICAS E MECÂNICA DO PET
O PET possui características físicas e mecânicas que lhe proporcionam atributos como a
rigidez, tenacidade e resistência ao calor, além disso, este tipo de polímero possui
estabilidade química e dimensional, capacidade de isolamento elétrico, possibilidade de
apresentar-se transparente, translúcido ou opaco. (SOUZA, 2007).
Também será utilizada a cal hidráulica, Coelho et al. explica que esse elemento garante
vantagens, como melhor trabalhabilidade e plasticidade da argamassa, maior potencial de
aderência ao revestimento e grande capacidade de retenção de água.
METODOLOGIA
As argamassas são regulamentadas tendo como base a NBR 13281 – Argamassa para
assentamento e revestimentos de paredes e tetos – Requisitos, onde a mesma estabelece a
classificação das argamassas e determina os requisitos técnicos a serem analisados.
METODOLOGIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13276: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Determinação do índice de consistência. Rio de Janeiro, 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13277: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Determinação da retenção de água. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13278: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13279: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13280: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13281: Argamassa para assentamento e revestimentos de paredes e tetos –
Requisitos. Rio de Janeiro, 2005.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15258: Argamassa para revestimento de paredes e tetos - Determinação da resistência potencial
de aderência à tração. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15259: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da
absorção de água por capilaridade e do coeficiente de capilaridade. Rio de Janeiro, 2005.
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Brasileiro de Tecnologia de Argamassas, Florianópolis,
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