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AULA Nº:

ASSUNTO: basquete
SÉRIE: 6° ano
PROFESSOR:

EDUCAÇÃO
FÍSICA
ESPORTE DE INVASÃO
Esportes de invasão: o que são e
9 exemplos
Esportes de invasão são modalidades esportivas como futebol,
handebol, basquete, futsal, Rugby, frisbee, futebol americano, polo
aquático e hóquei.
Nelas, as equipes têm o objetivo de conduzir um objeto, geralmente
uma bola, a um local específico dentro da quadra de seu adversário.
Ao mesmo tempo, elas precisam defender sua quadra, impedindo
que os adversários consigam marcar pontos.
As características presentes nos esportes de invasão são os
lançamentos, recepções e passagens de bola ou de outro objeto.
BASQUETE
HISTORIA DO BASQUETE
• Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets
tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas
opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam
a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos
alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do
Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã
de Moços (ACM), convocou o professor canadense James
Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em
algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos
durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado
no verão em áreas abertas.
HISTORIA DO BASQUETE
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith
chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo
bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de
dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse
com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para
evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a
bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então
que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo
e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
Naismith com o primeiro cesto e bola do basquete
[Imagem: UPI / Bettmann Archives]
HISTORIA DO
BASQUETE
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que
deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente
colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o
hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o
alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que
nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que
fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava
um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava
desde o início.
HISTORIA DO BASQUETE
Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele
seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith
perguntou se ele não dispunha de duas caixas com
abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm).
O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos
cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos,
Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas
pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada
lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta
que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete
HISTORIA DO BASQUTE
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e
pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois
dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete.
Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta
data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete
foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se
seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia
respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que
subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a
base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.
Uma das primeiras fotos de um time de
basquete de que se tem registro
HISTORIA DO BASQUETE
• A primeira partida oficial aberta ao público seria disputada
também em Springfield. No ginásio Armory Hill, em 11 de
março de 1892, com a vitória do time dos alunos sobre os
professores por 5×1.
• No mesmo ano de 1892, a professora de educação física do
Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por
James Naismith para que o esporte fosse jogado por
mulheres. A primeira partida feminina só seria disputada
quatro anos depois, em 4 de abril de 1896, quando a
Universidade de Stanford derrotou a da Califórnia.
A professora Berenson, responsável pelo
início do basquete feminino
POSICOES DO BASQUETE

Durante as transmissões de
basquetebol, por rádio ou TV, muitos
narradores, comentaristas e técnicos,
referem-se às posições dos jogadores
por números: 1, 2, 3, 4, 5. Mas estes
números representam quais posições?
E como os jogadores que jogam nestas
posições devem atuar em quadra?
Estas são dúvidas muito comuns para
quem acompanha o basquete.
1 - Armador Principal
• O armador é o organizador, o “cérebro” da equipe. É ele quem
normalmente leva a bola da defesa para o ataque, observa o tipo de
defesa da equipe adversária e escolhe a jogada ou movimento
necessário para superá-la, através de códigos pré estabelecidos pelo
técnico.
• Estes movimentos fazem com que todos os jogadores saibam onde se
posicionar e qual função (passe, deslocamentos, bloqueios, etc) irão
realizar para que sua equipe tenha a organização e sincronismo
necessários para maior probabilidade de realização da cesta. O
armador, normalmente é o atleta mais baixo e com melhor domínio de
bola.
2 - Escolta/Ala Armador/Lançador
o nome já diz, o escolta é o “ajudante” do armador. Muitos técnicos tentam,
na defesa, impedir que o armador principal traga a bola para o ataque,
visando prejudicar a organização ofensiva do adversário. Nesse caso, é o
escolta quem assume o papel do armador principal e organiza a equipe.
Em uma situação normal (armador fazendo a transição defesa-ataque) o
escolta é normalmente o responsável pelas infiltrações, usando a velocidade
para penetrar na defesa. Outra função importantíssima do escolta é disparar
para o contra-ataque, tentando chegar à frente de todos os adversários,
receber o passe longo e fazer a bandeja. O escolta, na grande maioria das
vezes, é o jogador mais veloz da equipe.
EX: Kobe Bean Bryant
3 - Lateral/Ala
O Lateral normalmente é o jogador mais completo do time. Ele
tem que ter a “leitura do jogo” semelhante a um armador. Sendo
capaz de infiltrar no garrafão. Além de ter a responsabilidade de
fechar o contra-ataque juntamente com o escolta.
O ala também participa da disputa pelos rebotes, assim como o
líbero e pivô. Dentro dessas características, o lateral transita por
todas as vertentes inerentes a um jogador de basquete, porém, o
arremesso de média e longa distância é praticamente sua
“obrigação”.
Ex: LeBron James
4 - Líbero/Ala Pivô
nomenclatura foi adotada recentemente pelos estudiosos do basquetebol e
expressa fielmente, o que significa a função do antigo ala-pivô. O potencial de
arremesso, força física e domínio dos fundamentos do atleta desta posição,
normalmente vai determinar a filosofia ofensiva da sua equipe.
Uma vez que o líbero tenha um bom arremesso, fundamento de corte e
enfrente desvantagem física perante o adversário, o técnico adota a formação
ofensiva chamada de 4 abertos, jogando no perímetro. Buscando movimentos
de infiltração, desequilibrando a defesa e, facilitando assim, os arremessos de
média e longa distância. Se o líbero leva vantagem física sobre o adversário,
tem fundamentos de pivô e gosta do contato, o técnico posiciona o líbero
próximo à cesta para que sua característica prevaleça sobre o adversário.
5 - Pivô
O pivô é o jogador que atua mais próximo à cesta, tanto na defesa, quanto
no ataque. Sua principal função é brigar pela posição onde possa receber
(ataque) ou impedir (defesa) o passe. Lutar pelos rebotes é uma obrigação
dos pivôs. Na grande maioria das vezes é o atleta mais alto da equipe. Sua
área de atuação é o garrafão.
Uma vez que receba a bola, o pivô se torna fundamental, por isso a
importância da conquista da posição, pois estando próximo da cesta a
possibilidade de pontuar é iminente. Logo, é gerado um desequilíbrio na
defesa, pois algum jogador da mesma deverá dobrar a marcação para
impedir a cesta, facilitando assim a distribuição de passes para os jogadores
do perímetro que, são ajudados pelo fato do seu marcador estar dobrando
no pivô. Nesse caso, um bom passe gera um arremesso sem marcação.
EX: Dwight Howard
QUADRA DE BASQUETE
• A quadra do basquetebol deverá ter uma superfície rígida, plana, livre de obstruções, com
dimensões de vinte e oito (28) m de comprimento por quinze (15) m de largura, medidos
desde a margem interna da linha limítrofe. 
As Federações Nacionais tem autoridade para, aprovar quadras com medidas de vinte e
seis (26) m. por quatorze (14)m.
Linhas 
• Todas as linhas serão traçadas na cor branca, com cinco (5) cm de largura e claramente
visíveis.
• Linha limítrofe
A quadra do basquetebol será limitada pela linha limítrofe, consistindo de linhas finais e linhas
laterais. Estas linhas não são parte da quadra de jogo. Qualquer obstrução, incluindo o
pessoal sentado no banco da equipe, deverá estar a no mínimo dois (2) m da quadra de jogo.
Linha central, círculo central e
semicírculo de lance livre 

A linha central será marcada paralela às linhas finais desde os pontos
médios das linhas laterais. Ela se estenderá 0,15 m além de cada linha
lateral. A linha central é parte da quadra de defesa. O círculo central será
marcado no centro da quadra de jogo e terá um raio de 1,80 m medido até
a margem externa da circunferência. Se o interior do círculo central for
pintado, ele tem de ser da mesma cor das áreas restritivas. Os
semicírculos de lance livre serão marcados na quadra de jogo com um
raio de 1,80 m medidos até a margem externa da circunferência e com
seus centros nos pontos médios das linhas de lances livres (Diagrama 2).
Linhas de lance livre, áreas restritivas
e lugares de rebote dos lances livres 
A linha de lance livre será traçada paralela a cada linha final da quadra de basquete. Ela
terá sua margem mais distante a 5,80 m da margem interna da linha final e terá 3,60 m
de extensão. Seu ponto médio estará na linha imaginária que une os pontos médios das
duas (2) linhas finais.
As áreas restritivas serão as áreas retangulares marcadas na quadra de jogo limitadas
pelas linhas finais, pelas linhas de lance livre estendida e pelas linhas que se originam
das linhas finais, tendo suas margens externas a 2,45 m dos pontos médios das linhas
finais e terminando nas margens externas das linhas de lance livre estendidas. Estas
linhas, excluindo as linhas finais, são parte da área restritiva. O interior das áreas
restritivas tem de ser pintado. Espaços de rebote de lances livres ao longo das áreas
restritivas, reservadas para jogadores durante lances livres, serão marcados como no
Diagrama 2.
Área da cesta de campo de três
pontos 
Duas (2) linhas paralelas estendidas desde e perpendiculares à
linha final, com sua margem externa a 0,90 m da margem interna
das linhas laterais.
Um arco com raio de 6,75 m medido desde o ponto no solo
abaixo exatamente do centro da cesta dos oponentes até a
margem externa do arco. A distância do ponto no solo para a
margem interna dos pontos médios da linha final é 1,575 m.
·O arco se une as linhas paralelas.
A linha de três pontos não é parte da área da cesta de campo de
três pontos.
Linhas de reposição
As duas (2) linhas de 0.15 m de comprimento serão marcadas fora da quadra de
jogo, no lado oposto à mesa do apontador, com a margem externa das linhas a
8,325 m da margem interna da linha final mais próxima.
Áreas semicirculares sem carga
As linhas do semicírculo sem carga serão marcadas na quadra de jogo limitadas
por:
Um semicírculo com raio de 1.25 m, medido do ponto no piso abaixo do centro
exato da cesta até a margem interna do semicírculo. O semicírculo é unido a.
Duas (2) linhas paralelas perpendiculares à linha final, com margem interna a
1,25 m do ponto no piso abaixo do centro exato da cesta, com 0,375 m de
comprimento e terminando a 1,20 m da margem interna da linha final.
Fundamentos do basquete
• Empunhadura: ato de segurar a bola com as pontas dos dedos, e não com a palma das mãos.
• Manejo do corpo: estão incluídos aqui os giros, as fintas e as corridas executadas durante a
partida.
• Drible: ato de bater a bola no chão; pode ser de progressão, de proteção e pedalada (bate-se
a bola, passando-a por debaixo das pernas).
• Passe: lançamento para outro colega de equipe. O passe pode ser de peito (empurrando a
bola para frente com as duas mãos), com uma das mãos, passe picado (ou quicado), passe de
ombro e por cima da cabeça. O que determina qual passe deve ser utilizado é a distância e a
situação em que o jogador se encontra durante a partida.
• Arremesso: “jogar” a bola no aro, pode ser com uma das mãos, um salto e na bandeja
(arremesso em que o atleta executa apenas dois passos), pode ser realizado em movimento
com passe ou com drible.
Posse de bola
• A bola é jogada com as mãos. Não é permitido ao jogador andar se estiver de posse
da bola nem provocar o contato da bola com os pés ou pernas, e muito menos driblar
a bola com as duas mãos, ao mesmo tempo.
• O jogador que estiver de posse da bola em sua zona de ataque não poderá recuá-la
para sua zona de defesa.
• De posse da bola, a equipe tem 24 segundos para lançá-la no cesto adversário. Caso
não efetue o arremesso, é marcada uma penalidade.
• O drible é o ato de o jogador quicar a bola, no chão e, neste caso, quando de posse da
bola, ele pode dar o número de passos que quiser, desde que esteja driblando
(quicando) a bola no chão.
• Não é permitido realizar duas saídas (bater a bola, agarrá-la e batê-la novamente). Ao
segurá-la, o jogador não pode dar mais de dois passos com ela
Tempo de jogo
• Em jogos oficiais, são disputados 4 períodos de 10 minutos, divididos
em 2 tempos. Um intervalo de 15 minutos é dado entre o 2º e o 3º
períodos e inverte-se o lado de jogo das equipes.
• Toda vez que o jogo é parado ou a bola sai de campo, por exemplo, o
cronômetro é parado.
• Caso o jogo termine empatado durante a disputa do tempo normal,
ocorrerá uma prorrogação de 5 minutos. Caso o empate persista, outra
prorrogação de 5 minutos será realizada, e assim sucessivamente, até
que haja um vencedor.
Pontuação

• A pontuação é realizada da seguinte maneira: Quando a bola entra


no cesto (aro), é marcado o ponto.
• 1 ponto para cada arremesso de lance livre convertido (arremessos
adquiridos em lance de falta sofrida);
• 2 pontos nos arremessos convertidos de pequena e curta distância,
mais precisamente dentro da delimitação de 6,75 metros;
• 3 pontos nos arremessos que forem convertidos fora da delimitação de
6,75 metros.

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