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Engenharia Civil
Trabalho e Energia
Ricardo Santos
Mecânica I
Trabalho e Energia
Define-se trabalho como o produto intensidade da força aplicada sobre um corpo pelo
deslocamento que esse corpo sofre na direcção da força. James P. Joule (1818 - 1889)
Fx F cos
x x
Sempre que aplicamos uma força sobre um corpo, provocando o seu deslocamento, estamos a
transferir energia, então diz-se que estamos a realizar um trabalho.
y
F WF F x cos
x
x
F
x
Mecânica I
F
x
F x WF F x A
Área
x
Mecânica I
Fg Fg
h
Fg Fg
WFg mg (h1 h0 ) WFg mgh
WFg mg ( h0 h1 )
WFg mgh WFg mgh
WFg mgh
Mecânica I
1
WFelástica A k x 2
A 2
xi xf x
F = k Dx
1 2 2
WFelástica k ( xi x f )
2
x
F (x)
F1
F0 A
x0 x1 x1 x
x1
WF x0 x1 F ( x) dx A
x0
F
WF 1 volta
2R F
Mecânica I
Teorema de Varignon
F1
F2
FR
+S
A
Fn B
n
WF
R
WF i
i 1
Mecânica I
Energia Mecânica
Energia Cinética
Energia mecânica
A energia mecânica de um corpo ou de um sistema de corpos corresponde à soma
das energias cinética e potencial.
Em Ec E Pg E Pe
m.v 2 E Pg mgh k .x 2
Ec E Pe
2 2
Mecânica I
Forças Conservativas
Uma força é conservativa se for nulo o trabalho que ela efectua sobre uma partícula
que descreve uma trajectória fechada e retorna á posição inicial.
Energia Potencial
Exemplos de Forças conservativas: força gravítica, força elástica e todas as forças cujo trabalho total
é nulo (força centrípeta, força normal num deslizamento).
Forças Dissipativas
Dizemos que as forças actuantes num corpo ou num sistema são dissipativas quando os seus
trabalhos alteram a sua energia mecânica.
Exemplos de forças dissipativas: forças de atrito actuando durante o deslocamento de um corpo, parte da
sua energia mecânica (ou até a totalidade) dissipa-se sob forma de calor.
Mecânica I
Graficamente podemos mostrar que, à medida que o corpo desce, a sua energia potencial
diminui, pois vai se transformando em energia cinética, de forma que a soma dessas energias
(energia mecânica) permanece constante.
Mecânica I
1 1
WTotal E c WTotal mv 2f mvi2
2 2
1 1
WForças Dissipativas ( mv 2f mgh f ) ( mvi2 mghi )
2 2
Mecânica I
Potência
Para exprimir a Potência de uma pessoa ou de um motor, é necessário
conhecer o tempo que cada um deles gasta para realizar um determinado
trabalho. Generalizando, podemos dizer que a potência com que uma força James Watt (1736 - 1819)
Um homem que precisa carregar uma mala do piso térreo para o quinto andar de um edifício
pode pegá-la com a mão e transportá-la lentamente pela escada ou pode colocá-la no elevador.
Em ambos os casos, o trabalho realizado (pelo homem ou pelo motor do elevador) é o mesmo.
Esse trabalho é dado pelo produto do peso da mala pela altura a que se encontra o quinto
andar. Mesmo que o trabalho realizado pelo homem ou pelo motor do elevador seja o mesmo,
há entre os dois modos de realizá-lo uma diferença. O homem executa-o lentamente, enquanto
o elevador realiza-o com rapidez. Por outras palavras, o motor do elevador é mais potente que o
homem.
W
Pmédia Fvm cos
t
Rendimento
Não existe máquina ideal, ou seja, aquela cujo trabalho das forças dissipativas é nulo. Para as
máquinas reais o trabalho passivo (trabalho das forças dissipativas) deve ser incorporado
como parcela do trabalho total; a outra parcela será o trabalho útil. Para tais máquinas tem-se,
portanto:
Wtotal Wútil W passivo
Nessas condições, define-se como rendimento da máquina a razão entre o trabalho útil e o trabalho total:
Wútil
Wtotal
Como na realidade Wútil < Wtotal o rendimento sempre será uma fracção da unidade. Para aumentar
o rendimento das máquinas é necessário diminuir os atritos, o que se consegue por meio de
lubrificantes, rolamentos de esferas de aço etc.