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René

Descartes
(1596-
1650)
Biografia
 Formação escolástica → Viajar pelo mundo
“a buscar somente o conhecimento que pudesse
ser encontrado em mim mesmo ou no grande livro
do mundo”.
 Matemática, geometria e física (ótica)
 Racionalismo → Razão individual (eu)
 Separação: Filosofia-Teologia
Preceitos Lógicos
 1º: Jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não
conhecesse evidentemente como tal, isto é, de evitar cuidadosamente a
precipitação e a prevenção;
 2º: Dividir cada uma das dificuldades que eu examinar em tantas
parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor
resolvê-las;
 3º: Conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos
mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como
por degraus, até o conhecimento dos mais compostos (...);
 4º: Fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão
gerais que eu tivesse a certeza de nada omitir.
Máximas morais
 1º: Obedecer às leis e aos costumes de meu país, retendo constantemente a
religião em que Deus me concedeu a graça de ser instruído desde a infância,
e governando-me em tudo o mais (…).
 2º: Ser o mais firme e o mais resoluto possível em minhas ações, e em não
seguir menos constantemente do que se fossem muito seguras as opiniões
mais duvidosas, sempre que eu me tivesse decidido a tanto.
 3º: Procurar sempre antes vencer a mim próprio do que à fortuna, e de antes
modificar os meus desejos do que a ordem do mundo; e, em geral, a de
acostumar-me a crer que nada há que esteja inteiramente em nosso poder,
exceto os nossos pensamentos (…).
 4º: Passar em revista as diversas ocupações que os homens exercem nesta
vida, para procurar escolher a melhor (...).
Tipos de ideias
 Ideias inatas: firme e o mais resoluto possível em minhas ações, e
em não seguir menos constantemente do que se fossem muito seguras
as opiniões mais duvidosas, sempre que eu me tivesse decidido a tan.
 Ideias adventícias firme e o mais resoluto possível em minhas ações, e
em não seguir menos constantemente do que se fossem muito seguras
as opiniões mais duvidosas, sempre que eu me tivesse decidido a
tanto.
 Ideias factícias: Procurar sempre antes vencer a mim próprio do que à
fortuna, e de antes modificar os meus desejos do que a ordem do
mundo; e, em geral, a de acostumar-me a crer que nada há que esteja
inteiramente em nosso poder, exceto os nossos pensamentos (…).
Dúvida cartesiana
 A ilusão dos sentidos: 
 A dubiedade do objetivo-subjetivo: firme e o mais resoluto possível em
minhas ações, e em não seguir menos constantemente do que se fossem
muito seguras as opiniões mais duvidosas, sempre que eu me tivesse
decidido a tanto.
 A hipótese do gênio malígno: Procurar sempre antes vencer a mim próprio
do que à fortuna, e de antes modificar os meus desejos do que a ordem do
mundo; e, em geral, a de acostumar-me a crer que nada há que esteja
inteiramente em nosso poder, exceto os nossos pensamentos (…).
 Conclusão: Mesmo que tudo seja um sonho ou uma ilusão, uma coisa é
certa, estou a questionar tudo isso, portanto penso. E se penso, logo existo.

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