XILEMA

Biologia e Geologia
Transporte nas plantas
10º ano
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Relembrando…
O CO2 é fixado durante a fotossíntese,

entrando na planta através de estomas
A água e os sais minerais presentes nas folhas!! (pelos estomas
são absorvidos pela raiz. pode também sair água – transpiração).
Estrutura da Folha -
ESTOMAS
Únicas células da epiderme

com cloroplastos.
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SURGEM OS TECIDOS
DE TRANSPORTE!!
As plantas precisam de
distribuir a água e os
compostos orgânicos a
todos os órgãos… e
fazem-no através de 2
sistemas de transporte:
xilema e floema.
Plantas mais evoluídas, de

Plantas simples de pequenas
grandes dimensões, necessitam
dimensões não necessitam de sistemas
de sistemas de transporte –
de transporte - plantas avasculares
plantas vasculares (possuem
(não possuem tecidos condutores)
tecidos condutores: xilema e floema.)
Translocação - movimento de água e solutos nas plantas
VASOS CONDUTORES
Tecidos complexos, formados por diferentes tipos de células
especializadas, estendem-se desde as raízes ao caule e chegam às folhas.
• XILEMA Lenho ou tecido Transporta SEIVA BRUTA (xilémica)

traqueano
Líber ou tecido
• FLOEMA floémico ou Transporta SEIVA ELABORADA (floémica)
crivoso
 Seiva bruta: água e sais minerais
o Conduzida da raiz ate às folhas pelo
xilema
 Seiva elaborada: produtos

orgânicos resultantes da
fotossíntese
o Conduzida das folhas até aos órgãos
de armazenamento pelo floema
A maioria das plantas apresenta
tecidos /vasos condutores ou
vasculares - XILEMA e FLOEMA.
Os tecidos
condutores
organizam-
se em
feixes
(conjuntos).
Corte de um talo vegetal

evidenciando os vasos condutores.
As NERVURAS correspondem
aos vasos condutores.
D
 O
XILEMA
Constituído por 4 tipos de células:

• Traqueídos ou tracóides: células mortas e alongadas com espessamentos de lenhina.
Formam tubos por onde circula a seiva bruta.
• Elementos do vaso: células mortas, dispostas topo a topo, formando tubos de maior calibre
que os tracóides. Não apresentam paredes transversais e as paredes laterais estão
espessadas, devido à deposição de lenhina, que confere rigidez a toda esta estrutura.
• Fibras lenhosas: células mortas que conferem suporte e resistência.
XILEMA
• Parênquima lenhoso: Tecido formado por células vivas, pouco diferenciadas, que
desempenha funções metabólicas e de reserva.
D
 O
Transporte nas plantas FLOEMA
Constituído por 4 tipos de células:
• Tubos crivosos: células vivas,

quase sem conteúdo celular,
alongadas e colocadas topo a topo.
As paredes transversais são
perfuradas - placas crivosas.
• Células de companhia: células

vivas, com núcleo, associadas às
células dos tubos crivosos,
assegurando o seu funcionamento.
• Parênquima: Células vivas, pouco

diferenciadas, com função de
reserva.
• Fibras liberinas: células mortas que

conferem suporte e resistência.
VASOS CONDUTORES
VASOS CONDUTORES
http://atlasveg.ib.usp.br/focara.html
Transporte nas plantas Disposição
dos tecidos condutores - RAIZ
- SIMPLES
- ALTERNOS
Floema
Xilem
a
dos tecidos condutores - CAULE
Floema
- DUPLOS
Xilem
a
- COLATERAIS
dos tecidos condutores
dos tecidos condutores- FOLHA
Xilem
a
Floema
Feixes duplos e colaterais

Níveis de transporte nas
plantas
1 - Absorção de água e solutos do meio para as células da raiz (A);
2 - Transporte de seivas a longas distâncias pelo xilema e pelo
floema (B).
A
B
1 - ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUTOS DO MEIO PARA AS CÉLULAS DA
RAIZ
As plantas acumulam uma grande

quantidade de sais minerais no
seu interior, que são captados por
transporte ativo.
Células da epiderme da raiz ficam

HIPERTÓNICAS em relação ao
solo, logo vai haver tendência para
a entrada de água por osmose
desde as células mais periféricas
da raiz até ao xilema.
RAIZ
O movimento de água e sais minerais da
epiderme para a endoderme pode ocorrer
através de 2 trajetos distintos:
epiderme
• via simplasto ou intracelular –
movimento através do interior das
células.
via simplasto
• via apoplasto ou extracelular –
movimento através da matriz (pelos via apoplasto
espaços intercelulares).
endoderme
RAIZ
O transporte apoplástico é feito em continuo exceto quando interrompido pelas bandas de

Caspary que constituem uma barreira impermeável à passagem de solutos, verificando-se
uma deslocação dos solutos da via apoplasto para a via simplasto, passando pelo interior das
células da endoderme, que controla selectivamente os solutos que entram no xilema.
2 - TRANSPORTE DE SEIVAS A LONGAS DISTÂNCIAS PELO XILEMA: TRANSLOCAÇÃO
XILÉMICA
Chegada ao xilema a seiva bruta terá de efetuar um
movimento ascendente. Se as plantas forem de
pequena dimensão o problema não se coloca…
Mas como explicar estes movimentos no

xilema em plantas que têm dezenas de
metros de altura…?
No caso dos animais existe uma bomba que põe

fluidos a circular – o coração … mas e nas plant
2 - TRANSPORTE DE SEIVAS A LONGAS DISTÂNCIAS PELO XILEMA E PELO
FLOEMA: TRANSLOCAÇÃO XILÉMICA
 Estima-se que uma única árvore adulta

com cerca de 15m de altura tenha cerca de
177 000 folhas, com uma área de
superfície foliar total de 675 m2.
 Durante um dia de Verão, essa árvore

perde para a atmosfera 220 l de água por
hora, por evaporação nas folhas.
 Para evitar o murchamento, a cada hora

o xilema precisa de transportar 220 l de
água das raízes para as folhas.
2 - TRANSPORTE DE SEIVAS A LONGAS DISTÂNCIAS PELO XILEMA E PELO
FLOEMA: TRANSLOCAÇÃO XILÉMICA
 TEORIA DA PRESSÃO RADICULAR
 TEORIA DA TENSÃO-ADESÃO-
COESÃO
A ascensão da seiva bruta no xilema deve-se à

existência de uma pressão na raiz.
Força que impele a água e solutos nela

dissolvidos e deve-se à constante entrada de
água para as células.
Comprovado pela ascensão do mercúrio no tubo.

COMO SE GERA ESTA PRESSÃO?

COMO SE GERA ESTA PRESSÃO?
Uma acumulação de iões aumenta o potencial

osmótico nas células da raiz.
Ocorre entrada de água para o interior das células da

raiz.
A acumulação de água nas células provoca uma pressão na raiz que faz
com que a água e os sais minerais subam pelo xilema.
Baseia-se na observação de 2 factos:
EXSUDAÇÃO CAULINAR GUTAÇÃO

“choro” das plantas
Ao cortar a
extremidade de
uma planta,
observa-se a
saída de um Formação de pequenas
líquido (seiva gotas* nas margens das
bruta). folhas.
*Existem células especializadas
nas folhas que conseguem
expelir a água em excesso –
GUTAÇÃO
Hidátodos ou estomas aquíferos: são estomas

modificados, adaptados a perder o excesso de
água na forma líquida.
CRÍTICAS
CRÍTICAS
A pressão radicular medida em várias plantas não é suficientemente
grande para elevar a água até ao ponto mais alto de uma árvore.
A maioria das plantas não apresenta gutação nem exsudação.
Existem determinadas coníferas (ex.: Pinheiro) que apresentam pressão

radicular nula.
CONCLUSÃO: a pressão radicular não é o principal fenómeno

responsável pela subida da água no xilema.
 TEORIA DA TENSÃO-ADESÃO-COESÃO
Pressupõe que a transpiração e a absorção estão relacionadas.
TRANSPIRAÇÃO
• Água perdida pela planta

(estomas) sob a forma de vapor.
• Provocada pela energia solar.

DURANTE O DIA …
… A transpiração excede a absorção.
DURANTE A NOITE …
…A absorção excede a transpiração.
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Que fenómenos são
desencadeados pela perda de
água nas folhas por transpiração?
Ao perder água por transpiração

1
gera-se uma deficiência de água
nas folhas, o que diminui o seu
potencial hídrico (aumenta o
potencial de soluto, bem como a
pressão osmótica).
2 As células das folhas ficam

hipertónicas e, por isso, sai água
do xilema para o mesófilo foliar.
Que fenómenos são
desencadeados pela perda de
água nas folhas por transpiração?
3 Toda uma coluna de água sobe

pelo xilema (existe uma tensão -
“força que suga” – devido ao défice de
água nas folhas)
4 As moléculas de água formam

uma coluna contínua que ascende
no Xilema
5 Ocorre absorção de água ao

nível da raiz.
A transpiração põe em movimento uma coluna contínua e
ascendente de água e soluto através de toda a planta!
PORQUÊ??
Como a molécula de água é
polar, facilmente se criam
pontes de hidrogénio entre
várias moléculas de água, o
que as mantém unidas umas
às outras (coesão) e
“agarradas” às paredes do
xilema (adesão).
Deste modo a evaporação ao nível da folha
causa o movimento de toda a coluna de água,
tanto mais rapidamente quanto maior for a
taxa de transpiração!
Este processo apenas funciona se a corrente não

for quebrada, o que pode acontecer por
interposição de bolhas de ar.
Se a corrente não for reestabelecida, o vaso

xilémico deixa de ser funcional.
Neste caso, a seiva bruta pode passar para

outros elementos dos vasos ou traqueídos e o
transporte contínua!
As características do xilema ajudam a que este
processo seja eficaz:
- ausência de conteúdo celular não cria

obstáculos ao movimento da coluna de água;
- a parede espessa dos vasos xilémicos

impede o colapso dos mesmos;
- o diâmetro reduzido dos elementos dos

vasos facilita a adesão e a coesão.
EFEITO DE CAPILARIDADE
Quanto mais reduzido for o diâmetro dos vasos, mais
alta é a coluna de água que sobe naturalmente.
É estebelecida uma
corrente contínua de água
no xilema, entre as raízes
e as folhas, denominada
corrente de
transpiração.
O movimento de água no
xilema tem início na parte
superior da planta só depois
se propagando para a parte
inferior!
CONCLUSÕES…
A transpiração cria uma tensão
que “puxa” a seiva bruta (se sai água
tem de entrar outra para a substituir).
Como há forças de adesão e de

coesão, há toda uma coluna de
seiva bruta que se movimenta no
sentido ascendente.
Quanto mais rápida for a

transpiração, mais rápida será a
subida de seiva bruta e a sua
absorção ao nível da raiz.
Controlo da Transpiração
A célula
Entrada Entrada O ostíolo
fica
de iões de água abre
túrgida
Saída de Saída de A célula fica O ostíolo

iões água plasmolisada fecha
Ostíolo aberto Ostíolo fechado

XILEMA

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Transporte nas plantas

O CO2 é fixado durante a fotossíntese,

Únicas células da epiderme

la n ttaa ss ccoonnqquuisis ttaarraamm oo

Plantas mais evoluídas, de

• XILEMA Lenho ou tecido Transporta SEIVA BRUTA (xilémica)

 Seiva elaborada: produtos

Corte de um talo vegetal

Constituído por 4 tipos de células:

• Tubos crivosos: células vivas,

• Células de companhia: células

• Parênquima: Células vivas, pouco

• Fibras liberinas: células mortas que

Feixes duplos e colaterais

As plantas acumulam uma grande

Células da epiderme da raiz ficam

O transporte apoplástico é feito em continuo exceto quando interrompido pelas bandas de

Mas como explicar estes movimentos no

No caso dos animais existe uma bomba que põe

 Estima-se que uma única árvore adulta

 Durante um dia de Verão, essa árvore

 Para evitar o murchamento, a cada hora

 TEORIA DA PRESSÃO RADICULAR

A ascensão da seiva bruta no xilema deve-se à

Força que impele a água e solutos nela

Comprovado pela ascensão do mercúrio no tubo.

COMO SE GERA ESTA PRESSÃO?

Uma acumulação de iões aumenta o potencial

Ocorre entrada de água para o interior das células da

EXSUDAÇÃO CAULINAR GUTAÇÃO

Hidátodos ou estomas aquíferos: são estomas

A maioria das plantas não apresenta gutação nem exsudação.

Existem determinadas coníferas (ex.: Pinheiro) que apresentam pressão

CONCLUSÃO: a pressão radicular não é o principal fenómeno

• Água perdida pela planta

• Provocada pela energia solar.

Ao perder água por transpiração

2 As células das folhas ficam

3 Toda uma coluna de água sobe

4 As moléculas de água formam

5 Ocorre absorção de água ao

Este processo apenas funciona se a corrente não

Se a corrente não for reestabelecida, o vaso

Neste caso, a seiva bruta pode passar para

- ausência de conteúdo celular não cria

- a parede espessa dos vasos xilémicos

- o diâmetro reduzido dos elementos dos

Como há forças de adesão e de

Quanto mais rápida for a

Saída de Saída de A célula fica O ostíolo

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