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Cristãos no mundo plural e

globalizado
Introdução
No passado era comum as pessoas se moldarem por valores cristãos,
boa parte, por valores católicos. No mundo globalizado, existem muitos
“valores”, crenças e interpretações. A Igreja é uma Instituição dentro
deste contexto mais amplo.
Todas as instituições têm seus princípios, são instituições exatamente
porque os princípios as moldam, assim, a Igreja não pode se furtar ao
dever de anunciar o projeto do Cristo ao mundo, mesmo que o mundo
não o compreenda, ao contrário, o conteste.
Não cabe mais a nenhuma instituição se posicionar como paladino da
verdade, por isso mesmo, não cabe também às instituições não
religiosas estabelecerem, no século XXI, uma ditadura, que tem como
alvo a fé cristã, sobretudo, a católica.
Nestes dias, no Congresso Nacional estamos vendo uma perigosa luta
pelo poder, de um lado os desejosos de levaram ao extremo a conceção
laicista do Estado, do outro, uma ala religiosa que tenta se posicionar
sobre a visão do que seriam os direitos humanos. O difícil não é saber
quem tem razão, mas usar a razão, para, através do bom senso,
estabelecer parâmetros civilizados, onde os direitos de uns não firam a
liberdade de outros.
A Igreja Católica não foge ao debate, e não abre mão de discutir
princípios, uma vez que o mundo ocidental foi forjado na doutrina
cristã, e se há liberdade e instituição que a defenda na
contemporaneidade, não é possível negar que ela encontrou no
cristianismo sua principal base de sustentação, agora, acusar os cristãos
de serem pessoas desqualificadas, e a Bíblia de preconceituosa, é
demais. Aceitamos as diferenças, mas não somos obrigados a
concordar com tudo.
A Igreja para dialogar não pode perder sua identidade, se a perder deixará
de existir, é necessário, portanto, que aqueles que se intitulam modernos,
defensores da liberdade, deem liberdade às pessoas e as instituições para
se expressarem a partir de sua história e de suas crenças.
Gostaria de ver esses “corajosos” defensores do laicismo, acusar algumas
religiões, como fazem com os cristãos, desejaria vê-los esbravejar contra o
islamismo e dizer que o Alcorão é preconceituoso, queimá-lo, e que os
muçulmanos são desqualificados.
Conclusão:

O pluralismo é um bem, quando todos sabem respeitar o diferente,


mas pode ser muito ameaçador à liberdade, quando alguns tentam, à
força, fazer valer suas ideias sobre os direitos dos outros. Neste caso, é
sempre bom recordar que a liberdade religiosa é garantida pela
Constituição Federal.
Trabalho apresentado por: Henrique Abreu nº5
Disciplina: Educação Moral Religiosa Católica

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