fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças” – Sun Tzu, 500 a.C. “Quando os consumidores ficam sabendo de um produto hoje, sua primeira reação é ‘Vou pesquisar na internet’. E assim eles embarcam em uma jornada de descobertas: sobre um produto, um serviço, um problema, uma oportunidade. Hoje você não está atrás de seus concorrentes. Você não está atrás da tecnologia. Você está atrás do seu consumidor.” – Rishad Tobaccowala, indicado pela revista BusinessWeek e pela revista Time como um das mais importantes personalidades relacionadas a marketing e inovação. O excesso de informações e estímulos, de forma acentuada, têm nos anestesiado.
Há uma tendência à apropriação de tudo, à perda de
propriedade intelectual. Vemos claramente a reciclagem, o remanejo, o reaproveitamento do que existe para se criar algo diferente, novo, em que todos os signos estão inter-relacionados. A internet é anárquica e, por isso mesmo, vem exercendo efeito libertador não somente no mercado, mas no acesso à informação, ao conhecimento e à liberdade de expressão. A ascensão da internet trouxe hábitos diferentes, exige respostas diferentes e, mais do que isso, perguntas diferentes daquelas clássicas concebidas na comunicação. O mundo hoje vive como se fosse uma aldeia graças à globalização.
Vivemos em uma época em que se conversa facilmente com um
desconhecido que esteja na China, mas não sabemos quem é nosso vizinho de porta. Se, por um lado, a aldeia global democratiza o acesso à informação, por outro, facilita também a difusão de conceitos mal-acabados, informações não confirmadas, boatos e infâmias. Na era da informação, era das organizações, não se admite a adoção de táticas sem estratégias, ações sem possibilidade de monitoramento e mensuração. Não se admite agir no mundo virtual de forma amadora.
É o marketing digital que permite que o tiro seja certeiro,
que as empresas ajam com responsabilidade ao interagir no mundo virtual. A tecnologia influencia nossa vida de forma muito mais direta do que pensamos.
As redes sociais tem, a cada dia, mais impacto sobre nosso
tempo de acesso na rede, sobre nosso relacionamento com parentes, familiares, clientes, despertando assim, muita atenção da velha mídia. “É desta ordem os relatos que tenho recolhido nos últimos meses junto a psicanalistas e psiquiatras, e também a médicos da clínica geral, medicina interna e cardiologia, onde as pessoas desembarcam queixando-se de taquicardia, tontura e falta de ar. Um destes médicos, cardiologista, confessou-se exausto, porque mais da metade da sua clínica, atualmente, corresponde a queixas sem relação com problemas do coração, o órgão, e, sim, com ansiedade extrema e/ou depressão. Está trabalhando mais, em consultas mais longas, e inseguro sobre como lidar com algo para o qual não se sente preparado. [...] O fenômeno começou a ser notado nos consultórios nos últimos anos de polarização política, que dividiu famílias, destruiu amizades e corroeu as relações em todos os espaços da vida, ao mesmo tempo em que a crise econômica se agravava, o desemprego aumentava e as condições de trabalho se deterioravam.” Marketing já foi focado em produto. Posteriormente, em relacionamento.
Agora a ênfase está na sensação do momento vivido pelo cliente
com a marca, na criação de momentos para o consumidor. O que é marketing?
Segundo Kotler, “é um processo administrativo e social
pelo qual os indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com os outros.” O marketing digital, que inclui o web marketing, “seria o nome dado a um conjunto de ferramentas e estratégias utilizadas através da rede mundial de computadores para promoção, comunicação e comercialização de produtos e serviços. Também pode ser utilizado para a promoção de profissionais e personalidades. Envolve desde o projeto inicial, definição de estratégias de nichos e públicos-alvos, pesquisa de mercado, passando pela administração do relacionamento com internautas, processos de comunicação, geração de valor, e incluindo as etapas de venda e pós-venda, sempre com o objetivo de otimizar e maximizar os resultados.” As práticas em marketing digital são muito influenciadas pelas mudanças no comportamento e nas atitudes do consumidor. É a forma mais sofisticada da era centrada no consumidor, em que o consumidor demanda abordagens de marketing mais colaborativas, culturais e espirituais.
As conversas entre integrantes do seu mercado acontecem
independentemente da sua vontade. O bom marketing encoraja o tipo certo de conversa. Diferenças entre o marketing digital e o marketing tradicional? 1. Veículos: O marketing nas mídias sociais ocorre por meio da autopublicação de conteúdo gerado pelos usuários, enquanto o tradicional ocorre, por meio da televisão, do rádio, de impressos etc. 2. Marketing: Nas mídias sociais a base é o marketing “puxa”, no qual os consumidores procuram informações das empresas, que devem fornecê-las de modo reativo se quiserem atender às necessidades do consumidor. Já no marketing tradicional, a base é o marketing “empurra”, no qual a empresa empurra a informação para o consumidor e espera que ele reaja de um modo específico. 3. Custos: O marketing digital requer um investimento muito menor que o tradicional costuma exigir. 4. Mensagens: Nas mídias sociais, as mensagens emitidas pelas empresas, em geral, são mais sutis e muitas vezes transmitidas pelos próprios consumidores. 5. Interatividade: O marketing tradicional costuma gerar mensagens unilaterais, enquanto o marketing digital possibilita participação e interatividade, o que gera contínuas conversações entre empresa e consumidores. A nova onda de tecnologia facilita a disseminação de informações, ideias e opinião pública, e permite aos consumidores colaborarem para a criação de valor. A tecnologia impulsiona a globalização à paisagem política e legal, à economia e à cultura social, gerando a ascensão do mercado criativo, que tem uma visão de mundo mais espiritual. Marketing digital, portanto, é uma combinação dos recursos do “marketing tradicional” com ferramentas eletrônicas, ou seja, através de recursos via internet. Vivemos um momento inédito da sociedade, em que a cultura é muito mais participativa. O conteúdo assumiu o papel protagonista e os meios são consumidos consumidos tanto na forma tradicional quanto na forma digital.