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INTRODUÇÃO

• A Revolta dos Malês ocorreu em Salvador, Província da Bahia, na


noite de 24 de janeiro de 1835, durante o Brasil Império,
representou uma rápida rebelião organizada pelos escravos de
origem islâmica (sobretudo das etnias hauçá e nagô), os quais
buscavam principalmente a liberdade religiosa, contudo eles foram
reprimidos pelas tropas imperiais.
• Muitas revoltas ocorreram no país,
onde os escravos envolvidos
buscavam o fim do trabalho
forçado, das humilhações, das
torturas, das violências físicas e
psicológicas, das péssimas
condições de vida, dos abusos
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sexuais, e, consequentemente,
almejavam o fim da escravidão.
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• A insatisfação dos escravos se espalhou pela Bahia, tanto pelo


sistema político e econômico (baseado na mão de obra escrava)
que reinava no país, quanto pela liberdade religiosa, posto que que
eram obrigados a participarem dos cultos católicos.
• A revolta dos malês mobilizou cerca de 1.500
escravos africanos, os quais lutavam pela
libertação dos negros de origem islâmica, ou
seja, os escravos muçulmanos. Deste modo,
contrariados com a imposição da religião
católica, os “malês” (língua ioruba “imale”,
que significa "muçulmano") se uniram com o
intuito de defender e manter o patrimônio
religioso, tal qual suas crenças, cultos,
costumes, etc.
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• Liderados por Pacífico Licutan, Manuel
Calafate e Luis Sanim, a Revolta dos
Malês ocorreu no centro de Salvador,
iniciada pelo ataque dos malês ao
Exército, que pretendiam libertar os
escravos dos engenhos e tomar o poder.

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• No entanto, durante a noite de 24 para 25 de
janeiro, os malês, que foram delatados,
participaram de uma emboscada, preparada pela
polícia, o qual deixou muitos mortos, feridos e
presos.

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• O movimento foi delatado prontamente por
alguém cuja identidade as pesquisas ainda não
confirmaram. Essa delação foi feita a um Juiz de
Paz de Salvador. Avisadas, as autoridades
enviaram forças para sufocar a revolta. Os
Revoltosos foram então cercados em Água dos
Meninos, ainda no caminho para Itapagipe. As
forças do governo eram superiores em número e
armamento, o que fez com que os revoltosos não
tivessem chances. UPB640 × 424Pesquisa por imagem
• Ocorreram então violentos
confrontos e a morte de 70
escravos revoltosos e 7 soldados.
Também foram feitos 200 presos,
que foram julgados e condenados
a penas variadas, como açoites,
morte ou envio de volta à África.
O objetivo era coibir qualquer
nova iniciativa de revolta.
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• Na busca pelas motivações da revolta, foram encontrados livros em
árabe e orações muçulmanas. Isto despertou nas autoridades o
temor de que outras revoltas do tipo ocorressem em solo brasileiro,
motivadas por islâmicos.

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Durante a revolta, os escravos devotos à
religião islâmica, ocuparam as ruas com
roupas islâmicas e amuletos contendo
passagens do Alcorão, os quais acreditavam
que estavam protegidos contra os ataques dos
adversários. Um dos fatores determinantes
para o fracasso da revolta foram as armas
usadas pelos escravos, tal qual espadas, Associação Beneficente M
uçulmana do Rio Grande d
lanças, facas, porretes, dentre outros objetos o Norte
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cortantes, enquanto a polícia estava munida Pesquisa por imagem
de armas de fogo.
• Vale destacar que os Malês, homens
guerreiros, ousados e instruídos, tinham como
principais objetivos libertar os escravos de
origem islâmica, exterminar a religião católica e
implantar uma república islâmica, de forma que
tentaram tomar o poder, porém foram
esmagados pelas forças do império.

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• Não obstante, eles se organizavam para a realização de cultos à
Alá, leituras do Alcorão, ensino da língua árabe, tudo sempre muito
escondido, uma vez que eram reprimidos e obrigados a aceitar o
Deus Católico. Ademais, muitos deles sabiam ler e escrever,
qualidade rara naquele momento, em que somente os brancos
tinham acesso ao conhecimento.

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• Após a Revolta dos Malês o

Império e os fazendeiros donos

dos escravos, ficaram com medo

de uma nova revolta e algumas

medidas foram tomadas, como a

proibição de praticar seus cultos

religiosos e andar nas ruas

durante a noite.

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• A Revolta do Malês, portanto, se
insere no contexto das revoltas
sociais do Brasil Imperial,
demonstrando a insatisfação do
povo com a situação política e
econômica e, no caso específico,
a perseguição e falta de liberdade
religiosa no Brasil durante o
Império.
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ATENÇÃO!

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• Que fique bem claro: os negros nascidos no Brasil, e por isso


chamados crioulos, não participaram da revolta, que foi feita
exclusivamente por africanos. Por isso, se o levante tivesse sido um
sucesso, a Bahia malê seria uma nação controlada pelos africanos,
tendo à frente os muçulmanos. Talvez a Bahia se transformasse num
país islâmico ortodoxo, talvez num país onde as outras religiões
predominantes entre os africanos e crioulos (o candomblé e o
catolicismo) fossem toleradas.
CURIOSIDADES

1 - A data em que ocorreu o Levante dos Malês, foi

escolhida pelos líderes, de forma que representava o

período mais importante para os muçulmanos

denominado “Ramadã”, em que ocorrem muitas preces

e jejuns. Assim, a revolta aconteceu exatamente dia 25

de janeiro, no final do mês de jejum.

2 - Mala Abubaker, é o escravo que escreveu o plano

de ataque da Revolta dos Malês.


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2 - Uma das técnicas de luta usadas na Revolta dos
Malês foi a capoeira.

3 - Durante a Revolta dos Malês, somente na cidade


de Salvador, existiam aproximadamente 27.500

escravos, ou seja, cerca de 42% da população.

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CONCLUSÃO

• Mesmo prevendo todos os passos da rebelião, o movimento não


conseguiu se instaurar conforme o planejado. A delação feita por
dois negros libertos acionou um conflito entre as tropas imperiais e
os negros malês. Sem contar com as mesmas condições das forças
repressoras do Império, o movimento foi controlado e seus
envolvidos punidos de forma diversa. Apesar de não alcançar o
triunfo esperado, a Revolta dos Malês abalou as elites baianas
mediante a possibilidade de uma revolta geral dos escravos.
BIBLIOGRAFIA
Internet:
• todamateria.com.br
• brasilescola.uol.com.br
• Islambr.com.br
• www.infoescola.com
• www.historiabrasileira.com
• www.suapesquisa.com

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