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Teoria
Definição da IUPAC (International Union of Pure and Applied
Chemistry):
Cromatografia é um método físico de separação no qual os
componentes da amostra a serem separados distribuem-se entre
duas fases: uma fase estacionária (parada) e uma fase móvel,
que flui em uma direção definida
Pure and Applied Chemistry 65(4) (1993) 819-872
1- cromatografia de adsorção
2- cromatografia de partição (interação
hidrofóbica ou hidrofílica)
3- cromatografia de troca iônica
4- cromatografia de exclusão
1- Cromatografia de adsorção:
Fase estacionária é um sólido onde os componentes da amostra são
adsorvidos. A fase móvel pode ser um líquido (cromatografia líquido–
sólido) ou um gás (cromatografia gás-sólido). Os componentes distribuem-
se entre as duas fases por uma combinação de processos de
adsorção/dessorção.
2- Cromatografia de Partição
Fase estacionária é um líquido imobilizado sobre um sólido inerte. A fase
móvel pode ser um líquido ou um gás.
Cromatografia de fase normal – uma fase estacionária polar (ex: metanol
sobre sílica) é usada com uma fase móvel apolar (ex: hexano) – compostos
polares são retidos mais tempo na fase estacionária e os componentes
apolares passam direto junto com a fase móvel.
Cromatografia em fase reversa – uma fase estacionária apolar é usada com
uma fase móvel polar – compostos apolares são retidos mais tempo na fase
estacionária e compostos polares são rapidamente eluídos com a fase móvel
Separações em
condições diferentes
Princípios das Separações Cromatográficas
Xm Xs
= atividade de X na fase estacionária
= atividade de X na fase móvel
𝑎 𝑋𝑒 𝐶𝑒
𝐾 𝑐= ≈ Ce e Cm são as concentrações de X nas fases
𝑎 𝑋𝑚 𝐶𝑚
estacionária e móvel, respectivamente
KC
1
=𝜇
𝑉𝐸
1+ 𝐾 𝐶
𝑉𝑀
O fator de retenção para um soluto X é definido
como:
𝑘 = 𝐾 𝐶 , 𝑋 𝑉 𝐸 Como obter kX de um cromatograma?
𝑋
𝑉𝑀
=𝜇 1 =
𝑋
1+𝑘 𝑋
𝑡 𝑀 +𝑡 𝑀 𝑘 𝑋 =𝑡 𝑅 , 𝑋 𝑘 = 𝑡 𝑅 , 𝑋 −𝑡 𝑀
𝑋
𝑡𝑀
Fator de Retenção em Cromatografia
ou Fator de Capacidade (k)
tR tM t R '
k
tM tM
k B (t R ) B t M
k A (t R ) A t M
obs
2
12 22 32 42 .... i2
A variância da distribuição
é uma medida da
eficiência da coluna
Na distância de L+1
estão contidas 34% das
moléculas do analito
eficiência da coluna
A
é definida como:
H = altura de prato
Alargamento das bandas e
eficiência da Coluna
Se a banda ou pico cromatográfico
apresenta distribuição gaussiana:
2
tR
N 16
w
b
N= Número de pratos de
uma dado componente da
amostra
tR = tempo de retenção
wb = largura de pico nas
©Gary Christian,
Analytical Chemistry,
mesmas unidades de tR
6th Ed. (Wiley)
Alargamento das bandas e
eficiência da Coluna
Altura dos Pratos (H)
L
H
N
L = comprimento da coluna
2 Dm L
2 Dm t
2
x
2 2 Dm
HD
L x
1 6k 11k 2 r 2
Cm
24( k 1) 2 Dm
Altura do prato
decorrente do tempo de
equilíbrio finito
H C x (C e Cm ) x
Eficiência em Cromatografia
Equação de van Deemter
B
H A C = velocidade média do fluxo (cm s-1)
A= “eddy diffusion” relacionado com a difusão
devido a caminhos alternativos das moléculas
entre as partículas da fase estacionária.
A dp (diâmetro de partícula)
B- difusão molecular –
diminui com velocidades
maiores de fluxo
C – termo de transferência de
fase – aumenta com aumento da
velocidade de fluxo
A – é minimizado com
partículas pequenas e
uniformes
RESOLUÇÃO (Rs)
2(𝑡 𝑅𝐵 −𝑡 𝑅𝐴 )
𝑅 𝑠=
(𝑤 𝑏𝐴 + 𝑤𝑏𝐵 )
√ 𝑁 𝛼 −1 𝑘𝐵
𝑅 𝑠=
4 (
𝛼 )( 1+𝑘 𝐵 )
Número de pratos para atingir a resolução desejada:
2 2
𝛼 1+𝑘 𝐵
2
N =16 𝑅 𝑠 ( 𝛼−1 )( 𝑘𝐵 )
Efeito da resolução no tempo de retenção:
( 𝑡 ) = 16 𝑅𝑠 𝐻
2
𝛼 2
( 1+𝑘 𝐵 )3
𝑅 𝐵
𝜇 𝛼 −1 ( ) (𝑘 𝐵)
2
O problema geral da resolução
O problema geral da resolução
• Resolução cromatográfica