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Medicina Oral I

Medicina Dentária
4º Ano
Bibliografia
 1. Bagán JV e col. Medicina Oral. Barcelona: Masson, 1995.
 2. Boraks S. Diagnóstico Bucal. S. Paulo: Ed. Artes Médicas,
1999.
 3. Cawson RA, Odell EW. Essentials of Oral Pathology and
Oral Medicine, 6th Ed. London: Churchill Livingstone, 1999.
 4. Donado M. Cirurgia Bucal – Patología y Técnica. Madrid:
Manuel Donado Rodríguez, 1990.
 5. Mano Azul A e col. Atlas de Patología da Mucosa Oral.
Porto: AEFMDUP, 1992.
 6. Porter S, Scully c. Innovations and Developments in
Orofacial Health Care. London: Science Reviews, 1996.
 7. Sapp JP, Eversole LR, Wysocki GP. Patología Oral y
Maxilofacial Contemporánea. Madrid: Harcourt Brace de España,
SA, 1998.
Medicina Oral

Alterações do
Desenvolvimento
Medicina Oral

 Alterações do desenvolvimento:
1. Alterações dentárias.
2. Alterações dos tecidos moles.
3. Alterações ósseas.
Alterações dentárias

Alterações no tamanho dos


dentes
Microdontia
 Um ou mais dentes com tamanho inferior ao
normal.

 Generalizada
 Verdadeira (muito rara, ex: nanismo hipofisário)
 Relativa (maxilares maiores do que o normal)
 Localizada (+ freq.)
 Inc. laterais superiores (Incisivos conóides)
 Sisos superiores
Microdontia
Macrodontia
 Um ou mais dentes com tamanho superior ao
normal.

 Generalizada
 Verdadeira (ex: gigantismo hipofisário)
 Relativa (max. inferiores ao normal)
 Regional (ex: hipertrofia hemifacial)
 Localizada (rara, não confundir com fusão)
Alterações dentárias

Alterações no número de
dentes
Anodontia
 Total
 Ausência congénita de todos os dentes.

 Rara.

 Associada a Displasia Ectodérmica

Hereditária
 Alteração estruturas derivadas da ectoderme
 Cabelo
 Gl. sudoríperas
 Dentes
Anodontia
 Parcial (Hipodontia ou Oligodontia)
 Ausência congénita de 1 ou mais dentes.

 Terceiros molares (35% população)


 Inc. laterais superiores
 2os pré-molares superiores e inferiores
 Rara na dentição decídua.
 Relação decíduo – permanente.
 Influência genética
 Tendência familiar
Anodontia

Displasia ectodérmica
Dentes supranumerários
 Maxilar superior (90%).
 Mesiodente

 4º Molar (paramolares)

 Inc. laterais

 Mandíbula (10%).
 Pré-molares.

 4º Molar

 Incisivos
Dentes supranumerários
 Mesiodente
 Entre inc. centrais sup.

 Um ou dois

 Erupcionado ou incluso

 Pode haver inversão


Dentes supranumerários
 Podem ter morfologia semelhante aos dentes
normais ou apresentar uma forma rudimentar
/ cónica.
 Raros na dentição decídua.
 Inc. lateral sup.
 Únicos ou múltiplos (Displasia
Cleidocraneana).
 Erupcionados ou impactados (S. Gardner).
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Dentes supranumerários
Alterações dentárias

Alterações da erupção
Erupção prematura
 Dentes natais / neonatais.
 Inc. centrais mandibulares.
 Padrão familiar.
 A erupção prematura de um dente definitivo
pode ser consequência da perda prematura
do decíduo correspondente.
 Quando generalizada deve-se pensar em
alguma disfunção endócrina como o
hipertiroidismo.
Erupção prematura
Erupção atrasada
 Primeira aparição de dentes decíduos.
 Relacionada com:
 Raquitismo

 Displasia Cleidocraneana

 Cretinismo (Hipotiroidismo congénito)

 Factores locais
 Fibromatose gengival
Dentes inclusos
 Dentes que completam a sua formação mas
não conseguem erupcionar.
 Inclusão
 Total

 Parcial
Dentes inclusos
 Mais frequentes:
 3os molares

 Caninos maxilares

 2os pré-molares mandibulares

 Barreiras físicas
 Dentes supranumerários

 Quistos odontogénicos

 Odontomas
Dentes inclusos
Dentes inclusos
 Complicações
 Reabsorção raiz de dente adjacente

 Infecção e dor associada

 Lesões periodontais

 Quistos dentígeros

 Reabsorção externa do próprio dente

incluso
Dentes inclusos
Dentes inclusos
 Tratamento/atitude terapêutica
 Exodontia

 Colocação na arcada

 Abstenção
Dentes inclusos
Dentes inclusos
Sequestro de erupção
 Pequena espícula de tec. calcificado que é
expulsa através da mucosa alveolar que
recobre um molar em erupção.
Alterações dentárias

Alterações da forma dos


dentes
Dilaceração
 Curvatura ou angulação pronunciada da
porção radicular de um dente.
 Traumatismo.
 Pode impedir a erupção.
 Cuidados especiais na exodontia.
Dilaceração
Taurodontia
 Dente com coroa aumentada em direcção
apical, resultando numa câmara pulpar
aumentada.
 Hereditariedade???
 Molares e pré-molares.
 Decíduos ou permanentes (+ freq.).
 Não necessita de tratamento.
Taurodontia
Dente invaginado
 Invaginação de porção coronária.
 Inc. laterais maxilares.
 Forma mais grave – “Dens in dente”.
 Cárie – pulpite – infl. periapical.
 Pode ser necessário extrair.
 Pode não ser perceptível clinicamente.
Dente invaginado
Dente invaginado
Cúspides supranumerárias
 Dente evaginado
 Pré-molares

 Orientais

 Pode interferir com a erupção ou com a

oclusão.
 Apresenta corno pulpar.
Dente evaginado
Cúspides supranumerárias
 Cúspide em “garra”.
 Face lingual dos inc. centrais maxilares.

 Pode ter fossitas linguais bilaterais.

 Interferência com a oclusão.

 Frequente no S. Rubinstein – Taybi.


Cúspides em garra
Raízes supranumerárias
 Pré-molares e caninos mandibulares.
 3os molares.
 Importância do Rx.
Geminação
 Formação de 2 coroas a partir de um único
primórdio dentário.
 Coroas independentes ou separadas
parcialmente, com uma só raiz e canal.
 Dentes anteriores.
 Diagnóstico diferencial com fusão dentária.
Geminação
Fusão dentária
 Coroa normal ou alargada com uma raiz
adicional ou outras combinações resultantes
da união pela dentina de 2 primórdios
dentários contíguos.
 Pode-se diferenciar da geminação pela
contagem dos dentes – na fusão, vai faltar
um dente.
Fusão dentária
 Fusão precoce (antes da calcificação)
 Todos os componentes do dente (esmalte,

dentina, cemento e polpa)

 Fusão tardia
 Pode resultar em coroas separadas com

fusão limitada às raízes


 Os canais podem estar fundidos ou

separados
Fusão dentária
Fusão dentária
Concrescência
 União das raízes de um ou mais dentes
normais, pela confluência das suas superfícies
cementárias.
 Produz-se depois de terminada a formação da
raiz.
 Traumatismo ou apinhamento em zonas sem
osso interseptal.
Concrescência
 Molares permanentes do max. sup.
Hipercementose
 Deposição de quantidades excessivas de
cemento nas superfícies radiculares.
 Factores etiológicos:
 Extrusão acelerada

 Zonas de inflamação crónica

 Forças de oclusão

 D. Paget

 Desconhecida (generalizada)
Hipercementose
Projecções de esmalte
 Projecções cervicais / Pérolas de esmalte.
 Molares.
 Podem contribuir para periodontite.
Projecções de esmalte

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