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Cadastro de Contribuintes e

Sistema de Arrecadação de
Receitas

Luanda, 08 de Julho de 2015


Plano de Apresentação

 Missão da AGT
 Principais Atribuições
 Cadastro de Contribuintes
 Gestão de Contribuintes
 O Número de Identificação Fiscal-NIF
 Instituições que requem o NIF
 O Sistema de Arrecadação de Receitas
 Regras de Execução do OGE
 Procedimentos de Arrecadação de receitas
 Comparticipação na Receita Arrecadada

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Missão da AGT

A AGT é um organismo do Estado que tem por


missão fundamental propor e executar a politica
tributária do Estado e assegurar o seu integral
cumprimento, administrar os impostos, direitos
aduaneiros e demais tributos que lhe sejam
atribuídos, bem como estudar, promover,
coordenar, executar e avaliar os programas,
medidas e acções de politica tributária relativas a
organização, gestão aperfeçoamento do sistema
tributário (nº1, do artigo 2ª do Estatuto Orgânico da
AGT, aprovado pelo Decreto Presidencial 324/14 de
15 de Dezembro)

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Principais Atribuições da Direcção Técnica

Gestão do cadastro de contribuintes;

Superintender a arrecadação de receitas;

Previsão da receita para o OGE.

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Cadastro de Contribuintes

Primeira etapa no processo administrativo


tributário;

Atribuição do Número de Identificação


Fiscal - NIF

Recenseamento do universo dos


contribuintes(sujeitos passivos);

Fonte principal de dados dos contribuintes


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Principais Informações do Cadastro de
Contribuinte

Identificação : Nome, Documento de


Identidade, Domicílio, Telefone, Email,
Sócios etc.

Tributárias: actividade, categoria


fiscal, tipo de obrigações fiscais, etc.

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Gestão de Contribuintes

A gestão da base de dados do cadastro de


contribuintes é uma actividade corrente da DT e
permite no essencial obter dados sobre:

Identificação: Pessoas Singulares, Colectivas ou e


Entidades equiparadas;
Actividade de Contribuinte;
Enquadramento e Controlo;
Estatísticas Cadastrais;
Sincronização da base de dados
Gestão de Reclamações

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O Número de Identificação Fiscal

Em suma o registo traduz-se na identificação do


contribuinte através do seu NIF, que fornece
informação relativa ao nome, endereço, província,
Repartição Fiscal de domicílio, enquadramento e
identificação das obrigações tributárias que
periodicamente deva cumprir

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NIF de Pessoa Singular – Tipo 1

Pessoa Singular | Método Declarativo

Contribuintes que obtenham unicamente rendimentos do trabalho


sujeitos ao o IRT.

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NIF de Pessoa Singular – Tipo 2

Pessoa Singular | Método de Estimativa

Contribuintes que obtenha, outro tipo de rendimentos de pequenos


negócios ou prediais e os profissionais liberais. São os
contribuintes do Grupo B, tributadas em sede do Imposto industrial
pela tabela dos lucros mínimos.

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NIF de Pessoas Colectivas – Tipo 5

Empresas | Método de Verificação

São as sociedades comerciais ou empresas, com contabilidade


organizada sujeitas ao Imposto Industrial do Grupo A.

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NIF de Entidades Institucionais – Tipo 5

Entidades Isentas | Regime de Isenção

Entidades isentas de tributação mais sujeitas à obrigação de


retenção de outros impostos.

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Prova do NIF
As autoridades públicas, as conservatórias do registo,
os notários, o BNA e as repartições públicas no Geral,
devem no cumprimento das sua obrigações,
nomeadamente, de fiscalização que lhes sejam
cometidas pela legislação fiscal, exigir dos
contribuintes a prova do seu NIF(Artigo 10º do Decreto
61/04 de 28 de Setembro).

A Administração Tributária, pode suspender os NIFs


dos contribuintes que tenham deixado de apresentar as
declarações a que estejam obrigados(nº 1 artigo 2º,
Decreto Presidencial nº. 66/11, de 18 de Abril).

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Situação fiscal e cadastral não regularizada

As consequências de não regularizar a situação fiscal


serão limitações de:

 Realização de operações aduaneiras;


 Obtenção de vistos de trabalho para trabalhadores expatriados;
 Efectuar operações de capitais, de invisíveis correntes e de
mercadorias.

Nota: em caso de mudança de domicilio fiscal que consta do


cadastro ou dos membros titulares da gerência ou administração
dos entes societários, devem os contribuintes informar a
Administração Fiscal, do novo domicilio num período máximo de 30
dias. O não cumprimento desta norma implica uma multa de
1000UCF para os contribuintes do Grupo A e 150 UCF para os
restantes contribuintes(artigo 6º, Decreto Presidencial nº. 66/11, de 18
de Abril).

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Instituições que requerem o NIF

Repartição Fiscal
(Cadastro)

Cadastro Central

Bancos
AGT SETIC MINCOM SME BNA Outros
comercias

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Sistema de Arrecadação de Receitas(SARE)

O Sistema de Arrecadação de Receitas do Estado,


(SARE), é constituído pelos organismos e demais
entidades intervenientes na arrecadação, na
contabilização, no controlo e na guarda das receitas
do Tesouro Nacional

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Integrantes do SARE

 Administração Geral Tributária;


Direcção Nacional do Tesouro;
Direcção Nacional da Contabilidade Pública;
Banco Nacional de Angola;
Bancos Comerciais;
Outras entidades participantes do sistema de
Pagamentos de Angola (SPA).

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O Decreto Executivo 49/02, de 25 de Outubro :

Define a documentação a ser utilizada no SARE;

Institui tabelas e códigos em conjunto com a DNCP;

Regula o cadastro dos bancos arrecadadores de


receitas;

Prevê a admissão e a exclusão das instituições


financeiras no SARE;

Obriga a conciliação bancária das receitas do Estado


arrecadadas.

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Os agentes arrecadadores e o SARE

Os bancos da rede arrecadadora de receitas do Estado


executarão a recolha da receita em contas de
recolhimento ;

Bancos arrecadadores : BPC, BAI, BIC, BFA, BCI, BANCO


SOL, KEVE, BNI, BANC, BESA, BPA, Millennium, BFA e
BCA;

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Os agentes arrecadadores e o SARE

Os bancos devem estreita observância dos termos do


Contracto de Prestação de Serviços a firmar com base no
protocolo;
 Cabe a AGT autorizar, acompanhar e controlar a
actividade dos agentes arrecadadores das receitas do
Estado.

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Regras de Execução do OGE
(Execução da Receita)
Decreto Presidencial nº 1/15 de 02 de Janeiro
Todas as receitas do Estado, incluindo as receitas aduaneiras, as
receitas resultantes da venda do património do Estado, os
emolumentos e receitas similares, devem ser recolhidas na conta que
o Tesouro Nacional mantém no Banco Nacional de Angola(BNA),
denominada Conta Única do Tesouro -CUT , independentemente de
estarem consignadas;

O nº 1, do atrigo 3º, do Decreto Presidencial nº 320/11, visa garantir o


cumprimento do princípio da Unidade de Tesouraria, estabelecido no
artigo 5º da Lei nº 15/10, de 14 de Julho, Lei Quadro do Orçamento
Geral do Estado;

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Regras de Execução do OGE
(Execução da Receita)

 As receitas do Estado devem ser arrecadadas em contas


de arrecadação de receitas da AGT junto dos bancos
comercias ou em contas de recolhimento devidamente
autorizada, detidas pelas Instituições do Sector Público
Administrativo, junto dos bancos;

 O Decreto Executivo nº 30/11, de 11 de Março, aprova os


Procedimentos Sobre Abertura e Encerramento das
Contas Bancárias de Instituições do Sector Público
Administrativo.

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Regras de Execução do OGE
(Execução da Receita)

Decreto Presidencial nº 1/15 de 02 de Janeiro

As receitas comunitária dos Governos Provinciais e


das Administrações Municipais devem ser
arrecadadas apenas em contas de recolhimento,
sendo os saldos transferidos para a CUT, para
posterior disponibilização sob a forma de Quota
Financeira de Despesas Orçamentadas.

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Regras de Execução do OGE
(Execução da Receita)

Decreto Presidencial nº 1/15 de 02 de Janeiro

As Delegações Províncias de Finanças devem remeter à


AGT até ao dia 5 o Boletim Mensal de Arrecadação(BMA)
do mês anterior.

A AGT deve encaminhar à DNCP e ao GERI, até ao dia 15


a receita consolidada do País , arrecadada no mês
anterior, incluindo a divida tributária.

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Regras de Execução do OGE
(Execução da Receita)

Decreto Presidencial nº 1/15 de 02 de Janeiro

Os bancos devem encaminhar diariamente , à AGT as


vias do DAR capeadas pelo Boletim Diário de Arrecadação
e o respectivo extracto bancário;

O não cumprimento do estabelecido constitui infracção


contra Finanças Públicas

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Procedimentos de arrecadação de receitas

Pagamento do DLI e
Liquidação do Imposto Certificação do DLI
Emissão do DAR
(Contribuinte) (RF/DA)
(Banco)

Transferência da Reconciliação das


Reconciliação contas centrais
receita para a
(Banco – RF/DA) (DT-Bancos)
CUT(Banco)

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Outras Formas de pagamento

 Via Portal do Contribuinte

Pagamentos de Impostos incluindo


Preenchimento da Modelo 1

 Via Postos Fiscais Junto dos bancos comercias

 Esta na forja o pagamento directamente nos balcões


dos bancos

 Pagamento da Taxa de Circulação via ATM

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Comparticipação na Receita Arrecadada

Multas – Decreto nº 17/96 de 29 de Julho

A comparticipação dos funcionários públicos no


produto das multas, resultante de acções inspectivas,
garante um bom desempenho dos mesmos, evitando as
tentativas de suborno com que se possam deparar
quotidianamente;

A multa do ponto de vista ético, não deve ser vista


como mais uma receita para o Estado, mas como um
instrumento educador e correccional de atitudes
incorrectas.

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Comparticipação na Receita Arrecadada - Multas

O montante das multas aplicadas dão entrada na Conta


Única do Tesouro, através do DAR;

Conjuntamente com o valor da multa será contabilizado


o adicional de 10% destinado ao orçamento da província,
em cuja área de jurisdição tiver sido cometida a
infracção, o qual dará igualmente entrada através do
DAR;

Comprovada a sua entrada nos cofres do Estado, o


montante da multa, excluído o adicional de 10%, a multa
será decomposto em duas partes:
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Comparticipação na Receita Arrecadada - Multas

50% que pertence ao Estado;

50% que se destina a comparticipação a que têm direito


o participante e outros interventores;

No caso de haver denunciantes, guias, descobridores


ou apreensores em flagrante delito, ainda que não sejam
funcionários públicos, estes têm direito a comparticipar
na multa, na percentagem de 15%, a deduzir da parte que
cabe ao participante.

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Comparticipação na Receita Arrecadada
(Emolumentos e Taxas Diversas)

 O financiamento das receitas próprias dos órgãos do


sector público administrativo é geralmente definido no
estatuto orgânico do órgão ou em outra legislação;

 A comparticipação na receita resultante de taxas, é


normalmente definida em Decreto Executivo Conjunto
do Ministro das Finanças e do titular do Ministério que
arrecada sendo esta receita objecto de consignação,
no qual se determina a percentagem a consignar.

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Direcção Técnica

Muito Obrigado

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