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MAMOPLASTIA

Introdução
Em 2003, cirurgiões plásticos realizaram
280.401 cirurgias de aumento de mama
nos Estados Unidos. Isto tornou o aumento
de mama a segunda cirurgia eletiva mais
comum e o tipo mais comum de cirurgia da
mama do ano. Aumento de mamas ou
mamoplastia de aumento, é a inserção
de implantes de mamas nas mamas de
uma mulher para aumentar seu tamanho.
A cirurgia plástica estética e corretiva
brasileira é mundialmente
reconhecida pela qualidade e pelo
desenvolvimento de métodos
inovadores em todos os campos:
lipoaspiração e lipoescultura,
mamoplastia, prótese de mama,
rinoplastia, abdominoplastia, prótese
de glúteos e de panturrilhas.
Anatomia de uma mama
As mamas são glândulas em formato
de lágrima que produzem leite e
recobrem os músculos peitorais das
mulheres e são suspensas pela caixa
das costelas. Elas são mantidas no
local por ligamentos de suporte e
músculos.
Anatomia de uma mama
O componente epitelial é composto de 15
a 25 lóbulos colocados em ordem ao redor
do centro da mama (imagine as pétalas de
uma flor). Cada lóbulo contém
aglomerados de lóbulos que lembram os
cachos de uvas. Todos os lóbulos
terminam em dezenas de pequenos bulbos
produtores de leite. Todos os lóbulos se
conectam a uma rede de dutos chamados
de seios lactíferos, que carregam o leite
para o bico do seio. O bico do seio é
circulado pela auréola - o tecido circular
escuro que coroa o bico externo da mama.
Os seios lactíferos transportam o leite
através do bico para fora da mama.
O componente estrutural da mama é
compreendido principalmente de tecido
gorduroso chamado de adiposo. Não
existe músculo na mama real, mas existe
uma série de músculos atrás e por baixo
das mamas. Estes músculos trabalham em
conjunto com um ligamento que se chama
ligamento de Cooper e juntos agem como
um sutiã natural, que suporta o peso das
mamas na parte dianteira do corpo da
mulher.
O tamanho e forma da
mama de uma mulher
é principalmente
determinado pela
hereditariedade.
Outros fatores que
podem afetar o
tamanho das mamas
(excluindo os traumas
e câncer) inclui peso
flutuante,
medicamentos,
gravidez, menstruação
e menopausa.
Anatomia da mama

A mama é a característica que


distingue os mamíferos.

Vantagens da amamentação:
Para o feto:
Transmissão de afeto e imunidade
Anatomia e desenvolvimento da
mama
O desenvolvimento da mama inicia-
se na 5ª semana de gravidez, a partir
da ectoderme.

É independente de influências
hormonais nos 2 primeiros trimestres
de gravidez.
Anatomia e desenvolvimento da
mama
No 3º trimestre de gravidez, os
hormônios sexuais placentares
entram na circulação fetal e induzem
a formação dos ductos mamários.

A diferenciação do parênquima
ocorre entre as 32-40 s, com
desenvolvimento das estruturas
lóbulo- alveolares.
Anatomia e desenvolvimento das
mamas
Anomalias Congénitas:
Politelia
Polimastia
Amastia
Atelia
Anatomia e desenvolvimento das
mamas
Anomalias Adquiridas
As mais comuns são iatrogênicas
Biópsias
Radioterapia
Queimaduras
Anatomia e desenvolvimento
MAMA ADULTA
Situa-se entre a 2ª e a 6ª costela no eixo vertical
entre o bordo externo do esterno e a linha médio-
axilar no eixo horizontal, prolongando-se para a
axila através do prolongamento axilar de Spence
A mama é constituída por:
pele
tecido subcutâneo
tecido mamário:
parênquima
estroma
A mama é envolvida por tecido
fascial, superficial e profundo.
Ligando as duas fáscias existe uma
banda fibrosa que representa o
suporte natural da mama e permite a
sua mobilidade- Ligamento
Suspensor de Cooper.
Fig. 2 – Drenagem linfática da mama: grupos ganglionares
Grupos Ganglionares:
Grupo da Veia Axilar
Grupo da Mamária Externa
Grupo Escapular
Grupo Central
Grupo Subclavicular
Grupo de Rotter ou Interpeitoral
Grupo Linfático da mamária interna
Tanto a axila como os gânglios
paraesternais recebem linfa dos 4
quadrantes da mama
Anatomia e desenvolvimento da
mama
Vascularização da Mama
Deriva principalmente dos ramos perfurantes
da artéria mamária interna (60%) e da artéria
torácica lateral(30%) e de ramos da
toracoacromial, intercostais, subescapular e
toracodorsal(10%).

As principais veias que drenam a parede


torácica e a mama são derivadas da veia
torácica.
Anatomia e desenvolvimento das
mamas
Músculos e Nervos
Os músculos que têm mais importância em
termos cirúrgicos, são:
pequeno peitoral
grande peitoral
grande dentado
músculo oblíquo externo
músculo grande dorsal
Nervo longo torácico de Bell
Fisiologia
Menstruação

Gravidez

Lactação

Menopausa
Exame físico da mama
Avaliação de massas palpáveis

A avaliação de doença da mama,


benigna ou maligna, necessita
sempre de exames complementares.
Importância da história clínica , do
exame objetivo e de exames
anteriores.
História clínica
A todas as mulheres:

Idade da menarca
Número de gravidezes
Número de nascimentos vivos
Idade no primeiro parto
História familiar de cancro da mama, incluindo
idade de aparecimento, bilateralidade,grau de
parentesco
História de biópsias da mama e respectiva
histologia.
História clínica

Nas mulheres pré- menopausa


Data da última menstruação
Duração e regularidade dos ciclos
Uso de ACO

Nas mulheres pós-menopausa


Data da menopausa
Uso de THS
Quando o exame está completo,a
mulher pode ter 4 possíveis
diagnósticos:

sem patologia
aumento da densidade mamária
nódulo aparentemente benigno
nódulo aparentemente maligno
Exames complementares

A mamografia é o exame na
avaliação de anormalidades da mama

A ecografia complementa a
mamografia

A ressonância magnética pode


esclarecer dúvidas
Exames complementares

Massas sólidas necessitam de uma


avaliação tripla:

Exame físico
Exames radiológicos
Biópsia
Biópsias:

Com agulha fina, obtém material


citológico para avaliação
Com agulha, obtém mais tecido e
arquitetura histológica
Biópsia excisional, remove a lesão da
mama
Mamoplastia é o nome dado à
cirurgia plástica feita nas mamas
humanas, podendo ser de aumento,
quando acrescenta-se materiais
como o silicone, ou de redução,
quando o médico retira parte do
tecido mamário para reduzir seu
volume.
Mamoplastia de aumento
A mamoplastia de aumento é realizada
com implantes mamários, de silicone ou
salinos (soro fisiológico), e estes podem
ser introduzidos na frente ou atrás do
músculo peitoral maior. Os locais por onde
se colocam os implantes são: periareolar
inferior, sulco inframamário, vertical da
mama, transareolopapilar (Ivo Pitanguy),
axilar e pelo umbigo.
Mamoplastia de redução
Consiste em diminuição cirúrgica do
volume e peso das mamas, diminuindo os
sintomas como dor nas costas, peso nos
ombros, marcas profundas de soutien e
letargia. Existem várias técnicas, sendo as
mais utilizadas a em T invertido, em L e a
periareolar. A técnica vertical normalmente
é reservada para retirar pequenos volumes
das mamas, diminuindo a flacidez, e é
denominada de mastopexia.
Cuidados no pré-operatório
Discuta com o cirurgião as possibilidades
reais do resultado;
Esclareça o tipo de incisão e a anestesia
que serão utilizadas;
Relate qualquer tipo de tratamento
realizado em sua mama no passado ou
atualmente;
Evitar tomar aspirinas ou AAS(ácido acetil
salicílico), vitamina E pelo menos nas duas
semanas que antecedem à cirurgia, pois
poderão interferir no processo de
coagulação e causar sangramento.
Evite todo e qualquer medicamento
para emagrecer, por um períodos de
10 dias do ato cirúrgico.
Evite fumar ou usar substâncias
tóxicas ou drogas nas duas semanas
antecedentes a cirurgia
Na noite que antecede a cirurgia

Tome banho geral usando sabonete anti-


séptico. Lave em especial a região de
peito, axila e mamilo.
Depile a região axilar evitando arranhões e
ferimentos.
Alimentação leve até a meia noite;
Evitar bebidas alcoólicas ou refeições
muito fartas na véspera da cirurgia;
Observar jejum total de 8 horas antes da
cirurgia, inclusive água, cafezinho e
refrigerante
No dia da cirurgia
Chegue à clínica com horário marcado;
Não esqueça de levar para a clínica seus exames
pré-operatório e o sutiã modelador recomendado
pelo médico;
Tome somente medicação prescrita;
Não use cremes ou maquiagem e deixe pelo
menos uma unha sem esmalte ou base;
Usar roupas confortáveis que não precisam ser
colocadas pela cabeça, pois serão usadas na
ocasião da alta.
Levar uma pequena bolsa com objetos pessoais;
Não levar objetos de valor
Cuidados no pós operatório
1) Seguir rigorosamente as orientações
dadas pelo cirurgião, qualquer dúvida deve
ser comunicada de imediato;
2) Evitar esforços nos 8 primeiros dias.
3) Não movimentar os braços em excesso.
Obedeça às instruções que lhe serão
dadas por ocasião da alta hospitalar,
relativas à movimentação dos membros
superiores ou massagens;
4) Evite molhar o curativo, até que seja
autorizada a fazê-lo.
5) Comparecer ao consultório para
controle pós-operatório, e curativos
nos dias indicados
6) Levantar-se tantas vezes quanto
lhe for recomendado por ocasião da
alta hospitalar. Movimente os pés
com freqüência em um movimento
parecido com o acelerar de um carro.
7) Não se exponha ao sol ou friagem,
até 2ª ordem.
8) Alimentação normal (salvo casos específicos
que receberão a devida orientação), a partir do
segundo dia, principalmente à base de proteínas
(carnes, leite, ovos) e vitaminas (frutas).
9) Provavelmente você estará se sentindo tão
bem, a ponto de olvidar-se que foi operada
recentemente. Cuidado! Esta euforia poderá levá-
la a um esforço inoportuno, o que determinará
certos transtornos.
10). Não se preocupe com as formas
intermediárias nas diversas fases. Tire com seu
cirurgião plástico, e somente com ele, as suas
eventuais dúvidas.
Pré-operatório de mamas
Objetivos do tratamento:
1.Manter a pele hidratada;
2.Aumentar a circulação
sanguínea e linfática;
3.Descongestionar os linfonodos
axilares;
4.Relaxar a região cervical e
torácica(devido à postura no pós-
operatório).
Seqüência do tratamento

Higienização das mamas;


DLM clássica
Tonificação
Máscara hidratante;
Massagem relaxante nas mamas e
nas regiões cervical e torácica;
Hidratante corporal.
Pós operatório

Objetivos do tratamento:
1. Reduzir o edema;
2. Aumentar a circulação
sanguínea e linfática;
3. Melhorar o grau de umectação
da pele;
4. Relaxar a musculatura tensa
(cervical e torácica).
Seqüência do tratamento

Higienização (se puder molhar os


pontos);
DLM clássica
DLM reversa(se a cicatriz for em L ou
T invertido).
Tonificação.
Hidratante corporal
Abdominoplastia
A abdominoplastia é um
procedimento muito utilizado por
homens e mulheres em nossos dia
Corrige uma barriga protuberante,
pele em excesso, ou pregas extras
da pele abdominal.
A abdominoplastia pode ser
apropriada se:
Você é fisicamente saudável e está
em um peso estável
Você tem expectativas realísticas
Você não é fumante
Você está incomodado, sentindo que
seu abdômen é muito grande
Conceito

A abdominoplastia envolve a
remoção do excesso de pele e de
gordura da parte média e inferior do
abdômen com a finalidade de
estreitar os músculos da parede
abdominal.
Uma abdominoplastia completa
levará, geralmente, entre duas a cinco
horas, dependendo da extensão da
cirurgia necessária. A cirurgia envolve
fazer uma incisão longa de um osso
do quadril até o outro, sobre a área
púbica. Uma segunda incisão é feita
para liberar o umbigo do tecido
circundante.
Depois disso, a pele é separada da
parede abdominal para deixar à
mostra os músculos verticais que
serão estreitados. Este procedimento
fornece uma parede abdominal mais
firme e ajuda a diminuir a linha da
cintura.
A ponta da pele é esticada para baixo
e a pele extra é removida.
Geralmente, um novo umbigo é refeito
e costurado no local.
Finalmente, as incisões são suturadas,
curativos são aplicados e qualquer excesso
de fluído é drenado do local da cirurgia.
Uma abdominoplastia parcial pode levar
pouco mais de uma hora ou duas. Uma
incisão muito menor é feita e geralmente
não é necessária a retirada do umbigo.
A pele é então separada somente entre a
linha da incisão e o umbigo. A ponta da
pele é esticada para baixo enquanto
qualquer excesso de pele é removido.
Finalmente, a ponta da pele é então
suturada de volta ao seu local
Técnicas
Abdominoplastia ou dermolipectomia
abdominal(diástole do reto abdominal
com grande flacidez)
Mini-abdominoplastia(excesso de
pele)

Mini-abdominoplastia com
lipoaspiração(excesso de gordura na
p
Riscos
Complicações pós-operatórias em
abdominoplastia não são comuns, mas
podem incluir infecção ou formação de
coágulos. É importante que o paciente
comece a se movimentar o mais rápido
possível, já que o movimento ajuda na
recuperação.
Recomenda-se não fumar para as pessoas
que estão pensando em ter esse tipo de
cirurgia porque pode aumentar o risco de
complicações e atrasar o
restabelecimento.
Recuperação
Hematomas e desconforto são comuns
nos primeiros dez dias após a
abdominoplastia.
Uma faixa abdominal compressiva é
geralmente utilizada por cerca de quatro a
seis semanas após a cirurgia para permitir
que a pele cicatrize apropriadamente.
Avisa-se ao paciente para tirar de duas a
quatro semanas de licença no trabalho
como parte do processo de cicatrização.
As suturas decorrentes da incisão são
dissolúveis e não precisam ser removidas.
Pré-Operatório do abdome
Objetivos do tratamento:
1. Aumentar a circulação sanguínea e
linfática
2. Melhor o grau de hidratação da pele
3. Diminuir a espessura do tecido
abdominal
4. Descongestionar a “cisterna do quilo”
5. Relaxar a musculatura.
Sequência do tratamento

Higienização
DLClássica
Tonificação
Máscara hidratante
Massagem relaxante nas regiões
tensas(inclusive no abdome).
Pós-Operatório do Abdome

Objetivos do tratamento
1. Descongestionar a circulação
venosa e linfática
2. Reduzir a tensão nas suturas
3. Diminuir o edema
4. Uniformizar o tecido (depressões)
5. Controlar o seroma
Sequência do tratamento

Higienização(se puder molhar a


região, ver a orientação médica);
DLClássica
DLReversa
Tonificação
Massagem uniformizante(com veículo
deslizante e leve pressão)
Hidratante corporal.
LIPOASPIRAÇÃO
LIPOASPIRAÇÃO

A gordura do organismo está


depositada nas células gordurosas as
quais têm a capacidade de aumentar
ou diminuir de volume de acordo com
a maior ou menor quantidade de
gordura absorvida no seu interior.
O grau de adiposidade de uma pessoa depende de
vários elementos. Entre eles destacam-se os fatores
genéticos e o tipo de alimentação.

Fatores genéticos são, sem dúvida,


elementos importantes no
desencadeamento de um depósito
maior ou menor de gordura. Existem
verdadeiras linhagens familiares que
predispõem a estes depósitos.
O tipo de alimentação também é um
fator importante no desencadeamento
de um acúmulo maior ou menor. Um
mau hábito alimentar, sem dúvida
pode desencadear a obesidade. É
sabido que o exercício e as dietas
têm condições de desencadear a
queima de gordura e propiciar
emagrecimento.
Existem, por outro lado, depósitos de
gordura localizados em determinadas
regiões do organismo, que por
regimes alimentares ou exercícios,
mesmo localizados, dificilmente são
capazes de serem corrigidos.
Existem alguns exemplos clássicos

A região abdominal inferior (abaixo


da cicatriz umbilical). À medida que a
pessoa avança na idade este
depósito tende a ficar cada vez maior,
formando uma saliência mais ou
menos proeminente.
A região dos quadris é outra zona que
também pode ser sede de acúmulo
localizado de gordura, formando os
culotes.
O estudo destas regiões de depósito
localizado de gordura tem mostrado que
exercícios, ou mesmo emagrecimento,
não tem condições de retirar
completamente a quantidade de gordura
aí depositada.
História da lipoaspiração
Em 1975, os pesquisadores italianos Georgio e
Arpad Fischer surgiram com a idéia de remover
gordura utilizando tubos ocos ligados a aparelhos
de sucção. Mas sua técnica de lipoaspiração "a
seco" tinha muitos riscos, principalmente perda de
sangue e complicações no pós-operatório como
marcas na pele. Posteriormente, Yves-Gerard
Illouz, um cirurgião francês, desenvolveu uma
técnica mais segura (úmida), onde ele injetava
uma solução salina na região a ser operada para
reduzir a perda de sangue e facilitar a remoção de
tecido adiposo. Em 1987, Jeffrey Klein,
dermatologista da Califórnia, surgiu com a técnica
tumescente, adicionando o anestésico lidocaína
na solução injetada. Esta ainda é a técnica de
lipoaspiração mais usada nos dias de hoje
Conceito de lipoaspiração
Este método consiste na introdução de
uma cânula metálica no subcutâneo que
ligada a um aparelho de fazer vácuo aspira
quantidades de gordura. À medida que a
cânula é movimentada no interior da zona
de acúmulo de gordura, esta é absorvida
para dentro da cânula e retirada do
subcutâneo. Desta maneira, com esta
cirurgia existe a possibilidade de retirar
maior ou menor quantidade de gordura do
interior das zonas de depósito exagerado.
Observações
A lipoaspiração não é um tratamento
para a obesidade. Serve sim para
retirar acúmulos de gordura
localizada em determinadas regiões
do organismo.
No culote, por exemplo, a gordura
deposita-se na face lateral da coxa
dando aspecto antiestético
característico desta alteração.
Observações
Quando se faz a lipoaspiração, a retirada
da gordura do subcutâneo inicialmente
desencadeia uma zona de excesso de
pele. Entretanto, com o tempo, este
excesso vai sofrendo uma retração
progressiva. Depois de 30, 60 ou 90 dias
observa-se que a pele não apresenta mais
as dobras características do excesso. Às
vezes são necessários de 6 meses a 1 ano
para que ocorra esta acomodação da pele.
Indicação da lipoaspiração

Redução do volume de gordura


corporal em áreas
localizadas(contorno corporal);
Pessoas jovens de pele elástica, ou
seja sem flacidez;
TÉCNICAS DE ASPIRAÇÃO (INFILTRATIVA
X NÃO INFILTRATIVA)

A técnica infiltrativa utiliza o princípio


de infiltrar (injetar) solução composta
por vasoconstrictor, soro fisiológico e
algumas vezes anestésico, na
gordura que será lipoaspirada. Esta
técnica faz com que as células de
gordura sejam mais facilmente
removidas e reduz o sangramento.
Está é a técnica mais empregada
pela maioria dos cirurgiões plásticos.
A técnica não infiltrativa, como o
nome já explica, não é realizada a
injeção de solução, sendo a
lipoaspiração seca. Nesta técnica há
maior perda sanguínea.
Técnica
Lipoaspiração tumescente
Desenvolvida por cirurgiões plásticos
na década de 80. Este se tornou o
método de lipoaspiração mais
comum. Ele também é considerado
mais seguro que os outros métodos
por limitar a perda de sangue e nem
sempre necessita da reposição de
fluidos intravenosos após o
procedimento.
Neste procedimento, o médico injeta uma grande
quantidade de fluido contendo anestésico (cinco vezes
a quantidade de tecido a ser removido) nas áreas
contendo depósitos de gordura. O fluido contém uma
anestesia local (lidocaína), uma droga que contrai os
vasos sanguíneos e reduz a perda de sangue
(epinefrina) e uma solução salina que facilita a
remoção de gordura. O fluido faz com que o tecido
gorduroso aumente de volume e fique mais duro (fique
tumescente), ficando mais fácil de ser removido com a
cânula. Devido ao fluido conter uma quantidade
relativamente pequena de lidocaína, este procedimento
é realizado com anestesia local. Apesar de tender a
ser mais demorado que outras técnicas - cerca de 4 a
5 h - a lipoaspiração tumescente tem a vantagem de
reduzir o inchaço e a dor no pós-operatório.
Variantes da lipoaspiração
Lipoescultura e subcisão:
Recentemente foi divulgada uma técnica
cirúrgica que é especialmente indicada
para as depressões (pequenos “buracos”),
provocadas pela Celulite mais avançada,
que usualmente aparecem na região
glútea e na face posterior da coxa. Esta
técnica chamada Subcisão  pode ser
realizada isoladamente ou acompanhada
por Lipoescultura.
A Subcisão é realizada na própria
Clínica sob anestesia local, e o paciente
retorna para casa imediatamente após o
procedimento. A técnica consiste em
separar a pele, da gordura com Celulite
que a traciona.
A Subcisão  está indicada para as
depressões mais recentes e rasas. Para
as depressões mais antigas e
profundas, existe a necessidade de se
associar à Subcisão, a técnica de
Lipoescultura.
Lipoescultura

A Lipoescultura é a prática da
lipoaspiração com a aplicação da
gordura retirada em outros locais,
como por exemplo, nos buraquinhos
formados pela Celulite, ou para
aumentar o glúteo.
Hidrolipoaspiração – HLPA

A Hidrolipoaspiração ou HLPA é a
prática da lipoaspiração
convencional, só que vem precedida
da aplicação de ultra-som de três
MHz. O ultra-som liquefaz a gordura,
de tal maneira que se torna mais fácil
a sua retirada por pequenas cânulas
de lipoaspiração.
Vibrolipoaspiração
Nesta variante é utilizado um equipamento,
o vibrolipoaspirador, que provoca uma
vibração que ajuda a liquefazer a gordura
a ser retirada. No processo de
lipoaspiração convencional, o médico faz
movimentos para a retirada da gordura. O
vibrolipoaspirador realiza estes
movimentos mecanicamente, e como age
de uma maneira mais padronizada, deixa
os resultados mais regulares e a
realização da técnica mais rápida e fácil,
diminuindo o tempo de cirurgia.
Laserlipólise

Lipoaspiração a LASER uma


evolução da técnica clássica ;
Técnica batizada de Laserlipólise
utiliza um LASER Nd: Yag,
especialmente desenhado, que emite
o LASER através de uma fibra ótica.
O LASER que é aplicado  previamente na região a
ser operada, provoca alterações no tecido
gorduroso que facilita a retirada da gordura e o
pós-operatório. Uma das principais razões para
que o Laser seja utilizado na lipoaspiração é a
coagulação. Com o Laser, os vasos sangüíneos e
linfáticos – responsáveis pelos inchaços e edemas
- são coagulados e isso diminui tanto a dor quanto
o sangramento e o inchaço. Dessa forma, temos a
vantagem de realizar o procedimento em um
campo com menos sangue permitindo que se
possa ver os detalhes da cirurgia, melhorando o
resultado.
A Anestesia utilizada é a Local,
Tumescente, que deixa as células de
gordura mais frágeis. A área então recebe
o LASER, transmitido por uma fibra de 1
mm de espessura. As células gordurosas
da área a ser tratada, recebem então uma
cânula de titânio, muito fina, que
complementa e retira a gordura liquefeita.
A grande vantagem é uma maior facilidade
do procedimento que ocorre com menor
sangramento e melhor recuperação
Lipolight
A Lipolight é uma pequena Lipoaspiração
com anestesia local, realizada em regime
ambulatorial (sem internação). Como se
trata de uma pequena lipoaspiração, ela só
pode ser realizada em pacientes que
tenham pequenas coleções de gordura.
Não podemos utilizar a Lipolight para tratar
pacientes com grandes volumes de
Gordura Localizada.
Quanto de gordura pode ser
retirada com segurança
Seguindo critérios do (CFM) Conselho
Federal de Medicina (Art. 9º da resolução
Nº 1.711), os volumes aspirados não devem
ultrapassar 7% do peso corporal quando se
usar a técnica infiltrativa; ou 5% quando se
usar a técnica não-infiltrativa. Da mesma
forma, não deve ultrapassar 40% da área
corporal, seja qual for à técnica usada. Ou
seja, paciente de 80 Kg pode ter no máximo
5,6 L aspirados pela técnica infiltrativa e 4,0
litros pela técnica não-infiltrativa.
Pós-operatório
Cinta Cirúrgica – O paciente deixa o
hospital com a cinta cirúrgica e deve
usá-la por 24horas por dia (dia e
noite) durante 30 dias. A cinta só
pode ser retirada com a indicação
médica.
Banho – Geralmente é evitado o
banho nos primeiros dias de pós
operatório.
Pós-operatório
Dor – Se ocorrer alguma dor após a
lipoaspiração esta é leve a moderada,
principalmente nos primeiros dias após a
cirurgia. A medicação prescrita alivia a dor.
Edema (inchaço) – Após a lipoaspiração é
comum haver edema. O edema regride
cerca de 80% até o final do primeiro mês,
mais 10% até o final do segundo mês e o
restante até o final do sexto mês.
Pós-operatório

Equimoses (roxo) – assim como o


edema, as equimoses são comuns e
esperadas. Podem durar de 2 a 3
semanas em média e podem
acontecer em áreas não tratadas.
Neste período é importante não se
expor ao sol para evitar a
pigmentação definitiva (manchas
definitivas)
Pós-operatório

Drenagem Linfática – quando


realizada por profissional
especializado, pode ajudar a diminuir
mais rápido o edema. Deve ser
liberada pelo seu médico, e ocorre
entre o 10® e 20® dia de pós
operatório.
Retirada de pontos – geralmente ocorre
entre 7 e 10 dias de pós operatório.
Retorno ao trabalho – vai depender da
atividade realizada e da extensão da
lipoaspiração. Em média o retorno ocorre
com 15 dias de pós-operatório.
Retorno a atividades físicas – vai depender
da recuperação que é individual de cada
paciente, em média ocorre a liberação
para atividades físicas com 2 meses de
pós-operatório.
Pós-operatório

Alteração de Sensibilidade – pode


haver diminuição da sensibilidade da
área tratada e esta volta
gradativamente com o tempo.
Associação com outras cirurgias

É comum a associação de
lipoaspiração com outras cirurgias
como abdominoplastias, mamoplastia
de aumento (silicone)
Sinais e sintomas no pós-operátorio

Seromas
Hematomas
Equimoses
Edemas
Complicações no pós-operatório

Irregularidades tecidual(depressões)
Aderências
Fibroses
Cicatrizes mal posicionadas
Excesso cutâneo
Pré-operatório da lipoaspiração
Objetivos do tratamento:
1. Aumentar a circulação sanguínea e
linfática;
2. Melhorar o grau de hidratação da pele;
3. Diminuir a espessura do tecido
abdominal;
4. Descongestionar a cisterna do quilo;
5. Relaxar a musculatura
Seqüência do tratamento

Higienização;
DLClássica;
Tonificação;
Máscara hidratante;
Massagem relaxante nas regiões
tensas(inclusive no abdome).
Hidrante corporal.
Pós-operatório da lipoaspiração
Objetivos do tratamento:
1. Diminuir o edema local;
2. Ajudar a reabsorção dos hematomas e
equimoses;
3. Melhorar o quadro doloroso;
4. Diminuir o seroma;
5. Uniformizar o tecido(diminuindo fibrose);
6. Relaxar a musculatura.
Seqüência do tratamento

Higienização do corpo;
DLClássica;
Tonificação;
Massagem para uniformizar
tecido(usar veículo deslizante);
Hidrante corporal.

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