Você está na página 1de 36

Fisiologia

da
DOR
+
TENS
&
FES - EENM
Prof. MSc. Carlos Eduardo Sforzin (KADU)
DOR
CONCEITOS
• “Experiência sensorial e emocional desagradável,
associada a uma lesão real ou potencial ou descrita em
termos de tal lesão” Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP)

• Exerce função protetora, informando sobre a


intensidade dos estímulos nociceptivos e
potencialmente lesivos aos tecidos orgânicos.

Gosling e cols, 2013


MODULAÇÃO DA DOR

• MECANISMO (MODULAÇÃO) SUPRA


SEGMENTAR;

• MECANISMO (MODULAÇÃO) PERIFÉRICO;


MECANISMOS PERIFÉRICOS DA DOR

• A estimulação de nociceptores é desencadeada por


situações potencialmente perigosas ao corpo;

• A NOCICEPÇÃO é a ativação, transmissão e


processamento de estímulos agressivos.

• NOCICEPÇÃO não significa DOR!!

Gosling e cols, 2013


Mecanismo
da Dor

Substância P
Bradicinina
Serotonina
Prostaglandina
Centros Citoninas Pró-Inflamatórias
Superiores Glutamato

Núcleo
Espinotalamico

Corno
posterior INFLAMAÇÃO
Via Aferente
NEUROGÊNICA

Nociceptores
HIPERALGESIA
Estímulo Doloroso PRIMÁRIA
Gosling e cols, 2013
Terminações Nervosas Sensitivas
Receptores Gerais

Merkel Vater - Paccini Ruffini Meissner


MECANISMOS
PERIFÉRICOS DA DOR
Os nociceptores dão origem a dois tipos de fibra
nervosa aferentes:

• Fibras A:Fibras finas mielinizadas, rápidas(dor aguda)

• Fibras C:Fibras finas amielinizadas,lentas,(dor crônica)

Gosling e cols, 2013


Fibras Nervosas
Medula Espinal
• Informação nociceptiva:
• medula espinal  tálamo e córtex cerebral
• Fibras nociceptivas terminam em neurônios do
corno dorsal
• Neurônios nociceptivos:
• Lâminas
• Estes neurônios recebem informação sináptica
de fibras A Delta e C – teoria das comportas
Fibras C DOR
Fibras A Delta
Fibras A Beta ESTIMULOS MECANICOS
VIBRATÓRIOS
TÁTEIS
Meisner e Merkel
Medula Espinal
• Lâmina I:
• Recebem afêrencias nociceptivas
• Lâmina II: formada por interneurônios
• respondem a estímulos gerais
• Lâmina III e IV:
• Recebem aferências de fibras A Beta
• Lâmina V: projetam para o tálamo e tronco
cerebral
• Recebem aferências A Beta e A Delta e fibras C
Medula Espinal
Acima de 1.000.000 Hz
Até 200 Hz De 1000 a 10.000 Hz (1 Mhz)

Baixa Média Alta


Frequência Frequência Frequência

TENS
FES Correntes Russas Ultra Som
Galvânica Interferenciais Ondas Curtas
Farádica Heteródinas Micro Ondas
Diadinâmicas Aussie
Transcutaneous
Electrical
Nerve
Stimulation
T.E.N.S.
• ELETRO NEURO ESTIMULAÇÃO
TRANSCUTÂNEA.
• PROPORCIONA ELETROANALGESIA.
• ATUA EM CENTROS MODULADORES DA
DOR.
• NÃO É UMA CORRENTE, É UMA FORMA
DE ATIVAR FIBRAS NERVOSAS
ATRAVÉS DA PELE PARA INIBIÇÃO DA
DOR
MECANISMOS DE INIBIÇÃO
DA DOR ATRAVÉS DO TENS
•INIBIÇÃO SEGMENTAR SENSITIVA

(TEORIA DAS COMPORTAS)

• ANALGESIA POR LIBERAÇÃO DE

ENDORFINAS
T

Fibras C DOR
Fibras A Delta
Fibras A Beta ESTIMULOS MECANICOS
VIBRATÓRIOS
TÁTEIS
Meisner e Merkel
Inibição por Opiáceos endógenos
B-endorfina :
• Meia vida de 4 horas
• Como é encontrada na hipófise, e é de longa
duração, ela está envolvida no conjunto de
respostas animais associadas ao estresse
severo
Substancia P opióides

eferente

EXCITADO POR I
GLUTAMATO

PRESSÃO E
TATO
Locais de Inibição da Dor
Modulação da Dor
• Frequências mais baixas e largura de pulsos
mais altas ativam supressão da dor - crônico
“SUPRA-SEGMENTAR”

• Frequências mais altas e largura de pulsos


mais baixos ativam supressão da dor-agudo
“SEGMENTAR”
MODALIDADES DE TENS
Convencional
Acupuntura
BURST
Breve-Intenso
Freqüência Duração do Amplitude
Pulso (T)
INTENSIDADE

TENS 10-250 Hz 100 µs ou Nível


convencional menos sensorial

TENS < 10 Hz 150-300 µs Nível motor


acupuntura (1 a 10)

Bursts 100 Hz, 200µs Nível motor


modulada em
2 Hz
Breve e Intensa 200 Hz 150-200 µs Nível motor
CONTRA INDICAÇÕES
• Dor de origem desconhecida,
• Pessoas com marca-passos ,
• Epilepsia,
• Primeiro trimestre de gestação,
• Sobre o seio carotídeo,
• Pele danificada
• Perda de sensibilidade
(KITCHEN, 2003).
EENM
FES

Gosling e cols, 2013


DEFINIÇÃO
• Utilizada para aprimorar movimento, possibilitando a
variação de tempo dos impulsos elétricos, o que
permite que esta seja utilizada em musculatura com
enervação preservada ou não

Gosling e cols, 2013


Objetivos
• Melhora da performance;
• Reeducação muscular;
• Prevenção de atrofia ;
• Prevenção ou retorno de inibição artrogênica.

Gosling e cols, 2013


Parâmetrização
• Vermelhas – I – Fr. 30 a 50 Hz
LP. 200 a 300 ms

• Brancas – II – Fr. 50 a 100 Hz


LP. 300 a 400 ms

Gosling e cols, 2013


• Vermelhas – I – Fr. 30 a 50 Hz
LP. 200 a 300 ms

• Brancas – II – Fr. 50 a 100 Hz


LP. 300 a 400 ms
Parâmetrização

SUSTENTAÇÃO – T ON

SUBIDA
DESCIDA

T OFF

Gosling e cols, 2013


INTENSIDADE
TIPOS DE APLICAÇÃO
• Mioenergética
Região proximal e distal no ventre

• Ponto motor
Região proximal ou distal e no ponto motor

Você também pode gostar