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DE 2008.
III - remuneração: é o subsídio acrescido das verbas indenizatórias e de eventual parcela constitucional
de irredutibilidade;
IV - proventos: valor pecuniário devido ao inativo que poderá ser integral ou proporcional;
V - pensão: valor pecuniário devido aos dependentes do servidor militar falecido, de acordo com a
legislação previdenciária estadual.
Art. 3º Estão compreendidas no subsídio, proventos e pensão de que trata o art. 1º desta Lei
e não são devidas as seguintes parcelas remuneratórias:
I - soldo;
II - adicional por tempo de serviço;
III - adicional militar;
IV - auxílio moradia;
V - etapa alimentação;
VI - habilitação policial-militar;
VII - gratificação por operações estratégicas;
VIII - gratificação por operações especiais;
IX - gratificação de serviço ativo;
X - gratificação de inatividade;
XI - policiamento ostensivo;
XII - valor de referência;
XIII - difícil acesso;
XIV - verba de representação a qualquer título;
XV - indenização de compensação orgânica;
XVI - indenização de licença prêmio;
XVII - vantagens pessoais de qualquer origem e natureza;
XVIII - diferenças individuais e resíduos de qualquer origem e natureza;
XIX - valores incorporados à remuneração decorrentes do exercício de função de direção, chefia ou
assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial;
XX - valores incorporados à remuneração a título de adicional por tempo de serviço;
XXI - vantagens incorporadas aos proventos ou pensões;
XXII - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
XXIII - adicional noturno;
XXIV - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
XXV - outras gratificações e adicionais, de qualquer origem e natureza, que não estejam
explicitamente mencionados no art. 5º desta Lei.
Art. 4º Os servidores integrantes das carreiras de que trata o art. 1o desta Lei
I - ajuda de custo: despesas de mudança de residência para nova sede, decorrente de remoção por
interesse de serviço;
III - hora-aula: pelo exercício de ensino e instrução ministrada em organizações da segurança pública do
Estado;
V - despesas de fardamento;
VI - despesas de funeral;
X - horas de vôo;
XI - horas de mergulho;
XII - pelo exercício de função de membro de órgão colegiado e da justiça militar estadual
correspondente a um máximo de 16 sessões ou reuniões por mês, cujo pagamento dar-se-á
mediante comprovação de efetiva participação;
XIII - gratificação natalina; Parágrafo único. Compete ao Chefe do Poder Executivo estabelecer normas
complementares, procedimentos, critérios e percentuais para o pagamento das
verbas mencionadas neste artigo.
XIV - adicional de férias.
Art. 6º Ajuda de custo é a indenização para custeio de despesas de viagem,
mudança e instalação, exceto a de transporte, paga adiantadamente ao militar
estadual, salvo interesse do mesmo em recebê-la no destino.
II - movimentado para comissão superior a 3 (três) e inferior a 6 (seis) meses, cujo desempenho
importe em mudança de domicílio para outra localidade, ainda que pertencente a um mesmo
município, sem desligamento de sua OPM/OBM receberá, na ida, os valores previstos no artigo 6º e, na
volta, a metade daqueles valores;
III - movimentado para comissão inferior ou igual a 3 (três) meses, cujo único desempenho importe em
deslocamento do militar para outra localidade, ainda que pertencente ao mesmo município, sem
transporte de dependente e sem desligamento de sua OPM/OBM, receberá a metade dos valores
previstos no artigo 6º desta Lei, na ida e na volta.
• Parágrafo único. Não terá direito à ajuda de custo o militar estadual
movimentado por interesse próprio ou em operação de manutenção
da ordem pública.
Art. 8º Restituirá a ajuda de custo o militar que a houver recebido, nas formas e circunstâncias
abaixo:
II - pela metade do valor recebido e de uma só vez, quando até 6 (seis) meses após ter
seguido para a nova organização, for a pedido dispensado, licenciado ou exonerado, demitido,
transferido para a reserva ou entrar em licença;
III - pela metade do valor, mediante desconto pela décima parte do subsídio, quando não
seguir destino por motivo independente de sua vontade.
§ 1º Enquadra-se nas disposições do inciso III deste artigo a licença para
tratamento da própria saúde.
Art. 10. A ajuda de custo não será restituída pelo militar estadual ou seus beneficiários
quando:
III - Cabo ou Soldado: 37% (trinta e sete por cento) do subsídio do nível inicial da graduação
de Cabo;
§ 1º O militar que tiver creditado a ajuda de curso, na forma desta Lei, ficará
impedido de receber diárias, auxílio-alimentação e auxílio-transporte.
§ 2º Não fará jus a ajuda de curso o servidor militar desligado de curso ou escola
por falta de aproveitamento ou trancamento de matrícula, ainda que preencha
os requisitos do artigo 6º desta Lei.
Art. 12. O Policial Militar ou Bombeiro Militar, na condição de participante de
curso de formação, além da ajuda de curso, quando couber, poderá optar pelo
valor do subsídio de seu posto ou graduação ou pelo subsídio estipulado de
acordo com Anexo III desta Lei.
Art. 14. O militar que a serviço se afastar da sede de exercício em caráter eventual ou
transitório, para outro ponto do território do Estado ou do País, fará jus a passagem e
diárias, para cobrir as despesas de pousada, alimentação e locomoção urbana.
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
Parágrafo único. Idêntico direito assiste aos nomeados Oficiais PM/BM mediante
habilitação em concurso
Art. 19. Ao Oficial PM/BM, Subtenente PM/BM e Sargento PM/BM que o requerer, quando
promovido, será concedido um adiantamento correspondente ao valor de 30% (trinta por
cento) do subsídio do posto ou graduação, para aquisição de uniforme, desde que possua as
condições de prazo para a reposição.
II - 18% (dezoito por cento) para o Comandante do Policiamento Metropolitano e Metropolitano de Bombeiro,
Comandante do Policiamento do Interior e de Bombeiros do Interior, Assistente do Comandante-Geral, Ajudante-Geral e
Diretores de Diretorias;
III - 15% (quinze por cento) para o Diretor da Policlínica, Chefes de Seção do Estado-Maior Geral, Comandante do
(Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças) CFAP, Chefes de Centros de Intendência e de Material Bélico;
IV -13% (treze por cento) para os Subcomandantes do Policiamento Metropolitano e do Interior de OPM/OBM,
Comandantes e Subcomandantes de OPM/OBM, Corregedor-adjunto, Subdiretores de Diretorias e Adjuntos das Chefias
do Estado-Maior Geral, Ajudante-de-Ordens do Comandante-Geral e do Chefe do EstadoMaior Geral, Subcomandante
do CFAP, Comandantes de OPM/OBM destacadas de nível Companhia ou Subgrupamento e Comandantes de Pelotão ou
Seção destacados ou orgânicos;
V - 10% (dez por cento) para os Chefes de Seções do Comando de Policiamento
Metropolitano e do Interior, Chefes de Seções do Estado-Maior das OPM/OBM, Chefe de
Seções e Cartório da Corregedoria, Presidentes e Membros de Conselhos de Justificação,
de Conselho de Disciplina e de Processo Administrativo Disciplinar, Comandante e
Subcomandante de Companhia de Corpo de Alunos, Assessores Militares, Comandante
de Pelotão de Corpo de Alunos, Comandante de Pelotão ou Seção Orgânicos,
Comandantes de Destacamentos, Coordenadores de Polícia Comunitária, Presidentes e
Membros de Comissões Constituídas, Auxiliares Administrativos, Comandante de Equipe
de Serviço, Motorista de Viatura, Condutor e Operador de Viatura, que estiverem
classificados nessas funções por no mínimo 30 (trinta) dias.
§ 1º A retribuição de que trata este artigo é inacumulável com outra vantagem
recebida pelo militar em razão de exercício em assessorias militares vinculadas a
órgãos estranhos à Instituição.
Art. 26. Os subsídios, fixados em seis níveis, identificam a progressão funcional do militar estadual,
considerando a experiência acumulada em cada cinco anos de efetivo exercício no posto ou graduação,
conforme Tabelas I e II do Anexo I. § 1º Não será computado para efeito deste artigo o tempo passado:
I - como desertor;
§ 2º O enquadramento nos níveis dar-se-á pelo tempo de serviço prestado ao Estado, apurado até a data
de vigência desta Lei.
Art. 27. Fica autorizado o Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da
Procuradoria-Geral do Estado, a realizar acordos em ações judiciais ou extrajudiciais que
possibilitem aos militares estaduais ativos, inativos ou pensionistas das carreiras Polícia
Militar e Corpo de Bombeiros Militar, que percebam de acordo com a Tabela I, que
passem a receber de acordo com os valores fixados na Tabela II, ambas do Anexo I.
I - renúncia ao direito em que se fundam as ações ordinárias, mandados de segurança, execução de sentença ou
acórdão referentes à aplicação da Lei nº 2.180, de 13 de dezembro de 2000;
II - renúncia a todo e qualquer reflexo financeiro pretérito anterior a 1º de janeiro de 2007, referente à aplicação da
Lei nº 2.180, de 2000;
III - declaração de que não ingressará, sob as penas da lei, com novos questionamentos judiciais discutindo direito
fundado na Lei nº 2.180, de 2000;
IV - declaração de que está ciente de que a sua atual remuneração tem como base os valores constantes da Tabela
I do Anexo I;
V - declaração de que a remuneração a ser implementada após a homologação judicial ou extrajudicial do acordo
será aquela fixada na Tabela II do Anexo I;
VI - pagamento de todas as despesas processuais decorrentes da ação judicial, inclusive os honorários advocatícios.
Art. 29. Aos militares do Estado de Mato Grosso do Sul que tiverem redução de
remuneração em decorrência da aplicação do disposto nesta Lei, fica assegurado o
pagamento da diferença entre o valor do subsídio e da remuneração percebida,
nominalmente identificada como parcela constitucional de irredutibilidade, a ser
calculada com base nos valores constantes das Tabelas I e II do Anexo I, até que
seja absorvida, por ocasião de futuros reajustes no valor do subsídio, e não poderá
ser utilizada, em qualquer situação, para compor outra vantagem pecuniária.
§ 1º Revogado.
§ 2º Revogado.” (NR)
“Art. 7º ....................................
I - por convocação, em caráter temporário, para atender a necessidade da corporação em caso de grave perturbação
da ordem, em estado de guerra, de sítio ou de defesa, para atender a Justiça Militar ou para exercer cargo em
§ 1º O militar convocado ficará agregado ao respectivo quadro, não concorrendo à promoção, exceto por bravura ou
post mortem.
§ 3º O militar estadual da reserva com proventos proporcionais que retornar à atividade, nas condições deste artigo,
receberá a remuneração do posto ou graduação a que teria direito se na ativa estivesse, não acumulável com os
proventos.
§ 4º No caso do § 3°, o militar contribuirá para a previdência social estadual no percentual de 14% sobre o valor da
sua remuneração, e poderá retornar à inatividade com os proventos proporcionais ou integrais correspondentes à
“Art. 47. ................................... .....................................................
III - subsídio calculado de acordo com o posto ou graduação, quando tiver atingido a idade limite;
XIII - as férias anuais remuneradas com adicional de 1/3 (um terço) da remuneração de seu posto
ou de sua graduação;
“Art. 90. ....................................
“Art. 99. O militar estadual da ativa que for julgado incapaz, definitivamente, pelos
motivos constantes do inciso I do art. 97, será reformado com proventos calculados
com base no subsídio de grau hierárquico imediatamente superior ao que possuía na
ativa.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II e III do art. 97
quando verificada a incapacidade definitiva, for o militar considerado impossibilitado
total e permanentemente para qualquer trabalho.
§ 2º Considera-se para efeito deste artigo, grau hierárquico imediato, os de:
§ 2º A licença especial nas condições desta Lei será autorizada para o afastamento total do
serviço, concedida, automaticamente, pelo Comandante, Chefe ou Diretor Militar Estadual
relativa a cada decênio de tempo de efetivo serviço prestado, sem que isto implique em
qualquer restrição para sua carreira.
§ 3° A licença especial tem duração de 6 meses, podendo ser gozada em uma ou duas
parcelas, quando requerida pelo interessado
§ 5° A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença, e para que
sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquela.
§ 6° Uma vez concedida a licença especial, o militar estadual será exonerado do cargo em
comissão ou dispensado do exercício das funções que exerce e ficará à disposição do órgão
de pessoal da Corporação.
§ 7º A licença de que trata este artigo será concedida com a remuneração integral do posto
ou graduação