Você está na página 1de 62

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Web Semântica
RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÃO - RI 

MESTRADO EM INFORMÁTICA
Talles Dino Monteiro Figueiredo

1
Agenda
 Considerações inicias;
Conceitos linguísticos.
 Web Sintática X Web Semântica;
 Como vai funcionar?;
 O que é a Web Semântica?;
 Quem vai se beneficiar?;
 Qual será o efeito colateral?;
 Metadados: Como organizar?;
 Ontologias;
 Linguagens para representar Ontologias;
 Web Services;
 Agentes de Software;
 Considerações finais.
2
Conceitos linguísticos
Não se pode considerar adequada qualquer
teoria que tente conhecer o funcionamento
da linguagem sem dar a explicação de seu
mecanismo semântico...

Nenhuma teoria da sintaxe será satisfatória se


não combinar harmoniosamente com a
semântica.

3
Conceitos linguísticos

 Objetos da semântica:
 Valor: significado - cenário
 Relação: significante – relação entre os objetos
do cenário

4
Conceitos linguísticos

 A relação é portadora de significado; daí o seu


valor.
 O valor, de qualquer termo que seja, está
determinado por aquilo que o rodeia e suas
relações.
 Ser valor semântico é significado de relações
entre termos do cenário

5
Web Semântica
Definição de Web Semântica segundo
Berners-Lee, Hendler e Lassila
“A Web semântica é uma EXTENSÃO da Web atual, na
qual é dada à informação um SIGNIFICADO bem
definido, permitindo que computadores e pessoas
trabalhem em cooperação”

6
Web Semântica
 No princípio, as páginas eram
desenvolvidas por programadores.
 As páginas continham, tipicamente,
informações para leitores humanos, ou seja,
havia ausência de estruturas relevantes.
 Os computadores são utilizados para
mostrar a informação na tela.
 Objetivo: Compartilhar informações.
7
1. Web Sintática X Web Semântica

 A Web atual pode ser definida como Web


Sintática ?
 Os navegadores apresentam a informação.
 O processo de interpretação fica a cabo dos
seres humanos.
 A informação de interesse é selecionada e
classificada pela avaliação humana.

8
1. Web Sintática X Web Semântica

 A pergunta é: por que os computadores não


podem realizar o trabalho humano ?
 Razões:
 As páginas não contém informações sobre si
mesmas.
 Que tipo de conteúdo esta descrito.
 A que assunto a página se refere.

9
1. Web Sintática X Web Semântica

 O objetivo da Web Semântica é permitir um


meio de troca de dados, informações e
relações destas para que possam ser
processadas automaticamente.

10
1. Web Sintática X Web Semântica

11
1. Web Sintática X Web Semântica

12
2. Como vai funcionar?
Em 2001, Tim Berners-Lee, James Hendler e Ora Lassila
publicaram o artigo:
“Web Semântica: Um novo formato de conteúdo para a Web que
tem significado para computadores vai iniciar uma revolução de
possibilidades”

Neste artigo os autores apresentam cenários futuros, onde a


Web semântica tem o papel de facilitar tarefas do cotidiano
de duas pessoas.

13
2. Como vai funcionar?
Cenário 1
Lucy precisa marcar uma consulta médica com um ortopedista e uma série de
sessões de fisioterapia para sua mãe.
1. Lucy vai utilizar seu agente, que funciona na Web Semântica, para achar a
melhor solução.
2. Requisita a marcação da consulta ao agente:
 1. O agente recupera o tratamento prescrito à mãe de Lucy do
agente do médico que está cuidando dela.
 2. O agente procura em várias lista de provedores de serviços
médicos.
 3. Verifica aqueles que fazem parte do plano de saúde da família e:
 que ficam dentro de um raio de 2 km de sua casa;
 estão classificados como bons profissionais.

3. O agente então tenta achar casamentos entre horários disponíveis da


agenda de Lucy e os horários vagos dos profissionais (disponibilizados
através de seus agentes na Web).

14
3. O que é a Web Semântica?

15
3. O que é a Web Semântica?
 Como ela será concebida?
Ausência de consenso.
 Isso é um fator que varia de autor para autor.
 Entretanto alguns temas estão presentes em todas as
discussões, que são:
 Metadados;
 Ontologias;
 Linguagens da Web Semântica;
 Construção de modelos semânticos;
 Web Services;
 Agentes;
 Ferramentas.
16
3. O que é a Web Semântica?
3.1 Metadados
São dados sobre dados. Servem para indexar páginas e sites
na Web Semântica.
Problemática: A utilização de metadados no contexto
global da Web traz um novo desafio, pois a maioria dos
sistemas que utilizava metadados estavam limitados a
um número pequeno de instituições(ex.: bibliotecas e
museus)

Na Web desejamos catalogar um número


exponencialmente maior de recursos
17
3. O que é a Web Semântica?
3.2 Ontologias
 São especificações formais e diretas de classificações
compartilhadas;
 Servem como base para garantir uma comunicação livre
de ambiguidades.

18
3. O que é a Web Semântica?
3.3 Linguagens da Web Semântica
 Viabilizam a publicação de Ontologias
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Ontologia).

19
3. O que é a Web Semântica?
3.4 Construção de Modelos Semânticos
 Hendler(https://en.wikipedia.org/wiki/James_Hendler)
acredita que no futuro cada site e aplicação Web vai contar
com sua própria Ontologia de termos;
 Existirá um grande número de componente ontológicos
interligados

20
3. O que é a Web Semântica?
3.5 Web Services
 São um novo tipo de aplicação para a Web. Realizam
funções que vão das mais simples(ex.: Compra e venda
produtos) até processos de negócio complexo(ex.:
Transações bancárias e financeiras).

21
3. O que é a Web Semântica?
3.6 Agentes
 São definidos como programas autônomos que agem em
benefício de seus usuários. Elas farão uso de Metadados e
Ontologias.

22
3. O que é a Web Semântica?
3.7 Ferramentas
 Serão usadas para construir a Web Semântica;
 Utilizadas para editar, visualizar e verificar consistência de
modelos de Ontologia.

23
4. O que a Web Semântica não é?
4.1 Não é Inteligência Artificial
 Apesar que a maioria das técnicas necessárias para a
construção da Web Semântica(WS) vir da área de
Inteligência Artificial;
 A realização da WS não depende de inteligência superior,
no nível da inteligência humana;
 No caso da WS, soluções parciais serão satisfatórias.
Mesmo que os agentes não sejam assim tão
INTELIGENTES eles irão contribuir para uma Web
superior.

24
4. O que a Web Semântica não é?
4.1 Não é Inteligência Artificial Cont.

Se o objetivo da IA é construir um agente de software que


mostre inteligência no nível humano(e superior), o objetivo
da WS é auxiliar humanos a realizarem suas tarefas diárias
na rede. [Antoniou e Harmelen]

25
4. O que a Web Semântica não é?
4.2 Não é uma Web separada
 A WS não é uma Web separada, e sim uma extensão da
Web(Sintática) atual;

 Irá utilizar linguagens de marcação semântica para dar


significado a informação;

 Essas linguagens, RDF e Ontologias, serão acrescentadas


às páginas atuais.

26
5. Quem vai se beneficiar?
5.1 Comércio Eletrônico
5.1.1 Business to Consumer (B2C)

 Informações sobre produtos, preços e frete;


 Informações relativas à reputação do fornecedor;
 Programação das preferências;
 Realizar lances em sites de leilão.

27
5. Quem vai se beneficiar?
5.1 Comércio Eletrônico
5.1.2 Business to Business (B2B)

 A Web semântica vai permitir que processos sejam


descritos assim como regras de negócio;
 As ontologias darão suporte às várias áreas de negócios.

28
5. Quem vai se beneficiar?
5.2 Gerenciamento de Conhecimento

 O ideal é chegar a um nível de integração e troca de dados


muito superior ao que se tem hoje. Dessa forma:
 O conhecimento poderá ser organizado em espaços
conceituais, de acordo com seu significado (uso de
Ontologias);
 Ferramentas automatizadas vão ser responsáveis pela
verificação de consistência e mineração de novas
informações;
 Mecanismos de busca baseados em palavras-chave
serão substituídos por queries sofisticadas.
29
6. Qual será o efeito colateral?

30
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
 Metadados são dados sobre dados;

 O termo se refere a qualquer informação utilizada para a


identificação, descrição e localização de recursos;

 São informações sobre um documento: data, autor, editora, etc;

 O consórcio W3C tem uma visão mais voltada para WS.


Metadados são definidos como “Informações para a Web que
podem ser compreendidas por máquinas”

31
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição

 A maior parte dos recursos primários(ex.: páginas Web)


estão em linguagem natural, compreensíveis para
humanos.
 Combinar recursos primários com recursos de
metadados.
 Metadados em formato padronizado podem ser
entendidos por software e pessoas.

32
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição Cont.

Tipos e Funções de Metadados

Tipo Definição Exemplos

Aministrativo Metadados utilizados na gerência e na Aquisição de informação


administração de recursos de informação Registro de direitos e reprodução
Documentação dos requisitos legais de
acesso
Informação de localização
Controle de versão
Descritivo Metadados utilizados para descrever e Registro de Catalogação
identificar recursos de informação Auxílio para a procura de informação
Utilização de hiperlinks entre recursos
Anotações

33
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
 Formatos que tiveram maior impacto para a WS:
 Dublin Core: O maior apelo desse padrão é fornecer um
conjunto simplificado de elementos que pode ser utilizado na
descrição de recursos em área multidisciplinares.
 Alguns elementos que compõem o padrão Dublin Core:
 Assunto(subject)
 O tópico abordado pelo trabalho
Título(title)
 nome do objeto
Criador(creator)
 pessoa(s) responsável(eis) pelo conteúdo intelectual do
objeto 34
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
 Formatos que tiveram maior impacto para a WS: Cont.
 RDF – Resource Description Framework: É uma linguagem
declarativa que utiliza o XML de uma maneira padronizada
para representar metadados no formato de sentenças sobre
propriedades.

 RDF e Processamento automático da informação


 O objetivo principal é dar semântica aos recursos
disponíveis na Web.
 Dessa forma as máquinas irão lidar com tais recursos de
forma inteligente.
35
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
 Formatos que tiveram maior impacto para a WS: Cont.
 RDF e Processamento automático da informação
 Alguns exemplos de utilização de descrições RDF:
 Descrever propriedade para itens de compra, preço, e disponibilidade;
 Cronogramas de eventos na Web;
 Descrever conteúdo para máquinas de busca;
 Descrever conteúdo e classificação de figuras.

36
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
 Formatos que tiveram maior impacto para a WS: Cont.
 RDF e Processamento automático da informação
 O RDF utiliza uma URI(Uniform Resource Identifier) para identificar um
recurso Web e propriedades para descrever esse recurso. Por exemplo:

Sujeito(recurso) Predicado(propriedade) Objeto(valor)

http:// http://purl.org/dc/elements/1.1/creator “José da Silva”


www.dcc.ufam.edu.br/
~jose/index.html
http:// http://purl.org/dc/elements/1.1/title “Home Page do
www.dcc.ufam.edu.br/ Professor José”
~jose/index.html

37
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
<?xml version=“1.0”?>
<rdf:RDF
xmlns:rdf=“http://www.w3c.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns/#”
xmlns:cd=“http://www.dcc.ufam.edu.br/~jose/vocab/lojadisco/#”>
<rdf:Description rdf:about=“http://www.submarino.com.br/melhores_brasil.asp”>
<cd:titulo>
<rdf:Description rdf:about=“http://www.submarino.com.br/#Acustico”>
</rdf:Description>
</cd:titulo>
</rdf:Description>
<rdf:Description rdf:about=“http://www.submarino.com.br/#Acustico”>
<cd:artista>Vinícius</cd:titulo>
<cd:gravadora>EMI</cd:gravadora>
<cd:pais>Brasil</cd:pais>
</rdf:Description>
38
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
 Formatos que tiveram maior impacto para a WS: Cont.
 RDF e Processamento automático da informação
 http://www.dcc.ufam.edu.br/~jose/index.html é um
recurso
 http://purl.org/dc/elements/1.1/creator é uma
propriedade
 “José da Silva” é o valor
Em RDF as partes Recurso + Propriedade + Valor podem ser
Compreendidas como sujeito, o predicado e o objeto de uma
sentença

39
7. Metadados: Como organizar?
7.1 Definição
 Formatos que tiveram maior impacto para a WS: Cont.
 RDF e Processamento automático da informação
 O RDF é escrito em XML, utilizando uma linguagem
chamada XML/RDF;
 Esse fato viabiliza a troca de informações entre
máquinas;
 A arquitetura proposta por Berners-Lee para a WS é toda
baseada na sobreposição de camadas em cima de uma base
XML

40
8. Ontologias
8.1 Definição
 É o fornecimento de sistemas de categorização para organizar a
realidade;
 “Ontologia é uma especificação formal e explícita de uma
conceitualização compartilhada” [Gruber]
 Formal significa que uma ontologia deve ser passível de
processamento automático;
 Compartilhada reflete a noção de que uma Ontologia captura
conhecimento consensual, aceito por um grupo de pessoas.
 O consórcio W3C define Ontologia como “a definição dos
termos utilizados na descrição e na representação de uma área de
conhecimento”
41
8. Ontologias
Entendimento
compartilhado
8.1 Definição
Diferentes visões

Entendimento
compartilhado

42
Fonte: Frederico Fonseca
8. Ontologias
8.1 Definição
 Exemplo:

Explicitar significado
Integrar recursos na Web
Interoperabilidade 43
8. Ontologias
8.1 Definição
 Exemplo:

Árvore de Porfírio

44
8. Ontologias
8.1 Definição
Ontologia = taxonomia + regras de inferência
Noy & McGuiness:
 Compartilhar entendimento comum de uma estrutura de
informação por pessoas ou agentes de software
 Permitir o reuso de conhecimento de domínio
 Explicitar hipóteses sobre um domínio

45
8. Ontologias
Porque construir uma ontologia?

 Explicitar significado;
 Integrar recursos na Web;
 Interoperabilidade.

46
8. Ontologias
Conceitos importantes
Classe/Entidade
Objetos que possuem um conjunto de características que
nos permitem classificá-los como sendo membros deste
grupo.
Propriedade/Atributo
Característica
Relacionamento/Restriction
Modo pelo qual duas ou mais classes estão relacionadas

47
8. Ontologias
Uma taxonomia é a classificação de entidades de informação
no formato de uma hierarquia, de acordo com relacionamentos
que estabelecem com entidades do mundo real
Ser vivo
Espécie
Entretanto, através de uma taxonomia não se
pode atribuir características ou
propriedades aos termos(atributos) humanos
Idade
nem exprimir outros tipos de
relacionamento(parte de,
localização, entre outros) adultos crianças
Sexo
X é uma
subcategoria
homens mulheres de y

Taxonomia dos seres vivos

Para isso é necessário construir uma Ontologia 48


9. Linguagens para representar Ontologias
 As linguagens de Ontologia baseadas na Web são
consideradas leves;
 Motivo: São linguagens de Ontologias do Tipo Mark-up;
 São consideradas linguagens de codificação genéricas;
 Tais linguagens utilizam etiquetas (tags) para fornecer uma
descrição de como o software deveria formatar o documento na
tela;
 Em 1989, o HTML surgiu como uma variante da linguagem
SGML;
 A HTML apresentava duas grandes limitações; falta de
estrutura e impossibilidade de validação da informação exibida.

49
9. Linguagens para representar Ontologias
 O XML surgiu para resolver o que o HTML não é capaz de
fazer;
 O Padrão XML separa o conteúdo da estrutura do documento;
 Dessa forma, mudanças na apresentação da informação podem
ser obtidas sem que seja necessário realizar mudanças no
conteúdo do documento;

50
9. Linguagens para representar Ontologias
 Durante a conferência de XML de 2000, Berners-Lee propôs
um modelo em camadas para a WS;

51
9. Linguagens para representar Ontologias
 A idéia por trás desse modelo é de, em vez de propor uma
arquitetura totalmente nova e a consequente restruturação da
Web, construir em cima do que já existe;

 É impossível pensar em jogar tudo fora, considerando o


enorme número de páginas Web;

 A proposta é de construir gradativamente novas camadas


sobre as já existentes(XML,RDF,Ontologias);

 É fácil obter consenso sobre pequenas modificações.

52
9. Linguagens para representar Ontologias
 Entretanto, é necessário que se desenvolvam padrões para
permitir troca de informações;

 A idéia é atribuir expressividade gradativa;

 Possibilidade de se realizar inferências e autenticação.

53
9. Linguagens para representar Ontologias
 A primeira camada é HTML, XML;
 A XML possibilita descrever a estrutura dos texto, título,
autor, etc;
 É utilizada como padrão para intercâmbio de documentos
de dados na rede, pois facilita a interoperabilidade entre
sistemas de informação;

54
9. Linguagens para representar Ontologias
 A segunda camada tem a função de fornecer um modelo
formal de dados e sintaxe para codificar metadados que podem
ser processados por máquinas

55
9. Linguagens para representar Ontologias
 Exemplos de linguagens:
 SHOE(É uma extensão da HTML);
 OIL(Baseada na sintaxe XML e RDF);
 DAML;
 OWL(DAML+OIL)

56
10. Web Services
 Não há uma única definição para esse termo;
 Mas...podemos arriscar uma:
 Um Web service é um aplicativo que pode ser acessado
remotamente através de diferentes linguagens baseadas em
XML;
 Visa garantir interoperabilidade entre sistemas;
 É independente de plataforma(XML);
 É independente de localidade(do mundo);
 É independente da Liguagem do aplicativo de software
cliente;

57
10. Web Services
 A arquitetura de web services é baseada na troca de
mensagens XML em um formato específico;
 Potencialmente cada aplicativo pode “falar” com qualquer
outro aplicativo, mesmo do outro lado do mundo;
10.1 Elementos básicos de um Web Service
 XML(linguagem);
 WSDL – Web Services Description Language(defini uma
gramática comum para comunicação);
 UDDI – Universal Description Discovery and
Integration(Catálogo de Web Services);
 SOAP(protocolo XML para troca de informações).

58
11. Agentes de Software
James Hendler, autor do artigo “Agentes na Web semâtica”, faz
uma analogia entre agentes de software e agentes de
viagem(humanos):

“Em vez de fazer tudo para os usuários, os agentes de software


vão achar maneiras possíveis de atender às suas necessidades, e
então oferecer as opções para o usuário”.

59
11. Agentes de Software
 Agentes de software serão responsáveis por coordenar as
tarefas de busca e negociação na rede;
 Eles não vão agir de forma totalmente autônoma;
 Devem interagir com o ambiente de outras entidades ou de
outros agentes de software.

60
Considerações finais
 O conceito de Web Semântica não é tão contemporâneo ,
entretanto, sua adoção não é unanime, em parte por causa das
dificuldades inerentes da compatibilidades das tecnologias
utilizadas na Internet;

 “Considerando o modelo atual da Web e o modelo proposto


pela Web Semântica, vemos que o último tem claras vantagens,
principalmente na área de busca e automatização de tarefas”.

61
62

Você também pode gostar