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SUPERVISÃO E CONTROLE

OPERACIONAL DE
SISTEMAS

Professor Sandro
E-mail: sandrosaneletric@ig.com.br
INTRODUÇÃO
Automação no Dia-a-Dia

• Em casa:
– Lavando roupa
– Lavando louça
– Esquentando o leite no microondas
• Na rua:
– Sacando dinheiro
– Fazendo compras
Automação no Dia-a-Dia
Introdução à Automação

 Conjunto de técnicas destinadas a tornar


automáticos vários processos na indústria,
substituindo o trabalho muscular e mental do
homem por equipamentos diversos
 Quantidade com qualidade e economia:
Competitividade
 Início: Henry Ford (década de 20) - linha de
produção de automóveis
 Avanço: microeletrônica (transistores - anos 60)
 Automação x desemprego
Exemplo: Sistema Automatizado
LCV
vazão entrada

LE LC ligado
desligado

SP

vazão saída
ligado
válvula desligado

cheia
vazia

garrafa

motor da
esteira presente
ausente
ligado
desligado
Objetivos da Automação
• Qualidade: controle de qualidade eficiente,
compensação automática de deficiências do
processo, processos de fabricação
sofisticados
• Flexibilidade: inovações freqüentes no
produto, atendimento a especificidades do
cliente, produção de pequenos lotes
Objetivos da Automação
• Produtividade: produção de refugo zero,
redução dos estoques

• Viabilidade Técnica: processamento


imediato de grande volume de informações
e/ou complexidade, limitações do homem,
condições desumanas de trabalho
Tecnologias Disponíveis
• Instrumentação Inteligente
• Instrumentação Virtual
• Computador no Processo
• Controlador Lógico Programável (CLP)
• Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD)
• Controle Supervisório e Aquisição de Dados
(SCADA)
• Integração de Sistemas (Redes)
Instrumentação Inteligente
• Instrumentação inteligente é aquela à base de
microprocessador
• Condiciona o sinal, no lugar do operador e
apresenta informação de modo amigável
• Possui
– CPU
– Memória
– Módulo I/O
Instrumentação Inteligente

Estação de Operações
Operação
Status
Bom

Cuidado

HART/Fieldbus Mau
ETR - 57098

link1.ppt

Diagnósticos de Sensores,
Dispositivos e Processo
Instrumentação Virtual
• Camada de software, hardware ou de ambos,
colocada em um computador de uso geral, para o
usuário interagir com o computador como se
fosse um instrumento convencional
• Instrumento personalizado feito dentro do
computador através de software aplicativo
Instrumentação Virtual
Computador no Processo

Computador usado em controle para fazer:


– Aquisição de Dados
– Controle Seqüencial (CLP, SDCD ou supervisório )
– Controle Lógico (CLP)
– Controle Distribuído (SDCD/DCS)
– Controle Supervisório
– Controle Supervisório e Aquisição de Dados
(SCADA)
Computador no Processo
Aquisição de Dados

• Primeira aplicação usada pelo computador, ainda


usada (e combinada com controle supervisório)
• Coleta de dados analógicos e digitais, em tempo
real, para armazenagem e uso posterior: análise,
indicação, registro, totalização, alarme,
intertravamento e controle
Aquisição de Dados
Controlador Lógico Programável
CLP

• Sistema digital (1969) introduzido para substituir


relés eletromecânicos
• Sistema programável
• Aplicado a controle lógico ou discreto
• Grande capacidade de coletar dados e condicionar
sinais
• Não possui(a) interface homem-máquina
CLP
Sistema Digital de Controle Distribuído

• Sistema (1974) introduzido para substituir


painéis de controle convencionais,
centralizando tarefas e distribuindo funções
• Sistema configurável
• Aplicado a controle contínuo
• Possui IHM poderosa e amigável
Sistema Digital de Controle
Distribuído - SDCD
1970 – Funcionalidades divergentes

CLP SDCD

abismo
Aplicações em Aplicações em
controle controle
discreto contínuo

1980 – Funcionalidades comuns

CLP SDCD

CLP x SDCD
Espaço
Aplicações em Aplicações em
controle discreto controle contínuo

1990 – Funcionalidades superpostas

CLP SDCD

Aplicações em Espaço Aplicações em


controle discreto controle contínuo

2000 – Funcionalidades convergentes

CLP/
SDCD

Aplicações em Aplicações em
controle discreto controle contínuo
Sistemas SCADA
Definição
• Os sistemas SCADA (Supervisory Control
And Data Acquisition) começaram a ser
idealizados desde a primeira metade do
século XX, com a necessidade de obtenção
de dados meteorológicos em grande volume
• Atualmente eles estão sendo largamente
utilizados na indústria, principalmente
aquelas cujos processos são
geograficamente muito distribuídos
Componentes Básicos

• Centro de Operações (CO) com uma


Unidade Mestre (UM), que interage com as
URs e uma Interface Homem-Máquina
(IHM) baseada em computador
• Uma ou mais Unidades Remotas (URs) que
interagem diretamente com os processos
• Sistema de comunicação que permite a
troca de informações entre o CO e as URs
RÁDIO

MODEM

MODEM MODEM
IHM UR-03

MODEM RÁDIO
UR-01 UR-02
MODEM

UM
CENTRO
DE
OPERAÇÕES
(CO)
Componentes
• Computador(es) principais (host computers)
• Rede(s) de Área Local
• Estação Mestre
• Modem(s) Mestre(s)
• Rede(s) de Telemetria
• Modem(s) Remoto(s)
• Estações Remota(s)
Computadores Host
• Um ou mais computadores host podem se
comunicar com a estação mestre através de uma
rede de conexão local
• Os computadores host rodam um software de
Interface Homem-Máquina (IHM) que tipicamente
exibe, registra, soa alarmes e relata os dados
coletados pela estação mestre
• Computadores host podem também ser
configurados para inicializar ações de controle
para as estações remotas via a estação mestre
Projeto de um Sistema SCADA
• Rede de Telemetria:
– topologia de conexão
– modo de transmissão
– meio de ligação
– protocolo de comunicação
• Modems
• Estação Mestre
• Estações Remotas
Rede de Telemetria
1. topologia de conexão
2. modo de transmissão
3. meio de ligação
4. protocolo de comunicação
1- Topologia de Conexão
• Ponto-multiponto:
Ponto-multiponto
– mais que dois modems particionam um canal
de comunicação comum

• Ponto-a-ponto
– entre dois modems (tal como com modems de
discagem) ou uma combinação de ambos
2- Modo de Transmissão
• Linhas de transporte:
– Dial-up
– Leased

• Atmosfera
– Rádio
– Microondas
– Satélite
3- Meio de Ligação
Estação Mestre e Remotas
• Processadores do tipo CLP e Software de
Controle podem ser usados como estação mestre
de um sistema SCADA
• A determinação de qual tipo de CLPs devem ser
usados em uma estação mestre é baseada
estritamente nos requerimentos necessários de
memória (número de estações remotas que estão
ligadas a cada estação mestre)
• No caso de estações remotas, também podemos
utilizar processadores do tipo CLP

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