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Administração de

Materiais e Patrimônio
apostila 2

FORTIUM – Grupo Educacional


Docente: Prof. Iran Nunes
Tecnologia
Produto, processo, gestão e informação
 Quando pensamos em produtos pensamos logo em
algo tangível, serviços também podem ser
considerados produtos.
 Existem muitas diferenças em produtos tangíveis e
serviços.
 Porém para esta disciplina vamos considerar
produtos e serviços da mesma maneira.
 Produto é o resultado de um processo de
transformação, algo a que se agrega valor e que
sendo manipulado para posterior oferta ao mercado
ou como resposta a uma solicitação do mercado.
Tecnologia do Produto

 É o que se agrega de conhecimento para se


obter um produto. O desenvolvimento do
produto, ou o seu manejo, armazenamento, e
todos os demais processos de aquisição, até
a utilização final são resultados de um
conhecimento.
 O conhecimento ou “know how” são o que
podemos chamar de tecnologia do produto.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process)
 O fluxo da empresa é representado da
mesma maneira que toda transformação de
tecnologia de processamento de dados.

INSUMOS PROCESSO PRODUTOS

FEEDBACK
Metodologia PRP ( Product
Realization Process)
 A representação anterior é um resumo muito
simplificado do processo, porém cada uma
destas etapas apresentada tem suas
particularidades, e complexidades, que
tornam o processo muito mais amplo.
 A metodologia PRP está basicamente
dividida em seis fases que veremos a seguir.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process) 1ª Fase
 Está ligada a missão da empresa, ao que ela se propõe a
realizar.
 Leva em consideração o desejo do consumidor, que vão
servir de parâmetros para a organização atender as
necessidades deste consumidor. Isto vai gerar uma série de
questionamentos internos, como, se a organização tem
insumos suficientes, se ela está preparada para atender o
consumidor, se está dentro do escopo da organização.
 Isto vai gerar um time de desenvolvimento que irá se apoiar
em uma técnica de benchmarketing, que é antes de mais
nada estudar as soluções de problemas similares em
empresas de sucesso do mesmo ramo de negócios.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process) 2ª Fase
 Desenvolvimento Conceitual do Produto; que leva em conta a
definição dos requisitos funcionais do produto.
 Para que serve o produto, qual sua função principal e
secundária, sua relação de valor percebido pelo consumidor.
 Requisitos de engenharia – estão relacionados a quais
projetos são mais indicados para atender as funções do
produto sem perder de vista os problemas de manufaturas.
 Estabelecimento do cronograma – é a avaliação dos recursos
humanos e materiais que serão utilizados para atender a
demanda proposta, avaliando entre outras coisas se o
cronograma do projeto atende as necessidades competitivas
do mercado.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process) 3ª Fase
 A integração à Metodologia – Está amplamente
ligada a fase anterior, pois ainda estamos
desenvolvendo um produto, e é preciso que haja a
geração de múltiplos conceitos. Nesta fase é
comum o uso de técnicas de geração de idéias
como o brainstorming.
 É também concentrada nas análises preliminares,
assim como os grupos de desenvolvimento de
produtos, que são multifuncionais.
 São feitas análises de viabilidade sob vários
aspectos: técnicos, de mercado, financeiro e de
recursos humanos, entre outros.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process) 4ª Fase
 Aprimorando o conceito do produto – Nesta fase o projeto deve
estar completo e detalhado, apenas pequenas modificações
podem existir.
 Os materiais já se encontram definidos na seleção de materiais,
o que permite o suprimento, isto é, as fontes de fornecimento e
as negociações de compra, bem como o desenvolvimento das
regras de relacionamento no que se refere à qualidade, prazos e
formas de fazer a provisão.
 Método de produção – que não se restringe apenas a escolha do
processo interno de produção, mas engloba também o projeto
do sistema de produção - todos os recursos necessários,
estoques, etc.
 Análise preliminares de custo – esta análise deve ser preliminar,
porém não muito distante da realidade final. Sua importância é
para se verificar a disposição ou não em lançar o produto.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process) 5º Fase
 Fase das análises – a primeira análise é a de
engenharia – devem ser utilizadas as mais
modernas e melhores práticas. Inclui todas as
etapas de fabricação, dos produtos manufaturados
dos componentes até a montagem final.
 Análise de desempenho – deve-se sempre trabalhar
em função dos parâmetros de engenharia e fazer
testes e análises dos componentes à medida que
eles se tornam disponíveis. Outras possibilidades
são a confecção de protótipos ou o uso de modelos
computacionais que simulem a realidade.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process) 5º Fase
 Análise dos processos de manufatura – Utiliza
muito a tecnologia, simulando sistemas produtivos.
Permite a escolha entre alternativas de produção,
considerando as mais diferentes variáveis,
escolhendo a melhor alternativas a longo prazo.
 Análise detalhada de custos – é feita a preparação
dos padrões de custos. Além de detalhar os custos
diretos e indiretos, sabendo inclusive onde eles
interferem, estabelece metas de desempenho que
poderão ser usadas como parâmetros de decisão
durante a vida do produto.
Metodologia PRP ( Product
Realization Process) Fases finais
 Manufatura e testes dos protótipos – momento
onde é lançado um protótipo e feitas todas as
análises finais para a verificação se o produto
final irá atender aos anseios do cliente. Nesta
fase as grandes empresas ganham em agilidade
tornando-se ou mantendo-se na liderança.
Nesta fase há a resposta de duas perguntas
chaves: 1) O projeto conseguiu atender às
necessidades do cliente? 2) O produto é aquilo
que eu quero?
Tecnologia do Processo
 Processos são seqüências estruturadas de
atividades que, por meio de ações físicas,
comportamentais e/ou de informações,
permitem a agregação de valor a uma ou
mais entradas, transformado-as em uma ou
mais saídas que representam um estado
diferenciado do original. Ou, segundo
Hammer, processo é simplesmente a reunião
de tarefas ou atividades isoladas para
alcançar certos resultados.
Classificação de processos
 Processos produtivos – quando deles resulta
um produto final ou um componente dele.
 Processo administrativo – processo cujo o
resultado final é a geração de informações
ou de decisões que influenciam a gestão da
empresa.
 Processos comerciais – são aqueles cujo
resultado é uma ação do consumidor,
possibilitando-lhes acesso a um bem ou
serviço.
Noções da Teoria Geral de
Sistemas
 A teoria de sistemas foi aprofundada com o
final da segunda guerra, e agregou as outras
teorias administrativas o fato de afirmar que a
organização como um todo funciona
interligada e interdependente, mas o principal
é que passou a utilizar-se de recursos
tecnológicos. Seu princípio básico é simples,
funciona basicamente com uma entrada, um
processamento e uma saída, interligados
também pelo feedback das ações.
Classificações e Características
dos Sistemas
 Sistemas Abertos – Se relacionam
diretamente com outros sistemas.
 Sistemas Fechados – não se relacionam com
outros sistemas, hoje é extremamente difícil
encontrarmos um exemplo de sistema
fechado.
 Sistema de resultado direto – é o sistema em
que o produto/serviço gerado por si só já
garante o resultado.
Classificações e Características
dos Sistemas
 Sistema de resultado indireto – é aquele em
que o produto deve ser projetado para ser
mais adequado a fim de atingir um resultado,
mas esse resultado só será conhecido
depois de algum tempo.
 Sistema de resultado desconhecido – ocorre
quando eventualmente se pode aquilatar o
resultado, mas a comprovação prática desse
resultado é extremamente improvável.
Características comuns dos
Sistemas
 Primeiro, os componentes interagem
harmoniosamente entre si, formando uma
rede de sistemas interdependentes
constituindo um todo.Todos os elementos
são integrados.
 Segundo, um sistema é mais que a simples
soma das partes. Ele tem “caráter” e
propriedades próprias, que lhe são
conferidas por sua organização. Partes
soltas não são um sistemas.
Características comuns dos
Sistemas
 Terceiro, um componente defeituoso afeta o
sistema inteiro. Assim, se um dos componentes é
deficiente, incapaz de interagir corretamente com os
outros, não preenchendo sua função específica, o
sistema todo é prejudicado.
 Quarto, os sistemas funcionam em relação a seu
ambiente, do qual eles dependem para sua
manutenção e ao qual eles afetam com o que
produzem.
 Quinto, a maioria dos sistemas está sujeita a
coerções externas, impostas pelo ambiente, e
coerções internas, decorrentes de limitações que
lhes são inerentes.
Características comuns dos
Sistemas
 Muitos sistemas tendem a manter um equilíbrio
dinâmico, podem sofrer algumas perturbações
ocasionais, mas mecanismos internos de controle
levam de volta aos níveis nomais.
 Algumas vezes a mudança no ambiente acarreta
uma mudança permanente na regulagem do
sistema.
 Existem ainda sistemas que estão constantemente
mudando e são conhecidos como sistemas
progressivos.
Administração de sistemas
 A aplicação da teoria de sistemas é conhecida com
administração de sistemas.
 Se entende também como o foco no funcionamento
de um sistema total, incluindo o pessoal envolvido,
em vez de funcionamento de suas partes.
 Tem como premissas a definição de metas, a
geração criativa de soluções alternativas e a
coordenação e o controle das diversas tarefas
necessárias para criar-se um sistema complexo.
Administração de Processos

 Sendo um processo um conjunto de


atividades muitas vezes não pertencentes a
uma só área funcional da empresa, a melhor
forma de analisá-lo e conseguir melhorias é
por meio de grupos multifuncionais de
trabalho, com representantes de todas as
áreas envolvidas.
Administração de Processos
 Processos Operacionais: podem corresponder a entender
mercados e clientes, desenvolver visão e estratégia, projetar
produtos e serviços, marketing e vendas, produção e
entregas para a organização de produção, faturamento e
serviço ao consumidor, entre outros.
 Empresas de manufatura pode incluir o planejamento e
aquisição de recursos necessários, conversão dos recursos
ou entradas em produtos, entrega dos produtos e a
administração dos processos de produção e entrega.
 Organizações de serviços a estrutura do processo de
produção e distribuição pode incluir o planejamento e
aquisição dos recursos necessários, desenvolvimento da
competência dos recursos humanos, prestação de serviço ao
cliente e garantia da qualidade do serviço.
Administração de Processos
 Processos gerenciais e suporte: Envolve
geralmente o desenvolvimento e gerenciamento de
recursos humanos, a administração da informação,
o gerenciamento de recursos físicos e financeiros, a
execução do programa de administração de
melhorias e mudanças entre outros.
 Pode ser subdivido em processos menores como o
processo físicos e financeiros, dividido em
transcrições contábeis, relatórios, auditorias
internas, administração fiscal e dos recursos físicos.
Metodologia de Osborn
 Dividida nas seguintes fases: Orientação,
preparação, análise, criação de alternativas,
seleção e venda da solução.
 Orientação- fase de direcionamento e início. São
definidos os objetos da análise, fixados os principais
parâmetros e delimitadas as fronteiras do estudo.
 Preparação – São levantados os recursos e
informações. Primeiro, os recursos necessários ao
estudo, sejam eles humanos, físicos ou financeiros,
são mobilizados. Depois, são levantados dados
sobre o processo em si – atividade por atividade,
direta ou indireta, seus inter-relacionamentos e
como são as melhores práticas no setor.
Metodologia de Osborn
 Análise: é revista a atividade por atividade.
Para isso, primeiro, são criadas alternativas
para cada atividade: elas podem ser
combinadas, aumentadas, diminuídas ou
mesmo eliminadas. Depois usando o
conceito de custo por atividades, são
levantados os custos diretos e indiretos.
 Criação de Alternativas: procura, sob um
ponto de vista sistêmico, desenhar soluções
que levam a uma máxima sinergia.
Metodologia de Osborn
 Seleção: é escolhida a solução mais econômica,
desde que seja viável. Ela não deve representar a
longo prazo uma perda de conhecimento para a
empresa, em virtude da disciplina de capital
humano ou tecnológico capacitado que possa ser
útil em outras circunstâncias.
 Venda da Solução: deve saber apresentar o
resultado do estudo aos pares, subordinados e
direção, sem causar traumas ou recusas em nome
dos paradigmas culturais da empresa.
Tecnologia da Gestão
 A gestão administrativa atual ganha um grande
auxílio de ferramentas tecnológicas, que facilitam e
muito o trabalho do administrador. Nossa atual era
é conhecida como a era do conhecimento, em
grande parte pela complexidade e diversidade que
a globalização exige das empresas.
 As empresas da era do conhecimento terão uma
estrutura organizacional influenciada pela
competição global, mudança na dinâmica da força
de trabalho, mudanças rápidas e descontínuas, ou
seja, muito diferente da era industrial.
Tecnologia da Gestão
 É cada vez maior o número de software de gestão integrada
(SAP,BAAN, MAGNUS, ETC.), que vêm exigindo a identificação
e a análise crítica de seus processos, para que a implantação
possa ocorrer com sucesso. Isso tem exigido, como já dito,
verdadeiras mudanças na cultura organizacional, passando do
funcional para o foco nos processos de negócios.
 Um dos modelos que estão sendo propostos para essas
organizações é o da administração baseada em projetos, o
project based management (PBM).
 Ao contrário da era da industrialização estamos na tentativa de
atender a uma customização em massa. O que leva a tentativa
de sistemas flexíveis de manufatura. Esta flexibilização acarreta
também uma impacto sobre o planejamento e controle da
produção (PCP), que tem se tornar mais ágil.
Análise de Valor
 É um sistema para solucionar problemas por meio do
uso de um conjunto específico de técnicas, um corpo de
conhecimentos e um grupo de pessoas especializadas.
É um enfoque criativo e organizado que tem como
propósito a eficaz identificação de custos
desnecessários, isto é, custos que não contribuem para
a qualidade, uso, vida, aparência ou atividade para o
consumidor.
 A análise de valor é usada desde a fase de
desenvolvimento do produto até o fim de sua
permanência na linha de fabricação da empresa, na
melhoria dos processos internos de fabricação e
administrativos e até na geração de idéias de gestão.
Propósito da análise de valor

 Conseguir meios de isolar o que é realmente


necessário daquilo que é supérfluo em matéria
de custos, sem prejudicar a performance do
produto.
 Consideramos custos totais a soma de todos os
esforços e despesas feitas no desenvolvimento,
produção e aplicação do produto.
 Chamamos custos supérfluos os que, não
contribuindo significativamente para a
performance, oneram o produto.
Causas de custos supérfluos

 A) Condicionamento mental.
 Falta de informação
 Falta de idéias
 Honestas crenças erradas
 Circunstâncias temporárias
 Hábitos e atitudes
Causas de custos supérfluos

 B) Obstrução Mental

 C) Comunicações Falhas
 Falta de comunicação a quem de direito, no
mercado.
 Comunicação malfeitas
Objetivos da análise de valor

 Minimizar o custo mantendo o desempenho e


sempre chegar a soluções múltiplas
melhoradas para o produto ou processo.
 Selecionar a melhor alternativa para cada
momento.
 Ter menos medo de mudar.
 Ter flexibilidade para aproveitar oportunidades ou
enfrentar crises.
Testes de valor
 Deve-se questionar os processo de produção para se ter uma
análise do valor, algumas questão devem ser respondidas como
por exemplo:
 Isto contribui para o valor?

 O custo disto é proporcional à utilidade?

 Isto necessita ter todas as características atuais?

 Há algo melhor para o mesmo uso?

 Há alguém comprando (ou fazendo) isto por menos?

 Pode alguma peça semelhante ser feita por um método de menor

custo?
 Um fornecedor idôneo pode fazer por menos?

 O ferramental e o processo é adequado às quantidades

fabricadas?
 Pode ser usado um produto normatizado (padrão)?
Análise de Valor

 A análise de valor é fundamental para a


composição de estoque, sua formulação e
seu controle.
 Serve como parâmetro para o planejamento
e orçamento organizacional.
Desempenho, enfoque e tendências
da administração de materiais
 Medidas de desempenho – é maneira de medir o
desempenho de determinada área, e de agir sobre
os desvios em relação aos objetivos traçados.
 Algumas medidas úteis ao gerenciamento da
empresa seriam, por exemplo, o desempenho da
empresa em relação às exigências dos clientes, o
tempo de ciclo e a confiabilidade das entregas do
processo produtivo, nível de qualidade de entrega
dos fornecedores, rentabilidade da empresa ou de
uma linha de produtos, número de horas de
treinamento por funcionário, número de horas de
absenteísmo por funcionário, entre outras.
Enfoque da administração de
materiais
 Os principais enfoques dos administradores
são dirigidos à administração de recursos,
sistemas de controle e de informações, e
processos .
 A administração de recursos é em grande
parte baseada em técnicas que integram os
elementos de tecnologia de manufatura e
otimizam a utilização de pessoas, materiais e
instalações ou equipamentos.
Principais técnicas de
administração de materiais.
 Just-in-time
 Sistema em que o fornecedor deve mandar os suprimentos
à medida que eles vão sendo necessários na produção.
Busca a eliminação de tudo o que não agrega valor ao
produto ou serviço, utilizando-se de baixos inventários
desde o fornecedor até o produto acabado posto no
cliente. Para isso, pode-se trabalhar com entregas
parceladas e diretas à linha de produção linhas e células
balanceadas e sem gargalos; inspeções e embalagem nas
próprias linhas; e sempre que possível, envio direto ao
cliente, sem passar por um estoque final. Contempla a
redução do inventário, melhora contínua da qualidade,
redução de custo do produto e agilização do prazo de
entrega.
Principais técnicas de
administração de materiais.
 Fornecedor preferencial:
 Consiste em selecionar fornecedores e garantir qualidade,
eliminando testes de recebimento e garantindo feedback e
correção de defeitos na fábrica do fornecedor.
 Pode evoluir para parceria e consórcio de fornecedores,
como aconteceu na fábrica de caminhões da Volkswagen.
O trabalho próximo entre as empresas e seus
fornecedores pode ir desde o fornecimento exclusivo e
com defeitos zero até ambos trabalhando juntos nos
projetos dos suprimentos e produtos.
Principais técnicas de
administração de materiais.
 Programação de fornecedores
 Manter um esquema de alimentação contínua da
programação e controle da produção do
fornecedor com as necessidades de entrega, via
eletrônica, evitando o trânsito de papéis.
Principais técnicas de
administração de materiais.
 Kamban
 Tecnologia de controle de fábrica pela qual as
necessidades determinam os níveis de estoque no
decorrer do processo. O kamban não empurra produção,
ele a puxa.
 Baseia-se em medidas do trabalho adequado, melhorias
na flutuação dos volumes, seqüências corretas (o processo
subseqüente deve retirar no processo precedente os
produtos necessários nas quantidades e momentos
certos), engenharia de métodos e layout, gerenciamento
de capacidades, monitoramento e controle de programas.
Principais técnicas de
administração de materiais.
 Qualidade em tempo real e Seis Sigma
 Usa o controle estatístico do processo, para
detectar rapidamente variações perante o padrão,
identificando causas assinaláveis de defeitos e
estabelecendo diagnósticos para ações
corretivas.
 Várias empresas otimizam a sua administração
utilizando-se do Seis Sigma, que identifica nos
processos fontes de desperdício e oportunidade
de ganho pela análise de dados coletados em
experimentos controlados.
Técnica para gestão de bens e
equipamentos
 Justificativa de investimento:
 Deve levar em conta além da simples análise de
redução de custos do produto, a sua qualidade
total, redução do ciclo de fabricação, flexibilidade
de programação, melhoria do ambiente de
trabalho, respeito à ISSO 14000 e adequação dos
prazos de entrega às necessidades do cliente.
Técnica para gestão de bens e
equipamentos
 Simulação
 À medida que se desejam fábricas com múltiplos
produtos é necessário um balanceamento muito
apurado da operação. Novas técnicas de
simulação, ferramentas poderosas de análise e
decisão, já podem ser usadas até em
computadores pessoais.
Técnica para gestão de bens e
equipamentos
 Configuração de fluxo
 Além da redução do estoque de materiais em
processo por alguns métodos, o layout da fábrica
dever ser projetado para tirar o máximo proveito
das simplificações inerentes a um fluxo de função
do tipo de fábrica de do just-in-time, bem como
adequar o equipamento de movimentação interna
de materiais à necessidade de redução do tempo
de fabricação.
Técnica para gestão de bens e
equipamentos
 Tecnologia e agrupamento de processos
 É a necessidade de combinar produtos diferentes
de uma mesma família que requer uma boa
organização dos processos, maximizando a
economia de escala e minimizando o número de
equipamentos, custos de mão-de-obra e gastos
indiretos.
Técnica para gestão de bens e
equipamentos
 Manufaturabilidade do processo
 Técnicas que permitam, já na fase de projeto,
otimizar fatores de produção, tais como
qualidade, entrega, custo e flexibilidade. Deverá
ser criada uma ciência de transição
projeto/produção que permita conciliar altos
investimentos em fábrica com ciclos cada vez
mais curtos de vida do produto, por meio da
redução do tempo de fabricação
Técnicas para administração de
pessoas
 Envolvimento de pessoas

 Pode-se estimular o envolvimento das pessoas


com o seu trabalho e com a empresa por meio da
administração participativa, dos círculos de
controle da qualidade e de esquemas de
delegação de poder.
Técnicas para administração de
pessoas
 Grupos de trabalho
 Pequenos times na manufatura (ninifábricas) ou
desenvolvimento de produtos. Os grupos de
manufatura terão responsabilidade pelo produto
do recebimento à expedição, incluindo controle
do inventário, controle de produção, engenharia
de produção, montagem, testes, embalagem e
despacho.
Técnicas para administração de
pessoas
 Educação e treinamento contínuos
 Em virtude da emergência contínua de novas
tecnologias, será preciso a reciclagem constante.
Serão necessários instrutores qualificados para
treinamento em todos os níveis, da alta gerência
até o chão da fábrica, e acompanhamento (follow-
up). Esse treinamento deverá envolver aspectos
dinâmicos de mudança cultural, produtos e
processos.
Sistemas de controle e informação

 Envolvem as operações de manufatura, definições


de produtos e processos e integração de sistemas
tecnológicos.
 Nas operações de manufatura, as pessoas
responsáveis pela administração de materiais lidam
com previsões de demanda, ordens, compras,
controle de produtividade, controle de inventários e
sistemas de feedback .
 Para isso, elas aplicam sistemas de informação
especializados em gerência de manufatura, que
exigem técnicas especiais, como tempo real,
suporte para decisão no local e orientação e
administração do uso da informação na fábrica.
Sistemas de controle e informação

 A integração de sistemas tecnológicos possibilita a


efetiva interação de recursos de informação pela
organização, por meio da integração de engenharia
de manufatura e os sistemas de negócios,
comunicação automática, uso em condomínios dos
bancos de dados, enfatizando o uso de softwares
amigáveis, tosos os sistemas integrados num
planejamento global de informatização possibilitado
a geração de informações utilizáveis direto do chão
de fábrica.
Processos
 A rápida mudança tecnológica levará a uma contínua
atualização dos processos de fabricação. Deverá ser
montado um sistema de coleta, organização e
disseminação da informação tecnológica, com uma rede
estabelecida para comunicar tecnologias recém-
identificadas, algumas apenas em âmbito de pesquisa.
Com isto poderá ser implantada a administração
estratégica da atualização tecnológica.
 A presença constante dos administradores de produção
no “chão de fábrica” levará à agilização das mudanças,
à melhoria contínua e à democratização do
conhecimento, melhorando o ambiente de trabalho na
fábrica.

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