Você está na página 1de 17

CRIPTOCOCOSE

Alunos:
Angeli Alexandra Caro
Gabriela Leite Seixas
Gustavo Lise
Rayane Muniz

3 período- Micologia
Artigos
Conceito
Criptococose é micose de natureza sistêmica;

De porta de entrada inalatória;

Fungos do complexo Cryptococcus neoformans;

Fonte: https://www.infoescola.com/doencas/criptococose/
A micose abrange duas entidades distintas do ponto de vista clínico e epidemiológico:

•Criptococose oportunista - Cryptococcus neoformans;

•Criptococose primária de hospedeiro aparentemente imunocompetente, endêmica em


áreas tropicais e subtropicais - Cryptococcus gattii.
Cryptococcus neoformans var. neoformans Cryptococcus neoformans var. gatti

Cosmopolita. Encontrado em meio campestre.

Leveduras presentes nas fezes de pombos e Leveduras presentes em arvores em


outras aves. descomposição, nas regiões subtropicais e
tropicais.

Infecção em indivíduos imunossuprimido Infecção em indivíduos


principalmente . imunocompetentes.
Transmissão

- A infecção ocorre geralmente pela inalação de esporos do C. neoformans presentes em


poeiras contaminadas, levando à infecção primária do sistema respiratório;

- Esse fungo pode disseminar-se sistemicamente por via hematógena ou linfática.

- O grau de imunidade do hospedeiro.

Fonte: http://crmliquor.com/criptococose/
Patogenia
Na patogenicidade do C. neoformans possuem papel significante a formação da cápsula de
polissacarídeos, a inibição da ação de macrófagos alveolares e à produção de fenol oxidase,
uma enzima que protege o fungo contra o sistema oxidativo da epinefrina do hospedeiro.
Crytococcus neoformans Sorotipos A, AD e D

Crytococcus

Crytococcus gattii Sorotipos B e C


Manifestações clinicas

O sistema nervoso central e o trato respiratório são os órgãos mais acometidos em


infecções por Cryptococcus. O fungo pode viver como saprófita na árvore brônquica e as
apresentações clínicas variam desde manifestações localizadas até doença disseminada
com falência respiratória, dependendo do estado imunológico do hospedeiro.

A doença pode acometer também a pele, próstata, olhos ossos, trato urinário e sangue.
Os principais sintomas são:
• Corrimento nasal;
• Dispneia;
• Espirros;
• Dor de cabeça;
• Náuseas;
• Vômitos;
Fonte: http://infungicas.blogspot.com.br/
Agente etiológico

Cryptococcus neoformans.
Correspondem à forma assexuada de
basidiomicetos zoopatógenos. Apresentam-
se como leveduras globosas ou ovaladas,
com 3 a 8µm de diâmetro, com brotamento
único ou múltiplo, e envolvidas por
característica cápsula mucopolissacáride.

Cryptococcus gattii.
Diagnóstico
A criptococose é uma das micoses de mais fácil diagnóstico por apresentar marcado tropismo
neurológico, abundância de elementos fúngicos no líquor e nas lesões, presença de cápsula
característica, diagnóstico imunológico e coloração tecidual específica.

Aspecto microscópico de segmento de Imagem microscópica Cryptococcus Meio de cultivo diferenciando


pulmão afetado pelo Cryptococcus corada pela tinta nanquim. Cryptococcus neoformans de
neoformans. (HE) Cryptococcus gattii.
Diagnóstico diferencial
Patologias que manifestem o mesmo quadro clínico, sejam elas infecciosas ou
inflamatórias, como:
• encefalite viral e bacteriana;
• Meningoencefalite protozoária (toxoplasmose, neospora, hepatozoose);
• Ricketsia;
• Meningoencefalite granulomatosa;
• Neoplasias;
• Histoplasma capsulatum;
• Coccidioides immitis;
• Blastomyces dermatitidis;
• Paracoccidioides brasiliensis;
• Candida glabrata;
• Sporothrix schenckii.

Fonte:https://www.fishersci.com/shop/products/remel-cryptococcus-
antigen-test-kit/r30851501
Tratamento
 Anfotericina B (intratecal) + corticoides;
 Fluconazol ou Itraconazol – Evita recidivas (durante toda a vida do indivíduo).

Fonte: http://criptococosenaenfermagem.blogspot.com.br/2009/11/como-e-
tratado-criptococose.html
Relato de caso
Relato de caso
LCSL, 15 anos, sexo masculino, branco, estudante, natural e procedente de Tabatinga, AM, com diagnóstico de
LES desde outubro de 2005, sendo os critérios: rash malar, fotossensibilidade, úlceras orais, artrite, nefrite,
serosite, plaquetopenia, anti-DNA positivo e FAN 1:5120, padrão nuclear homogêneo. A nefrite foi definida
inicialmente por cilindrúria e proteinúria não nefrótica persistentes, com creatinina normal. Apresentava
antecedente de várias infecções bacterianas (estafilococias, pneumonias e gastrenterites) e hipertensão arterial
sistêmica de difícil controle, fazendo uso de captopril 150 mg/d e nifedipina 60 mg/d.
Referências bibliográficas

Consenso em criptococose: 2008.Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [conectados]. 2008, vol.41,


n.5, pp.524-544. ISSN 0037-8682. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822008000500022.

MAFRA, Mayara de Oliveira et al. Criptococose disseminada em lúpus eritematoso


sistêmico juvenil. Rev. Bras. Reumatol. [online]. 2008, vol.48, n.6, pp.373-378. ISSN 0482-
5004. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042008000600010.

SOUZA, Sílvia Leopoldina Santos de et al. Causas de óbito em pacientes com síndrome
da imunodeficiência adquirida, necropsiados na Fundação de Medicina Tropical do
Amazonas. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. 2008, vol.41, n.3, pp.247-251. ISSN 0037-
8682. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822008000300005.

Você também pode gostar