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A Villa romana de Torre de Palma foi descoberta em 1947 e está situada no

Conventus Pacensis, entre Olisipo e Augusta Emerita

Archive of the National Archaeological Museum


1
Plano da Villa e Mosaicos

1 – Mosaico das Musas 2


Mosaicos das Musas

3
Clio, Musa da História; Euterpe, Musa da Música; Érato, Musa da
poesia lírica; Tália, Musa da Comédia; Melpómene, Musa da
Tragédia; Urânia, Musa da Astronomia; Calíope, Musa da poesia
épica; Polímnia, Musa da Pantomina; Terpsícora, Musa da dança.
O mosaico das nove musas apresenta uma inscrição, que revela a importância
dada à conservação do património na passagem do testemunho aos vindouros.
Tratar bem, não estragar, conservar para o legar ao futuro. Tanto o dono da obra
como o que a concebeu e o que a executou sabiam o valor da sua criação.
Sabemos que a equipa de mosaístas que trabalhou em Torre de Palma (Monforte-
Portalegre) veio do Norte de África e assinou, tal como hoje, um contrato com o
proprietário da casa para executar a obra.

SCO(PA) (A)SPRA TESSELLAM LEDERE NOLI.VTERI F(ELIX)


“Não estragues o mosaico com uma vassoura demasiado áspera, boa sorte!”

Esta recomendação é feita pelo mosaísta ao escravo encarregado da limpeza do


triclinium (casa de jantar).
O compartimento mais varrido na casa romana, uma vez que os convivas, não
tendo pratos, tinham por hábito deitar as sobras para o chão.
O mosaísta tão zeloso da conservação da sua obra mostra-se orgulhoso dela e com
ele, o dono, o encomendador do mosaico, que o autorizou a colocar esta inscrição
na sua casa, na entrada da sala principal.
Carta dos arqueosítios com mosaicos em Portugal

Levantamento
1 2 1:250.000 Sítios

3 4 Folha 1 37
Folha 2 -
Folha 3 31
Folha 4 17
Folha 5 45
Folha 6 56
Folha 7 33
6
5 Folha 8 35

7 8
Total 254

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