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DIREITO PENAL

Seminário

Ética e Legislação : Trabalhista e Empresarial

Instituto de Ensino Superior de Teresina - IEST


Conceito
 Segundo Carpez (2007, p.01):

• Direito Penal é o segmento do ordenamento jurídico que detém a função


de selecionar os comportamentos humanos mais graves e perniciosos à
coletividade, capazes de colocar em risco valores fundamentais para a
convivência social e descrevê-los como infrações penais, cominando-
lhes, em conseqüência, as respectivas sanções, além de estabelecer todas
as regras complementares e gerais necessárias à sua correta e justa
aplicação.

DIREITO PENAL
Função ético-social
do Direito Penal
 Incumbência do Direito Penal

 Garantir os direitos da pessoa humana frente ao poder punitivo do estado

 Missão do Direito Penal

 Tentar proteger os bens jurídicos vitais para a sociedade, tais como a vida, a
propriedade, a saúde, a liberdade dentre outros que garantem o bem-estar e a
subsistência do corpo social para um convívio harmônico entre os
indivíduos.

 A proteção garantida pelas leis que regem o Direito Penal deve atuar sem
causar intimidação e temor da sociedade, mas sim pela celebração de
compromissos éticos entre o Estado e o indivíduo.

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Objeto do Direito Penal
 O Homem – único ser vivo que possui a capacidade de raciocínio e
sabe distinguir o que é certo ou errado, ou seja, possuir consciência
(inclusive de seus atos maléficos ou benéficos)

 A aplicabilidade das leis limita-se às atividades dos seres humanos,


exceto quando suas ações tenham sido executadas por seus atos
reflexos por instinto, sem que seu uso tenha, qualquer tipo de
domínio.

 Estão também exclusos da aplicação do Direito Penal, os animais


que agem por instintos.

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Limitações ao Direito Penal
 Prevalece-se a garantia dos direitos humanos, assim como o respeito
à dignidade da pessoa humana, do caráter pessoal da pena, respeito
ao principio da proporcionalidade.

 Não deve ser acionado para reprimir atos ilícitos insignificantes para
a sociedade.

 Não deve ser usado para punir crimes como furtos de alimentos em
pequenas quantidades por ocasião de fome do delinqüente ou
também como um ato regido por atos reflexos ou em legítima defesa
(este a ser analisado).

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Fontes do Direito Penal
 Fonte Material:
 O Estado
 Fontes Formais Imediatas:
 O Código Penal
 O Código de Processo Penal de cada país
 A Legislação Penal Complementar.
 Fontes Auxiliares:
 Doutrina (conjunto de teses e correntes jurídicas defendidas por juristas e
estudiosos do Direito).
 Jurisprudência (conjunto de decisões judiciais concretas, formando os
precedentes judiciais).

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Evolução Histórica do Direito Penal

 A evolução histórica dos direitos penais foi se desenvolvendo à


medida que o homem e as sociedades se desenvolviam, desde
os primórdios da humanidade até chegarem à legislação
moderna e seus princípios.

 A história das idéias penais divide-se em três períodos: Período


das Vinganças Penais, Período Humanitário e Período
Científico.

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
 Período das Vinganças Penais:

 Esse período teve início desde os primórdios das civilizações, nas origens da
humanidade e prolonga-se até o século XVIII.

 Dividido em Três Fases:

a) Fase da Vingança Privada

 Segundo Noronha (2007), "A pena em sua origem, nada mais foi que
vindita, pois é mais compreensível que naquela criatura, dominada pelos
instintos, o revide à agressão sofrida devendo ser fatal, não havendo
preocupações com a proporção, nem mesmo com sua justiça".

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
a) Fase da Vingança Privada

Quando havia a ocorrência de um crime, havia vingança imediata por


parte da vítima lesionada, dos seus familiares ou de sua tribo (vingança
pelas próprias mãos) como forma de punição ou vingança pela ação
sofrida.

Lei de Talião (jus taliones) - ¨ Olho por olho, dente por dente¨ : Essa é
considerada como a primeira tentativa de humanização da sansão criminal, no qual
existia um tratamento igualitário entre infrator e vítima, tendo uma certa
proporcionalidade na forma de reagirem ao mal recebido.

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
a) Fase da Vingança Privada

 Composição: Compra da pena através de indenização como


pagamento do crime cometido, para comprar a sua liberdade e
livrar- se da sua sentença ou pena.

b) Fase da Vingança Divina

 Igreja e Religião têm influência decisiva na vida dos povos


antigos.

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
b)Fase da Vingança Divina

O crime era considerado pecado e uma ofensa contra os


deuses.
Repressão como forma de aplacar a ira da divindade
ofendida pelo crime com a finalidade de purificação e salvação da
alma do criminoso.

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
c) Fase da Vingança Pública

 O poder de aplicação das leis deixa de ser da Igreja e passa para o


poderio do Monarca.

 Período marcado por penas cruéis com a justificativa de "defender o


Estado e os interesses públicos“

 A pena perde sua índole sacra e transforma-se em uma sansão


imposta em nome de uma autoridade pública.

 Período no qual a pena passa a ser aplicada pelo Estado e


não por meio de terceiros.

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
 Período Humanitário

 Período compreendido entre 1750 e 1850, fins do século XVII.


 Revolução Francesa (1789), com seu movimento reformador, foi o marco
de extinção da desumanidade do Direito Penal.
 O Iluminismo foi uma concepção filosófica que se caracterizou por
ampliar o domínio da razão a todas as áreas do conhecimento humano.

 César de Bonesana, o Marques de Beccaria, foi um marco nesse período e


defendia os pobres e desfavorecidos.

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
 Período Científico

 Conhecido como Período Criminológico compreendido a partir do


século XIX, por volta de 1850.

 No século XIX surgiram as escolas penais no qual as principais


foram: A escola Clássica, a Escola Positivista, A Escola Moderna
Alemã, a Escola Técnico Jurídica.

 Segundo Aníbal Bruno "As escolas penais são corpos de doutrinas


mais ou menos coerentes sobre os problemas em relação com o
fenômeno do crime e, em particular, sobre os fundamentos e objetos
do sistema penal.“
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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
a) Escola Clássica

 Para essa escola, a pena é um mal imposto ao indivíduo merecedor de um


castigo por motivo de uma falta considerada crime, cometida voluntária e
conscientemente. A finalidade da pena é o restabelecimento da ordem externa
na sociedade.

 Seus princípios fundamentais foram:

 O crime é um ente jurídico, ou seja é a infração do direito.


 Livre arbítrio no qual o homem nasce livre e pode tomar qualquer caminho,
escolhendo pelo caminho do crime, responderá pela sua opção.
 A pena é uma retribuição ao crime (Pena retributiva)
 Método dedutivo, uma vez que é ciência jurídica.
 

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
b) Escola Positivista

 O crime começou a ser examinado sob o ângulo sociológico, e o criminoso


passou também a ser estudado, se tornando o centro das investigações
biopsicológicas.

 Seus princípios fundamentais foram:

 Método indutivo
 O crime é visto como um fenômeno social e natural oriundo de causas
biológicas físicas e sociais
 Responsabilidade social em decorrência do determinismo e da periculosidade.
 A pena era vista como um fim a defesa social e a tutela jurídica.

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Períodos da Evolução Histórica do Direito
Penal
c) Escola Técnico- Jurídica

 É uma reação à corrente positivista. O maior objetivo é desenvolver a idéia que a


ciência penal é autônoma, com objeto e métodos próprios, ou seja, ela é única não se
misturando com outras ciências (antropologia, sociologia, filosofia, estatística,
psicologia e política) numa verdadeira desorganização.

 Seus princípios fundamentais foram:

O delito é pura relação jurídica, de conteúdo individual e social;


 A pena constitui uma reação e uma conseqüência do crime (tutela jurídica), com
função preventiva geral e especial, é aplicável aos imputáveis;
 A medida de segurança - preventiva, é aplicável aos inimputáveis;
 A responsabilidade é moral (vontade livre);
 O método utilizado é técnico-jurídico;
 Refuta o emprego da filosofia no campo penal.

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Direito Penal no Brasil
 O Direito Penal no Brasil pode ser dividido em três fases: Período
Colonial, Código Criminal do Império e Período Republicano.

 Período Colonial

 A partir do descobrimento do Brasil (1500), passou a vigorar o


Direito Lusitano, vigorando então as Ordenações Afonsinas
(Reinado de D. Afonso V), que fora promulgado em 1446 em
Portugal e se destacara como o Primeiro Código Euroupeu
Completo.

 Em 1521, foram substituídas pelas Ordenações Manoelitas, por


determinação de D. Manoel I.

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Direito Penal no Brasil
 Período Colonial

 A partir do descobrimento do Brasil (1500), passou a vigorar o


Direito Lusitano, vigorando então as Ordenações Afonsinas (Reinado
de D. Afonso V), que fora promulgado em 1446 em Portugal e se
destacara como o Primeiro Código Euroupeu Completo.

 Em 1521, foram substituídas pelas Ordenações Manoelitas, por


determinação de D. Manoel I.

 Felipe II, editou o Livro V das Ordenações Filipinas, que é


reconhecido como primeiro código penal do Brasil – O Código
Filipino

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Direito Penal no Brasil
 Código Criminal do Império

 Após a Independência do Brasil houve-se a necessidade de


elaboração de um novo código penal, já que o país tornara-se
independente.

 Em 1830, foi sancionado o Código Criminal do Império, que foi o


primeiro código independente da América Latina, e surgiu como um
dos mais bem elaborados, influenciado grandemente o Código Penal
espanhol em 1848 e o Código Penal Português em 1852.

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Direito Penal no Brasil
 Período Republicano

Código Penal da República (1890)- Apesar de mal sistematizado, dentre outros


defeitos, o Código Republicano, constitui um avanço, uma vez que aboliu a pena de
morte e instalou o regime penitenciário de caráter correcional.

Estatuto Penal Brasileiro (1822)

Código Penal Brasileiro (1842)- teve sua origem em projeto de Alcântara Machado,
submetido ao trabalho de uma comissão revisora composta de Nelson Hungria,
Vieira Braga, Marcélio de Queiroz e Roberto Lira. Sofreu modificações ao longo do
tempo, como em 1984, quando se humanizou as sanções penais. Em 1990, foi criado
a Lei dos Crimes Hediondos, em 1995, o crime organizado foi colocado no código,

além dos juizados especiais criminais.
 

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Princípios Limitadores do Poder
Punitivo Estatal
 Princípios fundamentais do Direito Penal de um Estado Social e
Democrático de Direito.

1. Princípio da Legalidade e da Reserva Legal

 Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.

 Nenhum fato pode ser considerado crime e que nenhuma pena criminal pode ser
aplicada sem que antes da ocorrência desse fato exista uma lei definindo-o como
crime e cominando-lhe a sanção correspondente.

 Exemplo : Uma pessoa não poder ser penalizada por um crime, de maus tratos
contra os animais, se caso essa ação não esteja prevista em lei, no qual haja a
regulamentação de tal ato.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
2. Princípio da Intervenção Mínima

- Assentado na Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de


1789, cujo art. 8º determinou que só se deve prever as penas
estritamente necessárias.

- Exemplo: Esse princípio prevê que uma pessoa que cometeu uma
infração penal leve, não seja condenada a uma pena condizente a
um crime hediondo. Um ladrão de galinhas, não será condenado
em mesma sentença de um homicida

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
3. Princípio da Fragmentaridade

- Cumpre esclarecer que nem toda lesão ou ameaça de lesão são


proibidos penalmente, e nem tudo é protegido pelo Direito Penal.
Tal princópio limita-se a fatos de maior gravidade e de maior
importância, com caráter seletivo de ilicitude.

- Exemplo: Duas pessoas efetuam o mesmo delito - furto, mas o


primeiro furta um alfinete e o segundo furta um caminhão de
mercadorias. Diante de tal ação a justiça preconizará buscar o
segundo elemento em vez do primeiro, tendo em vista a gravidade
do fato.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
4. Princípio da Culpabilidade

 Por esse princípio não há pena sem culpabilidade, decorrendo daí


três conseqüências materiais:

 Não há responsabilidade objetiva pelo simples resultado


 A responsabilidade penal é pelo fato e não pelo autor
 A culpabilidade é a medida da pena

 Exemplo: Duas pessoas planejam matar outra pessoa esfaqueada e


assim o fazem, mas somente um esfaqueia a vítima, e o outro só
observa. O primeiro diante de um julgamento terá maior sentença,
mesmo que o segundo tenha tido a idéia inicial.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
5. Princípio da Humanidade

 Tal princípio assegura que a aplicação de pena do poder punitivo


estatal seja através de sanções que não venham a atingir a dignidade
da pessoa humana. Tal princípio recomenda que a execução penal
seja adequada a ressocialização dos condenados e não a sua
degradação.

 Exemplo: Esse princípio resguarda que uma pessoa hoje, não seja
condenada a penas de morte e tortura, como já fora feito em tempos
mais antigos.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
6. Princípio da Irretroatividade da Lei Penal

- Uma lei não alcança fatos ocorridos antes ou depois de sua


vigência.

- Exemplo: Uma pessoa que cometeu um delito, onde este está


descrito por leis distintas, o réu pode fazer uso da lei que lhe trará
mais benefícios.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
7. Princípio da Adequação Social

- Só deve ser tipificadas condutas de relevância social, excluindo as


condutas socialmente adequadas, ou socialmente permitidas ou
toleradas. Tal princípio implica uma seleção de comportamentos e
ao mesmo tempo uma valoração dos mesmos.

- Exemplo: Quando um indivíduo invade uma propriedade alheia


sendo que este o fez por estar à mercê de uma perseguição ou
assalto. Este indivíduo não pagará pelo crime de invasão de
privacidade, pois este o fez com a finalidade de proteger-se.

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Estatal
8. Princípio da Insignificância

- Também chamado de princípio da bagatela, analisa a


proporcionalidade entre a gravidade da conduta e a necessidade da
intervenção estatal.

- Exemplo: Um indivíduo ao furtar de um alfinete não será


punido,já que o valor .do bem ser irrisório perante a sociedade.

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9. Princípio da Ofensividade

- Também chamado de princípio da lesividade, nasce com a


ocorrência da lesão ou ameaça de lesão a determinado bem
jurídico penalmente protegido por lei.

 Exemplo: Um motorista que dá uma freada brusca em cima de uma


pessoa, não pode ser penalizado por uma colisão, pois efetivamente,
não chegou a colidir com a pessoa., porém se esta pessoa tiver ao
menos se machucado, o motorista poderá responder judicialmente a tal
crime.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
Princípio
10. da Proporcionalidade

-Endereçado num primeiro momento ao legislador, onde na criação da norma


prevendo um fato em abstrato, deva levar em consideração a cominação de
uma pena proporcional a pratica do antijurídico. O princípio da
proporcionalidade baseia-se na relação custo-benefício.

-Exemplo 1 :O julgamento da ação de inconstitucionalidade, em que o STF


suspendeu, por liminar, a medida provisória que proibia o registro de armas
de fogo, por não haver proporcionalidade entre os custos sociais, como
desemprego e perda da arrecadação tributária e os benefícios que
compensassem o sacrifício.
-Exemplo 2: Um assassino não deverá receber como pena a sua própria
morte, ela tem o direito de pagar pelo seu crime de outra maneira.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
11. Princípio da Necessidade e Idoneidade

- Também chamado de princípio da eficácia ou da idoneidade, para


eles o Direito Penal quando chamado a intervir, deverá ser eficaz,
devendo ser via de regra preventivo e se necessário for também
repressivo.

 Exemplo: Se por acaso for constatado um homicídio, o assassino


deverá ser imediatamente punido com uma sentença em que assegure
que este não cometerá o crime novamente.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
12. Princípio da Alteridade ou Transcendentalidade

- O fato típico pressupõe um comportamento que transcenda a esfera


individual do autor e seja capaz de atingir o interesse de outro sujeito.

- A auto-lesão não é crime. Salvo se for para lesar terceiros – receber


seguro.

- Exemplo: Houve um abrandamento das sansões penais em relação a


posse de droga para consumo pessoal, por estar de acordo com o principio
da alteridade. Mas se essa droga for para fazer tráfego, o individuo deverá
sofrer as penas da lei.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
13. Princípio da Responsabilidade pelo Fato

- Esse princípio afasta toda forma de direito penal do autor e se mantém


somente o direito penal do ato.

- O direito penal não se presta a punir pensamentos, idéias, ideologias, nem o


modo de ser das pessoas, mas ao contrário, fatos devidamente
exteriorizados no mundo concreto e objetivamente descritos e identificados
em tipos legais.

- Exemplo: Um indivíduo não pode ser punido por ter vontade de cometer
um crime, apenas se ele colocar em ação esses desejos.

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Princípios Limitadores do Poder Punitivo
Estatal
14. Princípio da Confiança

- Princípio segundo o qual o cidadão deve poder confiar que os


efeitos jurídicos de seus atos sejam os previstos nas leis conforme
os quais foram praticados.

- Exemplo: O motorista que trafegando pela preferencial, passa por


um cruzamento confiando que o veiculo da via secundária
aguardará sua passagem. No caso de acidente, esse não terá agido
com culpa.

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Conclusão
 O Direito Penal é o meio mais contundente e incisivo,
dentre todos os ramos do direito, de controle social, visto
atingir a sanção penal, um dos valores fundamentais do
homem, ou seja, a liberdade.
Obrigado Pela Atenção

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