Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ufcd 0668 Ficheiros de Armazens e Contas Correntes
Ufcd 0668 Ficheiros de Armazens e Contas Correntes
correntes
O que é a Logística?
A definição de logística tem sofrido algumas alterações ao longo dos anos
devido à evolução natural dos mercados, das empresas e dos consumidores
Logística é:
Fluxo de mercadorias
Fluxo financeiro.
O aprovisionamento é:
Compra
Gestão de stocks
A arrumação dos materiais (bens) em armazém deverá ser realizada de acordo com
o plano de armazenagem. Este plano inclui:
o Identificação da área reservada a cada material (ex.: Zona A, Zona B, Zona C.)
1. Arrumar os materiais por código determinado — cada material tem um código específico,
colocado numa etiqueta e arrumado sequencialmente:
• Tamanho e forma – Não poderemos ter uma medida ou forma padrão para
definir um armazém adequado. A sua área dependerá:
Das caraterísticas físicas do produto (ex.: se o produto é perecível
necessitará de uma área de frio);
Do espaço necessário para a movimentação dos produtos (ex.: um
produto com maior volume necessitará de mais espaço);
Das atividades que nele se irão desenvolver (ex.: num armazém poderá
estar todo o serviço de aprovisionamento).
Ficheiros de armazéns e contas correntes 24
Armazenagem – Instalações da armazenagem
Equipamento de armazenagem
A seleção do equipamento a utilizar na armazenagem de produtos dependerá:
Vantagens:
Melhor utilização do espaço em altura.
Desvantagens:
Estrutura pouco rígida;
Condições de segurança precárias.
O tratamento das existências é feito por lotes, cada entrada é um novo lote que
não se mistura com os anteriores.
Ficheiros de armazéns e contas correntes 32
Valorimetria das existências
FIFO
Como exemplo para a utilização de do critério de valorimetria FIFO podemos considerar 2 lotes de
matérias-primas:
As existências finais são valorizadas aos custos mais recentes dado que as saídas
são consideradas aos custos mais antigos.
FICHA DE E XIS TÊ NCIAS
O tratamento das existências é feito por lotes, cada entrada é um novo lote que
não se mistura com os anteriores.
Ficheiros de armazéns e contas correntes 35
Valorimetria das existências
LIFO
Como exemplo para a utilização de do critério de valorimetria LIFO podemos considerar 2 lotes de
matérias-primas:
As existências finais ficam sempre valoradas aos custos mais antigos, dado que as
saídas são consideradas aos custos mais recentes.
FICHA DE EXISTÊNCIAS
Vantagens:
• as vendas correntes são valorizadas com custos de saída mais próximos dos preços de reposição
(compra).
• proporciona algumas economias de natureza fiscal, consubstanciadas no diferimento do
pagamento do imposto.
• é dos métodos referidos aquele que minimiza os efeitos da inflação.
Desvantagens:
• o método só excecionalmente coincide com o fluxo dos bens.
• as existências sendo valorizadas aos preços mais antigos, não traduzem de forma mais adequada
a situação da empresa.
• permitindo o diferimento (adiar) dos resultados não constitui um método particularmente
interessante do ponto de vista do investidor.
Como exemplo para a utilização do critério de valorimetria CMP temos os seguintes elementos:
O custo total das matérias adquiridas ou compradas é de 500 Euros, dividindo os 500€ por 30
unidades temos um custo unitário de 16,66€/unidade.
Compra 1: 10€/unidade
Compra 2: 20€/unidade
Custo médio das compras: 16,67€/unidade
Custo médio = Custo total dos bens existentes+Custo total das novas entradas
Quantidades existentes+Novas quantidades entradas
Exercício de exemplo:
A empresa Alfa comercializa o produto A, cujo movimento no mês de Dezembro de 200X foi o seguinte:
• Existência inicial em 1/12, 500 unid. a 90
• Entradas em armazém resultantes de compras 10/12 300 unid. a 94 e 20/12 500 unid. a 94.9
• Saídas de armazém resultantes de vendas 15/12, 450 unid. a 150 e 30/12, 420 unid. a 150
• Entradas resultantes de devoluções de clientes 23/12, 150 unid. vendidas em 15/12
• Saídas de armazém resultantes de ofertas 27/12, 50 unid.
Ficheiros de armazéns e contas correntes 42
Valorimetria das existências
Exercício de exemplo de cálculos:
A empresa Alfa comercializa o produto A, cujo movimento no mês de Dezembro de 201X foi o
seguinte:
• Existência inicial em 1/12, 500 unid. a 90
• Entradas em armazém resultantes de compras 10/12 300 unid. a 94 e 20/12 500 unid. a 94.9
• Saídas de armazém resultantes de vendas 15/12, 450 unid. a 150 e 30/12, 420 unid. a 150
• Entradas resultantes de devoluções de clientes 23/12, 150 unid. vendidas em 15/12
• Saídas de armazém resultantes de ofertas 27/12, 50 unid.
Os documentos
serão arquivados
pela ordem que
melhor se adapta à
empresa.
• Atualização:
o As fichas de armazém (uma para cada artigo existente em armazém) atualizam-se sempre
que ocorram alterações nos artigos respetivos, registam-se as quantidades entradas, as
saídas e os stocks;
o Conferir periodicamente, as quantidades referidas nas fichas e as existências reais em
armazém.
o Os arquivos devem ser alvo de uma atualização permanente em função do ciclo de vida dos
documentos, assim sendo, os documentos que se encontrem na fase inativa devem ser
retirados do arquivo respetivo, tornando-o mais “leve” e prático.
• Prazo de conservação:
o Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem durante os 10 anos
civis subsequentes todos os livros, registos e respetivos documentos de suporte, incluindo,
quando a contabilidade é estabelecida por meios informáticos.
Um bom sistema informático de gestão de armazém permite um melhor controlo dos stocks, e
reduz os erros, otimizando os processos e a utilização dos espaços.
Logo que esteja no sistema, o artigo pode ser de seguida arrumado numa zona devidamente
identificada.
Durante o tratamento das receções e das expedições de mercadoria, o sistema de gestão indica aos
operadores onde devem ser colocados ou retirados os artigos, indicando, por exemplo, o caminho
ou o percurso mais rápido para finalizar a preparação de uma encomenda.
Ficheiros de armazéns e contas correntes 54
Arquivo – documentos, gestão de armazéns
Gestão de Armazéns (cont)
A identificação e a recolha automática da mercadoria, por código de barras, permite um
maior controlo dos movimentos das mercadorias em armazém e uma melhor eficiência na
introdução das referências no sistema, nomeadamente através de:
• Diminuição dos erros relacionados com a entrada manual dos códigos dos
artigos;
• Maior produtividade.
Gerir um stock é fazer com que ele esteja constantemente apto a responder à
procura, gerindo a própria expectativa do cliente.
Um stock excessivo é muito caro, uma vez que, para além do imobilizado, provoca custos de
manutenção, de armazenamento e, naturalmente, custos financeiros.
Ficheiros de armazéns e contas correntes 62
Valorimetria das existências
Introdução
Os fatores que pressupõem a existência de stock
Um outro fator diz respeito à obsolescência, o facto de se constituir stock de artigos que, por
qualquer razão, deixam de escoar, agrava o custo de imobilização de capital, estes artigos são
comummente designados por “monos”. Uma solução para eliminar este problema será a venda em
“saldo”, mas esta solução permite apenas a recuperação de uma pequena parte do capital. No
entanto ela é a melhor solução, dado que, conservar esses artigos em stock apenas faria congelar o
capital, para além de ocuparem espaço e fazerem perder tempo a quem faz o seu inventário.
Ficheiros de armazéns e contas correntes 63
Valorimetria das existências
Introdução
Os fatores que pressupõem a existência de stock
Ambas as opções têm vantagens e desvantagens muito embora a mais generalizada seja a primeira.
- Rotação: é o número de vezes que o stock se renova num determinado período de tempo:
Exemplo:
As taxas de rotação e cobertura utilizam-se O produto A vende 2000
não só para análise comparativa de eficácia unidades/mês.
Se o seu stock médio mensal for de
de gestão de stocks entre diferentes 500 unidades, a rotação será igual a 4.
produtos, como entre empresas 2000
concorrentes. Rotação = ---------- = 4
500
• FIFO,
• LIFO,
O FIFO conduz a margens brutas e a valores de existências mais elevados, por via do menor custo das vendas.
O LIFO conduz a margens brutas e a valores de existências mais baixos, por via do maior custo das vendas.
O CMP permite valores intermédios entre o LIFO e o FIFO.
Podemos dizer então que todo o indivíduo pode possuir, não só bens, mas
também direitos e obrigações.
Obrigações: 25.000,00€
Exemplos:
• Composição do património
• Composição do património
O património de um indivíduo está ligado a este pela lei e pelo reconhecimento público.
Todos os patrimónios individuais são diferentes por pertencerem a pessoas diversas.
Os bens, direitos e obrigações têm uma existência limitada:
• Os bens que se adquirem, consomem-se ou usam-se.
• Os direitos e as obrigações extinguem-se quando se satisfaz o compromisso
assumido.
• Composição do património
• Bens
São as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas.
Bens Tangíveis: Têm forma física, são palpáveis. Ex.: Veículos, imóveis, stock de
mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas, etc.)
Bens Intangíveis: Não são palpáveis, não constituídos de matéria. Ex.: Marcas (Arisco,
Coca-cola), patentes de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção).
Bens Imóveis: Vinculados ao solo. Não podem ser retirados sem destruição ou dano:
edifício, árvores, etc.
Bens móveis: Podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: máquinas,
equipamentos, stocks de mercadorias.
• Bens
• Direitos
Poder de exigir alguma coisa. Ex.: valores a receber, títulos receber, contas a receber,
salários a receber.
ITENS Valores
Bancos conta Movimento (depósito) 680
Facturas a Receber (vendas à prazo) 1.320
Títulos a Receber (Letras) 500
Aluguéis a Receber 300
TOTAL 2.800
• Obrigações
Dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade: Obrigações Exigíveis
OBRIGAÇÕES Valores
Fornecedores (dívidas c/ fornec. de mercadorias) 800
Empréstimos bancários (a pagar) 400
Salários a pagar 350
Encargos Sociais a pagar (IRS,SS) 450
Impostos a Pagar 900
Financiamentos (empréstimos a pagar a L.P.) 1.100
Contas a Pagar (Diversos) 500
TOTAL 4.500
• Elementos patrimoniais
• Elementos patrimoniais
Os valores Ativos e Passivos são valores concretos. Os bens são constituídos por
elementos palpáveis denominam-se elementos corpóreos e os direitos e
obrigações são elementos incorpóreos.
Elemento Activo Bens + Direitos
Patrimonial Activo
• Valor do património
VP = BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES
VP = SITUAÇÃO LÍQUIDA
VP = CAPITAL PRÓPRIO
Deverá existir uma conta corrente para cada artigo/mercadoria que a empresa
comercialize ou compre.
A ficha de armazém:
A gestão de Contas Correntes de Clientes, tal como o seu nome indica, serve para
gerir todos os movimentos, a débito ou a crédito, de contas correntes de Clientes,
nomeadamente faturas, notas de crédito, recibos, cheques, etc, de modo a
permitir o controlo sobre os saldos desses mesmos Clientes.
Deve existir uma conta corrente para cada Cliente que, para cumprir os seus
objetivos, deve registar todos os movimentos efetuados com o respetivo cliente
(mesmo as vendas a pronto pagamento).
SALDO
Data Descrição Débito Crédito Devedor Credor
Identificação do Fornecedor:
Exemplo:
Nome:
Nome, Morada e Nr.
Contribuinte (essencial) N.º Contribuinte:
SALDO
Data Descrição Débito Crédito Devedor Credor
TotaisSaldo
A Transportar A pós cada registo deve ser apurado o novo saldo!!
O saldo ou é devedor ou é credor, nunca os dois!
N ovo Saldo = Saldo anterior - Debitos + Créditos.
Se Debito > Crédito = Saldo Devedor
Se Crédito > Debito = Saldo Credor
Se Debito= Crédito = Saldo nulo
Saldo
Após cada registo deve ser apurado o novo saldo!!
O saldo ou é devedor ou é credor, nunca os dois!
Novo Saldo = Saldo anterior + Debitos - Créditos.
Se Debito > Crédito = Saldo Devedor
Se Crédito > Debito = Saldo Credor
Se Debito=Crédito = Saldo nulo
NÚMERO DA CONTA:
Saldo extratobancário
DATA DA CONCILIAÇÃO:
Registado pelo banco e não pela empresa DEB. (+) CRED. (-)
sub-total / transporte
Saldo extratobancário corrigido
SALDO POR LIVROS
deve ser igual saldo conta
corrente interna