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Aula GQ-4
Aula GQ-4
GEOQUIMICA
AULA-4
Saturação em sílica:
Saturação em alumina:
Rochas metaluminosas → apresentam di normativo
Rochas peraluminosas → apresentam c normativo
Rochas peralcalinas → apresentam ac normativa
Aplicações da norma CIPW 2: diagramas de fase
Aspectos fundamentais 4: diagramas de variação e indicadores de diferenciação magmática
Índices de diferenciação magmática: significado e usos
A: índices químicos
B: índices normativos
a) os teores de TiO2, FeO*, MgO e CaO decrescem regularmente com o aumento de SiO2
b) as concentrações de K2O e Na2O aumentam com o aumento de SiO2
c) Os valores de Al2O3 e P2O5 começam por crescer até um dado valor de SiO2 e
decrescem a partir daí.
Nota-se, por outro lado, que o conjunto de rochas analisadas define tendências de
variação coerentes (alinhamentos) sugerindo que possam estar geneticamente
relacionadas, i.e. que tenham derivado do mesmo magma parental cuja composição
se foi modificando progressivamente.
Se assim for, pode dizer-se que esta associação de rochas constitui ou faz parte de
uma SÉRIE MAGMÁTICA.
Numa série magmática, as rochas com teores mais baixos de SiO2 serão aquelas cujas
composições se poderão aproximar mais da do magma parental.
Os mecanismos que podem ter levado um mesmo magma parental a transformar-se quimicamente
e gerar uma sucessão de rochas ígneas com composições distintas são conhecidos como
PROCESSOS DE DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA
O diagrama TAS é um dos diagramas mais usados para classificar este tipo de rochas (Fig. 4.2).
Com base nos diagramas (Na2O+K2O) vs. SiO2 e AFM, é possível também identificar a série ou
série magmáticas em que se filiam conjuntos de rochas espacial e temporalmente associadas
(Figs. 4.2 e 4.3).
Fig. 4.3 – Diagrama AFM
Fig. 4.2– Diagrama TAS para uma série toleítica (círculos azuis),
uma série alcalina (círculos amarelos) e uma série peralcalina
(círculos encarnados).
A linha a tracejado separa o campo das rochas alcalinas do campo
das rochas subalcalinas.
COMPORTAMENTO DOS ELEMENTOS TRAÇOS EM ROCHAS ÍGNEAS
Elementos traços:
1) Dois iões com a mesma valência e o mesmo raio iônico trocam-se facilmente
nas estruturas cristalinas e entram em soluções sólidas em quantidades
proporcionais às suas atividades (concentrações); é a lei de ação de massa
2) Se dois iões têm raios iônicos similares e a mesma valência, o ião menor será
preferencialmente incorporado na fase cristalina em detrimento à fase líquida;
3) Se dois iões têm raios iônicos similares e valências diferentes o ião com a carga
maior será incorporado preferencialmente na fase cristalina.
Os elementos em traço cuja carga (valência) e/ou raio iónico não lhes permite ocupar com
facilidade os lugares vagos na estrutura cristalina dos minerais, tenderão a passar para o
“melt” durante os processos de fusão e permanecer no magma durante os processos de
cristalização.
Como é óbvio, um dado elemento traço pode ser compatível numa dada fase mineral e
incompatível noutra. Este comportamento é Definido pelo COEFICIENTE DE
PARTILHA de um elemento (KD) num mineral.
O coeficiente de distribuição de Nernst (KD)
Os elementos do grupo dos lantanídeos (terras raras) têm todos orbitais externas com
configurações semelhantes e carga iónica +3 (excepto o Ce e Eu que, em certas condições
podem ter valências +4 e +2, respectivamente).
Os seus raios iónicos contraiem-se sistemáticamente do La (a mais leve das terras raras) ao
Lu (a mais pesada das terras raras).
Como consequência, o seu comportamento varia de fortemente incompatível (La) a
ligeiramente incompatível (Lu)
Quando se analisam as concentrações dos diferentes elementos do grupo das REE,
verifica-se que as REE com nº atómico par são muito mais abundantes do que as REE
com nº atómico ímpar.
Este efeito é conhecido como efeito Oddo-Harkins e torna difícil a comparação dos seus
valores.
Para eliminar este efeito e representar as composições de REE de rochas (magmas),
normalizam-se as concentrações dos diferentes elementos em relação à sua abundância
nos meteoritos condríticos (Fig. 4.11 e 4.12).
Fig. 4.11 – Padrão de terras raras para um basalto alcalino de ilha oceânica (OIB) e para um
basalto toleítico de crista média (MORB) (Winter, 2001)
Fig. 4.12 – Coeficientes de partilha para as REE em
diferentes minerais
Compatibilidade Vs incompatibilidade dos elementos
Elementos incompatíveis:
1. Iões pequenos com carga grande (HFS: high
field strengh: Ti, REE, Th, U, Zr, Nb
2. Iões grandes, com carga pequena (LIL: large
ion lithophile, LFS: low field strengh: K, Rb,
Ba, Sr, são bem móveis, particularmente se há
envolvimento de fase fluida)
Relação entre coeficientes de partição e raios iônicos para augite e matriz de
um álcali-olivina basalto
DIAGRAMAS MULTIELEMENTARES (SPIDERDIAGRAMS)
Para analisar a variação dos teores de elementos traço numa rocha e comparar a sua composição
com a de outros materiais, podem traçar-se diagramas multielementares (Fig. 4.13).
Fig. 4.13– Spiderdiagrams para basaltos OIB e granitóides intraplaca, normalizados para
MORB
ELEMENTOS TRAÇO E PROCESSOS DE FUSÃO PARCIAL