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de tubulações
Parte I
DIMENSÕES DE TUBOS (DIÂMETROS COMERCIAIS DE TUBOS)
Diâmetros nominais
Iron Pipe Sise – IPS
Definidos pela norma:
ANSI B 36.10 - Aços carbono e aços liga, Ø (1/8” a 36”)
ANSI B 36.19 - Aço inoxidável, Ø (1/8” a 12”)
P P = pressão interna psig
Iron Pipe Sise – IPS Série = 1000
S S = Tensão admissível em psi.
Schadules disponíveis, # 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160.
Diâmetros nominais comuns;
1/8”, 1/4”, 3/8”,1/2”, 3/4” , 1”, 1 1/2”, 2”, 3”, 4”, 6”.......26”, 30”e 36”.
Menos comuns: 1 1/4” , 2 1/2” , 3 1/2”, 5”.
Norma ANSI B. 31
P D
tm c Obs, para t ≤ D/4 .................. t = tm - c
2 SE PY
Onde:
t m = espessura (mínima) de parede (pol) (mm)
P = Pressão interna de projeto (psi) MPa
D = Diâmetro externo (pol) (mm)
SE = coeficiente de stress (psi) MPa,
Onde : S, Tensão admissível para o material, excluso qualidade de solda e fator de
junta.
E, fator de qualidade de fundição ou de solda. Eficiência de solda (para
tubos sem costura = 1)
Y = Coeficiente de redução (varia com o material e a temperatura). Ex. aço carbono
até 480º C , Y=0,4
c = Soma de sobre-corrosão, erosão,...profundidade de roscas,
Obs. 1- Dimensões espessura de rosca ANSI B2.1
2- Se a tolerância não for especificada adotar 0.02” (0,5mm)
Exemplo:
Calcular a espessura mínima necessária para um tubo de diâmetro nominal 8”
(8,625, Ø externo (tabela) aço carbono s/ costura, Tensão admissível na T proj. =
12350 psi. e P proj. 800psi, T projeto 600º F, com sobrespessura de corrosão c=
0,05”.
800 8,625
t 0,05 = 0,322” *ASTM A 53 A (S =12350)
212350 * 1 800 0,4
Obs. Ver tensão admissível Perry 6ª ed. Item 23
P 1,125 D Y 2,25 c 2t
S
2 E (t 1,0125 c)
Analisando o efeito da força gerada pela dilatação térmica
S
E ,ou então
e P =empuxo sobre os pontos de fixação (Kg ou T)
S = e .E A = área da seção transversal (cm2)
δ = dilatação livre do tubo (cm)
L = comprimento do tubo (cm)
E = módulo de elasticidade do material (kg/cm 2)
FLEXIBILIZAÇÃO DE UMA TUBULAÇÃO SUJEITA A UMA
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
D Y 30.S a D Y
0,03 * ......ou.......208,3 * *
L U 2 Ec L U 2
Obs. Disposição tridimensional é mais flexível que a plana. O efeito de torção é cerca de
30% mais eficiente do que a flexão. Ainda, quanto mais simétrico é o arranjo melhor o
traçado. Sistema tridimensional permite maior liberdade de movimento à tubulação.
Onde:
Sa = limite admissível para a resultante das tensões secundárias combinadas
Ec = módulo de elasticidade na temperatura de trabalho
D = Ø nominal externo * ( pol) **(mm)
Y = Somatório das dilatações * (pol) **(mm)
L = Comprimento da tubulação * (ft) **(m)
U = distância entre os pontos fixos * (ft) **(m)
* sistema inglês
** sistema internacional S a f (1,25S c 0,25S h )
Controlando a dilatação térmica
Temperatura de projeto
Correspondente aquela da pressão de projeto eleita.
Ex. duas condições distintas
1ª - 800º F e 300 psi Sh= 6500psi
2ª - 70º F e 900psi Sh= 20000psi
Tensão longitudinal
Conseqüência da pressão, movimento fletor, (pesos, dilatações,
equipamentos) e esforço residual de montagem.
Tensão circunferencial
Conseqüência da pressão, deformação por achatamento resultante
de esforços fletores atuantes
Tensão radial
Tensão de cisalhamento circunferencial Esforços mais relevantes
Conseqüência de esforços de torção Pressão
Dilatação
Tensão primária X Tensão secundária
Primária , esforço externo e internos permanentes................ Valor constante.
Secundárias, (cíclicas), dilatações, movimento de equipamentos a custa de dilatação
.....................Diminuem devido ao relaxamento espontâneo ao longo do tempo
.........acomodação dos esforços
Tensão admissível
Situações adversas
33% para não mais que 10h em condição contínua e não mais que 100h/ano.
20% para não mais que 50h em condição contínua e não mais que 500h/ano.
Referência
Tubulações Industriais
Pedro Carlos da Silva Telles
Livros Técnicos e Científicos Editor S.A.
4ª Edição - 1976