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Vida para Consumo - Zygmunt Bauman

Biografia
- Zygmunt Bauman nasceu no dia 19 de novembro de 1925

- Iniciou a trajetória acadêmica na Universidade de Varsóvia

- Sem muitas perspectivas, o sociólogo abandonou sua


pátria e partiu para a Inglaterra, depois de passar pelo
Canadá, EUA e Austrália.

- No início da década de 70 ele assumiu o cargo de


professor titular da Universidade de Leeds

- Ganhou renome internacional principalmente após o ano de


1990

- Morreu em 09/01/2017 aos 91 anos em Leeds


Bibliografia
- Autor de extenso trabalho

- No Brasil, há pelo menos 16 de seus livros traduzidos

- Entre eles os principais são: “Globalização: as Consequências Humanas” (1998),


“Amor Líquido” (2003), “Vida Líquida” (2005), “Tempos Líquidos” (2007) e “A Riqueza
de Poucos Beneficia Todos Nós” (2015)

- Modernidade líquida

- Buscam meios para a compreensão da complexidade humana

- Os principais temas abordados pelo autor estão associados à vida cotidiana, sendo
variados e amplos: globalização, holocausto, amor, sociedade de consumo,
individualidade
Tese
“As pessoas vivem em uma sociedade de
consumo caracterizada por relações sociais
padronizadas nos mesmos parâmetros da
relação entre consumidores e objetos de
consumo.”

O homem é uma mercadoria


Tipos Ideais - Weber

Instrumentos de análise da sociedade

Sociedade de Cultura
Consumismo
Consumidores consumista
Consumo X Consumismo

- Revolução consumista

- Insaciabilidade

- Obsolescência programada/planejada
Consumismo - Clóvis de Barros Filho
Sociedade de Consumidores

Sociedade de Produtores Sociedade de Consumidores

Sólida Líquida

Corpo Espírito

Necessidade Desejo

Longo Prazo Agora

Coletivo Individual

Coerção Liberdade
Cultura consumista
- Reconhecimento e pertencimento

- Estar e permanecer à frente

- Velocidade, excesso e desperdício


Desejo Aquisição Descarte

A vida de consumo nãoAsevirefere à aquisição e à


posse, mas sim a estar em movimento.
Argumentação - Comodificação Social

Usuários
Argumentação - Comodificação Social
Argumentação - Comodificação Social

Pessoas = Mercadoria

Redes sociais: venda da imagem

Trabalho = “nível de chateação”

Relacionamentos = cardápios
Argumentação - Comodificação Social

Cidadão vs. Consumidor

Perda da consciência de cidadão


Argumentação - Tempo pontilhista
- Sociedade líquida-moderna de consumidores

- Rupturas e descontinuidades

- ‘’Instantes eternos’’, sucessão de presentes

- Não há ideia de progresso lento e contínuo

- Cada ponto: novo começo cheio de oportunidades únicas

- Vida agorista: impulsos de aquisição e descarte -> tende a ser apressada para não
perder oportunidades

- Pressa: necessidade de descartar e substituir maior do que a adquirir

- Sucessão de situações que não podem ser derivadas das anteriores


Argumentação - Fetichismo da subjetividade

Fetichismo da Fetichismo da
Mercadoria Subjetividade

Sociedade de produtores Sociedade de consumidores

Desassociação Adaptação de acordo com a


trabalho/mercadoria demanda

Força de trabalho como Eu como mercadoria


mercadoria
Argumentação - Consequências psicossociais

- Desabilitação social
- Relacionamento terminados com facilidade
- Constante estado de emergência: workaholic
- Felicidade
Principais autores citados na obra

Max Weber Sigmund Freud

Karl Marx Thomas Hobbes


Pontos Fortes
Fetichismo da subjetividade

“Na sociedade de consumidores,


ninguém pode se tornar sujeito
sem primeiro virar mercadoria”
Pontos Fortes

Fetichismo da subjetividade

Fetichismo da Mercadoria
(Marx)
Pontos Fracos
Tempo pontilhista

- Perda visão holística

- Alienação

- Ações coercitivas para


procrastinação

- Efemeridade
Retomando a Tese...

“As pessoas vivem em uma


sociedade de consumo
caracterizada por relações
sociais padronizadas nos
mesmos parâmetros da relação
entre consumidores e objetos
de consumo.”

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