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Caracterização e identificação dos eventos celulares

envolvidos no proceso de formação de gametas

Fátima Carolina Recalde Ruiz


Os gametas se derivam das células germinativas primordiais (CGP) e contêm a
metade do material genêtico da célula - mãe.
Os gametas se derivam das células germinativas primordiais (CGP) e contêm a
metade do material genêtico da célula - mãe.

2n n
MEIOSE
MEIOSE

Meiose I e Meiose II
MEIOSE
Meiose I e Meiose II
Cromossomos homólogos
alinhados (sinapse)

Formação do huso
mitótico
MEIOSE
Meiose I e Meiose II
Cromossomos homólogos
alinhados (sinapse)

Formação do huso
mitótico A Meiose I começa com a profase I, onde os cromossomos
homólogos se paream em em proceso denomidado sinapse, e
o fuso meiótico vai se formando (estrutura que irá se unir aos
centrômeros para deslocar os cromossomos)
MEIOSE
Meiose I e Meiose II
Cromossomos homólogos
alinhados (sinapse)

Formação do huso
mitótico A Meiose I começa com a profase I, onde os cromossomos
homólogos se paream em em proceso denomidado sinapse, e
o fuso meiótico vai se formando (estrutura que irá se unir aos
centrômeros para deslocar os cromossomos)

Ocorre o crossover, que consiste na troca de material genético


entre as cromátides de cromossomos homólogos pareados.
MEIOSE
Meiose I e Meiose II
Cromossomos homólogos
alinhados (sinapse)

Formação do huso
mitótico A Meiose I começa com a profase I, onde os cromossomos
homólogos se paream em em proceso denomidado sinapse, e
o fuso meiótico vai se formando (estrutura que irá se unir aos
centrômeros para deslocar os cromossomos)

Ocorre o crossover, que consiste na troca de material genético


entre as cromátides de cromossomos homólogos pareados.
MEIOSE
Meiose I e Meiose II

Microtúbulos do fuso
meiótico se unem ao
centrômero

Cromátides irmãs
MEIOSE
Meiose I e Meiose II

Microtúbulos do fuso
meiótico se unem ao
centrômero

Na metafase I, os cromossomos homólogos se alinha no plano


equatorial da célula. Cada cromosoma do par está unido a um
Cromátides irmãs
polo oposto da célula
MEIOSE
Meiose I e Meiose II

Separação de
cromossomos
homólogos
MEIOSE
Meiose I e Meiose II

Já na anafase I, os cromossomos homólogos se separam e


migram aos polos opostos da célula

Separação de
cromossomos
homólogos
MEIOSE
Meiose I e Meiose II

inicio da citocinese
MEIOSE
Meiose I e Meiose II

Na telofase I, um número haploide de cromossomos chega aos


polos da célula e inicia a citocinese, formando duas células
filhas com a metade do material genético da célula mãe.

inicio da citocinese
MEIOSE
Meiose I e Meiose II
MEIOSE
Meiose I e Meiose II

Profase II Metafase II Anafase II Telofase II


MEIOSE
Meiose I e Meiose II
As cromátides
irmãs se separam

Profase II Metafase II Anafase II Telofase II


MEIOSE
Meiose I e Meiose II
As cromátides
irmãs se separam

Profase II Metafase II Anafase II Telofase II


O processo de Meiose é proprio da gametogênese, onde se
formam gametas femininos (oogênese) e gametas masculinos
(espermatogênese)
Oogênese
Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial
Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Nos seres humanos, as células germinativas primordiais (CGP) se


formam na segunda semana de desenvolvimento e migram para a parede
da vesícula vitelínica

Embrião humano no final da terceira semana


Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Na quarta semana, as CGP migram para as gônadas em


desenvolvimento onde se diferenciam em oogônias após
divisões mitóticas
Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Por volta do quarto mês as oogônias se agrupam e são


rodeados por células achatadas formadas pelo epitelio do
ovário, conhecidas como células foliculares
Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Algumas oogônias entram em meiosis, mas param a


divisão na profase I, formando os oócitos primários.
Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Por volta do quinto mês, muitas oogônias e oócitos


primários degeneram, a os oócitos sobreviventes, no
sétimo mês, são cercados individualmente pelas células
foliculares formando o folículo primordial
Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Próximo ao nascimento, os oócitos primários entram em


estágio diplóteno, que é um estágio de repouso durante a
profase.
Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Próximo ao nascimento, os oócitos primários entram em


estágio diplóteno, que é um estágio de repouso durante a
profase.

Inibidor de maturação do oócito (IMO), produzido pelas células foliculares


Oogênese
1. Maduração dos oócitos e formação do folículo primordial

Próximo ao nascimento, os oócitos primários entram em


estágio diplóteno, que é um estágio de repouso durante a
profase. Os oócitos apenas continuaram a meiose na
puberdade.
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial
Acontece no início da puberdade.
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial
As células foliculares passam a ser cuboides...
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial
... e se multiplicam para formar as células da granulosa, que junto com o oócito
secreta glicoproteínas para formas a zona pelúcida

Células granulosas
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial
... e se multiplicam para formar as células da granulosa, que junto com o oócito
secreta glicoproteínas para formas a zona pelúcida

Células granulosas

Folículo primário
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial

Se forma a teca externa e interna na borda do folículo primário.

Se forma o antro folicular, dado lugar ao folículo antral, vesicular ou secundário.


Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial

Teca interna
Células granulosas Teca externa

Teca folicular
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial

Teca interna
Células granulosas Teca externa

Teca folicular

Folículo secundário
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial

O antro se enche de líquido e aumenta de tamanho.


Se forma o cúmulo oóforo
Éstas modificações dão lugar ao Folículo vesicular maduro, o de Graaf
Oogênese
2. Desenvolvimento do folículo de De Graaf a partir do folículo primordial

Células granulosas

Teca folicular
Oogênese
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino
Oogênese
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino

Folículo maduro
Oogênese
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino

Oócito primario

Folículo maduro
Oogênese
Se libera hormônio
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino luteinizante (LH) para
continuar a Meiose, parada na
profase I antes do nascimento.

Oócito primario

Folículo maduro
Oogênese
Se libera hormônio
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino luteinizante (LH) para
continuar a Meiose, parada na
profase I antes do nascimento.

Oócito secundário (n)

Primeiro corpo
Oócito primario polar (n)
em divisão (2n)
Oogênese
Se libera hormônio
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino luteinizante (LH) para
continuar a Meiose, parada na
profase I antes do nascimento.

Oócito secundário (n)

Fim da Meiose I
Primeiro corpo
Oócito primario polar (n)
em divisão (2n)
Oogênese
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino
Oogênese
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino

O oócito secundário fica em


metafase II até ser fecundado.

Se não é fecundado, se descarta


pela menstruação.
Oogênese
3. Retomada da Meiose e formação do gameto feminino

O oócito secundário fica em


metafase II até ser fecundado.
O primeiro corpo polas pode
sofrer uma segunda divisão Se não é fecundado, se descarta
meiótica, dando lugar a outros pela menstruação.
dois corpos polares.
Espermatogênese
Espermatogênese
1. Formação das espermatogônias
Espermatogênese
1. Formação das espermatogônias

No nascimento do menino, as CGP


estão no cordão seminífero dos
testículos junto com células de sostém.
Espermatogênese
1. Formação das espermatogônias

Pouco antes da puberdade, os cordões


seminíferos se tornam túbulos
seminíferos porque adquirem um
lúmen.
Espermatogênese
1. Formação das espermatogônias

No início da puberdade, as CGP


originam las células tronco
Célula germinativa
espermatogoniais, que seguidamente primordial
formam as espermatogônias.

Células-tronco

Espermatogônia
Espermatogênese
1. Formação das espermatogônias

As divisões mitóticas suscesivas das


espermatogônias marca o inicio da
espermatogênese

Espermatogônia
Espermatogênese
2. Formação das espermátides haploides
Espermatogênese
2. Formação das espermátides haploides
Espermatogênese
2. Formação das espermátides haploides

O espermatócito primário entra em


Meiose I, mas fica em uma profase I
prolongada (aprox. 22 dias)

Espermatócito primário
(2n)
Espermatogênese
2. Formação das espermátides haploides
Logo termina a meiose I e forma
espermatócitos secundários

Primeira divisão meiótica


(profase I prolongada)

Espermatócito primário Espermatócito secundário


(2n) (n)
Espermatogênese
2. Formação das espermátides haploides

O espermatócito secundário entra na Espermatócito secundário


Meiosis II originando finalmente as (n)
espermátides haploides.
Espermatogênese
2. Formação das espermátides haploides

O espermatócito secundário entra na


Meiosis II originando finalmente as
espermátides haploides.
Espermatogênese
2. Formação das espermátides haploides
Espermatogênese
3. Espermiogênese
Espermatogênese
3. Espermiogênese

É a série de alterações que resulta que resulta na transformação de espermátides


em espermatozoides
Espermatogênese
3. Espermiogênese
Espermatogênese
3. Espermiogênese

Formação do acrossomo
Espermatogênese
3. Espermiogênese

Formação do acrossomo
É uma grande vesícula que se diferencia do Complexo de Golgi, e contém
enzimas que auxiliam na penetração no oócito e suas camadas circunjacente na
fertilização
Espermatogênese
3. Espermiogênese
Condensação do núcleo
Espermatogênese
3. Espermiogênese Formação da parte média e da cauda
Espermatogênese
3. Espermiogênese

Perda da maior parte do citoplasma


Espermatogênese

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