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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Instituto de Biologia

Efeitos top-down e bottom-up em teias alimentares ripárias


mediados por emergência alóctone de insetos aquáticos

Fátima Carolina Recalde Ruiz

Orientador: Gustavo Quevedo Romero


Colaborador: Crasso P. B. Breviglieri
Conteúdo

1) Introdução Geral

2) Objetivos

3) Capítulo I

4) Capítulo II

5) Síntese
Introduçao Geral

Recursos alóctones

Nutrientes, detritos ou presas que chegam de fora do ecossistema e subsidiam


aos consumidores receptores, alterando potencialmente a dinámica
consumidor-recurso no ecossistema receptor.

Persson et al. 1996, Polis et al. 1997


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes

CARACTERÍSTICAS
Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - CARACTERÍSTICAS

- Ciclo de vida complexo Larva aquática e adulto terrestre


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - CARATERÍSTICAS

- Ciclo de vida complexo


- Razao C, N, P
- Qualidade diferenciada - Determinar dieta

Sitters et al. 2015


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - CARATERÍSTICAS

- Ciclo de vida complexo


- Qualidade diferenciada
- LC-PUFAs - ω3 LC-PUFA
- Saúde geral de consumidores terrestres

Hixson et al. 2015, Guo et al. 2016


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - CARATERÍSTICAS

- Ciclo de vida complexo


- Qualidade diferenciada
- LC-PUFAs - Voo frágil
- Presas fáceis - Sem defesas
- Cutículas finas
Nentwig 1980
Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes

EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES


TERRESTRES
Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes

EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES


TERRESTRES

Respostas funcionais
Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes

EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES


TERRESTRES

Respostas funcionais

Respostas numéricas
Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES TERRESTRES

Respostas funcionais

Respostas numéricas

• Dieta

Recalde et al. 2016


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES TERRESTRES

Respostas funcionais

Respostas numéricas
Representa a diversidade da dieta dos
consumidores
• Dieta
• Nicho trófico

Bearhop et al. 2004, Recalde et al. 2016


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES TERRESTRES

Respostas funcionais

Respostas numéricas

• Dieta
• Nicho trófico

Representa a
diversidade da dieta
dos consumidores
Recursos
terrestres

Recursos alóctones
aquáticos

Bearhop et al. 2004, Recalde et al. 2016


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES TERRESTRES

Respostas funcionais

Respostas numéricas

• Dieta
• Nicho trófico

Representa a
diversidade da dieta
dos consumidores
Recursos
terrestres

Recursos alóctones
aquáticos

Bearhop et al. 2004, Recalde et al. 2016


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES TERRESTRES

Respostas funcionais

Respostas numéricas

• Dieta
• Nicho trófico
• Atividade de forrageamento

Grindal et al. 1999, Fukui et al.


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes - EFEITO SOBRE OS CONSUMIDORES TERRESTRES

Respostas funcionais

Respostas numéricas

• Abundancia e Biomassa

Marczak e Richardson 2007, Recalde et al 2016


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes

Respostas funcionais

Respostas numéricas CASCATAS TRÓFICAS


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes


Respostas numéricas CASCATAS TRÓFICAS

+
-

C A

Huxel e McCann 1998, Huxel et al. 2002


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes


Respostas numéricas CASCATAS TRÓFICAS

+
-
• Magnitude da entrada de
recursos alóctones
C A
• Nível de consumo
+

Huxel e McCann 1998, Huxel et al. 2002


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes


Respostas numéricas CASCATAS TRÓFICAS

+
-

C A

Huxel e McCann 1998, Huxel et al. 2002


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes


Respostas numéricas CASCATAS TRÓFICAS

P P

+ +
-

C A C A

R R

Huxel e McCann 1998, Huxel et al. 2002


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes


Respostas numéricas CASCATAS TRÓFICAS

P P

+ +
-

C A C A

+
* Estabilidade

R R

Huxel e McCann 1998, Huxel et al. 2002


Introduçao Geral

Insetos aquáticos emergentes


Respostas numéricas CASCATAS TRÓFICAS

P P

+ +
-

C A C A

+
* Estabilidade

R
R Persistencia da teia alimentar total

Huxel e McCann 1998, Huxel et al. 2002


OBJETIVO GERAL

Investigar o papel dos recursos alóctones aquáticos


na estrutura e estabilidade de teias alimentares
terrestres em ecossistemas tropicais
CAPÍTULO I

Trophic variation in tropical birds and bats is driven by


allochthonous resources

Variaçao trófica em aves e morcegos tropicais é governado


por recursos alóctones
Arcabouço teórico

Murakami e Nakano 2002, Fukui et al. 2006, Bader et al. 2015, Gomes et al. 2017
Objetivo
Determinar o efeito de insetos aquáticos emergentes sobre a
atividade de forrageamento e estrutura trófica de aves e morcegos
insetívoros tropicais
Objetivo
Determinar o efeito de insetos aquáticos emergentes sobre a
atividade de forrageamento e estrutura trófica de aves e morcegos
insetívoros tropicais

→ Dieta
→ Nicho trófico
→ Diversidade trófica (Similaridade no consumo de presas)
Objetivo
Determinar o efeito de insetos aquáticos emergentes sobre a
atividade de forrageamento e estrutura trófica de aves e morcegos
insetívoros tropicais

Premisa: Insetos aquáticos emergentes sao mais abundantes em áreas próximas à


riachos
Prediçoes

- Frequencia de forrageamento

+ Frequencia de forrageamento
Prediçoes

- Contribuiçao na dieta

+ Contribuiçao na dieta
Prediçoes

- Espaço (nicho) trófico

+ Espaço (nicho) trófico


Prediçoes

- Diversidade trófica

+ Diversidade trófica
Métodos

Mata Atlantica Amazonia


(Serra do Japi) (Parcelas do PDBFF)

março 2016 setembro 2016


Mata Atlantica
(Serra do Japi)

200 m

Premisa
6x Amazonia
(Parcelas do PDBFF)
Mata Atlantica
(Serra do Japi)

200 m

6x Amazonia Cantos de Aves : Gravadores de voz


(Parcelas do PDBFF)
Mata Atlantica
(Serra do Japi)

200 m

Emissões de morcegos:
6x Amazonia Detector ultrasonico
(Parcelas do PDBFF)
Mata Atlantica
(Serra do Japi)
Taxa de ataque (captura)
Busca de alimento (constantes)

200 m

Emissões de morcegos:
6x Amazonia Detector ultrasonico
(Parcelas do PDBFF)
Mata Atlantica
(Serra do Japi)
Programa Raven Pro 1.4

200 m

Emissões de morcegos:
6x Amazonia Detector ultrasonico
(Parcelas do PDBFF)
Mata Atlantica
(Serra do Japi)
• Penas e Pelos
bird: 11 sp • Onívoros e insetívoros
bat: 4 sp

200 m

6x Amazonia
(Parcelas do PDBFF)

bird: 14 sp
bat: 7 sp

Crasso Breviglieri
Mata Atlantica
(Serra do Japi) Tecidos: Análises isotópicas - δ13C e δ15N

Assinatura isotópica dos consumidores


reflete aquela presente nas suas presas

200 m

terrestres aquáticos
6x Amazonia
(Parcelas do PDBFF)

Bearhop et al. 2004, Newsome et al. 2007


Análises Estatísticas
Premisa: Armadilhas adesivas - GLMM (lme4)
Análises Estatísticas
Premisa: Armadilhas adesivas - GLMM (lme4)

- Forrageamento/Ocorrencia

+ Forrageamento/Ocorrencia

ANOVA
Análises Estatísticas
Premisa: Armadilhas adesivas - GLMM (lme4)

- Contribuiçao na dieta

+ Contribuiçao na dieta

Modelos mistos Bayesianos (MixSIAR)


Média ± DP
Análises Estatísticas
Premisa: Armadilhas adesivas - GLMM (lme4)

- Espaço trófico

+ Espaço trófico

SEAc (SIBER)

N
Média e Covariancia
15

13
C
Análises Estatísticas
Premisa: Armadilhas adesivas - GLMM (lme4)

- Diversidade trófica

+ Diversidade trófica

Métricas de Layman (SIBER)


- δ15N range - TA
- δ13C range - NND N
15

- CD - SDNND

C
13
Resultados e Discussao
Premisa

Upland
Riparian

Maior disponibilidade de insetos aquáticos


emergentes (presas alóctones) nas áreas
GLMM ripárias que nas áreas nao ripárias
z = -4.107, P < 0.001
- Forrageamento/Ocorrencia
Resultados e Discussao + Forrageamento/Ocorrencia

F = 33.75 F = 90.25
df = 1 df = 1
P = 0.002 P < 0.001
- Forrageamento/Ocorrencia
Resultados e Discussao + Forrageamento/Ocorrencia
- Forrageamento/Ocorrencia
Resultados e Discussao + Forrageamento/Ocorrencia

F = 171.7 F = 7.26 F = 68.44 F = 33.01


df = 1 df = 1 df = 1 df = 1
P < 0.001 P = 0.043 P < 0.001 P = 0.002
- Forrageamento/Ocorrencia
Resultados e Discussao + Forrageamento/Ocorrencia
- Forrageamento/Ocorrencia
Resultados e Discussao + Forrageamento/Ocorrencia

* Corrobora nossa primeira prediçao


☞Alta disponibilidade de presas


☞Estrutura de corredor: Ecolocalizaçao

Nakano e Murakami 2001, Salvarina 2016


- Forrageamento/Ocorrencia
Resultados e Discussao + Forrageamento/Ocorrencia

☞Deslocamento. Voam entre as duas áreas, mas realizam suas


atividades em zonas mais internas da floresta
☞Possível influencia de predadores

Junk e Piedade 2010, Martinez et al. 2018


- Forrageamento/Ocorrencia
Resultados e Discussao + Forrageamento/Ocorrencia

Mapeamento da area
de vida
- Contribuiçao na dieta
Resultados e Discussao + Contribuiçao na dieta

Vertebrados insetívoros
Mata Atlantica Perto Amazonia

17% b 23% a

39% a 38% a
44% a 39% a

10% 27% b

55% 32% a,b

36% 41% a
■Insetos aquáticos
■Aranhas
Lochmias nematura
■Insetos terrestres
- Contribuiçao na dieta
Resultados e Discussao + Contribuiçao na dieta

Vertebrados insetívoros
Mata Atlantica Longe Amazonia

17% b 23% a
12% 33%
39% a 38% a
44% a 39% a
46% 26%
42% 41%

10% 27% b 25%


25%
55% 32% a,b

36% 41% a
33% 28%
45% ■Insetos aquáticos
47%
■Aranhas
■Insetos terrestres
- Contribuiçao na dieta
Resultados e Discussao + Contribuiçao na dieta

Mata Atlantica
17%

Consumo intermediario 39%


44%

10%

* Contrario a nossa segunda prediçao * 55%


36%

☞ Presas terrestres disponíveis similarmente nas duas Amazonia

areas 23%
☞ Alta movilidade, oportunistas → Provavelmente da 38%
mesma comunidade 39%

☞ Dieta especie-específica → Dieta total mascara a


potencial influencia dos recursos alóctones sobre cada 27%

espécie 32%
41%
- Espaço trófico
Resultados e Discussao + Espaço trófico

Mata Atlantica Amazonia

* Contrario a nossa terceira prediçao ☞ Dieta similar entre as áreas



- Diversidade trófica
Resultados e Discussao + Diversidade trófica

Amazonia

N
15
C
13
- Diversidade trófica
Resultados e Discussao + Diversidade trófica

Amazonia

N
15
C
13
- Diversidade trófica
Resultados e Discussao + Diversidade trófica

Amazonia

N
15
C
13
- Diversidade trófica
Resultados e Discussao + Diversidade trófica

Amazonia

N
15
C
13
- Diversidade trófica
Resultados e Discussao + Diversidade trófica

Amazonia

N
15
13
C

* Corrobora nossa quarta prediçao * ☞ Alta disponibilidade de presas


(parcialmente) ↓
Predadores atraídos
Conclusao

Recursos alóctones aquáticos influenciam parcialmente


as comunidades de predadores
Conclusao

Recursos alóctones aquáticos influenciam parcialmente


as comunidades de predadores

Evidencia de maior Nao houve evidencia de


atividade e diversidade maior contribuiçao na dieta e
trófica nicho trófico
Conclusao

Recursos alóctones aquáticos influenciam parcialmente


as comunidades de predadores

Evidencia de maior Nao houve evidencia de


atividade e diversidade maior contribuiçao na dieta e
trófica nicho trófico

Recursos alóctones tem um importante papel nas comunidades de aves e


morcegos tropicais, mas outros fatores (predaçao, preferencia por presas,
nutrientes disponíveis) podem interagir para estabelecer o espaço trófico
e a dieta geral destes predadores
CAPÍTULO II

Allochthonous aquatic subsidies weaken


predation pressure in terrestrial
ecosystems

Subsídios alóctones aquáticos mitigam a


pressao de predaçao em ecosistemas
terrestres
Arcabouço teórico

C A

Huxel e McCann 1998


Arcabouço teórico

C A
P

+
-

R
C A

Huxel e McCann 1998, Recalde et al. 2016


Arcabouço teórico

P
Pt

C A
+
P

+
-

R
C A

Huxel e McCann 1998, Recalde et al. 2016


Arcabouço teórico

Pt
Predaçao intraguilda - IGP

Predaçao entre indivíduos que compartilham os


mesmos recursos, e por conseguinte, sao
potenciais competidores.
- +
P

+
-

C A

Polis et al. 1989, Holt e Polis 1997


Arcabouço teórico

Pt
Predaçao intraguilda - IGP

Predaçao entre indivíduos que compartilham os


- mesmo recursos, e por conseguinte, sao
potenciais competidores.
+
P
Componentes:
☞ Predaçao
+ +

C A

Mooney et al. 2010


Arcabouço teórico

Pt
Predaçao intraguilda - IGP

Predaçao entre indivíduos que compartilham os


+
mesmo recursos, e por conseguinte, sao
potenciais competidores.
+
P
Componentes:
☞ Competiçao
+
-

C A

Mooney et al. 2010


Objetivo

Investigar o efeito estabilizador dos recursos alóctones sobre as


interações de predação intraguilda entre predadores de topo (i.e.,
aves e morcegos insetívoros) e aranhas ripárias
Prediçoes

Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá mitigar a IGP
em florestas ripárias
Prediçao 1
Prediçoes A entrada de insetos aquáticos emergentes irá mitigar a IGP em
florestas ripárias

1.1)

-
+

Componente de Predaçao (CP)


Prediçao 1
Prediçoes A entrada de insetos aquáticos emergentes irá mitigar a IGP em
florestas ripárias

1.2)

-
-

Componente de Competiçao (CC)


Prediçoes

Prediçao 2
Aranhas sao maiores que insetos, por tanto, mais predadas

Tamanho corporal maior


Recalde et al. 2016
Métodos

Serra do Japi

Março - Abril 2016


Métodos

Excluss
a o - 45 m

Control
e - 45 m
Métodos

Excluss
ao - 45 m

Control
e - 45 m

1m
2m
Métodos

Excluss
ao - 45 m

Control
e - 45 m

1m
2m
Métodos

Excluss
ao - 45 m

Control
e - 45 m

☞ Armadilhas adesivas
1m
☞ Artrópodes terrestres da vegetação
2m
☞ Mesopredadores: Aranhas
☞ Presas compartilhadas: insetos
☞ Tamanho de corpo individual
Métodos

Excluss
ao - 45 m

Control
e - 45 m

☞ Armadilhas adesivas
1m
☞ Artrópodes terrestres da vegetaçao
2m
☞ Mesopredadores: Aranhas, de teia, cursoriais
☞ Presas compartilhadas: insetos
☞ Tamanho de corpo individual
Métodos
Análises Estatísticas

Armadilhas adesivas → GLMM


Métodos
Análises Estatísticas

Armadilhas adesivas → GLMM

Prediçao 1.1
Componente de predaçao

GLMM (lme4)
Prediçao 1.2 LME (nlme)
Componente de competiçao

Prediçao 3
Tamanho do corpo
Métodos
Análises Estatísticas

Armadilhas adesivas → GLMM

Prediçao 1.1
Componente de predaçao
Contribuiçao na dieta

MMB (MixSIAR)

Prediçao 1.2
Componente de competiçao

Prediçao 3
Tamanho do corpo
Resultados e Discussao
Armadilhas adesivas

Menor disponibilidade de insetos


aquáticos emergentes nas áreas com
cobertura

z = -2.25
df = 14
P = 0.025
Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias
Abundancia de aranhas

Riqueza de aranhas

z = -3.37 z = -2.21
df = 36 df = 36
P < 0.001 P = 0.027
Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias
Abundancia de insetos

Riqueza de insetos

z = 3.91 z = 3.07
df = 36 df = 36
P < 0.001 P = 0.002
Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
* Corroborada
mitigar a IGP em florestas ripárias

Ausencia de predador de topo → Mais aranhas, menos insetos (cascata trófica)
Insetos aquáticos emergentes poderiam estar estabilizando as interaçoes de predaçao
intraguida

Pt Pt Pt

-
+
P P + P

+
+ A

C C - C

Huxel e McCann 1998, Huxel et al. 2002


Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias

Prediçao 1.1
Componente de predaçao

* Corroborada -

-
+

-
Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias

Prediçao 1.1
Componente de predaçao

* Corroborada -

Prediçao 1.2 -
-
Componente de competiçao

-
Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias

Prediçao 1.1
Componente de predaçao

* Corroborada -

Prediçao 1.2 -
-
Componente de competiçao

-
Resultados e Discussao
Prediçao 1
Dieta
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias

Prediçao 1.1
Componente de predaçao
25%
* Corroborada
* 33%

45% 17%

39%
44%

■Insetos aquáticos
■Aranhas
■Insetos terrestres
64%
36%
Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias

Prediçao 1.1
Componente de predaçao

* Corroborada

☞ Predadores de topo e mesopredadores subsidiados


☞ Aves e morcegos com maior consumo de aranhas

☞ Aranhas sao presas comuns de aves e morcegos

Gunnarsson 2008, Goiti et al. 2011, Rogers et al. 2012


Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias

Prediçao 1.1
Componente de predaçao

* Corroborada

☞ Predadores de topo e mesopredadores subsidiados


☞ Aves e morcegos com maior consumo de aranhas

☞ Predadores de topo com maior demanda de N → Aranhas
suplem a demanda e surge a predaçao intraguilda

Denno e Fagan 2003, Fagan e Denno 2004, Matsumara et al. 2004


Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias

Prediçao 1.1
Componente de predaçao

* Corroborada

☞ Predadores de topo e mesopredadores subsidiados


☞ Aves e morcegos com maior consumo de aranhas

☞ Aranhas assimilam PUFAs aquáticos

Uscian e Stanley-Samuelson 1994


Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias
Pt

- +
P

+
-

C A
Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias
Pt

Efeitos de não consumo (NCE)

☞ Presença de teias de aranha

- +
P

+
-

!
C A

Rypstra e Buddle 2013


Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias
Pt

Efeitos de não consumo (NCE)

☞ Presença de teias de aranha


☞ Aranhas de teia → Sinais fixos de risco
- +
P

+
-

C A

Preisser et al. 2007, Schmitz 2008


Resultados e Discussao
Prediçao 1
A entrada de insetos aquáticos emergentes irá
mitigar a IGP em florestas ripárias
Pt

Efeitos de não consumo (NCE)

☞ Presença de teias de aranha


☞ Aranhas de teia → Sinais fixos de risco
- +
P

+
Alta abundancia de aranhas desencadeia
-
respostas comportamentais em insetos
terrestres
C A

Preisser et al. 2007, Schmitz 2008


Resultados e Discussao
Prediçao 2
Aranhas serao maiores que insetos terrestres,
portanto, mais predadas

Aranhas foram duas


vezes maiores que os
insetos terrestres

t-test
t = 1.82
P = 0.038
Resultados e Discussao
Prediçao 2
Aranhas serao maiores que insetos terrestres, * Corroborada
portanto, mais predadas

Aranhas foram duas


vezes maiores que os
insetos terrestres

t-test
t = 1.82
P = 0.038

Dial e Roughgarden 1995, Mizutani e Hijii 2002


Conclusões

Aves, morcegos e aranhas foram altamente


subsidiados pelos insetos aquáticos emergentes

Aves e morcegos apresentaram um consumo


intermediario pelos subsídios

O componente de predação das interações de


IGP foi mais forte no sistema estudado

A entrada de recursos alóctones aquáticos em ecossistemas ripários


jogam um papel fundamental na estabilidade das interações terrestres,
por médio da mitigação das cascatas tróficas nas teias alimentares
SÍNTESE GERAL

Capítulo I → Recursos alóctones jogam um importante papel na diversidade


trófica de aves e morcegos tropicais, no entanto, as
características próprias de casa despécie de ave e morcego, e do
dominio estudado, se deve levar em consideraçao ao estudar a
dieta e nichos tróficos que estes organismos ocupam.
SÍNTESE GERAL

Capítulo II → Recursos alóctones estabilizam as interaçoes de predaçao


intraguilda em florestas ripárias, uma vez que o nível de
consumo e de entrada alóctone foi moderado
SÍNTESE GERAL

Implicaçoes

→ Contribuiçao ao conhecimento dos processos interdependentes



Ajudam aos esforços de conservaçao

→ Florestas ripárias sao áreas de alta estabilidade



Favorecem a sustentabilidade das funçoes do ecossistema
Agradecimentos

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