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Governador
SERGIO CABRAL
Vice Governador
LUIZ FERNANDO PEZÃO
Secretária de Estado
CARLOS MINC
Presidente
MARILENE DE OLIVEIRA RAMOS MÚRIAS DOS SANTOS
Vice-Presidente
DENISE MARÇAL RAMBALDI
Superintendente
MIGUEL ARCHANJO DA ROSA
- RELATÓRIO TÉCNICO -
Novembro de 2012
Revisão 00
USO RESTRITO
A utilização e a reprodução de informações e dados contidos no presente documento devem ser submetidas à prévia
autorização do INEA.
Montagem da Capa - Fotografias: soltura de peixes em Resende em 2009; amostragens; Rio Paraíba do Sul em Itatiaia; cascudo preto
( Rinelepis aspera); cágado do pescoço comprido (Hydromedusa tectifera); região do recém criado Parque Estadual da Pedra Selada.
Wagner Bandeira
Biólogo de formação. Mestre em Zoologia pelo Programa de Pós-Graduação em
Ciências Biológicas do Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Pescadores artesanais
Uma pessoa que valeu a pena ter convivido. Sua partida foi precoce e
inesperada, talvez incompreendida. Mas a todos seus familiares, amigos e
aos que o admiravam só uma palavra basta, a saudade.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1. Perfil longitudinal do rio Paraíba do Sul, com as unidades geográficas tradicionais. 4
Figura 1.2. Mapa da Bacia do Rio Paraíba do Sul. 5
3
Figura 1.3. Vazões mínimas Q95% (m /s) do rio Paraíba do Sul. Trecho UHE Santa Branca – foz. 6
Figura 1.4. Barragem da UHE Funil. 8
Figura 1.5. Floração do Fitoplâncton no reservatório do Funil com predominância de
cianobactérias. 8
Figura 1.6. Bacia de drenagem do rio Paraíba do Sul entre o reservatório do Funil e a barragem de
Santa Cecília e a bacia isolada do rio Piraí. 9
Figura 1.7. À esquerda uma rua que foi construída recentemente nas margens do rio Sesmarias e
parcialmente destruída pelas últimas enchentes; à direita, construções nas margens e
um prédio relativamente novo construído dentro das FMPs do rio Sesmarias próximo à
Foz com rio Paraíba do Sul. 11
Figura 1.8. Intervenção irregular e tecnicamente inadequada nas margens do rio Sesmarias com
contenção de margens tipo “Rip-rap”, também em local já ocupado irregularmente.
Houve intervenção do INEA exigindo a retirada e recuperação das margens. 11
Figura 1.9. Fotografias de 23/09/2008 da PCH Lavrinhas em construção na calha do rio Paraíba do
Sul. Atualmente está terminada e em operação. 12
Figura 1.10. Mapa da Bacia mostrando a localização das principais UHEs e PCHs na calha do rio
Paraíba do Sul operando, em início de operação e previstas. 13
Figura 1.11. À esquerda: Reservatório do Funil na região de Santana dos Tocos, município de
Resende, divisa com o estado de São Paulo; à direita: “mar de morros” entre Barra
Mansa, RJ, e Bananal, SP. 14
Figura 1.12. À esquerda: Rio Paraíba do Sul no Município de Resende mostrando também o
maciço do Itatiaia ao fundo (Parque Nacional do Itatiaia); à direita: Vista da região
do recém-criado Parque Estadual da Pedra Selada (Fotos SUPMEP). 14
Figura 1.13. Companhia Siderúrgica Nacional, CSN, em Volta Redonda. (Foto SUPMEP). 15
Figura 1.14. Votorantim Siderurgia, Unidade de Resende. 15
Figura 1.15. Área do Distrito Industrial de Resende e as atividades de terraplanagem (ao fundo à
esquerda) para a construção das unidades da Nissan. 16
Figura 1.16. Rio Barra Mansa (out/2012) no bairro Boa Sorte mostrando a ocupação irregular e o
lançamento de esgoto diretamente das residências e pela rede municipal. 17
Figura 1.17. À esquerda: Inundação do Bairro Ipiranga em Resende devido à enchente no rio
Sesmarias ocorrida em 15/12/2010; À direita: Inundação no centro de Volta
Redonda, Vila Santa Cecília, devido à enchente no rio Brandão ocorrida em
19/01/2012. 17
Quadro 3.1. Causas e efeitos das pressões antrópicas sobre a ictiofauna do rio Paraíba do Sul,
trecho UHE Funil – Barragem de Santa Cecília. 77
Quadro.3.2. Critérios para interpretação do índice de integridade biótica de peixes (IIBP) do rio
Paraíba do Sul, Trecho Funil – Santa Cecília. 88
Figura 1.8. Intervenção irregular e tecnicamente inadequada nas margens do rio Sesmarias
com contenção de margens tipo “Rip-rap”, também em local já ocupado
irregularmente. Houve intervenção do INEA exigindo a retirada e recuperação
das margens. (Fotos SUPMEP).
Rio Bananal.
Nasce na vertente norte da Serra da Bocaina, no município de Bananal, SP,
abrangendo uma pequena porção do planalto. É drenando nas suas cabeceiras, a
escarpa interior da Serra da Bocaina, até atingir a região do médio Paraíba do Sul,
desaguando próximo à cidade de Barra Mansa. Tem águas turvas nas áreas baixas e
é o principal afluente regional do RPS em termos de vazão. Além da atividade de
extração de areia, este rio recebe esgotos domésticos em Barra Mansa. Sua foz está
localizada dentro do parque industrial da Votorantim Siderurgia, Unidade de Barra
Mansa.
Figura 1.11. À esquerda: Reservatório do Funil na região de Santana dos Tocos, município
de Resende, divisa com o estado de São Paulo; à direita: “mar de morros”
entre Barra Mansa, RJ, e Bananal, SP (Fotos SUPMEP).
Figura 1.12. À esquerda: Rio Paraíba do Sul no Município de Resende mostrando também
o maciço do Itatiaia ao fundo (Parque Nacional do Itatiaia); à direita: Vista da
região do recém-criado Parque Estadual da Pedra Selada (Fotos SUPMEP).
Figura 1.18. À esquerda: Emissário principal, EP, da CSN vazão média em torno de
4m3/s e a barreira de contenção de óleo; à direita: esgoto “in natura” lançado
diretamente no rio Brandão em Volta Redonda através da rede municipal.
(Fotos SUPMEP).
2.1. Água.
2.1.1. Considerações.
O monitoramento da qualidade da água é parte de um conjunto de estudos, cujas
informações servem para avaliar as condições ambientais do trecho do RPS compreendido
entre a barragem do Funil e a região de Resende.
Os padrões brasileiros de qualidade das águas em vigor são definidos para subsidiar
a proposta de enquadramento dos corpos d'água e são estabelecidos pela Resolução 357, de
17 de março de 2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA (Brasil, 2005).
As águas do RPS são consideradas Classe 2 de acordo com os seus usos
preponderantes podendo ser destinadas:
a) Ao abastecimento para consumo humano, apos tratamento convencional;
b) A proteção das comunidades aquáticas;
c) A recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA 274, de 2000;
d) A irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de
esporte e lazer, com os quais o publico possa vir a ter contato direto; e
e) A aqüicultura e a atividade de pesca.
Tabela 2.2. Valores medianos, mínimos e máximos de temperatura encontrados nos pontos
de amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (oC) 22,3 22,4 22,4 22,4 22,3 23,7 23,5 23,5 23,4
Mínimo (oC) 18,9 18,8 18,9 18,7 18,5 18,8 18,6 18,9 18,9
Máximo (oC) 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2 26,3 26,6 27,2 26,9
27
26
Temperatura (°C)
25
24
23
22
21
20
19
18
Jun Jul Ago Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2010 2011 2012
PS1 19,2 19,5 19,4 21,8 22,3 25,3 24,7 26,2 24,3 23,8 18,91 21,05 18,9 20,33 21,07 21,96 22,35 23,94 24,31 25,48 25,5 24,4
PS2 19,2 19,5 19,3 21,6 22,2 25,3 24,8 26,2 24,2 23,8 18,77 21,23 18,85 20,19 20,78 21,79 22,57 23,77 24,12 25,52 25,48 24,41
PS3 19,1 19,6 19,5 21,7 22,4 25,3 24,6 26,2 24,2 23,8 18,97 21,21 18,91 20,19 20,86 21,74 22,43 23,77 24,17 25,52 25,43 24,41
PS4 19 19,5 19,5 21,7 22,3 25,3 24,7 26,2 24,2 23,8 18,73 21,08 18,84 20,22 20,73 21,83 22,41 23,75 24,27 25,19 25,46 24,35
PS5 18,8 19,6 19,7 21,7 22,2 24,9 24,7 26,2 24,1 23,6 18,48 20,73 19,05 20,38 20,93 22,1 22,35 23,98 24,52 25,35 25,29 24,31
PS6 19,7 20,1 22,1 22,4 25,1 25,1 26,2 24,2 23,7 18,77 21,13 19,47 26,05 26,25 24,96
PS7 20 20,7 22,3 22,6 25,4 26 26,6 24,6 23,5 18,56 20,93 19,78 26,3 26,27 24,59
PS8 20,5 21,1 22,6 22,9 25,7 26,2 27,1 24,9 23,5 18,87 21,39 20,25 26,79 27,15 25,28
PS9 20,3 21,2 23 23,2 25,6 26,4 26,9 24,7 23,4 18,89 21,76 20,48 26,88 26,77 25,25
Figura 2.2. Representação gráfica e resultados das medições de temperatura (°C) nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
SUPMEP/INEA – novembro de 2012
27
2.1.3.2. pH.
Considerações gerais.
As águas superficiais naturalmente possuem um pH entre 4 e 9. A alcalinidade (pH
alcalino) das águas deve-se à presença de carbonatos e bicarbonatos, sendo que nesses
casos o pH indica o tipo de solo onde a água percorre. Em ambientes lênticos (lagos,
lagoas e reservatórios) com atividade fitoplanctônica acentuada, o pH pode atingir valores
relativamente altos (e.g. 9 ou mais) devido ao consumo de gás carbônico pelas algas
durante a fotossíntese. É comum o pH muito ácido ou muito alcalino estar associado à
presença de despejos industriais.
Considerando as condições naturais, o pH das águas do RPS varia de ligeiramente
ácido a neutro devido aos pouquíssimos afloramentos calcários (Tremembé, SP)
encontrados na Bacia. Os demais solos são constituídos principalmente por latossolos
amarelos, latossolos vermelho-amarelos, podzólicos vermelho-amarelos, afloramentos
Rochosos da serra da Mantiqueira, cambissolos, solos litólicos e solos aluviais. (CPRM,
2001).
Resultados.
Foram observados alguns resultados fora dos limites recomendados pela Resolução
CONAMA 357/05 (Figura 2.6), especialmente PS1 provavelmente devido à influência do
reservatório do Funil neste ponto.
A Tabela 2.3 e Figura 2.3 mostram os resultados das medições de pH nos pontos de
amostragem no período compreendido entre junho de 2010 e abril de 2012.
6,5
pH
5,5
4,5
Jun Jul Ago Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2010 2011 2012
PS1 5,83 5,93 6,05 6,08 5,67 5,78 5,77 5,71 5,83 6,03 6,8 5,62 5,85 5,13 4,87 5,05 5,15 5,41 5,68 5,71 5,43 5,53
PS2 6,54 6,36 6,49 6,47 6,03 6,24 6,06 6,08 6,09 6,02 6,8 5,82 6,05 5,7 5,69 5,66 5,66 5,71 5,68 5,85 5,82 5,74
PS3 6,72 6,58 6,68 6,58 6,11 6,51 6,16 6,32 6,41 6,32 6,6 6,18 6,17 5,89 6 6,21 6,21 6,01 6,08 6,07 6,13 6,01
PS4 6,79 6,62 6,92 6,68 6,19 6,57 6,28 6,52 6,54 6,38 6,8 6,35 6,35 6,12 6,17 6,36 6,36 6,16 6,26 6,24 6,26 6,2
PS5 6,86 6,69 6,92 6,76 6,39 6,74 6,41 6,76 6,68 6,49 6,8 6,52 6,4 6,37 6,45 6,39 6,39 6,28 6,39 6,21 6,48 6,32
PS6 6,81 6,86 6,73 6,45 6,67 6,53 6,74 6,63 6,58 6,8 6,56 6,57 6,36 6,61 6,48
PS7 6,91 7,16 6,93 6,67 6,78 6,73 6,88 6,86 6,75 6,7 6,82 6,77 6,62 6,83 6,68
PS8 6,97 7,24 6,91 6,74 6,94 6,8 7,05 6,89 6,87 6,5 6,89 6,91 6,72 6,97 6,76
PS9 6,99 7,26 7,07 6,88 7,04 6,91 7,08 7,05 6,91 6,6 6,92 6,99 6,78 7 6,82
-- CONAMA 357/05 = 6 a 9
Figura 2.3. Representação gráfica e resultados das medições de pH nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
29
2.1.3.3. Oxigênio dissolvido - OD.
Considerações gerais.
O oxigênio dissolvido é responsável pela capacidade de autodepuração dos corpos
d'água garantindo a sobrevivência de microrganismos aeróbicos, bem como outras formas
de vida. A sobrevivência dos peixes, por exemplo, requer concentrações mínimas de OD
entre a 10% e 60% de saturação, dependendo da espécie e outras características do sistema
aquático. É essencial para o metabolismo respiratório da maior parte dos organismos
aquáticos.
A dinâmica da distribuição do oxigênio na água é determinada pelas fontes, perdas
e consumo. As principais fontes são a atmosfera e fotossíntese. As perdas são para a
atmosfera, pela oxidação de matéria orgânica, pela nitrificação e oxidação química abiótica
de substâncias como íons metálicos (e.g. Fe+2) e consumo pela respiração de organismos
aquáticos. A solubilidade do oxigênio na água é inversamente proporcional à temperatura
e diretamente proporcional à pressão atmosférica.
Resultados.
Na região de estudo, as concentrações de OD na água do RPS variam em função da
sazonalidade regional observando-se alguns (poucos) valores inferiores a 5 mg/L nos
pontos mais próximos à barragem do Funil (PS1 e PS2) principalmente nas estações
chuvosas e mais quentes. As alterações significativas são provocadas principalmente pela
influência do reservatório do Funil e pelas chuvas torrenciais que alteram
significativamente as características da água devido ao carreamento de altas quantidades de
sólidos e outros materiais.
A Tabela 2.4 e Figura 2.4 mostram as variações de OD nos pontos de amostragem
no período compreendido entre junho de 2010 e abril de 2012.
Tabela 2.4. Valores medianos, mínimos e máximos de OD (mg/L) encontrados nos pontos
de amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg/L) 6,80 7,11 7,23 7,41 7,48 7,26 7,56 7,55 7,53
Mínimo (mg/L) 4,56 4,82 5,68 5,97 5,44 6,48 6,54 6,65 7,26
Máximo (mg/L) 7,65 8,11 8,22 8,40 8,45 8,33 8,78 8,53 8,45
30
10
9
Oxigênio Dissolvido (mg/L)
4
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2010 2011 2012
PS1 7,44 6,57 6,88 4,56 6,5 6,6 5,49 6,99 6,72 5,45 7,49 7,41 6,71 7,57 7,65 7,48 7,34 6,15 6,54 5,14 7,12 7,07
PS2 7,25 7,09 8,08 5,66 6,07 6,86 4,82 7,13 6,99 7,03 8,11 8,06 7,95 7,36 7,82 7,46 6,83 6,91 6,54 6,66 7,28 7,44
PS3 7,31 6,89 7,48 7,14 6,8 5,77 5,68 6,85 6,97 7,14 8,15 8,08 8,22 7,64 7,7 7,62 7,11 7,03 7,35 6,72 7,35 7,4
PS4 7,43 6,78 8,22 7,42 6,63 6,57 5,97 6,89 7,1 7,53 8,4 8,21 8,22 7,4 7,62 7,61 7,6 7,17 7,35 6,72 7,24 7,55
PS5 7,77 7,34 8,01 7,49 7,02 7,22 6,63 7,19 7,46 7,61 8,45 8,23 8,19 7,83 8,19 7,5 7,34 5,44 7,35 6,25 7,03 7,69
PS6 7,26 7,6 6,87 6,86 6,89 6,83 6,97 7,53 7,14 8,33 8,23 8,18 6,48 7,35 7,55
PS7 7,56 7,99 7,63 7,04 6,54 7,03 7,22 7,41 7,74 8,78 8,31 8,29 7,48 7,41 7,56
PS8 7,45 7,89 7,4 6,65 7,62 7,06 7,15 7,4 7,88 8,53 8,19 7,99 7,55 7,5 7,79
PS9 7,6 7,8 7,38 7,26 7,4 7,49 7,36 7,53 7,58 8,45 7,94 7,85 7,59 7,33 7,46
--CONAMA 357/05= 5mg/L
Figura 2.4. Representação gráfica e resultados das medições de OD (mg/L) nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
75
Condutividade específica (µS/cm)
70
65
60
55
50
Jun Jul Ago Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2010 2011 2012
PS1 70,49 71,55 72,2 69,55 64,31 61,23 53,84 64,96 54,07 57,83 72,92 68,72 73,7 76,76 68,26 68 60,85 68,68 65,18 73,1 71,43 72,35
PS2 70,64 70,75 72,17 68,3 62,4 59,88 52,26 63,25 53,74 57,13 72,62 68,29 73,62 75,32 66,95 65,78 61,38 67,17 65,18 71,34 69,7 71,33
PS3 70,81 71,04 72 68,65 62,75 60,46 52,68 63,26 54,33 58,58 73,28 68,49 73,4 75,34 66,97 65,62 61,27 67,36 65,08 66,01 70,1 71,15
PS4 71,64 71,39 72,28 68,94 63,31 60,16 52,76 63,16 54,65 57,98 72,78 69,55 73,85 75,63 67,44 66,19 60,87 66,59 64,9 71,69 69,44 71,33
PS5 67,42 71,24 72,08 67,87 60,39 56,66 51,79 62,41 52,96 56,22 72 68,18 72,6 74,99 68,03 64,37 60,85 62,22 64,14 69,31 68,39 69,91
PS6 70,55 72,41 68,35 60,96 55,46 51,77 61,58 52,64 56,46 71,35 67,91 73,06 70,81 68,72 70,86
PS7 70,92 71,53 66,72 61,68 56,62 53,88 61,52 53,4 56,72 71,28 67,58 72,25 70,35 68,95 70,74
PS8 73,62 75,73 68,98 66,68 58,34 56,26 63,83 55,79 58,01 75,18 72,32 75,53 74,11 71,62 75,17
PS9 73,5 74,56 70,65 69,43 57,49 57,46 64,63 56,58 60,25 76,1 73,54 77,97 75,24 72,26 75,04
Figura 2.5. Representação gráfica e resultados das medições da condutividade específica (µS/cm) nos pontos de amostragem
entre 2010 e 2012.
SUPMEP/INEA – novembro de 2012
33
2.1.3.5. Turbidez.
Considerações gerais.
A turbidez é uma característica física da água, decorrente da presença de material
em suspensão: sólidos finamente divididos ou em estado coloidal e organismos
microscópicos. O tamanho das partículas em suspensão varia desde grosseiro ao colóide,
dependendo do grau de turbulência. A presença destas partículas provoca a dispersão e a
absorção da luz, deixando a água com aparência nebulosa, esteticamente indesejável e
potencialmente insalubre tanto para o consumo humano como para a vida aquática.
Na bacia do RPS a turbidez varia em função da sazonalidade regional observando-
se valores extremos na época das cheias devido às chuvas torrenciais aumentando a
concentração de material em suspensão na água.
Resultados.
A Tabela 2.6 e Figura 2.6 mostram as variações de turbidez nos pontos de
amostragem no período compreendido entre junho de 2010 e abril de 2012.
Tabela 2.6. Valores medianos, mínimos e máximos de turbidez encontrados nos pontos de
amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (UNT) 12,10 12,35 13,05 12,85 14,75 13,20 15,80 21,80 21,00
Mínimo (UNT) 4,50 5,00 5,30 4,50 4,50 7,90 9,60 8,30 12,30
Máximo (UNT) 71,00 76,00 123,00 78,00 99,00 105,00 126,00 114,00 111,00
120
100
Turbidez (UNT)
80
60
40
20
0
Jun Jul Ago Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2010 2011 2012
PS1 8,4 9,6 6,4 71 64 32 31,5 31,1 7,4 13,2 6,2 9,5 4,5 11 14,4 10,8 50 13,4 13,5 7,3
PS2 8,5 9,8 8,3 76 60 34 33,6 30 7,4 11,4 8,5 9,6 5 12,3 15,3 12,4 49 13,1 14,3 8,3
PS3 10,1 9,9 6,4 81 62 123 33,6 29,1 12,8 12,3 6,3 9,6 5,3 12,3 15,6 13,4 50 13,3 16,1 9,4
PS4 8,5 9,6 6,3 78 69 49 41,9 27,9 7 12,6 7 9,8 4,5 12 15,6 13,1 50 13,5 17 9
PS5 12,4 12,7 25,9 99 65 80 31,6 32,5 7,5 11,7 7,3 10,5 4,5 12 16,2 39,5 51 13,3 16,5 11
PS6 10 10,4 86 67 105 33,7 33,4 7,9 10,8 13,1 12,4 27 13,2
PS7 15,8 9,6 117 74 126 39,8 50 10,6 11,8 15,8 15 24 13,4
PS8 19 8,3 108 62 114 39,8 40,2 9 12,3 21,8 16,4 24,3 16,2
PS9 21 12,3 111 63 111 44,1 53 13,2 12,9 16,4 17 24,6 16,8
--CONAMA 357/05 = 100 UNT
Figura 2.6. Representação gráfica e resultados das medições da turbidez (UNT) nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
Tabela 2.7. Valores medianos, mínimos e máximos de Cor (mg Pt/L) encontrados nos
pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg Pt/L) 26,00 21,00 21,00 20,00 20,50 30,00 31,00 30,00 26,00
Mínimo (mg Pt/L) 6,00 5,00 5,00 5,00 5,00 6,00 6,00 7,00 7,00
Máximo (mg Pt/L) 76,00 95,00 80,00 71,00 73,00 75,00 81,00 94,00 95,00
90
80
70
Cor (mg PtCo/L)
60
50
40
30
20
10
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 30 31 11 9 15 38 76 45 45 63 65 22 20 11 41 7 7 9 17 31 31 6
PS2 21 33 9 9 16 37 95 50 40 50 76 21 44 17 10 7 7 9 9 28 29 5
PS3 18 28 9 8 15 40 78 45 40 60 80 21 22 15 0 7 13 10 8 29 32 5
PS4 18 24 12 7 20 35 70 40 40 71 65 25 20 12 14 7 0 7 20 30 29 5
PS5 20 28 10 7 19 32 73 35 40 68 62 21 24 12 12 7 6 8 16 24 31 5
PS6 32 17 0 8 30 75 35 30 65 49 21 18 12 33 6
PS7 31 16 0 15 36 81 45 40 64 47 24 17 12 31 6
PS8 35 27 0 30 35 94 40 30 64 49 23 9 17 21 7
PS9 25 27 0 23 28 95 40 45 61 52 25 20 14 21 7
Figura 2.7. Representação gráfica e resultados das medições da Cor (mg PtCo/L) nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
50
Sólidos em supensão (mg/L)
40
30
20
10
0
Ago Set Out Nov Abr Mai Jun Jul Ago Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 3 8 39 10 7 5 6 13 51 9 7 13
PS2 7 34 15 5 8 19 11 19 11 4 7
PS3 7 32 17 9 7 5 27 8 4 5 9
PS4 2 8 42 9 6 8 6 25 5 3 7
PS5 8 11 14 27 14 5 8 17 7 23 5 2 8
PS6 12 6 4 10
PS7 7 12 3 14
PS8 14 10 4 29
PS9 6 13 7 22
Figura 2.8. Representação gráfica e resultados das medições de sólidos em suspensão (mg /L) nos pontos de amostragem entre 2010 e
2012.
Tabela 2.9. Valores medianos, mínimos e máximos de nitrato (mg/L) encontrados nos
pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana 0,50 0,50 0,50 0,60 0,50 0,60 0,50 0,60 0,60
Mínimo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30 0,30 0,30 0,30
Máximo 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,00 0,90 0,90 1,00
1
Nitratos (mg/L)
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 0,6 0,7 0,7 0,6 0,6 1,1 0,5 0,3 0,5 0,5 0,5 0,7 0 0 0,9 0,3 0,3 0 0,5 0,5 0,6 0,6
PS2 0,6 0,7 0,7 0,6 0,7 1,1 0,5 0,3 0,5 0,5 0,5 0,8 0 0 0,8 0,3 0,3 0,15 0,04 0,5 0,6 0,6
PS3 0,6 0 0,7 0,6 0,7 1,1 0,5 0,3 0,5 0,5 0,5 0,7 0 0 0,8 0,3 0,3 0 0,5 0,5 0,6 0,6
PS4 0,7 0,7 0,7 0,6 0,6 1,1 0,6 0,3 0,6 0,5 0,5 0,7 0 0 0,9 0,6 0,6 0 0,5 0,5 0,6 0,6
PS5 0,6 0 0,7 0,6 0,6 1,1 0,5 0,3 0,5 0,4 0,5 0,7 0 0 0,8 0,3 0,3 0,6 0,5 0,5 0,6 0,6
PS6 0,6 0,6 0,6 0,6 1 0,5 0,3 0,3 0,5 0,5 0,7 0,7 0,8 0,5 0,5
PS7 0,7 0,6 0,6 0,5 0,9 0,5 0,3 0,3 0,4 0,4 0,6 0,7 0,7 0,5 0,5
PS8 0,7 0,6 0,7 0,6 0,9 0,5 0,3 0,3 0,5 0,4 0,7 0,7 0,7 0,6 0,6
PS9 1 0,7 0,7 0,6 0,9 0,5 0,3 0,5 0,5 0,5 0,7 0,7 0,8 0,6 0,6
--CONAMA 357/05= 10 mg/L
Figura 2.9. Representação gráfica e resultados das medições de nitrato (mg/L) nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
2.1.3.11. Fósforo.
Considerações gerais.
O fósforo é um elemento químico que participa estruturalmente de moléculas
fundamentais do metabolismo celular, como fosfolipídios, coenzimas e ácidos nucléicos.
Além disso, é um nutriente limitante do crescimento de plantas, especialmente as de
ambientes aquáticos. Por outro lado, altas concentrações podem causar sérios problemas
nestes ecossistemas. A presença de fosfatos de origem natural nas águas superficiais
depende da natureza dos solos e da decomposição da matéria orgânica. As principais fontes
de contaminação das águas superficiais por fósforo na forma de fosfatos estão associadas à
aplicação de fertilizantes na agricultura, esgotos domésticos e efluentes industriais,
devendo-se ressaltar que os detergentes comercializados no Brasil, tanto para uso
doméstico como industrial contém altas concentrações de fosfatos.
Na região de estudo pode-se considerar que as principais fontes de contaminação
das águas do RPS e afluentes por fosfatos são os esgotos domésticos.
Por ter a capacidade de formar compostos solúveis, o fósforo pode causar sérios
danos ao meio ambiente, pois um aporte excessivo de componentes nitrogenados e
fosfatados em águas superficiais pode causar aumento da população bacteriana e do
fitoplâncton originando um processo de eutrofização especialmente em ambientes lênticos.
Um rio ou um lago eutrofizado, em um primeiro momento, apresenta elevada
proliferação de fitoplâncton (incluindo cianobactérias) com consequente aumento na
produção de matéria orgânica devido à morte dos organismos fitoplanctônicos em função
do seu curto ciclo de vida. A matéria orgânica gerada por sua vez provoca o crescimento
SUPMEP/INEA – novembro de 2012
43
de organismos decompositores aeróbios que consomem oxigênio dissolvido podendo
provocar a morte dos organismos que dependem do oxigênio, contribuindo com o
incremento de matéria orgânica a ser decomposta. Estas condições propiciam a liberação
de grande quantidade de biotoxinas altamente danosas para a maioria dos organismos
aquáticos e também tornando a água inadequada para diversos usos.
Resultados.
Alguns resultados de fósforo total estão acima do padrão recomendado pela
resolução CONAMA 357/05 (0,1 mg/L), com atenção especial ao ponto de amostragem
PS7.A Tabela 2.11 e Figura 2.10 mostram as variações nas concentrações de fósforo nos
pontos de amostragem no período compreendido entre maio de 2010 e abril de 2012.
Tabela 2.11. Valores medianos, mínimos e máximos de fósforo total (mg /L CaCO3) nos
pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,05 0,05 0,05
Mínimo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00
Máximo 1,30 1,40 1,30 1,80 1,50 0,09 0,93 0,11 0,11
1,8
1,6
Fósforo total (mg/L)
1,4
1,2
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 0,03 0,03 0 0,02 0,01 0,51 0,04 0,04 0,03 0,08 0,04 0,03 0,04 0,08 0,02 0 0 0 0,05 1,3 0,11 0,03
PS2 0,03 0,03 0 0,02 0,25 0,11 0,04 0,03 0,01 0,03 0,05 0,03 0,02 0,07 0,02 0 0 0,1 0 1,4 0,09 0,05
PS3 0,03 0,03 0,02 0,02 0,21 0,07 0,04 0,03 0,03 0,04 0,04 0,03 0,02 0,08 0,02 0 0 0 0,05 1,3 0,12 0,07
PS4 0,03 0,03 0,01 0,02 0,03 0,07 0,04 0,03 0,03 0,04 0,04 0,03 0,1 0,09 0 0 0 0 0,05 1,8 0,06 0,09
PS5 0,03 0,04 0,02 0,03 0,02 0,57 0,04 0,04 0,07 0,04 0,04 0,03 0,03 0,05 0,02 0 0 0 0,04 1,5 0,14 0,19
PS6 0,01 0,04 0,02 0,02 0,09 0,04 0,03 0,05 0,04 0,03 0,03 0,03 0,02 0,05 0,07
PS7 0,01 0,06 0,02 0,61 0,36 0,05 0,93 0,55 0,04 0,04 0,03 0,03 0,02 0,07 0,06
PS8 0,01 0,06 0,03 0,11 0,05 0,05 0,05 0 0,05 0,05 0,03 0,07 0,02 0,06 0,09
PS9 0,01 0,05 0,04 0,11 0,07 0,05 0,05 0 0,05 0,05 0,03 0,04 0,03 0,07 0,07
-- CONAMA 357/05 = 0,1 mg/L
Figura 2.10. Representação gráfica e resultados das medições da fósforo total (mg/L CaCO3) nos pontos de amostragem entre
2010 e 2012.
SUPMEP/INEA – novembro de 2012
45
2.1.3.12. Alcalinidade total.
Considerações gerais.
A alcalinidade da água é uma medida da sua capacidade de neutralização de ácidos.
Corresponde a presença de sais de ácidos fracos, bases fortes e bases fracas.
A alcalinidade é devida principalmente à presença de bicarbonatos, carbonatos e
hidróxidos e é expressa em mg/L de CaCO3. Os compostos mais comuns são: hidróxidos
de cálcio ou de magnésio; carbonatos de cálcio ou de magnésio; bicarbonatos de cálcio,
magnésio, sódio ou potássio.
Resultados.
As águas do RPS têm naturalmente alcalinidade baixa. A Tabela 2.12 e Figura 2.11
mostram as variações nas concentrações da alcalinidade total nos pontos de amostragem no
período compreendido entre junho de 2010 e abril de 2011.
Tabela 2.12. Valores medianos, mínimos e máximos de alcalinidade total (mg /L CaCO3)
nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana 16,00 16,00 16,00 15,50 15,50 17,00 17,00 17,00 17,00
Mínimo 13,00 <5,00 13,00 12,00 13,00 13,00 14,00 15,00 14,00
Máximo 20,00 44,00 22,00 20,00 24,00 18,00 19,00 20,00 20,00
45
40
Alcalinidade (mg CaCO3/L)
35
30
25
20
15
10
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 17 17 18 19 17 13 15 14 17 15 16 17 20 19 16 14 13 14 14 14 15 16
PS2 16 16 18 18 17 13 14 14 18 15 16 17 44 18 17 15 13 13 14 14 16 0
PS3 17 16 18 18 17 13 14 14 17 15 16 17 22 18 17 15 13 13 14 14 16 16
PS4 16 16 18 19 17 12 14 14 17 15 16 17 20 19 17 14 13 13 14 14 15 15
PS5 16 16 18 18 16 13 14 15 17 15 16 17 24 18 17 14 13 14 13 15 15 15
PS6 17 18 18 17 13 14 14 17 15 16 18 17 18 15 16
PS7 17 18 19 18 14 16 17 17 16 17 19 18 18 16 16
PS8 17 19 20 18 15 16 16 17 17 19 19 19 19 17 16
PS9 17 19 19 19 16 16 17 17 17 17 20 19 14 18 16
Figura 2.11. Representação gráfica e resultados das medições da alcalinidade total (mg/L CaCO3) nos pontos de amostragem entre 2010
e 2012.
Tabela 2.13. Valores medianos, mínimos e máximos de dureza total (mg/L CaCO3) nos
pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg/L CaCO3) 13,00 13,00 12,00 13,00 13,00 12,00 13,00 13,00 14,00
Mínimo (mg/L CaCO3) 11,00 11,00 5,00 11,00 10,00 11,00 11,00 13,00 6,00
Máximo (mg/L CaCO3) 14,00 15,00 17,00 14,00 14,00 14,00 15,00 15,00 24,00
20
15
Dureza (mg/L)
10
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Out Nov Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 13 13 12 12 14 11 12 11 13 13 13 13 13 12 12 11 13 14 13
PS2 13 13 12 12 15 11 11 11 13 12 13 13 13 12 12 11 14 14 13
PS3 12 12 12 12 17 11 11 12 13 14 13 14 13 13 11 11 13 14 12
PS4 13 13 12 12 13 11 12 12 13 13 13 13 13 12 12 11 14 14 12
PS5 12 13 12 12 12 10 11 13 13 13 13 13 13 12 11 11 14 14 13
PS6 13 12 12 12 11 11 11 13 13 13 14 13 11 14 12
PS7 14 13 13 12 11 13 13 14 14 14 14 14 11 15 13
PS8 14 13 13 13 13 13 13 14 14 14 15 14 13 15 13
PS9 24 13 13 14 14 13 14 14 15 15 15 15 16 6 14
Figura 2.12. Representação gráfica e resultados das medições da dureza total (mg/L CaCO3) nos pontos de amostragem entre 2010 e 2012.
Resultados.
A Tabela 2.15 e Figura 2.13 mostram as variações nas concentrações de alumínio
dissolvido nos pontos de amostragem com inúmeras violações de padrão, no período
compreendido entre junho de 2010 e março de 2012.
Tabela 2.15. Valores medianos, mínimos e máximos de alumínio dissolvido nos pontos de
amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg/L) 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,07 0,08 0,09 0,09
Mínimo (mg/L) 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00
Máximo (mg/L) 0,28 0,28 0,25 0,24 0,75 0,20 0,14 0,17 0,19
0,7
0,6
Alumínio dissolvido (mg/L)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 0,041 0,0249 0,0206 0,0163 0,0329 0,0886 0,047 0,0575 0,1007 0,0572 0,0513 0,0747 0,081 0,0624 0,053 0,0956 0,2445 0,208 0,2801 0,1366 0,1501 0,1823
PS2 0,0408 0,0062 0,0292 0,0473 0,0321 0,0738 0,0565 0,0264 0,1945 0,0633 0,0816 0,0539 0 0,096 0,0708 0,1094 0,2312 0,0621 0,1681 0,1089 0,2821 0,0714
PS3 0,0427 0 0,0242 0,015 0,0359 0,0937 0,0552 0,0744 0,1964 0,075 0,0554 0,0596 0 0,0697 0,0375 0,1227 0,2487 0 0,1186 0,1476 0,0023 0,1267
PS4 0,0592 0,0288 0,0392 0,0201 0,1102 0,0717 0,0611 0,051 0,073 0,095 0,0881 0,0813 0 0,0697 0,0506 0,1054 0,2429 0,1188 0,239 0,1615 0,1089 0,2368
PS5 0,0126 0,0418 0,0223 0,0363 0,0792 0,7507 0,0587 0,0665 0,0895 0,0826 0,0509 0,0925 0,0511 0,0673 0,0464 0,1087 0,1408 0,1914 0,0757 0,1945 0 0,1318
PS6 0,0394 0,047 0,0498 0,0565 0,1057 0,1063 0,0237 0,0542 0,1323 0,0404 0,0659 0 0,093 0,0956 0,1925 0,2031
PS7 0,0456 0,0842 0,0644 0,1037 0,1279 0,1437 0,0337 0,0603 0,1374 0,0253 0,0984 0,0776 0,086 0,1094 0 0,0595
PS8 0,1396 0,0409 0,0762 0,1279 0,0994 0,1585 0,0267 0,0693 0,1664 0,0428 0,0521 0,0917 0,096 0,1227 0,1244 0,061
PS9 0,0585 0,0405 0,1028 0,118 0 0,0833 0,0903 0,0509 0,1911 0,0566 0,096 0,0686 0,093 0,1054 0 0,0524
--CONAMA 357/05= 0,1mg/L
Figura 2.13. Representação gráfica e resultados das medições de Alumínio dissolvido (mg/L) nos pontos de amostragem,
com as inúmeras violações de padrão entre 2008 e 2010.
2.1.3.17. Cádmio.
Considerações gerais.
O cádmio é um elemento relativamente raro na natureza, mas é tóxico para a vida
aquática em baixas concentrações. Ocorre naturalmente como componente de minerais e
pode entrar no meio ambiente por várias fontes antropogênicas, como: mineração e
metalurgia do zinco, processos de galvanoplastia, produção de ferro e aço, pigmentos e
fertilizantes.
Resultados.
Ao todo foram realizadas 170 amostragens no período compreendido entre junho de
2010 e março de 2012. Todas as amostras exibiram resultados abaixo dos limites de
detecção do método analítico, não havendo violação do padrão da resolução CONAMA
357/05 (0,01 mg/L Cd).
2.1.3.18. Cromo.
Considerações gerais.
O cromo é um elemento que pode ser encontrado nas águas, ar, minerais, solos e
em toda matéria biológica, não sendo comum a ocorrência natural de concentrações
elevadas em águas. O cromo possui dois estados de oxidação no ambiente natural:
hexavalente e trivalente. O Cr+3 é pouco móvel nas águas e apresenta toxicidade
relativamente baixa para os organismos aquáticos. O Cr+6 é altamente móvel e
comprovadamente carcinogênico e tóxico, mesmo em baixas concentrações. É um forte
agente e reage com a matéria orgânica e outros agentes redutores formando Cr+3 que
eventualmente pode precipitar na forma de Cr O ·xH O. As águas naturais ricas em matéria
2 3 2
Tabela 2.19. Valores medianos, mínimos e máximos de ferro dissolvido nos pontos de
amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg/L) 0,13 0,12 0,15 0,16 0,13 0,19 0,19 0,14 0,22
Mínimo (mg/L) 0,08 0,01 0,00 0,00 0,02 0,02 0,04 0,02 0,05
Máximo (mg/L) 0,34 0,32 0,41 0,49 0,50 1,30 1,30 1,60 1,30
Tabela 2.20. Valores medianos, mínimos e máximos de ferro total nos pontos de
amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg/L) 0,67 0,67 0,72 0,58 0,59 1,32 1,43 1,24 1,63
Mínimo (mg/L) 0,00 0,17 0,21 0,10 0,07 0,29 0,37 0,00 0,56
Máximo (mg/L) 2,01 2,18 2,06 1,99 4,21 2,82 3,83 6,49 5,01
1,6
1,4
1,2
Ferro dissolvido (mg/L)
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 0,1301 0,1038 0,0776 0,1021 0,1263 0,3374 0,0929 0,087 0,1452 0,1484 0,0917 0,1642 0,1018 0,107 0,1259 0,1679 0,3205 0,155 0,176 0,1314 0,0974 0,17
PS2 0,1467 0,1416 0,0915 0,1181 0,0983 0,3166 0,057 0,04 0,2361 0,2516 0,1035 0,1141 0,0417 0,0052 0,1597 0,1874 0,2082 0,2021 0,286 0,1063 0,0099 0,0849
PS3 0,1964 0,1501 0,0644 0,1236 0,0977 0,4132 0,1062 0,0841 0,1692 0,1781 0,1093 0,1289 0,0583 0,161 0,0956 0,1965 0,2921 0 0,2099 0,1459 0,0967 0,1636
PS4 0,1897 0,0845 0,0813 0,1342 0,1198 0,2821 0,084 0,0831 0,4899 0,1604 0,1054 0,1386 0 0,161 0,1509 0,18 0,2111 0,186 0,1572 0,1596 0,0979 0,2155
PS5 0,0201 0,0953 0,0719 0,141 0,128 0,5037 0,0567 0,0777 0,0988 0,1858 0,0809 0,1224 0,0834 0,1458 0,1131 0,1968 0,1301 0,286 0,1768 0,1816 0,0886 0,19
PS6 0,2432 0,1885 0,3934 0,1863 0,7324 0,6064 0,0938 0,0884 1,3 0,0847 0,1404 0,0383 0,0237 0,982 0,1998
PS7 0,3392 0,2371 0,3617 0,6838 0,9046 0,5619 0,0474 0,0898 1,3 0,1014 0,1908 0,11 0,0363 0,0973 0,0747
PS8 0,1468 0,1553 0,3476 0,5248 0,5372 0,5548 0,0626 0,1129 1,6 0,1191 0,1382 0,1435 0,1098 0,0239 0,0792
PS9 0,3532 0,2462 0,6779 0,526 0,3369 0,3871 0,1101 0,1744 1,3 0,1412 0,2217 0,1953 0,0519 0,0907 0,0907
--CONAMA 357/05= 0,3 mg/L
Figura 2.14. Representação gráfica e resultados das medições de ferro dissolvido (mg/L) nos pontos de amostragem, com as inúmeras
violações de padrão no período de 2010 a 2012.
5
Ferro total (mg/L)
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 0 0,223 0,231 0,185 0,49 1,73 1,658 1,454 2,012 1,73 1,156 0,355 0,5416 0,2598 0,668 0,211 0,473 0,731 0,185 1,117 1,162 0,9971
PS2 0,296 0,23 0,172 0,285 0,496 1,7 1,967 1,731 1,788 2,184 1,104 0,285 0,7005 0,3217 0,637 0,218 0,516 0,818 0,325 1,714 1,398 0,9483
PS3 0,343 0,253 0,255 0,312 0,548 1,698 2,063 1,548 1,283 1,675 0,711 0,269 1,08 0,2932 0,729 0,213 0,831 0,403 0,286 1,534 1,083 0,812
PS4 0,327 0,249 0,333 0,317 0,589 1,85 0,099 1,342 1,985 1,859 1,14 0,57 0,7413 0,2932 0,613 0,192 0,548 0,209 0,181 1,561 1,03 1,23
PS5 0,423 0,264 0,288 0,548 0,634 1,311 0,069 2,155 4,212 1,675 1,262 0,524 0,85 0,2637 0,716 0,218 0,535 0,304 0,507 1,799 1,197 0,9617
PS6 0,2946 0,3005 0,6187 1,1 1,47 2,82 1,72 2,44 2,728 1,527 1,317 0,767 0,416 1,184 1,684
PS7 0,386 0,5117 0,9207 1,96 1,92 3,41 1,06 2,56 3,826 2,243 0,365 0,796 0,444 1,429 2,182
PS8 0,4031 0,0005 0,8504 4,43 1,24 3,52 1,34 2,05 2,183 6,487 0,313 0,765 0,62 1,193 2,9
PS9 0,5851 0,6647 0,7955 1,92 0,9938 4,12 1,63 1,81 5,008 3,15 0,557 1,197 0,695 2,305 3,284
Figura 2.15. Representação gráfica e resultados das medições de ferro total (mg/L) nos pontos de amostragem, no período de junho de
2010 a abril de 2012.
Tabela 2.21. Valores medianos, mínimos e máximos de Manganês total nos pontos de
amostragem entre 2010 e 2012.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg/L) 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,06 0,07 0,07
Mínimo (mg/L) 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 0,03 0,00 0,03
Máximo (mg/L) 0,10 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,13 0,22 0,16
0,2
Manganês (mg/L)
0,15
0,1
0,05
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 0,0143 0,0138 0,0149 0,0245 0,0514 0,0956 0,0391 0,038 0,0573 0,048 0,0313 0,0261 0,0256 0,0227 0,0352 0,0345 0,0259 0,0461 0,0277 0,0352 0,0549 0,0517
PS2 0,0133 0,127 0,093 0,0348 0,0513 0,091 0,0413 0,0236 0,0598 0,047 0,0283 0,0269 0,0323 0,0269 0,0355 0,0311 0,0292 0,0479 0,0383 0,0343 0,0562 0,0461
PS3 0,0161 0,0165 0,0119 0,0365 0,0525 0,0936 0,0485 0,0377 0,0558 0,0481 0,0302 0,0215 0,1075 0,0226 0,0443 0,031 0,0427 0,0478 0,0436 0,0578 0,0549 0,0444
PS4 0,0165 0,0163 0,0207 0,0405 0,0519 0,098 0,0348 0,0356 0,0509 0,0459 0,0311 0,0443 0,0435 0,0226 0,0333 0,0302 0,0311 0,0302 0,0284 0,0491 0,0507 0,0799
PS5 0,0211 0,0137 0,0167 0,0472 0,0521 0,0794 0,0631 0,0479 0,0893 0,0401 0,0285 0,03 0,0334 0,0216 0,0379 0,0271 0,0293 0,0431 0,0651 0,0501 0,0457 0,0464
PS6 0,0152 0,0151 0,0421 0,0662 0,0677 0,0706 0,028 0,0717 0,068 0,026 0,0553 0,0347 0,0196 0,0497 0,0759
PS7 0,028 0,0309 0,0637 0,1272 0,1048 0,0936 0,0455 0,097 0,114 0,0335 0,0293 0,0412 0,0291 0,0666 0,101
PS8 0,0382 0,0165 0,0833 0,2204 0,0757 0,1047 0,0651 0,1131 0,0628 0,134 0,0262 0,0412 0,0367 0 0,117
PS9 0,0453 0,0302 0,0793 0,1146 0,068 0,1 0,0684 0,1002 0,157 0,0704 0,0389 0,0493 0,0342 0,0888 0,117
-- CONAMA 357/05= 0,1 mg/L
Figura 2.16. Representação gráfica e resultados das medições de manganês total (mg/L) nos pontos de amostragem, no período
de junho de 2010 a fevereiro de 2012.
Tabela 2.23. Valores medianos, mínimos e máximos de zinco total nos pontos de
amostragem entre 2010 e 2011.
PS1 PS2 PS3 PS4 PS5 PS6 PS7 PS8 PS9
Mediana (mg/L) 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00
Mínimo (mg/L) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Máximo (mg/L) 0,09 0,08 0,03 0,06 0,06 0,14 0,09 0,07 0,09
0,14
0,12
0,1
Zinco (mg/L)
0,08
0,06
0,04
0,02
0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2010 2011 2012
PS1 0 0,0017 0 0 0,001 0 0,0002 0 0,0063 0,0086 0 0,004 0 0,0088 0,0222 0,029 0,0853 0 0,002 0,0358 0,0401 0,0926
PS2 0 0,0028 0 0,007 0,079 0 0 0 0,0048 0,0002 0,0015 0,0132 0 0 0,0221 0,0085 0,0198 0,0845 0 0,0257 0,0291 0,0255
PS3 0,009 0,0043 0 0,0047 0,0081 0 0,00047 0 0,0057 0,0057 0 0,0049 0 0,0087 0,0189 0,0043 0,033 0 0,000152 0,0302 0,03 0,0142
PS4 0 0,0067 0 0 0,0079 0 0 0 0,0054 0,0054 0,0031 0,0156 0 0,0087 0,0139 0,0077 0,0167 0 0,0017 0,026 0,0175 0,0605
PS5 0,0077 0,0045 0 0,00001 0,0015 0 0,0018 0 0 0 0 0,0392 0 0,0036 0,0115 0,0146 0,0209 0 0 0,06 0,0315 0,017
PS6 0,0031 0 0,000101 0,005 0 0 0 0,0075 0,0031 0 0 0 0,00356 0,0338 0,135
PS7 0,0027 0,0014 0,000159 0 0 0,0032 0 0,0063 0 0,0067 0,0036 0 0 0,024 0,0935
PS8 0,0058 0,001 0,00013 0 0 0,0228 0,013 0,0146 0,0065 0 0,0035 0 0,0518 0,0627 0,073
PS9 0,0049 0 0,000198 0 0 0,0026 0 0 0,0041 0,0011 0 0 0,0803 0,0918 0,0909
--CONAMA 357/05= 0,18 mg/L
Figura 2.17. Representação gráfica e resultados das medições de zinco total (mg/L) nos pontos de amostragem, no período de junho
de 2010 a abril de 2011.
2.1.4.1. BTEX.
Considerações.
BTEX representa os nomes dos compostos aromáticos: Benzeno, Tolueno,
Etilbenzeno e Xilenos. É um grupo importante de compostos voláteis encontrados no
petróleo e seus derivados.
Os BTEX são encontrados no meio ambiente devido à poluição gerada por todas as
atividades que envolvem a produção, manuseio, transporte comercialização e utilização de
combustíveis. Possuem alta mobilidade no meio ambiente podendo contaminar
rapidamente o solo, água e atmosfera. Sendo hidrocarbonetos aromáticos são geralmente
mais tóxicos que os compostos alifáticos com o mesmo número de carbono. Além de
migrarem mais rapidamente através das águas atingindo águas superficiais e subterrâneas,
esses compostos apresentam uma toxicidade crônica mais significativa do que os
hidrocarbonetos alifáticos. De todos os BTEX o benzeno apresenta caráter mais tóxico,
pois está relacionado diretamente com o seu potencial carcinogênico e mutagênico
Resultados.
Foram realizadas 100 amostragens durante julho de 2010 e março de 2012. Foi
detectada a presença de Tolueno na concentração de 2,7 µg/L na amostra de maio de 2011
do ponto PS9, estando acima do padrão exigido na resolução CONAMA 357/05 (2,0
µg/L). As demais amostras n’ao apresentaram presença do poluente acima dos limites de
detecção do método analítico (1 µg/L), ou seja: abaixo dos padrões recomendados pela
resolução CONAMA 357/05 (Benzeno: 5 µg/L; Tolueno: 2 µg/L; Etilbenzeno 90 µg/L;
Xileno 90 µg/L).
2.1.4.2. Fenóis.
Considerações gerais.
Fenóis e substâncias fenólicas são hidroxi compostos aromáticos classificados
como mono-hídricos (e.g. Fenol, cresóis, Xilenóis, metil fenol), di-hídricos (e.g. catecóis,
resorcinóis) e poli-hídricos (com três ou mais grupos hidroxila). São utilizados como
desinfetantes, biocidas, preservativos, pesticidas, na fabricação de corantes e resinas, etc.
Os fenóis são os principais subprodutos ou rejeitos na siderurgia, metalurgia, indústrias de
papel, de petróleo, e de química mineral. As indústrias de processamento da borracha, de
colas e adesivos, de resinas impregnantes, de componentes elétricos (plásticos) e as
siderúrgicas, entre outras, são responsáveis pela presença de fenóis nas águas naturais.
Os fenóis podem ocorrer naturalmente nos ambientes aquáticos originário da
decomposição de vegetação aquática. A toxicidade dos fenóis na água varia de acordo
com as espécies, concentração de oxigênio dissolvido e temperatura.
Em algumas amostras dos meses de agosto de 2010 e abril, maio, junho e julho de
2011 nos pontos PS6 a PS9 foi detectada a presença de Acenafteno, Antraceno,
Benzo[ghi]perileno, Fenantreno Fluoranteno Indeno[1,2,3-cd]pireno (0,018) e Pireno
acima dos limites de detecção do método analítico (0,05 µg/L). Dos compostos listados
acima, existe padrão somente para Indeno[1,2,3-cd]pireno (CONAMA 357/05 = 0,05
µg/L). As Tabelas 2.24 a 2.28 mostram os resultados das amostras que foram encontrados
HAPs.
Tabela 2.25. Resultados de HAPs encontrados nas amostras coletadas no mês de abril/11.
PARÂMETROS UNID PS6 PS7 PS8 PS9
Abril 2011
Fluoranteno (µg/L) N.D. 0,07 0,08 0,07
Pireno (µg/L) N.D. 0,05 0,06 0,06
N.D. = Não detectado
Tabela 2.26. Resultados de HAPs encontrados nas amostras coletadas no mês de maio/11.
PARÂMETROS UNID PS6 PS7 PS8 PS9
Maio 2011 Fluoranteno (µg/L) 0,11 N.D. 0,11 0,11
Pireno (µg/L) 0,09 N.D. 0,09 0,09
N.D. = Não detectado
Tabela 2.27. Resultados de HAPs encontrados nas amostras coletadas no mês de junho/11.
PARÂMETROS UNID PS6 PS7 PS8 PS9
Fenantreno (µg/L) N.D. 0,06 N.D. N.D.
Junho 2011
Fluoranteno (µg/L) N.D. 0,09 N.D. N.D.
Pireno (µg/L) N.D. 0,07 N.D. N.D.
N.D. = Não detectado
Tabela 2.28. Resultados de HAPs encontrados nas amostras coletadas no mês de julho/11.
PARÂMETROS UNID PS6 PS7 PS8 PS9
Julho 2011 Fluoranteno (µg/L) N.D. N.D. N.D. 0,09
Pireno (µg/L) N.D. N.D. N.D. 0,06
N.D. = Não detectado
3.2. Ictiofauna da bacia de drenagem do trecho do rio Paraíba do Sul entre a UHE
do Funil e a Barragem de Santa Cecília
T O T AL DE ESPÉCIE S 60
T O T AL NAT IV AS 46
T O T AL EXÓ T IC AS 13
AFLUE NT E S 9
T O T AL DE ESPÉCIE S
Bacia do rio Paraíba do Sul
131
T O T AL NAT IV AS 112
T O T AL EXÓ T IC AS 19
AFLUE NT E S 66
Quadro 3.1. Causas e efeitos das pressões antrópicas sobre a ictiofauna do rio Paraíba do
Sul, trecho UHE Funil – Barragem de Santa Cecília.
CAUSAS EFEITOS / OBSERVAÇÕES
Perda de conexão pelas barragens do Funil Redução considerável ou extinção de populações das espécies
e Santa Cecília migratórias de longa distância.
Redução considerável ou extinção de populações das espécies de
Regularização de vazão do rio Paraíba do migração moderada devido à alteração radical no sistema natural
Sul e alterações nas regras operacionais de cheias do rio, extinguindo as áreas de reprodução constituídas
dos reservatórios pela planície de inundação de Porto Real / Resende e foz dos
afluentes do Paraíba do Sul.
Redução das populações de várias espécies, devido aos efeitos
tóxicos da água e sedimentos. Mortandades observadas na
Poluição industrial década de 1970 e em 2008 devido a descargas de efluentes
altamente tóxicos e acidentes em indústrias químicas da
região(1). Efeitos adversos nos peixes (teratogenia, neoplasias).
Impacto em determinadas populações, devido à disponibilidade
desequilibrada de alimentos (excesso de nutrientes e matéria
Esgoto doméstico
orgânica); aumento de indivíduos doentes e infestados por
parasitas. Presença de substâncias tóxicas no esgoto.
Falta de estímulo natural para migrações reprodutivas de curta
Baixa vazão dos afluentes do rio Paraíba
distância (subindo afluentes ou direcionando-se até áreas
do Sul
inundadas).
Ocupação do solo e desmatamentos Perda das condições naturais da bacia hidrográfica.
(1) – Década de 1970: Indústrias Químicas Resende / Sandoz S.A, atualmente Clariant / Novartis; Cyanamid
Química do Brasil S.A.; DuPont S.A. Indústrias Químicas. Recentemente : Servatis S.A. (ex Cyanamid /
Basf)
Figura 3.2. Locais de amostragem no rio Paraíba do Sul, nas regiões da Estrada do Funil
e (à esquerda) e foz do rio Bonito (à direita).
Figura 3.3. Áreas de amostragem no rio Paraíba do Sul, na altura de Bulhões – Distrito
Industrial Resende/Porto Real (à esquerda) e Floriano (à direita).
Figura 3.4. Áreas de amostragem no rio Paraíba do Sul, na altura de Pinheiral (à esquerda)
e Vargem Alegre (à direita).
A Figura 3.5. mostra a localização dos trechos onde são realizadas as amostragens
de peixes.
MAI 1 1 1 1 1 1
JUN 1 1 1 1 1 1
JUL 1 1 1 1 1 1
AGO 1 1 1 1 1 1
2010
SET 1 1 1 1 1 1
OUT 1 1 1 1 1 1
NOV 1 1 1 1 1 1
DEZ 1 1 1 1 1 1
JAN 1 1 1 1 1 1
FEV 1 1 1 1 1 1
MAR 1 1 1 1 1 1
ABR 1 1 1 1 1 1
MAI 1 1 1 1 1 1
JUN 1 1 1 1 1 1
2011
JUL 1 1 1 1 1 1
AGO 1 1 1 1 1 1
SET 1 1 1 1 1 1
OUT 1 1 1 1 1 1
NOV 1 1 1 1 1 1
DEZ 1 1 1 1 1 1
JAN 1 1 1 1 1 1
FEV 1 1 1 1 1 1
2012
MAR 1 1 1 1 1 1
ABR 1 1 1 1 1 1
Total de amostragens 61 61 45 45 45 45
Períodos de amostragem
Após o acidente do endosulfan*
Jun/10 a Abr/11 Mai/11 a Abr/12
EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA
o
N de amostragens 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
Total de indivíduos 607 380 613 272 688 767 483 478 553 360 562 982
No espécies nativas 24 24 23 19 17 18 20 20 23 21 18 19
No espécies exóticas 2 4 3 4 3 3 2 2 2 4 3 3
No espécies migratórias 7 7 7 7 6 7 6 6 7 7 5 7
No espécies intolerantes
7 5 3 2 1 3 5 2 4 4 3 2
- todas
% espécies tolerantes 34,6 32,1 38,5 34,8 40 42,9 31,8 36,4 36,0 44,0 42,9 40,9
No de espécies bentônicas
8 5 5 4 4 5 7 3 5 6 5 4
nativas
No de espécies reofílicas
9 9 9 9 8 9 8 8 9 8 7 9
nativas
% indivíduos generalistas / oportunistas 73,8 73,2 79 56,3 83,4 84,6 59,4 74,7 74,7 66,4 77,6 85,5
Índice de Shannon (Hn) -
2,5 2,7 2,43 2,75 2,09 1,95 2,28 2,27 2,56 2,57 2,31 2,05
todas espécies
Equitabilidade J’(Pielou) 0,76 0,79 0,74 0,86 0,70 0,64 0,74 0,74 0,80 0,80 0,76 0,67
CPUEn (todas as espécies) 11,9 7,5 12,08 5,36 13,56 15,1 9,52 9,42 10,9 7,9 11,07 19,35
CPUEn – excl. espécies
6,29 3,4 2,34 2,34 7,78 4,14 5,77 4,51 5,42 3,47 3,84 9,38
exóticas e toler.
CPUEm (todas as espécies) 1344 1464 1283 844 1027 1495 1285 870 1885 1131 1286 1610
% anomalias (todas as
0 0 0,32 0,36 0,43 0,39 0 0,42 0,36 1,39 0,89 0,61
espécies)
IIBP 36 32 28 30 26 24 32 24 32 26 22 24
* Data do acidente: 19 de outubro de 2008. EF = Estrada do Funil; RB = Foz do Rio Bonito; BU = Bulhões; FL = Floriano; PI = Pinheiral;
VA = Vargem Alegre
Riqueza e composição
Num. de espécies nativas >23 16 a 22 <16 <
Índice de Shannon - H (todas as espécies) >3,0 2,4 a 3,0 <2,4 <
Comportamento migratório
Num. espécies migratórias (migração longa e moderada) >8 5a8 <5 <
Tolerância
Num. de espécies intolerantes (todas as espécies) >4 1a4 0 <
% de espécies tolerantes (todas as espécies) <23 23 a 37% >37% >
Habitat Físico
Num. de espécies bentônicas nativas >7 4a7 <4 <
Num. de espécies reofílicas nativas >9 7a9 <7 <
Hábito alimentar
% de indivíduos generalistas e oportunistas (todas as <35% 35 a 70% >70% >
espécies)
Abundância e condições
Esforço de pesca (CPUEn) – excl. esp. exóticas e toler. >10 5 a 10 <5 <
(2)
% Ocorrência de anomalias (todas as espécies) <0,5% 0,5 a 3% >3% >
(1)
< diminui: o stress ambiental diminui com o aumento do valor das métricas; > aumenta: o stress
ambiental aumenta com o aumento do valor das métricas.
(2)
Baumann, P. et al., 2000.
32 32 32
30 30 30 30 30
28 28 28 28
26 26 26 26 26
24 24 24
22 22
20 20
18 18 18
14 14 14
12
BU FL PI VA EF RB EF RB EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA
Jan/06 a Mar/07 Abr/07 a Fev/08 a Dez/08 a Jul/09 Ago09 a Abr/10 Jun/10 a Abr/11 Mai/11 a Abr/12
Jan/08 Nov/08
Antes do acidente do endosulfan Após o acidente do endosulfan
Figura 3.6. Resultados do índice de integridade biótica de peixes, IIBP, nos seis locais de amostragem no período de janeiro de 2006 a abril
de 2012 considerando o vazamento do endosulfan e a consequente mortandade de peixes em novembro/08. As regiões da estrada
do Funil (EF) e da foz do rio Bonito (RB) estão localizadas à montante do local do acidente.
30 30
28 28
26 26 26 26
24 24
22
20
18 18 18
14 14 14
12
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
Jan/06 a Mar/07 Dez/08 a Jul/09 Ago09 a Abr/10 Jun/10 a Abr/11 Mai/11 a Abr/12
Antes do acidente do Após o acidente do endosulfan
endosulfan
Figura 3.7. Resultados do índice de integridade biótica de peixes, IIBP, nos quatro locais de amostragem afetados pelo vazamento do
endosulfan, à jusante da foz do rio Pirapitinga, no período de janeiro de 2006 a abril de 2012. Nota-se uma nítida redução do IIBP
no período imediatamente após o acidente (Dez/08 a Jul/09), recuperação em Bulhões a partir de agosto/09 e demais regiões a
partir de junho/10.
Prochilodus lineatus
12
11
10
9 9
7
6
5
4
3
1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento após o vazamento do endosulfan
do endosulfan
6 6
5 5 5 5 5
4 4 4 4 4
3 3 3 3 3 3
2 2 2 2 2 2 2
1 1 1 1
BU FL PI VA EF RB EF RB EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA
Jan/06 a Mar/07 Abr/07 Fev/08 Dez/08 a Jul/09 Ago09 a Abr/10 Jun/10 a Abr/11 Mai/11 a Abr/12
a a
Jan/08 Nov/08
Antes do acidente do endosulfan Após o acidente do endosulfan
Figura 3.9. Representação gráfica mostrando a redução das espécies intolerantes nos
diversos trechos de amostragem logo após o acidente do endosulfan e
indicação da recuperação nas amostragens a partir de agosto de 2010.
52,9 52,6
50
47,6
44,4 44,4 44
43,5 42,9 42,9
41,2 40,9 40,9
40 40
39,1 38,5
38,1
36,4 36,4 36,4 36
34,8 34,6 35 34,6 34,8
32 32,1 31,8
BU FL PI VA EF RB EF RB EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA
Jan/06 a Abr/07 Fev/08 Dez/08 a Jul/09 Ago09 a Abr/10 Jun/10 a Abr/11 Mai/11 a Abr/12
Mar/07 a a
Jan/08 Nov/08
Antes do acidente do endosulfan Após o acidente do endosulfan
52,9 52,6
50
47,6
44,4 44,4 44
42,9 42,9
40,9 40,9
40
39,1 38,5
36,4 36,4 36
34,8 34,6 34,8
BU FL PI VA EF RB BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
Jan/06 a Mar/07 Fev/08 Dez/08 a Jul/09 Ago09 a Abr/10 Jun/10 a Abr/11 Mai/11 a Abr/12
a
Nov/08
Antes do acidente do endosulfan Após o acidente do endosulfan
Astyanax giton
28
17
14
11 11
8
7
6
4 4 4
3 3
2 2
1 1 1
0 0
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento após o vazamento do endosulfan
do endosulfan
2 2
1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento após o vazamento do endosulfan
do endosulfan
Hypostomus affinis
46
36
34 33
30 31
28
25 24 24
21
16
12
9 9
4 4 5
3
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento após o vazamento do endosulfan
do endosulfan
44
34
24
22
15
5
2 2 3
0 0 0 0 0 1 0 0 1 1
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento do após o vazamento do endosulfan
endosulfan
Leporinus conirostris
1 1 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento após o vazamento do endosulfan
do endosulfan
39
18
16
13
6 6
5
4 4
3 3
2 2 2
1 1 1 1
0 0
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento do após o vazamento do endosulfan
endosulfan
Leporinus mormyrops
11
1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA BU FL PI VA
jan/06 a mar/07 dez/08 a jul/09 ago/09 a abr/10 jun/10 a abr/11 mai/11 a abr/12
Antes do vazamento do após o vazamento do endosulfan
endosulfan
Nas figuras anteriores não estão incluídas algumas espécies raras na região ou
ameaçadas de extinção na bacia do RPS: Brycon insignis, Cyphocharax gilbert, Pachyurus
SUPMEP/INEA – novembro de 2012
99
adspersus, Pogonopoma parahybae, Prochilodus vimboides, Rinelepis aspera,
Steindachneridion parahybae. Estas espécies já estavam todas ameaçadas na região devido
ao processo de degradação ambiental e à carência de programas específicos para a sua
recuperação.
OHIO, Environmental Protection Agency., 1987b, Biological criteria for the protection of
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