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FEIRA DE SANTANA- BA
2017
ÁKILA BRITTO
ÉDILA CERQUEIRA
GABRIELLE MOREIRA
NATÁLIA LIMA
VERÔNICA RIBEIRO
FEIRA DE SANTANA- BA
2017
SUMÁRIO
1. OBJETO________________________________________________________________________6
1.1 Problema_____________________________________________________________________6
1.2 Hipótese______________________________________________________________________6
2. JUSTIFICATIVA_________________________________________________________________7
3. OBJETIVO______________________________________________________________________7
3.1 Objetivos específicos____________________________________________________________7
4. CARACTERIZAÇÃO GERAL: LOCAL ESPACIAL___________________________________7
5. CARACTERIZAÇÃO: FÍSICO NATURAL__________________________________________8
5.1 Variáveis Hidro-climáticas_______________________________________________________8
5.2 Variáveis Geológicas e Geomorfológicas___________________________________________11
5.3 Variáveis Pedológicas e Biogeográficas____________________________________________14
5.4 Variáveis do Uso e ocupação das terras____________________________________________16
5.5 Variáveis Legais______________________________________________________________18
6. POLUIÇÃO X CONTAMINAÇÃO__________________________________________________20
7. INTRODUÇÃO__________________________________________________________________21
8. DIAGNÓSTICO_________________________________________________________________21
CONCLUSÃO_____________________________________________________________________26
Referências_______________________________________________________________________27
1. OBJETO
1.1 Problema
1.2 Hipótese
A revitalização da Lagoa Grande serviu apenas como obra eleitoreira para os governos
estaduais e municipais, sem antes ser executado um estudo dos agentes contaminantes,
preservação e possibilidade da mesma para que possa ser utilizada pela população ou pelo
município de forma mais contundente e assim proporcionar uma qualidade de vida eficaz para
a comunidaade, e não apenas utiliza-la como faixada para cartões postais.
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVO
Feira de Santana é o segundo maior município do Estado da Bahia. Sua economia está
baseada nas atividades agropecuárias, no comércio, na prestação de serviços e nas atividades
industriais (DIAS, LOBÃO, MACHADO, 2013). No mapeamento de uso e ocupação da terra
do município de Feira de Santana (MAPA 9), realizado a partir de dados do SIG-BA (2003) e
IBGE (2000), foram identificadas nove classes: agricultura/pecuária; campo rupestre; curso
d’agua; lago, açude, represa; caatinga arbóreo/arbustiva; floresta estacional; floresta
secundária; reflorestamento; área urbana.
A extensão territorial do município, em sua maioria, é utilizada e ocupada pelas
atividades da agricultura/pecuária. De acordo com dados do IPEA (2014), os principais
produtos agrícolas do município são o milho, feijão e mandioca. A pecuária do município é
baseada, em sua maioria, na criação de bovinos, granja, codornas, ovinos e suínos (IBGE,
2014).
As classes de vegetação (campo rupestre, caatinga arbóreo/arbustiva, floresta
estacional, floresta secundária e reflorestamento), são pouco densas e representativas no
mapeamento. Sendo apresentas de forma irregular na distribuição territorial do município. O
curso d’água de Feira de Santana apresentado no mapa, que se estende de Norte a Sul, é o Rio
Jacuípe. No extremo Sul de Feira de Santana podemos verificar, também, a forte presença de
lago, açude e represa.
As áreas urbanas são localizadas mais a sudeste do município e correspondem aos
locais de maior densidade populacional e incluem a cidade de Feira de Santana, as sedes dos
distritos e alguns povoados (DIAS, LOBÃO, MACHADO, 2013).
A Lagoa Grande passou por um processo de revitalização nos últimos anos, o qual
transformou a área de entorno, pois as consequências da urbanização acelerada em áreas
próximas a lagoas causaram, problemas ambientais ligados ao saneamento básico,
socioculturais e assentamentos subnormais, assim como outros problemas, que ocorriam com
intensidade na Lagoa Grande.
Assim, foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 28/01/15, que a PJ
Construções e Terraplanagem Ltda, empresa vencedora da licitação pelo critério de menor
preço, detinha o prazo de 27 meses para execução das obras complementares de urbanização e
requalificação da localidade Lagoa Grande, conhecida como Rocinha, em Feira de Santana
(ACORDA CIDADE, 2015).
Obras autorizadas e fiscalizadas (na época) pelo deputado estadual e líder do Governo na
Assembleia Legislativa, Zé Neto, juntamente com o coordenador do Zoológico de
Salvador, Vinícius Dantas, e técnico da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da
Bahia (Conder) com o objetivo de preservar a fauna e flora local.
Deste modo, destacamos aqui o Capítulo III e VI do Título I – Da Politica Nacional de
Recursos Hídricos, das Diretrizes Gerais de Ação e da Ação do Poder Publico e os Capítulos I
e III do Título II – Do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, dos
Objetivos e da Composição e dos Comitês de Bacias Hidrográficas da Lei Nº 9.433, de 8
de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso
XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de
1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
E a Lei Nº 1.612/92 que rege o município e dispõe sobre o código de meio ambiente e
aborda sobre o sistema municipal do meio ambiente para a administração da qualidade
ambiental, proteção, controle e desenvolvimento do meio ambiente e uso, adequado dos
recursos naturais em Feira de Santana.
6. POLUIÇÃO X CONTAMINAÇÃO
Para se iniciar tal discussão é preciso saber antes a diferença entre Poluição e
Contaminação, assim, seguem alguns conceitos que expressão as diferentes visões que são
encontradas sobre as temáticas em questão.
Poluição é uma alteração ecológica, ou seja, uma alteração na relação entre os seres
vivos, provocada pelo ser humano, que prejudique, direta ou indiretamente, nossa vida ou
nosso bem-estar, como danos aos recursos naturais como a água e o solo e impedimentos a
atividades econômicas como a pesca e a agricultura (NASS, 2002).
Nem toda alteração ecológica pode ser considerada poluição. Um lançamento de uma
carga de esgoto doméstico de uma casa em uma lagoa provoca a diminuição do teor de
oxigênio de suas águas. Mas se esta diminuição de oxigênio não afetar a vida dos peixes nem
dos seres que lhes servem de alimento, então o impacto ambiental provocado pelo esgoto
lançado na lagoa não é uma poluição.
Porém, quando o número de casas que lançam seus esgotos na lagoa ultrapassa os
milhares, podemos sim supor que agora este esgoto se enquadra como uma poluição pela
carga que excede a capacidade de depuração da lagoa.
Nass (2002) aborda que a contaminação é a presença, num ambiente, de seres
patogênicos, que provocam doenças, ou substâncias, em concentração nociva ao ser humano.
No entanto, se estas substâncias não alterarem as relações ecológicas ali existentes ao longo
do tempo, esta contaminação não é uma forma de poluição.
Esta diferenciação é fundamental no caso do ambiente ser a água. Uma água barrenta,
de coloração acentuada, malcheirosa ou espumante é considerada impura ou nociva, por estar
"suja". Entretanto, muitas vezes, trata-se de uma água que não faz mal à saúde. Já uma água
realmente contaminada por germes patogênicos, mas inodora e de aparência límpida, não é
rejeitada. Trata-se de um equívoco perigoso.
7. INTRODUÇÃO
8. DIAGNÓSTICO
Efetuada uma breve visita de campo para visualização da área da Lagoa Grande e
observação dos possíveis agentes contaminantes, podemos observar o grande fluxo de
veículos que passam na Avenida Eduardo Fróes da Motta (anel do contorno) e sua
proximidade com a lagoa, assim como a proximidade das casas não respeitavam a faixa
marginal de largura de 30m, que após a revitalização ganhou maior evidência. Pôde-se
perceber a diferença gerada pela revitalização quanto ao limite marginal quando são
comparadas imagens da lagoa nos anos de 2008 e 2018 (FOTO1).
2018
Sedimentos e produtos
Av. Eduardo
Ponto 1 ~44,86m químicos derivado de
Fóes da Motta
vazamento de veículos
Nascente
Ponto 4 ~85m Esgoto doméstico
noroeste
Aglomerado
Esgoto doméstico e
Ponto 5 subnormal ~220m
resíduos sólidos
(Rossinha)
Rua Cruzeiro
Esgoto doméstico e
Ponto 8 do sul ~20m
resíduos sólidos
(Conceição)
Área
Produtos químicos
Ponto 9 Industrial ~485m
destinados a veículos
(Bridstone)
Produtos químicos
Posto de
Ponto 10 ~450m destinados a veículos
Gasolina
(óleos e gasolina)
CONCLUSÃO
ADÔRNO, Erivaldo; DOS SANTOS, Elinaldo S.; DE JESUS, Taise B.. SIG e regressão linear
para avaliação ambiental das nascentes do rio Subaé em Feira de Santana-BA. Boletim
Goiano de Geografia, v. 33, n. 2, 2013.
BORSOI, Zilda Maria Ferrão; TORRES, Solange Domingo Alencar. A política de recursos
hídricos no Brasil. Revista do BNDES, v. 4, n. 8, p. 143-166, 1997.
BRASIL, Lei das Águas. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional,
1997.
CARELLI, Liamara; PAIXÃO LOPES, Priscila. Caracterização fisiográfica da bacia Olhos
D’água em Feira de Santana/BA: Geoprocessamento aplicado à análise ambiental. Boletim
Goiano de Geografia, v. 31, n. 2, 2011.
DE ALMEIDA, José Antonio Pacheco. Aplicação da Metodologia Sistêmica ao Estudo do
Sítio Urbano de Feira de Santana-BA. 2000.
DE JESUS SOUZA, Ana Paula Mascarenhas; MACHADO, Ricardo Augusto Souza.
Delimitação e caracterização das bacias hidrográficas do município de Feira de Santana-
BA.
DE SOUZA, Jobabe Lira Lopes Leite; SANTOS, Doutora Rosangela Leal. Contribuição ao
entendimento da dinâmica geomorfológica atual do tabuleiro de Feira de Santana-BA.
DIAS, Laerte Freitas; LOBÃO, Jocimara Souza Britto; MACHADO, Ricardo Augusto Souza.
Mapeamento do uso e ocupação do solo do município de Feira de Santana, Bahia. Anais
XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, INPE,
13 a 18 de abril de 2013.
LEAL SANTOS, Rosângela; ANDRADE, Henrique Oliveira de. Avaliação quantitativa do
conforto térmico de uma cidade em área de transição climática: Feira de Santana-Bahia,
Brasil. Revista de Geografía Norte Grande, n. 40, p. 77-84, 2008.
MUÑOZ, Héctor Raúl. Interfaces da gestão de recursos hídricos: desafios da lei de águas de
1997. 2000.
NASS, Daniel Perdigão. O conceito de Poluição. Revista Eletrônica de Ciências. São Carlos:
Universidade de São Paulo/Instituto de Química, n. 13, 2002.
PEREIRA, Eduardo da S.; FRANCA-ROCHA, Washington; NOLASCO, Marjorie C. Avaliação
do potencial de jazidas de materiais para construção em Feira de Santana–BA.
RADAMBRASIL, Projeto. Folha SD. 24 Salvador. Rio de Janeiro: IBGE, 1981.
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