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Behaviorismo Radical Parte 1
Behaviorismo Radical Parte 1
Nesse período, sua pretensão é fazer uma 1937: Skinner propõe o operante, que irá
ciência do comportamento romper com a noção de determinação
que implica identificar para qualquer
ação um estímulo que a provocou.
1931: Skinner se propõe a fazer uma A relação não é com o estímulo eliciador,
análise científica do comportamento a mas o comportamento por relações
partir do conceito de reflexo adotando estabelecidas previamente entre a
criérios positivos, afastando de noções resposta e o estímulo reforçador.
metafísicas. O comportamento para
Com o conceito de operante, Skinner propõe
que este tipo de comportamento, apesar de
espontâneo, agente, produtor e variável é
submissível ao controle e a previsão, e
portanto pode ser estudado pela ciência
O foco de interesse no fazer do organismo se Em nivel humano, esta relação com o outro
mantém, agora especificamente no fazer tem uma especificidade: o comportamento
humano verbal
Há um novo sentido nas suas obras, devido Na medida em que o comportamento verbal
ao significado dado a este fazer ao operante. começa a ser estudado, amplia se a
Há uma ampliação do seu objeto de estudo abrangência deste fazer: de modo a incorporar
os eventos privados, a moral, o pensamento, a
consciência e a própria ciência, que é
compreendida como uma forma de
comportamento.
Destaque para o papel do outro na relação O estudo do comportamento verbal, permite
do individuo propor eventos privados como pertencentes
ao seu objeto de estudo, afastando Skinner de
posturas metodológicas que defendem a
necessidade de observação direta como
condição de tornar um objeto como passível
de ser estudado pela ciência.
O homem não pode ser entendido Frase de Skinner: se queremos que uma
isoladamente, mas em sua relação com o espécie sobreviva, é o mundo que fizemos
ambiente que temos que mudar.
1948: retornou para Harvard como professor titular onde permaneceu até seu falecimento em
1990.
1938: Publica seu primeiro livro: “ O comportamento dos organismos – uma análise
experimental. Este livro apresenta uma síntese de suas pesquisas de doutorado e pós-
doutorado em Havard, apontando alguns princípios que embasariam o behaviorismo radical
1948: Publica Walden II: comunidade, cujas práticas culturais foram planejadas, construídas e
selecionadas com base em uma tecnologia comportamental . As pessoas vivem do que é
produzido, trabalham apenas algumas horas por dia sem serem obrigadas e todos os serviços
disponíveis são gratuitos. Economicamente, não há necessidade de dinheiro, pois, o trabalho
realizado pelas pessoas gera créditos-trabalho. Quanto à organização política, não há um
governo em que o poder de um membro se sobrepõe aos outros membros, mas sim uma
espécie de comissão organizadora. Os administradores são especialistas de cada divisão de
serviços, como: alimentação, saúde, jogos, artes, odontologia, indústrias variadas,
abastecimento, trabalho, escola-creche, educação, entre outros. De modo geral, as pessoas que
vivem em Walden Two usufruem de bons serviços médicos, acesso à comida de qualidade, o
lazer está disponível em diversas formas (arte, música e literatura) e a pesquisa científica é
incentivada (Skinner, 1969/1980). As pessoas em Walden Two parecem estar contentes e as
Mais importantes obras
• O critério de cientificidade
do behaviorismo radical
passa a ser o de utilidade do
conhecimento produzido.
• Proposições acerca do
comportamento humano
seriam úteis na solução de
problemas enfrentados pela
comunidade humana.
Conclusão: Behaviorismo Radical
• preconiza que o comportamento está sujeito ao controle,
recebendo e exercendo influência do ambiente.
• é necessário mudar a concepção de que todo o controle é
aversivo, pois existem formas de controle não aversivas que
podem auxiliar o indivíduo a planejar e executar
comportamentos privados e públicos que atuem para o bem-
estar dele, enquanto indivíduo
• Critica radicalmente às explicações mentalistas “Os processos
cognitivos são processos comportamentais; são coisas que as
pessoas fazem”
• Comportamento é Multideterminado e fruto de interação,
mantido e modelado pelas consequências, e precisa ser
estudado do ponto de vista filogenético, ontogenético e
cultural.
Bases epistemológicas do
Behaviorismo
Análise Experimental do Comportamento
Referências
Referências
• COSTA, N. Até Onde O Que Você Sabe Sobre O Behaviorismo É
Verdadeiro? Respondendo As Principais Criticas Direcionadas Ao
Behaviorismo De Skinner - Org Nazaré Costa. 1* ed. Santo André.
SP: ESETec Editores Associados, 2004
• DE-FARIAS, A. K. C; FONSECA, F. N. NERY, L . B. Teoria e formulação
de casos em Análise Comportamental Clínica, Artmed, 2018.
• JACÓ- VILELA, A. M; FERREIRA, A. A. L; PORTUGAL, F. T. História da
Psicologia: rumos e percursos. Nau Editora, 2007.
• SKINNER, B. F. O Mito da Liberdade. Rio de Janeiro: Bloch, 1977.
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Referências
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