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ESTÁGIO CLÍNICO

Enfermagem

E N FA . V I V I A N A N D R A D E G U N D I M
HIPERDIA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Medida da tensão exercida pelo sangue nos vasos


Pressão Arterial
durante a sístole e diástole ventricular

Hipertensão Arterial Condição clínica multifatorial, caracterizada por


Sistêmica níveis elevados e sustentados de PA.

PA= Débito Cardíaco (DC) x Resistência Vascular Periférica (RVP)

DC= Volume Sistólico (VS) x Frequência Cardíaca (FC)


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

De acordo com a 8ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial:

Sobrepeso/ Ingestão de Fatores


Idade
obesidade álcool socioeconômicos

Ingestão de sódio e
Sexo e etnia Sedentarismo Genética
potássio
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Algumas medicações , muitas vezes adquiridas sim prescrição, e drogas ilícitas têm potencial
de promover elevação da AO ou de dificultar o seu controle.

Descongestionante nasal
Contraceptivos orais
Fatores que elevam a PA

Medicações Antidepressivos tricíclicos

Anti-inflamatórios não esteróides


Hormônios tireoidianos

Cocaína
Drogas Ilícitas Afetaminas
Canabis sativa
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Classificação da PA em adultos (a partir de 18 anos), de acordo com a medição no consultório:


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Classificação da PA em adultos (a partir de 18 anos), de acordo com a medição no consultório:


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Definição de HAS:
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Classificação da PA em adolescentes:
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Classificação da PA em adolescentes:
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Obs:

Toda criança e adolescente com idade maior ou igual a 3 anos deve ter a PA
verificada anualmente.

Crianças menores de 3 anos devem ter a PA medida nos seguintes casos: prematuridade,
muito baixo peso ao nascer, restrição de crescimento intrauterino, antecedente de
internação em UTI neonatal, cardiopatias congênitas, nefropatias, transplante de órgãos
sólidos, doença oncológica, uso crônico de medicações que elevam a PA, evidência de
hipertensão intracraniana.

Toda criança e todo adolescente com idade maior ou igual a 3 anos deve ter PA
aferida em todas as avaliações clínicas em situações de: excesso de peso, doença
renal, uso crônico de medicações que elevam a PA, coarctação da aorta e DM.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Obs:

O diagnóstico de HAS deverá ser feito no ambulatório quando a criança ou


adolescente, pelo método auscultatório, estiver com a PA maior que 95 em 3
visitas distintas, de acordo com a idade, sexo e percentil de estatura.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio


entre acrômio e olécrano.
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da
fossa cubital.
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito
sobre a artéria braquial.
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial.
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a
campânula ou o diafragma do estetoscópio sem
compressão excessiva.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível


estimado da PAS obtido pela palpação.
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg
por segundo).
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase 1 de
Korotkoff) e, depois, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação.
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase 5 de
Korotkoff).
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som
para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

15. Medir a PA nos dois braços na primeira visita, de


preferência simultaneamente, para detectar possíveis
diferenças entre os braços. Usar o braço com o maior valor
como referência.

16. Informar o valor de PA obtido para o paciente.


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CRISE HIPERTENSIVA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Consulta de Enfermagem- Prevenção Primária


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Consulta de Enfermagem- para estratificação de Risco DCV


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Consulta de Enfermagem- para estratificação de Risco DCV


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Escore de Framinghram

Baixo Risco – quando existir menos de 10% de chance de um evento


cardiovascular ocorrer em dez anos. O seguimento dos indivíduos com PA
limítrofe poderá ser anual após orientá-los sobre estilo de vida saudável

Risco Intermediário – quando existir 10% – 20% de chance de um evento


cardiovascular ocorrer em dez anos. O seguimento dos indivíduos com PA
limítrofe poderá ser semestral após orientações sobre estilo de vida saudável e,
se disponível na UBS ou comunidade e se desejo da pessoa, encaminhamento
para ações coletivas de educação em Saúde.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Escore de Framinghram

Alto Risco – quando existir mais de 20% de chance de um evento


cardiovascular ocorrer em dez anos ou houver a presença de lesão de órgão-
alvo, tais como IAM, AVC/AIT, hipertrofia ventricular esquerda, retinopatia e
nefropatia. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe de alto risco poderá
ser trimestral após orientações sobre estilo de vida saudável e, se disponível na
UBS ou comunidade e, se desejo da pessoa, encaminhamento para ações de
educação em Saúde coletivas
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento Histórico

• Identificação da pessoa (dados socioeconômicos, ocupação, moradia, trabalho,


escolaridade, lazer, religião, rede familiar, vulnerabilidades e potencial para o
autocuidado).
• Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde).
• Queixas atuais, principalmente as indicativas de lesão de órgão-alvo, tais como:
tontura, cefaleia, alterações visuais, dor precordial, dispneia, paresia, parestesias e
edema e lesões de membros inferiores.
• Percepção da pessoa diante da patologia, do tratamento e do autocuidado.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento Histórico

• Medicações em uso e presença de efeitos colaterais.


• Hábitos de vida: alimentação; sono e repouso; atividade física, higiene; funções
fisiológicas.
• Identificação de fatores de risco (diabetes, tabagismo, alcoolismo, obesidade,
dislipidemia, sedentarismo e estresse).
• Presença de lesões em órgãos-alvo ou doenças cardiovasculares.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento Exame Físico

• Altura, peso, circunferência abdominal e IMC.


• Pressão arterial.
• Frequência cardíaca e respiratória.
• Pulso radial e carotídeo.
• Alterações de visão.
• Pele (integridade, turgor, coloração e manchas).
• • Cavidade oral (dentes, prótese, queixas, dores, desconfortos, data do último exame
odontológico).
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento Exame Físico

• Tórax (ausculta cardiopulmonar) e abdômen.


• Membros superiores e inferiores: unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões;
articulações (capacidade de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés
(bolhas, sensibilidade, ferimentos, calosidades e corte das unhas).
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento Orientações

• A doença e o processo de envelhecimento.


• Motivação para modificar hábitos de vida não saudáveis (fumo, estresse, bebida
alcoólica e sedentarismo).
• Percepção de presença de complicações.
• Os medicamentos em uso (indicação, doses, horários, efeitos desejados e colaterais).
• Solicitar e avaliar os exames previstos no protocolo assistencial local.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento Exames

• Eletrocardiograma;
• Dosagem de glicose;
• Dosagem de colesterol total;
• Dosagem de colesterol HDL;
• Dosagem de triglicerídeos;
• Cálculo do LDL = Colesterol total - HDL- colesterol - (Triglicerídeos/5);
• Dosagem de creatinina;
• Análise de caracteres físicos, elementos e sedimentos na urina (Urina tipo 1);
• Dosagem de potássio.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento Tratamento


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Tratamento
CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Tratamento
CONSULTA DE ENFERMAGEM- acompanhamento
DÚVIDAS ?
Até a Próxima !!!
ESTÁGIO CLÍNICO
Enfermagem

E N FA . V I V I A N A N D R A D E G U N D I M
HIPERDIA
DIABETES MELLITUS

Transtorno Metabólico de etiologias heterogêneas


Definição Hiperglicemia e distúrbios no metabolismo dos carboidratos, proteínas
e gorduras, resultada de defeito na ação ou secreção da insulina.
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS

Pâncreas produz
pouca ou
nenhuma
insulina (10%)
DIABETES MELLITUS

Células são
resistentes à
insulina (90%)
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS

VAMOS
PRATICAR
?
DIABETES MELLITUS

Rastreamento
DIABETES MELLITUS

Consulta de Rastreamento
• Conhecer a história pregressa;
• Realizar exame físico: PA, dados antropométricos e IMC;
• Identificar fatores de risco;
• Avaliar as condições de saúde;
• Solicitar exames necessários.
DIABETES MELLITUS

Consulta de Rastreamento
DIABETES MELLITUS

Consulta de Rastreamento Exame Físico

• Medidas antropométricas;
• Exame da Cavidade Oral;
• Medida da glicemia;
• Ausculta cardíaca e pulmonar;
• Exame dos pés.
DIABETES MELLITUS

Consulta de Rastreamento
• Idade Superior a 45 anos
• Hereditariedade
• Sedentarismo
• Sobrepeso
• Circunferência Abdominal > 80 para Mulheres ou > 88 para Homens
• HDL < 35 mg/dL
• Triglicerídeos (TG) > 250 mg/dL
DIABETES MELLITUS

Tratamento

Controle Glicêmico

Tratamento não Tratamento


medicamentoso Medicamentoso
DIABETES MELLITUS

Tratamento

Diabetes Mellitus tipo I


DIABETES MELLITUS

Tratamento

Tratamento de 1ª linha

Biguanida (metformina)- aumenta a captação muscular de glicose, diminui


a produção hepática de glicose, diminui triglicérides, LDL e aumenta
HDL.

Tratamento de 1ª linha

Associação de biguanidas + 2º agente hipoglicemiante. Estimulam a


secreção de insulina. Pode causar hipoglicemia e ganho de peso.
DIABETES MELLITUS

Tratamento

Tratamento de 3ª linha

INSULINA

Indicada em casos de difícil manejo e glicemia >300 mg/dl

O SUS distribui as formas NPH e Regular


DIABETES MELLITUS

Tratamento
DIABETES MELLITUS

Tratamento
DIABETES MELLITUS

Tratamento
DIABETES MELLITUS

Tratamento
DIABETES MELLITUS

Tratamento
DIABETES MELLITUS

INSULINA Tratamento

• Hormônio responsável por controlar a glicemia por promover a entrada de glicose nas
células;
• Quando a produção de insulina, ou a absorção da mesma é deficiente, a glicose
acumula-se no sangue e na urina, destruindo as células por falta de abastecimento,
caracterizando um quadro de diabetes.
DIABETES MELLITUS

LOCAL DE APLICAÇÃO Tratamento


DIABETES MELLITUS

PROCEDIMENTO Tratamento

•Higienizar as mãos.
•Separar o material necessário.
•Preparar a medicação seguindo a regra dos 5 Certos: medicamento certo, dose certa, paciente
certo, via certa e hora certa.
•Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado.
•Higienizar as mãos e calçar as luvas.
•Posicionar o paciente, conforme local escolhido para aplicação segundo rodízio, deixando-o
confortável.
•Realizar antissepsia ampla no local, com compressa embebida em álcool a 70%, com movimento
único de cima para baixo.
•Manter a compressa entre os dedos mínimo e anular da mão que vai expor a região delimitada.
•Realizar prega cutânea de aproximadamente 2,5 cm de pele e tecido adiposo entre o polegar e o
dedo indicador.
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PROCEDIMENTO Tratamento

•Inserir a agulha com a mão dominante no ângulo de 90º para adultos e 45º para
crianças.
•Aspirar o êmbolo para verificar que não foi atingido nenhum vaso sanguíneo.
•Injetar lentamente o conteúdo da seringa.
•Retirar a agulha realizando movimento único, rápido e firme.
•Fazer discreta compressão no local com compressa embebida em álcool.
•Descartar o material.
•Retirar as luvas.
•Higienizar as mãos.
•Checar o procedimento em prescrição médica.
•Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao
medicamento administrado.
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Complicações
DIABETES MELLITUS

Complicações
DIABETES MELLITUS

Complicações
DIABETES MELLITUS

Diagnóstico
DIABETES MELLITUS
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DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS

HIPOTENSÃO
DIABETES MELLITUS

Fatores de risco para úlceras nos pés


DIABETES MELLITUS

O que é pé diabético?
“Situação de infecção, ulceração ou também destruição dos tecidos profundos dos pés,
associada a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica, nos
membros inferiores de pacientes com diabetes mellitus".

Neuropatia autonômica:
• Denervação das glândulas sudoríparas dos membros inferiores, diminuição da
sudorese, pele ressecada e mais suscetível a rupturas
• Autosimpatectomia - hiperfluxo sanguíneo distal, osteopenia diabética, tom "rosado"
do pé neuropático
• Hipotrofia de intrínsecos – deformidade Neuropatia sensitivo-motora:
• Perda da sensibilidade protetora e proprioceptiva
DIABETES MELLITUS

O que é pé diabético?
DIABETES MELLITUS

O que é pé diabético?

Doença Vascular Periférica


• Acomete principalmente os ramos de
distribuição
• Claudicação intermitente
• Úlceras
• Necrose tecidual
• Pior prognóstico cirúrgico
DIABETES MELLITUS

Como avaliar um pé diabético?

Inspeção
• Marcha
• Calçado
• Coloração
• Presença de calosidades
• Presença de feridas
DIABETES MELLITUS

Como avaliar um pé diabético?

Inspeção
• Marcha
• Calçado
• Coloração
• Presença de calosidades
• Presença de feridas
DIABETES MELLITUS

Como avaliar um pé diabético?

Teste de monofilamento
• Perpendicular a pele
• Força suficiente para encurvá-lo
• Máximo 2 segundos
• Aplicar nas áreas plantares do hálux e nas
cabeças dos 1º, 3º e 5º metatarsianos
• 3 aplicações cada ponto, uma simulada
DIABETES MELLITUS

Como avaliar um pé diabético?

Palpação dos pulsos


pedioso e tibial
posterior
DIABETES MELLITUS

Como avaliar um pé diabético?


DIABETES MELLITUS

Como avaliar um pé diabético?


DIABETES MELLITUS

Orientações
Calçados
• Câmara anterior larga, arredondada
• Sem costuras internas
• Solado rígido
• Bem acolchoado
• Pequeno salto
• Contraforte protetor
DIABETES MELLITUS

Orientações
DÚVIDAS ?
Até a Próxima !!!

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