Treinamento

Movimentação de carga

RE-10.0-458 | Revisão 01 20/04/2021

Treinar para prevenir!
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 Grécia (384-322 A.C) -> Idade média.

 1834 (ferro fundido, 2 t).
 1841 (cabo trançado, resistência e flexibilidade – Her Albert).
 1851 (guindaste a vapor: 3 -> 35t).
 1910 (sistemas hidráulicos ou eletricidade).
RE-10.0-459
Revisão 00: 13/02/2020
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Revisão 02: 15/02/2022
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Movimentação de carga realizadas com Guindastes Tradicionais ocorrem com:

• um operador treinado e qualificado;
• um plano de rigging;
• a presença do rigger;
• isolamento de área.

Guindauto são equipamentos móveis montados em caminhões (composto de sistema hidráulico, sapatas estabilizadoras e braço articulado
com um gancho) não projetados exclusivamente para o serviço de guindastes, porém montados em chassis comerciais que foram
reforçados para o trabalho de levantamento e ou movimentação de pequenas cargas:
• Sistema hidráulico
• Sistema de apoio
• Sistema de movimentação de carga
• Controles

Maior frequência de exposição (são 10 guindautos operando para um guindaste tradicional).

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Em função da elevada energia potencial (quantidade de movimentos e altura) envolvida nos processos de movimentação de cargas existe
um alto grau de risco a integridade das pessoas, inclusive de morte.

Em função de:
• Queda de objetos ou carga suspensa.
• Agarramento ou arrastamento dos equipamentos.
• Queda de mesmo nível ou em altura dos operadores.
• Rompimento súbito de elementos de máquinas do equipamento.
• Tombamento de estruturas.

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Sistema hidráulico
A tomada de força movimenta uma bomba hidráulica que retira óleo de um tanque, o óleo passa pelos
controles, vai para o sistema de apoio e para o sistema de movimentação de carga. Em seguida, o óleo
retorna ao tanque, passando antes por um filtro.
Sistema de apoio
Também conhecido como “patolamento”. Tem a finalidade:
• apoiar o guindauto no solo;
• Livrar o chassi do caminhão de esforços;
• nivelar o equipamento e garantir a estabilidade durante toda a operação.

Raio de ação
É a distância horizontal entre o centro de gravidade do guindauto e a vertical, baixada na extremidade da lança
passando pelo centro da carga.

P1 x L1 = P2 x L2
Sendo P1˂ P2 e L1 ˃ L2

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Equilíbrio é que o ponto de pega ou ponto de atracação pela qual a carga é levantada está sempre acima do centro
de massa da carga.
Se houver um desequilíbrio, a carga retornará ao ponto de equilíbrio (equilíbrio estável) pela ação da força
gravitacional.
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• Horímetro: Sua função é registrar o tempo de operação do sistema hidráulico,

principalmente para controle de horas de trabalho do equipamento. O horímetro
deve ser instalado no painel do veículo e acionado quando ligada a tomada de força.

• Tomada de força: Sua função é acoplar o eixo cardan do compressor ao câmbio do

veículo. Além do horímetro, a tomada de força deverá acionar a sinalização visual
(painel), indicativa de operação do circuito hidráulico.

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• Eixo cardan da tomada de força: sua função é transmitir o

movimento do motor para a bomba hidráulica.

• Bomba hidráulica: sua função é operar o sistema hidráulico do

equipamento, acionado pelo motor do veículo.

• Comando do equipamento: sua finalidade é direcionar o óleo

para movimentar os cilindros hidráulicos. O comando do
equipamento possui um circuito paralelo que permite o
acionamento de dois ou mais cilindros ao mesmo tempo.

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• Sapata hidráulica de apoio: sua função é nivelar e tirar o

esforço do chassi do veículo. Devem ser usados calços largos e
chatos. Se estes calços forem altos, eles diminuem o curso da
sapata e a estabilidade do veículo.

• Mangueiras: elementos flexíveis com resistência e pressão

compatível com a do sistema (pressão de trabalho e ruptura) .

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Os equipamentos e acessórios para operações de elevação é escolhido em função de:

• Peso, volume e centro de gravidade;
• Altura de içamento;
• Condições do terreno, inclusive obstáculos existentes no local;
• Condições climáticas.

As talhas manuais podem ser portáteis para uso em serviços de montagem ou manutenção. É recomendável que sejam de corrente em
função da sua resistência;
Devem ser equipadas com freio de carga mecânico que permita controlar a velocidade de subida e descida da carga.

Na preparação do levantamento, as cargas deverão ser amarradas por meio de cabos de aços e cintas.

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Sapatilhas protetoras tipo pesado dimensionadas para evitar a deformação e o desgaste do cabo nos olhais do
superlaço.

Sapatilhas compactas utilizadas na fixação dos cabos de aço de pontes rolantes ou guindastes.

Manilhas forjadas em aço carbono. Fornecidas com pino rosqueado ou contra pinado para instalação nos olhais dos superlaços ou
fixação nas cargas a serem içadas.

Grampos pesados ideais para fixação de cabos de aço ou formação de olhais em cabos de aço para içamento de cargas. ABNT
NBR 11900-4:2016 Terminal para cabo de aço parte 4: Grampos leve e pesado.

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São constituídos por um conjunto de fios de aço, trançados em espiral e enrolados numa alma de fibra ou de aço.
Fator de segurança deve ser de 5:1
Identificação e rastreabilidade:
1. Marca do fabricante.
2. Nº de pernas/espessura - Nº de linga/espessura
3. Ângulo da eslinga
4. Carga de trabalho da manilha
5. Carga de trabalho da eslinga.

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As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras sintéticas. A cor

da etiqueta identifica a matéria-prima:
• Cintas de poliéster tem etiqueta azul .
• Cintas de poliamida tem etiqueta verde. Desvantagem: absorvem muita
água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade.
• Cintas de polipropileno tem etiqueta marrom tem uma baixa capacidade
de carga.

Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando usadas ao ar

livre, a data de fabricação das cintas deve estar na etiqueta.

ABNT NBR 15637:2012 Cintas têxteis para elevação de carga

ABNT NBR 15883-1:2015 Cintas têxteis para amarração de cargas
EN 1492-1 Textile slings - Safety - Part 1: Flat woven webbing slings made of
man-made fibres for general purpose use

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A cinta deve possuir etiqueta contendo no mínimo as seguintes informações:

(1) Carga máxima de trabalho na posição vertical, cesto (basket), forca (chocker).
(2) Material utilizado na fabricação (PES, PA ou PP).
(3) Comprimento nominal.
(4) Identificação do fabricante (CNPJ).
(5) Código de rastreabilidade.
(6) Norma de fabricação.
(7) Certificado de qualidade.

O fator de segurança (relação entre carga de trabalho e carga mínima de ruptura) deve ser:
• 7:1 para cintas fabricadas conforme EN e ABNT;

A construção de uma cinta considerando a norma EN 7:1 implica que sua ruptura mínima ocorra com 7 vezes o peso de
carga á ser elevado. Ou seja, para chegarmos a uma cinta com carga de trabalho vertical de 1000kg, é necessário que a
mesma seja construída com uma carga de ruptura de 7000kg.

Para cada capacidade nominal de carga de trabalho existe uma cor de reconhecimento de capacidade.
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Deverão ser usadas em todos os içamentos. Um ou mais trabalhadores Velocidade (Km/h) Pressão (Kg/m2)
em terra, deverão controlar a carga em todo movimento, através de uma 16 2,0 brisa boa
ou mais cordas guia, evitando que a peça balance ou gire
32 7,8 brisa
descontroladamente. forte/vento
Não se recomenda operação de içamento com velocidade de vento 48 17,5 vento forte
acima de 48 Km/h.

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Para evitar acidentes é imprescindível que a sinalização utilizada pelo movimentador seja também a que o operador
entende.
A comunicação entre operador e movimentador pode ser feita através de:
• sinalização manual.
• comunicação verbal (somente quando o operador estiver próximo e possa ouvi-lo): rádio comunicação.
• sinalização ótica ou sonora.

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O patolamento consiste em estender os braços das sapatas e baixar as

sapatas até o solo. 
Distribuir a força aplicada pelo equipamento e sua carga no piso.

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O patolamento consiste em estender os braços das sapatas e baixar as

sapatas até o solo. 
Distribuir a força aplicada pelo equipamento e sua carga no piso.

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• O aterramento da carcaça do veículo guindauto/cesto aéreo é obrigatório para todos os serviços em rede primária energizada e
deve ser realizado através da instalação de trado com haste rosqueável a uma profundidade mínima de 60 cm. Deve ser utilizado
cabo de cobre com bitola mínima de 25mm2 para a ligação da haste ao ponto de aterramento do caminhão.
• Instalar adequadamente calços resistentes sob as sapatas para correção do nível e aumento da área de estabilidade no processo
de patolamento.
• Utilizar óleo hidráulico que atenda as características hidráulicas e no volume necessário à operação plena de todos os circuitos
do equipamento.
• Possuir horímetro instalado no painel da cabine do veículo, para controle de utilização.
• Instalar calços nos pneus do caminhão.

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• Realizar manutenção preventiva conforme manual do fabricante: lubrificação, análise de estrutura, medição do sistema
hidráulico, recabeamento do sistema hidráulico e eletrônico, limpeza, torqueamento, teste com simulações de peso e flushing
do sistema hidráulico.

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• O trânsito de pessoas debaixo da carga içada porque existe o perigo de serem atingidos pela carga que está sendo
levantada ou numa possível queda por falha do equipamento ou na amarração.
• A passagem de colaboradores não autorizados na área de carregamento, exceto aqueles que estão envolvidos na
operação (rigger, colaboradores responsáveis pela amarração das cargas, etc.). colaboradores não envolvidos, só
poderão circular nas áreas externas à área isolada.
• Permitir colaboradores sobre ou sob a carga, quando a mesma estiver sendo levantada.
• Permanecer sobre a carroçaria na área de alcance da lança enquanto a mesma estiver em movimento.
• Abandonar o guindauto com a carga suspensa.
• Arrastar cargas, (equipamento não foi projetado para tracionar, mas levantamento vertical).
• Movimentar o veículo com cargas suspensas, pois a estabilidade da máquina será reduzida, gerando risco de queda
da carga sobre pessoas ou equipamentos.
• Utilizar outros meios que não sejam cabos de aço ou cinta (Nylon ou Poliéster) para içar.
• Dar nó nas cintas.
• Arrastar ganchos e eslingas pelo chão.
• Utilizar pinça (gato) para içar postes ou qualquer outra carga.
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 Muito Obrigado!!!

José Marcos Wanderley da Silva

jose.marcos@endicon.com.br
(81)9.8175-7304 / 9.8677-4728