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machado de
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MEMBROS

MARIA MILENE YASMIN


RITA
sumário
0 Autor
1

0 Características e Curiosidasdes
2

0 Personagens
3

0 Enredo.
autor
"Machado de Assis é um dos mais importantes
escritores brasileiros. Ele nasceu em 21 de junho de
1839, no Rio de Janeiro. Mais tarde, trabalhou como
aprendiz de tipógrafo e revisor, além de ser
funcionário da Secretaria de Estado do Ministério da
Agricultura, Comércio e Obras Públicas.

O romancista, contista, dramaturgo, poeta e cronista,


que faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de
Janeiro, foi o principal representante do realismo
brasileiro. Assim, em romances como Memórias
póstumas de Brás Cubas, ele trabalhou com a
Características
⚬O alienista é um conto ou novela do escritor realista Machado
de Assis.
⚬A obra foi publicada, pela primeira vez, no livro de contos
Papéis avulsos, de 1882.
⚬A narrativa conta a história do doutor Simão Bacamarte e sua
Casa Verde, um hospício onde ele interna pessoas que agem
de forma não racional.
⚬A principal característica dessa cômica narrativa é a ironia,
Pertencente ao Realismo, essa obra apresenta uma característica
usada para criticar os excessos da ciência e do Naturalismo.
marcante do autor, isto é, a ironia. Assim, se configura como uma
narrativa cômica, crítica e sem idealizações. Afinal, o narrador
machadiano zomba do cientificismo naturalista de finais do século
XIX e mostra os perigos causados pelo excesso, que pode fazer a
curiosidades
1. A profissão de “alienista”, que dá origem ao nome do livro,
equivale ao que hoje se chama de psiquiatra.
2. Em 1948, a Imprensa Nacional publicou uma edição deste
clássico ilustrada por Candido Portinari, um dos maiores
pintores brasileiros.
3. “O alienista” inspirou diversas adaptações ao longo das
últimas décadas. Uma delas foi a “graphic novel” de Fabio
Moon e Gabriel Bá, que faturou o Prêmio Jabuti na categoria
“Livro didático ou paradidático do ensino fundamental e
médio”.
4. As adaptações de “O alienista” extrapolam a literatura: na
música, a obra inspirou uma canção homônima da banda
personagens
• Simão Bacamarte • Porfírio
barbei
médico e
protagonista. ro.

• Evarista • Benedita
esposa de da Costa e mucama de dona
Bacamarte. Evarista.
Mascarenhas
• Crispim Soares
boticário. • Sebastião Freitas
veread
or.
• Lopes
padre. • João
outro
Supostos loucos
• Costa • Martim • José Borges do
Brito Couto Leme
• a prima do Costa • Chico das • o escrivão
cambraias Fabrício
• Mateus • Coelho • Gil Bernardes
ENREDO
"O doutor Simão Bacamarte, “filho da nobreza da terra e o maior dos
médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas”, depois de estudar em
Coimbra e Pádua, regressa ao Brasil após completar 34 anos de idade.
Assim, vai morar em Itaguaí e se dedicar totalmente à ciência. Com
40 anos, se casa com uma viúva de 25 chamada Evarista.
A escolha de Bacamarte, no entanto, nada tem de romântica — é
totalmente racional, pois a mulher “reunia condições fisiológicas e
anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia
regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta
para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes”.
Porém, ele estava enganado, já que a esposa nunca lhe daria um filho
sequer. E isso só faz o médico se dedicar mais e mais ao estudo da
Era na Rua Nova, a mais bela rua de Itaguaí naquele tempo; tinha cinquenta
janelas por lado, um pátio no centro, e numerosos cubículos para os
hóspedes. Como fosse grande arabista, achou no Corão que Maomé declara
veneráveis os doidos, pela consideração de que Alá lhes tira o juízo para que
não pequem. A ideia pareceu-lhe bonita e profunda, e ele a fez gravar no
frontispício da casa; mas, como tinha medo ao vigário, e por tabela ao bispo,
atribuiu o pensamento a Benedito VIII, merecendo com essa fraude aliás pia,
que o Padre Lopes lhe contasse, ao almoço, a vida daquele pontífice
eminente.

Quatro meses depois, a Casa Verde já está cheia de loucos, e é preciso


“anexar uma galeria de mais trinta e sete” cubículos ao hospício. A partir daí,
todos da vila ficam sujeitos ao julgamento médico de Bacamarte: “[...], nada
"O terror se instala em Itaguaí quando Simão Bacamarte começa a internar, na
Casa Verde, todos aqueles e aquelas que, segundo ele, não são guiados pela razão:
Um “certo Costa”: depois de receber uma herança, “entrou a dividi-la em
empréstimos, sem usura, mil cruzados a um, dois mil a outro, trezentos a este,
oitocentos àquele, a tal ponto que, no fim de cinco anos, estava sem nada”.
A prima do Costa: é supersticiosa e acredita em pragas.
Mateus: gosta de admirar a própria casa “durante uma longa hora”.
Martim Brito: dado à oratória, afirma que “Deus, [...], depois de dar o universo ao
homem e à mulher, esse diamante e essa pérola da coroa divina (e o orador
arrastava triunfalmente esta frase de uma ponta a outra da mesa), Deus quis vencer
a Deus, e criou D. Evarista”.
José Borges do Couto Leme, Chico das cambraias, o escrivão Fabrício, o Coelho e
outros, como o Gil Bernardes, que “teve medo quando lhe disseram um dia que o
alienista o trazia de olho; na madrugada seguinte fugiu da vila, mas foi logo
Uma rebelião contra o tirano doutor Simão Bacamarte é liderada pelo barbeiro
Porfírio, cujo apelido é Canjica. Assim, o levante fica conhecido como a Revolta
dos Canjicas. Porém, depois que dissolve a Câmara e assume o poder, Porfírio,
surpreendentemente, apoia o médico.
Entretanto, com medo de um golpe empreendido pelo barbeiro João Pina,
Porfírio decreta o fim da Casa Verde e o desterro do alienista. Em vão, pois João
Pina sobe ao poder. Até que a vila é tomada pela “força mandada pelo vice-rei”
para restabelecer a ordem, e Simão Bacamarte coloca Porfírio e outros
“cinquenta e tantos indivíduos” no hospício, além de Sebastião Freitas, Crispim
Soares e o presidente da Câmara restituída.
A partir daí, “foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou
curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao
inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era
Por fim, ele decide colocar todos os loucos na rua, pois “resultara para ele a
convicção de que a verdadeira doutrina não era aquela, mas a oposta, e
portanto, que se devia admitir como normal e exemplar o desequilíbrio das
faculdades e como hipóteses patológicas todos os casos em que aquele
equilíbrio fosse ininterrupto”.
Agora, os motivos da reclusão no hospício são outros: “Os alienados foram
alojados por classes. Fez-se uma galeria de modestos; isto é, os loucos em
quem predominava esta perfeição moral; outra de tolerantes, outra de
verídicos, outra de símplices, outra de leais, outra de magnânimos, outra de
sagazes, outra de sinceros, etc.”.
Mais tarde, curados esses loucos, “Simão Bacamarte achou em si os
característicos do perfeito equilíbrio mental e moral; pareceu-lhe que
possuía a sagacidade, a paciência, a perseverança, a tolerância, a veracidade,
OBRIG
ADA!

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