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DISCIPLINA: ARTE,

MÚSICA, MOVIMENTO
E JOGOS II
PROFª. MS. MILCA DE PAULA

Faculdade de ciências e
Tecnologia Professor Dirson
Maciel de Barros
AS CONCEPÇÕES DE JOGOS PARA PIAGET, WALLON E
VYGOTSKI
Introdução:
O texto trata da concepção de jogo de diferentes autores, pois o jogo
encontra-se presente em todo processo de aprendizagem e
formação das crianças, além de ser um recurso didático que auxilia
no ensino.
Tal pesquisa objetivou abordar os jogos na concepção de três
diferentes teóricos do desenvolvimento cognitivo: Piaget, Vygotski
e Wallon, de maneira que as contribuições advindas do jogo sejam
relacionadas ao desenvolvimento da criança. O estudo caracteriza-
se por pesquisa bibliográfica, englobando as produções já
publicadas.
Um significado generalizado o jogo parte do principio de ser um
conector entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais.
Com isso, verifica-se a importância do jogar e brincar, em que a
criança irá “modelar” o mundo a sua volta, apropriando-se de
experiências, informações, atividades, atitudes e valores.
Os jogos são considerados atividades espontâneas e
voluntárias, presentes no cotidiano das crianças,
favorecendo assim, o desenvolvimento, não só
físico, como também mental, afetivo e o social. “O
jogo satisfaz as necessidades das crianças,
especialmente a necessidade de ação.” (COLETIVO
DE AUTORES apud MARQUES e KRUG, 2009).

Porém essa concepção não era


vista como benéfica, haja vista,
que durante muito tempo o
jogo apresentava algo com
pouca importância sem
despertar curiosidade nos mais
estudiosos, sendo o jogo posto
como uma atividade infantil,
com pouco valor em si próprio.
 A prática de jogos deve tentar relacionar alegria,
espontaneidade, prazer e não constrangimento da
criança.
 Jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida
dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço,
segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente
obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado
de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência
de ser diferente da vida cotidiana (HUIZINGA, 2007, p. 33).
 É importante a escolha de um jogo e dos meios adequados
para oferecê-lo à criança, particularmente quando visamos
retirar dele o maior proveito educativo. Advém disso a
necessidade de transferir à escola as mesmas motivações
que a criança encontra para jogar fora desse espaço.
O jogo na concepção de Piaget

Para entender qual a concepção de jogo para Piaget é necessário que


conheçamos pelo menos minimamente o que o ele estudou a respeito do
desenvolvimento cognitivo.
Por meio de seus estudos Piaget passa a acreditar que todos os seres humanos se
desenvolvem passando por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis, as
quais denominaram estágios e períodos do desenvolvimento.
Sendo assim, o desenvolvimento cognitivo de uma criança é visto como uma
evolução gradativa na qual o grau de complexidade aumenta
simultaneamente ao nível de aprendizado que vai sendo adquirido. Estes
estágios segundo Piaget são caracterizados a partir da maneira como cada
indivíduo interage com a realidade, ou melhor, a forma como cada pessoa
organiza seus conhecimentos visando sua adaptação, ocorrendo então
mudanças significativas e progressivas nos processos de assimilação e
acomodação.
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
SEGUNDO PIAGET SÃO:
Sensório motor (0 a 2 anos),
Pré-operatório (2 a 7 anos),
Operatório-concreto (7 a 12 anos) e
Operatório-formal (a partir dos 12 anos).
No sensório-motor, a criança baseia-se principalmente
em percepções sensoriais e esquemas motores para a
resolução de seus problemas. Neste estágio acredita-
se que a criança não tem pensamentos uma vez que
não dispõe da capacidade de representar eventos
assim como referir-se ao passado e ao futuro. É
importante saber que até então a criança age sobre o
meio por ações reflexas, e que vai adquirindo noções
de tempo, espaço e causalidade através do convívio
tido com o ambiente.
A ETAPA PRÉ-OPERATÓRIA:

É caracterizada pelo aparecimento da linguagem oral e é a partir daí


que a criança começa a formar esquemas simbólicos com os quais
a mesma consegue substituir ações, pessoas, situações e objetos
por símbolos (palavras).
O pensamento nesta fase do desenvolvimento é conhecido como
pensamento egocêntrico (pensamento não flexivo, que tem como
ponto de referência a própria criança; uma de suas características
é a atribuição de sentimentos e intenções a coisas e animais -
animismo) e as ações são irreversível, ou seja, a criança não
consegue perceber que é possível retornar mentalmente ao ponto
de partida.
É no estágio pré-operatório que o pensamento lógico e objetivo
adquirem preponderância e as ações se tornam reversíveis,
portanto móveis e flexíveis. O pensamento passa a ser menos
egocêntrico e a criança consegue construir um conhecimento mais
compatível com o mundo que a rodeia (sem mistura do real com o
NO OPERATÓRIO-CONCRETO
A criança desenvolve toda uma série de regras
complexas para entender o que outra pessoa
vê ou experimenta, O movimento de
afastamento do egocentrismo ajuda a
desenvolver o entendimento de
diferenças na aparência e na realidade.

Por fim, na etapa operatório-formal o


pensamento se torna livre das limitações da
realidade concreta, o que faz com que a
criança consiga trabalhar com a realidade
possível além da realidade concreta.
NA CONCEPÇÃO DE PIAGET, O JOGO É EM GERAL A ASSIMILAÇÃO
QUE SE SOBRESSAI À ACOMODAÇÃO, UMA VEZ QUE O ATO DA
INTELIGÊNCIA LEVA AO EQUILÍBRIO ENTRE A ASSIMILAÇÃO E A
ACOMODAÇÃO, SENDO A ÚLTIMA PRORROGADA PELA IMITAÇÃO.
CONFORME A CRIANÇA VAI SE SOCIALIZANDO O JOGO VAI ADQUIRINDO REGRAS OU ENTÃO A IMAGINAÇÃO SIMBÓLICA
SE ADAPTA DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DA REALIDADE. O SÍMBOLO DE ASSIMILAÇÃO INDIVIDUAL DÁ ESPAÇO
ÀS REGRAS COLETIVAS, OBJETIVOS OU AOS SÍMBOLOS REPRESENTATIVOS OU A TODOS (NEGRINE, 1994).
JOGOS E BRINCADEIRA NA ED.
INFANTIL
Barbosa e Botelho, em “Jogos e brincadeiras na
educação infantil” afirmam que de acordo com
Piaget as manifestações lúdicas acompanham o
desenvolvimento da inteligência uma vez que
vinculam-se aos estágios de desenvolvimento
cognitivo. Seguindo a idéia mencionada por
Negrine de que na teoria piagetiana a assimilação e
acomodação são levadas ao equilíbrio no ato da
inteligência, é cabível dizer que ao jogar na
atividade lúdica infantil a criança assimila novas
informações bem como as acomodam
nas suas estruturas mentais.
PARA PIAGET, O JOGO CONSTITUI-SE
QUANDO A ASSIMILAÇÃO É PRODUZIDA
ANTES DA ACOMODAÇÃO, SENDO ENTÃO O
JOGO CONSIDERADO UM COMPLEMENTO DA
IMITAÇÃO.
Considerando a imitação, este autor reconhece a
existência de seis estágios progressivos e a partir
desses estágios define três grandes tipos de
estruturas mentais que surgem na evolução do
brincar: o exercício, o símbolo e a regra. Antes de
discutir essas estruturas mentais é importante
entender ainda que de forma bem simplificada os
estágios da imitação.
Quadro 1. Estágios da imitação e suas características
O JOGO NA CONCEPÇÃO
DE WALLON

De acordo com a teoria de Wallon o desenvolvimento


humano deve ser considerado nos vários campos
funcionais que distribuem a atividade infantil, pois a
criança deve ser contextualizada nas relações com o
meio. Deste modo, o desenvolvimento irá ocorrer tanto
em ambientes físicos como nos ambientes sociais, dois
fatores importantes para a formação da personalidade.
Esta realiza a integração de duas funções principais: a
afetividade e a inteligência. No início do desenvolvimento
a criança não vê suas interações separadas do parceiro,
porém com o tempo a criança vai perdendo esse papel e
individualizando. Para Wallon o homem nasce social e vai
se individualizando no decorrer do desenvolvimento.
SEGUNDO WALLON A AQUISIÇÃO MOTORA DESEMPENHA PROGRESSIVAMENTE
UM CRESCIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL, É POR MEIO DO
CORPO E DA PROJEÇÃO MOTORA QUE A CRIANÇA ESTABELECE A PRIMEIRA
COMUNICAÇÃO COM O MEIO, POR ISSO A CRIANÇA DEVE TER OPORTUNIDADE
DE BRINCAR.
O desenvolvimento envolve a afetividade, motricidade
e inteligência. O autor enfatiza o papel da emoção
em sua teoria, visto que, através dela estabelecem
vínculos afetivos. A afetividade esta intimamente
ligada á motricidade, como desencadeadora do
desenvolvimento da ação e psicológico da criança
Wallon classifica infantil como sendo sinônimo de
lúdico, quer isto dizer, que o período infantil é a
fase, no qual predomina o lúdico e nossa criatividade
de forma mais espontânea. “Sabemos que é através
das brincadeiras que as crianças estabelecem relação
com o meio, interagem com o outro, para construir
sua própria identidade e desenvolver sua
autonomia.” (FREIRE et al, p.1).
JOGOS FUNCIONAIS:

São caracterizados por realizar movimentos


simples com o corpo, por meio dos sentidos.
A criança irá reconhecer o prazer em executar
funções, possibilitando de por em ação/prática
as várias e novas aquisições adquiridas pela
evolução da motricidade. Essas atividades são
caracterizadas como “lei do efeito”, ou seja, a
criança quando realiza uma ação agradável, ela
tende a repetir buscando o prazer através da
repetição. Exemplos: mover os dedos, tocar
objetos, produzir ruídos e sons, dobrar os braços
ou as pernas, entre outras.
 Jogos de Ficção: A ênfase será no “faz de conta”, na
situação imaginária. A criança irá representar/ imitar
situações, papéis do seu cotidiano. Exemplos: imita os
adultos, brinca de imitar a escolinha. A interpretação
nesta atividade será ampliada.
 Jogos de Aquisição: Quando o bebê se esforça para
perceber, entender, imitar os gestos, os sons, imagens.
Esta atividade relaciona com a capacidade de olhar,
escutar e realizar esforços que contribuam para a
compreensão.
 Jogos de Fabricação: A criança irá distrair-se, se
divertir com atividades manuais de criar, combinar,
juntar e transformar. Estes jogos fazem parte de causa
ou conseqüência do jogo de ficção, podendo se
confundir no mesmo. Exemplo: Quando a criança cria e
improvisa o seu brinquedo. Esses brinquedos serão a
maioria “vinda” da vida fictícia.
 Os jogos são importantes, pois a criança confirma as
múltiplas experiências vivenciadas, como:
memorização, enumeração, socialização, articulação
sensoriais, entre outras. De acordo com as idéias de
Wallon os jogos para criança tem papel de progressão
funcional, já para o adulto tem papel de regressão,
uma vez que, o homem quer se desligar o mais rápido
das atividades lúdicas (deixar de ser criança),
aproximando-se das atividades como o trabalho.
Mesmo sendo visto como uma quebra ás disciplinas as
crianças não ignoram apenas colocam sob as
necessidades das ações lúdicas.
 É importante o papel de um adulto/educador
presente em todas as fases desenvolvimento da
criança, pois será capaz de intervir adequadamente
no jogo infantil, estacando o progresso e
possibilitando maior crescimento. Por conseguinte, o
adulto deve ser um facilitador e não um jogador do
jogo.

 Para WALLON (1979) a compreensão infantil é uma


simulação que vai da outra pessoa a si mesmo e de si
mesmo ao outro. A imitação quando funciona como
um meio para que haja essa fusão, representa uma
ambivalência na qual explica algumas oposições, no
CONCEPÇÃO DE JOGO PARA VYGOTSKI
 Vygotski estuda o desenvolvimento humano
considerando os aspectos social ou cultural dos
indivíduos e apresenta estudos sobre o papel
psicológico do jogo para o desenvolvimento da
criança; a palavra jogo deve ser entendida como
brincadeira, Caracterizando o brincar da criança
como imaginação em ação, um dos elementos
fundamentais. Com isso, é importante investigar as
necessidades, as motivações e as tendências que as
crianças manifestam e como se satisfazem nos jogos,
a fim de compreendermos os avanços nos diferentes
estágios de seu desenvolvimento, segundo Negrine
1995:
 O autor acredita ainda que o brinquedo
também comporta uma regra relacionada
com o que está sendo representado. Assim,
quando a criança brinca de médico, busca agir
de modo muito próximo daquele que ela observou
nos médicos do contexto real.
A criança cria e se submete às regras do jogo ao
representar diferentes papéis, não se importando
com o ganhar ou perder, pois o fato de estar
brincando já lhe proporciona prazer. Trazendo o
papel da imitação, onde a criança faz aquilo que
ela viu o outro fazer, mesmo sem ter clareza do
significado da ação. Aos poucos deixa de repetir
por imitação, passando a realizar a atividade
conscientemente, criando novas possibilidades e
combinações. Por isso a imitação não pode ser
vista como uma simples repetição mecânica dos
movimentos e modelos, pois quando a ela age
imitando está construindo novas possibilidades e
se desenvolvendo tanto psicologicamente como
fisicamente.
JOGO IMAGINÁRIO E REPRESENTATIVO DAS
CRIANÇAS
 As crianças representam nos jogos aquilo que vivenciam em seu
dia-a-dia, como por exemplo: “mamãe e filhinha”, “policia”, “de
casinha”, nesses casos ela não cria, mas reproduz também aquilo que
vêem na mídia, nos desenhos, seriados, filmes infantis; é evidente
que quando Vygotski realizou seus estudos os meios de comunicação
não eram tão avançados, mas conforme afirma NEGRINE, 1995,
independente da época,
 O jogo é sempre uma atividade com objetivos, isto é, seu
propósito decide o jogo e justificativa a atividade, sendo o objetivo o
fim último, que determina duas variáveis relevantes nos jogos da
criança. (NEGRINE, 1995 p. 10).
 Negrine 1995 aponta que para Vygotski se por um lado o jogo trás
certa liberdade para a criança, por outro está liberdade é ilusória
porque as crianças estão subordinadas ao significado das coisas e
desenvolvem seu pensamento abstrato. Durante o jogo ela passa para
o campo da realidade aquilo que era uma imaginação e são nos jogos
coletivos que elas desenvolvem o controle do seu próprio
comportamento e depois se desenvolve o controle voluntário.
VÍNCULO DO JOGO COM O DESENVOLVIMENT
 Para Vygotski o vinculo do jogo com o
desenvolvimento é tudo aquilo que interessa à criança é
a realidade do jogo, já que na vida real a ação domina
o significado, no qual há uma transferência onipresente
do comportamento do jogo para a vida real. No jogo a
criança cria uma zona de desenvolvimento proximal,
isto permite que a criança esteja acima de sua idade
média, que através do jogo contem tendências
evolutivas que é considerada fonte de desenvolvimento.
 Segundo Vygotski a zona de desenvolvimento
proximal, se refere às funções, que não estão
totalmente amadurecidas, mas que estão em processos.
Afirma ainda que a zona de desenvolvimento proximal é
que vai determinar o nível real desse processo em que a
criança se encontra.
 As tarefas cooperativas pode auxiliar no desenvolvimento
das crianças, quando falamos do processo de
desenvolvimento da criança não podemos esquecer as ações
dom professor, isto é qual é a relação do discente em
relação aos jogos das crianças, ate onde o professor
interfere nessa criação. O professor pode atuar em duas
situações, uma em normas como fechamento e outra como
norma como abertura.
 A norma como fechamento é quando o professor
determina tudo o que deve ser feito pela criança no tempo
e no espaço do jogo. Essa forma de conduzir as atividades
pode ter a perca da espontaneidade das crianças, isto é as
crianças perde a sua criatividade.
 A norma como aberta, é aquela que a atuação do
professor planeja atividades lúdicas no qual as crianças:
 a) Transite em diferentes espaços
em diferentes formas.
b) Vivencias corporais de diferentes
formas e estilos.
* Nesse sentido Vygotski afirma que a criança avança
essencialmente através de atividades lúdicas, isto é
para um melhor desenvolvimento da criança é indicado
o trabalho de norma como aberta, no qual se trabalha a
ludicidade com as crianças. O jogo imaginário e
representativo das crianças: situação imaginaria da
criança que esta próxima ao real.
* A essência do jogo é a nova relação que se cria
entre o campo do significado e o campo real que, seria
a relação entre a imaginação que só existe no
pensamento e situações reais. Para Vygotski, tão
somente uma analise interna e profunda do jogo
permite determinar o percurso de suas mudanças e seu
papel no desenvolvimento. Trazendo essas informações
para a educação física, percebemos que é nessa
disciplina que o aluno terá mais possibilidades de
trabalha essa zona de desenvolvimento, possibilitando
mais vivencias com a criação e imaginação.
CONCLUSÃO
 Entre as diversas concepções de jogo abordamos neste
trabalho o jogo na percepção de Piaget, Vygotski e Wallon. Um
significado generalizado o jogo parte do principio de ser um
conector entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e
sociais. Com isso, verifica-se a importância do jogar e brincar,
em que a criança irá “modelar” o mundo a sua volta,
apropriando-se de experiências, informações, atividades,
atitudes e valores. Assim o ato motor que inicia-se na vida fetal,
vai difundir-se no espaço exterior através do ato voluntario,
dando origem ao jogo.
 A criança vai adquirindo prazer em brincar com o corpo vai
desenvolvendo uma aprendizagem progressiva de domínio do
corpo. A primeira atividade que a criança desempenha é o
brincar e é através desse brincar, que será estimulada para o
mundo, sendo o inicio de uma série com outras atividades que
se desencadeiam à medida que se tornam ação, levando-a a
 Os jogos podem a vir contribuir para o processo de formação
do conhecimento, participando como mediador das
aprendizagens significativas, ao mesmo tempo em que contribui
para as atividades didático-pedagógicas durante qualquer aula.
No entanto, a contribuição de jogo referente ao
desenvolvimento das atividades pedagógicas, irá resultar da
concepção de jogo, criança, aprendizagem e desenvolvimento.
O jogo tem o papel de despertar na criança a descoberta e o
prazer, sendo ao mesmo tempo uma tradução do contexto sócio-
cultural-histórico refletido na cultura, ou seja, as experiências.
 De acordo com a pesquisa e análise realizada pelo trabalho
proposto percebemos as várias concepções de jogo na percepção
dos pensadores: Piaget, Vygotski e Wallon, verificando a
importância que cada um faz do jogo para o desenvolvimento da
criança, ao mesmo tempo em que é muito relevante para a
nossa área de Educação Física conhecer, reconhecer
e saber aplicar os tipos de jogos para as
crianças, tal como para o seu desenvolvimento,
cognitivo, afetivo, motor e social.
REFERÊNCIAS

 EU ESCREVO – DIRETÓRIO DE ARTIGOS. As concepções de jogos para Piaget, Wallon e


Vygotski. Disponível em: http://www.euescrevo.com.br. Acesso em: 05 nov. 2012.
 BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. Lavras,
2008.
 FREIRE, A. Cleudo, et al. O jogo segundo a teoria de desenvolvimento humano de
Wallon. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/
Pedagogia/jogo_teoria_do_desenvolvimento.pdf. Acesso em: 6 nov. 2012.
 MARQUES, Marta N.; KRUG, Hugo, N. O jogo como conteúdo da Educação Física
Escolar. 2009.
 NEGRINE, Airton. Concepção do jogo em Piaget. In: ______ Aprendizagem &
Desenvolvimento Infantil: Simbolismo e Jogo. Porto Alegre: Prodil, 1994, p. 32-45.
 NEGRINE, Airton. Concepção o jogo em Vygotski: uma perspectiva psicopedagógica.
Rev. Movimento, n. 02, ano 02, 1995.
 PIMENTEL, Alessandra. Jogo e desenvolvimento profissional: análise de uma
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 VELOSO, R. Rosangela; SÁ, M.V. Antônio. Reflexões sobre o jogo: conceitos
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 XAVIER, Regina. A formação do símbolo. Disciplina e Teleducação I. Disponível em:
http://paginas.ucpel.tche.br/~trilhote/form_simb.html. Acesso em: 06 nov. 2012.

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