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TRANSFORM

AÇÃO EM
PROCESSO:
MEU CAMINHAR DOCENTE
ABERTURA: VÍDEO “ESCOLA QUE SENTE”
- narrado por Fernanda Montenegro.

O TEMA QUE ME FOI PROPOSTO E QUE PERMEIA TODO E


QUALQUER TRABALHO/PROFISSÃO, TRAZ NESSE PRIMEIRO
MOMENTO UMA REFLEXÃO:

ONDE ESTAMOS E QUAL É O MEU LUGAR NESSA ESCOLA?


PARA COMPLEMENTAR, PODEMOS TAMBÉM PENSAR, COM FUNDAMENTOS EM MICHEL FOUCAULT: “A
QUESTÃO DA ATUALIDADE”

(do livro, Experiências que transformam).

O QUE SE PASSA HOJE? QUAL É A MINHA ATUALIDADE


HOJE?
O QUE SE PASSA AGORA? QUAL O SENTIDO DESTA
ATUALIDADE?
E O QUE É ESTE AGORA? E O QUE FAÇO QUANDO FALO E
PRATICO ESSA ATUALIDADE?
NISTO, PARECE EM QUE CONSISTE ESSAS
INTERROGAÇÕES-
“MODERNIDADE OU CRITICIDADE DO
PENSAMENTO”.
Segundo Foucault, um modo de relação que concerne à atualidade, uma escolha
voluntária, uma maneira de pensar e de sentir, de agir e de conduzir marcando uma
pertinência ao que se apresenta como tarefa – escavar a obscuridade das atualidades e
promover possibilidades para o que é permanente no movimento contínuo das
transformações (podendo ser elas: consciência da sensibilidade, dos afetos e dos
comportamentos que repercutem na teoria e nas prática educacionais).
OUTROS PEQUENOS TEXTOS (com histórias) PARA
ILUSTRAR E COMENTAR ( do livro, Superdicas para ensinar e
aprender) - coletânea de vários autores sobre o mesmo tema:

● ENSINA QUEM SABE, APRENDE QUEM QUER - César Romão


● APRENDA A DESAPRENDER - César Souza
● APRENDA A JUNTAR O INJUNTÁVEL- César Souza
● ENSINAR É UM ATO DE DOAÇÃO - Daniel Godri
ENSINA QUEM SABE, APRENDE QUEM QUER - César
É comum as pessoas saberem o que realmente desejam conquistar em suas vidas. Também é comum notar que essas
Romão
mesmas pessoas desperdiçam oportunidades de aprender a colocar em prática os caminhos que levam às conquistas que
pretendem.

Muita gente me procura dizendo que gostaria de escrever um livro ou de se tornar palestrante, mas poucas realmente
seguirão esses caminhos. Quando revelo o que é necessário aprender para atuar nessas áreas, a maioria delas diz: “Mas
precisa mesmo de tudo isso?".

Querer aprender é a primeira competência que qualquer pessoa deve desenvolver para conquistar seu caminho - eis aí o
verdadeiro comprometimento com a escolha de vida que tenha feito.

Tantos professores se empenham ao máximo, em suas salas de aula, e tantos alunos se empenham ao mínimo, nas mesmas
salas de aula. Todo professor, hoje, para vencer esse desafio, tem de se tornar interessante para seus alunos. Eles precisam
ver na figura do professor mais que uma fonte de informações para passarem de ano: precisam ver uma fonte inspiradora de
seus ideais. uma ferramenta para a realização de seus sonhos. Saber ensinar não é acreditar que a pessoa que ouviu
aprendeu.

Os alunos da nova geração precisam sentir que até a sombra de um professor pode lhes causar a emoção de aprender.
Professores inesquecíveis não são aqueles que cobram demais seus alunos, mas aqueles que inspiram demais seus alunos,
que mostram a eles seus verdadeiros potenciais como pessoas, inserem em seus ensinamentos as matérias amor, felicidade,
sucesso, caráter e fé num mundo melhor.

A mão que embala o ensinar e a mente que aceita o aprender escrevem o destino de uma nação e constroem pessoas
melhores a cada momento.
APRENDA A DESAPRENDER - César Souza
Todo mundo sabe que é preciso aprender coisas novas a fim de garantir, no futuro, uma carreira de sucesso – e é mesmo.
Mas você já se perguntou o que de fato precisa aprender? Nem sempre é o que parece mais óbvio. Acredite: em certos
momentos da vida, o melhor a fazer é aprender a desaprender! Você precisa deletar (isso mesmo, d-e-l-e-t-a-r)
conhecimentos, atitudes e hábitos se deseja abrir espaço para o novo. Temos muito a desaprender. Mas não se trata somente
de conceitos e técnicas - é até mais fácil esquecê-los. O mais difícil é desaprender crenças e posturas que, por terem sido
úteis no passado, teimam em prevalecer e acabam atrapalhando o aprendizado do novo.

Desaprenda crenças ultrapassadas, como "cada macaco no seu galho” e o "manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
São dogmas da nossa cultura autoritária e centralizador que aprisionam nossa energia criativa.

Desaprenda a viver com medo. Tome mais iniciativa, seja mais criativo e proativo. Não se acomode numa possível zona de
conforto. Lembre-se de que o questionamento é a base do crescimento.

Desaprenda a se impressionar com os discursos. Aprenda mais pelo exemplo que pelos discursos carismáticos e sem
conteúdo. Aprenda mais com os olhos que com os ouvidos.

Desaprenda a se posicionar como especialista. A era do expert está chegando ao fim. O futuro pertence mais aos
multicompetentes do que aos especializados em técnicas.

Aprender a desaprender é o segredo daqueles que se auto desenvolve de forma mais rápida. Ouse desaprender conhecimentos,
habilidades atitudes que não mais lhe serão úteis. Você só aprenderá o que é novo, mas contribuirá para gerar o novo!
APRENDA A JUNTAR O INJUNTÁVEL- César Souza
Uma das habilidades que diferenciam as pessoas de sucesso é unir fatos e informações aparentemente desconexos e dar-
lhes sentido, criando o novo.

Em um momento de descontração, o saudoso comandante Rolim, fundador da TAM, contou-me como nasceu o tapete
vermelho que virou o símbolo da companhia. Sorrindo, ele disse textualmente: “Juntei o injuntável!”. A ideia surgiu a partir da
sugestão de um funcionário da limpeza dos aviões: nos dias de chuva, colocar um capacho do lado de fora das aeronaves
para que os passageiros pudessem, antes de embarcar, limpar seus sapatos molhados, que sujavam de lama ao andarem na
pista dos aeroportos. Pretendia, assim, economizar tempo para as decolagens, que andavam atrasando muito nos dias
chuvosos.

Rolim criou algo inusitado ao associar essa sugestão, que visava obter mais eficiência operacional, com outra ideia que
cultivava havia algum tempo: a intenção de encantar seus passageiros. Passou a recebê-los como celebridades, com tapete
vermelho estendido à porta das aeronaves, e não apenas com um capacho cinza ou marrom, como seria mais natural.

A lição de Rolim tem sido útil a muitas pessoas que, a partir da associação de coisas que não fazem aparente sentido entre si,
aprendem o que não é ensinado nos livros. Mentes treinadas na arte de associar ideias conseguem dar sentido a elas. Isso
exige disciplina, curiosidade, interesse, ousadia e senso de oportunidade, características dos que aprendem de forma
contínua.

A capacidade de integrar o que parece disperso e de “juntar o injuntável” constitui a inteligência diferenciadora dos eternos
aprendizes.
ENSINAR É UM ATO DE DOAÇÃO - Daniel Godri
Há uma história muito legal circulando pela internet. Ela nos ensina muito sobre o que é ser professor.

Um aluno do ensino fundamental estava na sala, durante a aula, e sentiu vontade de fazer xixi. Mas ele tinha vergonha
de pedir à professora para sair. O tempo foi passando, ele foi ficando apertado e acabou fazendo nas calças.

Suas calças ficaram molhadas. Ele percebeu que, embaixo da cadeira dele, se formou uma poça. O menino se sentia
envergonhado e pensava: “Meu Deus, todo mundo vai rir de mim. Eles vão tirar sarro de mim pra sempre. O que eu vou
fazer?”.

No meio dessa situação, sem ninguém percebeu o que acontecia, a professora vinha caminhando entre as carteiras,
explicando a matéria e carregando o vasinho de água onde costuma colocar flores. Ela foi em direção a ele, fingiu que
tropeçou e derrubou aquela água toda em cima do menino. “Puxa, desculpa, molhou você?".

Ele saiu da aula para se enxugar agradecendo a vida inteira pela atitude da professora. Ela o salvara de uma situação
muito vexatória, muito vergonhosa. Não fosse por isso, seria gozado, pelo resto da vida, sempre que encontrasse os
coleguinhas.

No fim da aula, todo mundo saiu. Alguns comentavam: “Mas que professora desastrada! Burrinha, né? Não tem talento!”. Depois
que a aula acabou ele ainda ficou na sala e, chorando, disse: "A senhora me salvou a vida”. Ela respondeu: “Eu sei disso. Um dia, eu
também fiz xixi nas calças”. Ensinar também é doação e sacrifício.
O CORRER DA VIDA EMBRULHA TUDO.
A VIDA É ASSIM:
ESQUENTA E ESFRIA,
APERTA E DAÍ AFROUXA,
SOSSEGA E DEPOIS DESINQUIETA...
O QUE ELA QUER DA GENTE É CORAGEM!
“O REAL NÃO ESTÁ NO INÍCIO E NEM NO FIM, ELE SE MOSTRA É NA
TRAVESSIA”
(Guimarães Rosa, no Grande Sertão Veredas)

Minha gratidão!

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