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Aula 2 Micologia Medica ' 081415 082107
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INTERCONTINAL DE ANGOLA
Aulas de Micologi
a 2023- Prof Dom
bel k.
Ande
Aulas de Micologia
Médica: Resumos
Geral
ALEXOPOULOS, C.J.; MIMS, C. W.; BLACKWELL, M.
Introductory Mycology. John Wiley & Sons, New York, Third
Edition, 1979
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Sites sobre fungos na internet:
Gerais:
www.ucmp.berkeley.edu/fungi/
www.botany.utoronto.ca/ResearchLabs/MallochLab/Malloch/Moulds/
biodiversity.uno.edu/~fungi/
www. mycolog.com
Líquens: http://mgd.nacse.org/hyperSQL/lichenland/
Micologia Médica:
http://fungus.utmb.edu/
http://alces.med.umn.edu/Candida.html
http://www.aspergillus.man.ac.uk/
Fungos e alergias:
http://pollenuk.worc.ac.uk/Aero/FUNGI/allergy.htm#allergy
simbiose
Temperatura
Umidade
•Fatores ambientais importantes: Luz
pH
Potencial redox
PLANTAS •oomycetes
•hyphochytrideos
STRAMENOPILA •labyrinthulideos
PLASMODIOPHORA? •diatomáceas
ALGAS VERMELHAS •algas pardas
AMOEBOFLAGELLATES
EUGLENOIDS
GRUPO AMITOCHONDRIATE
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KINGDOM FUNGI
PROTISTS
•Phylum Plasmodiophoromhycota
•Phylum Dictyosteliomycota Organismos Estudados
pela Micologia.
•Phylum Acrasiomycota Alexopoulos et al 1996
•Phylum Myxomycota
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FUNGOS PATOGÊNICOS E OPORTUNISTAS
Dificuldades:
poucas drogas disponíveis;
tendem a ser tóxicas também ao hospedeiro;
similaridade biológica entre fungo e reino animal
• Localização do processo:
dermatomicoses, oftalmomicoses, etc
Isolamento fúngico
•Meios de cultura como Ágar Sabouraud, adicionados ou
não de antibióticos bacterianos e antifúngicos (actidione)
•O resultado da cutura pode demorar semanas e até meses
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Diagnóstico Microbiológico das Micoses II
Micromorfologia saprofítica
cultivo em lâmina em bloco de ágar-meio
Atividades bioquímicas (auxanograma e zimograma)
importante para leveduras
Sorologia
testes intradérmicos (inquéritos epidemiológicos)
pesquisa de anticorpos e antígenos circulantes
Métodos de biologia molecular
hibridização com sondas marcadas
amplificação específica de DNA pela PCR
•Trichophyton
•Microsporum Contém 41 espécies.
•Epidermophyton Causando micoses: 11 espécies
Ecologia
Principais localizações nos tecidos
Breve descrição dos 3 gêneros
Tipos de manifestações
Diagnóstico
Aspectos Gerais:
Phialophora verrucosa
Fonsecaea pedrosoi
Principais: F. compacta
Cladosporium carrioni
Rhinocladiella aquaspersas
•Biologicamente relacionadas
•Fungos do solo e/ou plantas; materiais em decomposição
Epidemiologia
•De ocorrência universal, porém muito mais frequente na América
tropical e subtropical
•Muito comum no México. Temos casos no Brasil
•Trabalhadores rurais pobres, descalços
•Mais frequente no sexo masculino (maior oportunidade de contato
e predisposição a injúria)
•Raramente é observado em criança
•Provável quiescência prolongada no tecido
•Infecções naturais em animais (cachorros, gatos, cavalos, anfíbios)
Diagnóstico
•O aspecto macroscópico da lesão é importante
•Exame direto de escamas coletadas dos pontos enegrecidos, clareado
com KOH, presença de células arredondadas, acastanhadas, paredes
grossas, septados ou não na região equatorial (corpúsculo fumagóide)
•Cultura: crescimento lento em Sabouraud, Mycosel; colônias escuras,
aspecto aveludado
•Identificação: aspectos microscópicos de esporulação (três tipos):
Tipo Phialophora
Tipo Cladosporium
Tipo Rhinocladiela
Gênero Fonsecaea pode apresentar os três tipos de esporulação
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Lobomicose
Etiologia
•Lacazia loboi. Sin: Paracoccidioides loboi e Loboa loboi
•Fungo ainda não cultivável
•Leveduras catenuladas, parede expessa, nas lesões
Patologia
•Infecção crônica da pele e subcutâneos, sempre com presença de
quelóides
•Membros inferiores, pavilhão auricular, tronco, mão, etc
•Regiões expostas ao traumatismo e temperaturas mais baixas
•O estado geral do paciente não é afetado
•Relatos de pacientes com 30-40 anos com a lesão
•Processos degenerativos tipo carcinomatosos podem ocorrer
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Lobomicose
Epidemiologia
•Região Amazônica
•Trabalhadores de florestas
•Presença em golfinhos. Transmissão do animal para o homem.
•Via traumática
Diagnóstico
•Exame direto (biópsia ou secreções):
leveduras com parede birrefringente, isoladas ou catenuladas (cadeia)
•Culturas: até hoje não se conseguiu
•Inoculações: camundongos imunossuprimidos; ovos embrionados,
tatus
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Rinosporidiose
Definição e histórico
•Infecção do tecido mucocutâneo causada pelo Rhinosporidium seeberi
•Fungo ainda não cultivado e de classificação não bem definida
•Doença granulomatosa, com formação de pólipos, tumores, papilomas,
os quais são hiperplásicos, bastante vascularizados
•Aspecto de coral, amora, morango, framboesa ou couve-flor,
coloração vermelha
•Primeira descrição: SEEBER (1900), estudante Medicina, Argentina
“infecção da região nasal por protozoário”
•ASHWORTH (1932) conclui tratar-se de fungo, na Escócia. Estudou
o caso em um estudante de Medicina proveniente da Índia.
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Rinosporidiose - Etiologia, Patologia, Ecologia
•O nariz é a região mais comumente afetada, seguida da conjuntiva
ocular
•Outras áreas menos frequentes: ânus, pênis, vagina, ouvido, faringe
e laringe
•Evolução lenta. Disseminação rara.
•Infecção também observada em vários animais selvagens e domésticos
Etiologia
•Cerca de 40 espécies dematiáceas já foram recuperadas de lesões
fungos
oportunistas
Principal diferença:
Estado imunológico do hospedeiro
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Fungos patogênicos Oportunistas
Ausência de vacinas
Impossibilidade de erradicação
Humano
Tatus
Micélio
Área endêmica de
Botucatu
Levedura
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Paracoccidioides brasiliensis - causador da
Paracoccidiodomicose (PCM)
Adolfo Lutz, 1908:
• Quem primeiro descreveu doença, em seus aspectos
clínicos, histopatológicos e microbiológicos.
• Reconheceu a natureza fúngica da doença
• “micose pseudococcidioidica”
Alfonse Splendore, 1912:
• Descreveu pormenorizadamente o fungo
• Zymonema brasiliense
• Evidenciou a presença de lesões mucocutêneas (oral)
• Suspeita de infecção pela via oral (materiais vegetais)
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Paracoccidioides brasiliensis
Dasypus novemcinctus
Eurotiales Chaetothyriales
Phaeococcus exophiale
Exophiala jeanselmei
Penicillium marneffei
94
66
Emericella nidulans
100
100
Coccidioides immitis
Paracoccidioides brasiliensis
100
Onygenales
100
Lacazia loboi
90
92
Histoplasma capsulatum
100
99
Blastomyces dermatitidis
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Histoplasma capsulatum
Variedades:
capsulatum
duboisii
farciminosum
Isolado de tatus
•A.fumigatus (principal)
•Patogênicas (oportunistas) •A.flavus
•A.niger
Conidiobolus coronatus
C.incongruus Conidiobolomicose
Entomoptorales
C.lamprauges Basidiobolomicose
Basidiobolus ranarum
(Menos frequente)
Mucosa Nasal e
Subcutâneo
Membros
(Mais frequente)
Rhizopus arrhizus
R. rhiopodiformis
Mucorales Apophysomyces elegans Zigomicose
Cunninghamella bertholttiae Rinocerebral
Cokeromyces recurvatus Pulmonar
Mucor spp
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Outras micoses oportunistas
importantes