A par e passo trabalhamos na co-responsabilização de tod@s e, consequentemente, no progresso de Olhão para uma cidade em que as vozes, as necessidades e os direitos da infância são, cada vez mais, uma prioridade. É com base neste objetivo que se pretende cada vez mais incorporar a promoção e proteção dos direitos das crianças não só nas políticas, programas e decisões públicas, como também nos esforços institucionais e individuais de tod@s e cada um, no seu quotidiano.
Título original
Carta do Concelho de Olhão Contra os Maus-Tratos na Infância
A par e passo trabalhamos na co-responsabilização de tod@s e, consequentemente, no progresso de Olhão para uma cidade em que as vozes, as necessidades e os direitos da infância são, cada vez mais, uma prioridade. É com base neste objetivo que se pretende cada vez mais incorporar a promoção e proteção dos direitos das crianças não só nas políticas, programas e decisões públicas, como também nos esforços institucionais e individuais de tod@s e cada um, no seu quotidiano.
A par e passo trabalhamos na co-responsabilização de tod@s e, consequentemente, no progresso de Olhão para uma cidade em que as vozes, as necessidades e os direitos da infância são, cada vez mais, uma prioridade. É com base neste objetivo que se pretende cada vez mais incorporar a promoção e proteção dos direitos das crianças não só nas políticas, programas e decisões públicas, como também nos esforços institucionais e individuais de tod@s e cada um, no seu quotidiano.
Carta do Concelho de Olho Contra os Maus-Tratos na Infncia
Considerando que os direitos humanos e as liberdades fundamentais so patrimnio inalienvel de todos os seres humanos e que a sua proteo e promoo a principal responsabilidade dos governos, das comunidades, das famlias e de cada cidado;
Considerando que a criana, por motivo das exigncias inerentes ao seu desenvolvimento harmonioso, tem necessidade de uma proteo e cuidados especiais, nomeadamente de proteo jurdica e social adequadas;
Considerando que a necessidade de tal proteo foi proclamada nas Declaraes dos Direitos da Criana e reconhecida j no domnio jurdico da Constituio da Repblica Portuguesa e na Conveno dos Direitos das Crianas, na Declarao Universal do Homem e organizaes internacionais interessadas no bem-estar da criana com expresses e desenvolvimentos significativos em instrumentos legislativos internacionais e nacionais;
Considerando que em conformidade com os valores e princpios proclamados, a criana deve ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e explorao e ver concretizados os demais direitos necessrios a um desenvolvimento integral e feliz;
Carta do Concelho de Olho Contra os Maus-Tratos na Infncia
Considerando que os maus-tratos contra as crianas violam direitos fundamentais impossibilitando ou diminuindo a capacidade de desenvolvimento e fruio dos seus direitos e liberdades fundamentais;
Considerando que todos e quaisquer maus-tratos na infncia so uma violao grave e flagrante dos direitos consagrados na Declarao dos Direitos da Criana;
Considerando que todas as crianas merecem um lar estvel, seguro e promotor de bem-estar;
Considerando que a Humanidade deve criana o melhor dos seus esforos,
Considerando que a preveno dos maus-tratos na infncia tem de ser considerada como um objetivo prioritrio da interveno das autoridades pblicas, tanto ao nvel nacional como regional e local;
Considerando que a promoo e proteo dos direitos das crianas devem inequivocamente constituir parte integrante dos projetos de desenvolvimento tico, cultural, social e econmico de qualquer Concelho que se queira de qualidade, s possvel no respeito dos Direitos Humanos, com realce para os Direitos da Criana;
Carta do Concelho de Olho Contra os Maus-Tratos na Infncia
Considerando que os responsveis e os cidados em geral devem trabalhar ativamente para promover e proteger esses direitos;
Considerando que as crianas so essenciais no nosso presente e no nosso futuro;
Considerando que a preveno e reparao da negligncia, dos maus-tratos e dos abusos a crianas so uma responsabilidade de toda a comunidade.
O Municpio de Olho, em consonncia com a atuao da Comisso de Proteo de Crianas e Jovens de Olho proclama esta Carta do Concelho de Olho Contra os Maus-Tratos na Infncia, com vista promoo da felicidade, bem-estar e desenvolvimento harmonioso da populao infanto-juvenil do Concelho de Olho.
Desta forma, quer-se assegurar o bem-estar da criana, apelando ateno dos pais, mes, cuidadores, famlias, organizaes, empresas, autoridades locais e regionais dos seus direitos e para a necessidade de se empenharem na respetiva concretizao atravs de medidas ao nvel da legislao da organizao e da interveno concreta orientadas em harmonia com os seguintes princpios:
Carta do Concelho de Olho Contra os Maus-Tratos na Infncia
1 Todas as crianas e jovens tm o direito de serem felizes e alegres, sem nenhum tipo de descriminao! Tm o direito a sorrir, a gargalhar, a brincar, a cantar e a preencher o seu dia de forma positiva.
2 Todas as crianas e jovens tm direito a ser protegidas no seu quotidiano, contra todas as formas de abandono, crueldade e explorao sendo-lhes assegurado um desenvolvimento integral harmonioso no seio da sua famlia e da sua comunidade.
3 Todas as crianas e jovens tm o direito a receber miminhos e carinhos por parte das pessoas que lhes so significativas, erradicando a existncia de quaisquer atos que prejudiquem o seu desenvolvimento e promovendo atuaes educativas respeitando a sua dignidade e estdio de desenvolvimento, promovam a interiorizao de valores e princpios estruturantes do seu desenvolvimento positivo.
4 Todas as crianas e jovens tm direito a pertencer a uma Comunidade protetora e promotora de bem-estar infantil, em que entidades oficiais, profissionais e pessoas particulares se preocupam e diligenciam pelo seu bem-estar e segurana.
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Carta do Concelho de Olho Contra os Maus-Tratos na Infncia
Todas as crianas e jovens tm direito a amor e compreenso para o pleno e harmonioso desenvolvimento da sua personalidade.
6 Todas as crianas e jovens tm o direito a receber educao e orientao durante o seu crescimento, baseado em reforos positivos, em afetos e no desenvolvimento de competncias pessoais e sociais. Deve ser educada num esprito de compreenso, tolerncia, amizade entre os povos, paz e fraternidade universal, e com plena conscincia de que deve devotar as suas energias e aptides ao servio dos seus semelhantes na procura do bem comum.
7 Todas as crianas e jovens tm o direito a brincar e a dedicar-se a atividades recreativas importantes para o seu bem-estar e desenvolvimento.
8 A criana deve, em todas as circunstncias, ser das primeiras a beneficiar de proteo e socorro.
9 O interesse superior da criana deve ser o princpio diretivo de quem tem a responsabilidade da sua educao e orientao, responsabilidade essa que cabe, em primeiro lugar, aos seus pais e ou cuidadores.
Carta do Concelho de Olho Contra os Maus-Tratos na Infncia
A presente Carta no cria quaisquer novas atribuies ou competncias para a Comunidade/Servios nem modifica as atribuies e competncias definidas na legislao em vigor.
A presente Carta est aberta assinatura de todos os intervenientes que nela se reconheam.
A presente Carta ficar depositada nos arquivos da Comisso de Proteo de Crianas e Jovens de Olho.