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Joguei-te um perfume, para te dar um ar mais srio. Um ar mais humano. De chapu, sentada na toalha, na beira da montanha enquanto leio um livro sobre canto. Seus cabelos sou eu quem cria, , eu que dou cor. Bate um vento e sinto o perfume que agora seu prprio odor. Seu suor. Bate o sol e sua pele nunca fica morena, , nunca desbota. Branca como a neve, seus dedos sempre apontam uma s direo enquanto seu corpo balana, pesando poucas pouca gramas com um sorriso eterno em vo. Sei que no me ouve, sei que no me repara. Sei que seu pescoo travado sempre numa posio exata. Modelo que carrego pra l e pra c. Modelo que serve de companhia enquanto nenhuma outra alma viva quer me acompanhar. Sei que no tem opo. Talvez correria c tambm se pudesse. Mas como no pode nada, meu corao envaidece na ideia de que voc me quer tambm. uma ma fixao eterna, uma loucura das minhas ideias. o mais puro sentimentalismo, objetivo que afeta um objeto. Coisas que no vou entender der to logo e to logo nesse curto prazo eu no quero. Coisas que nasceram e vivem dentro de mim. Amor banal, amor estranho, amor de quem jamais entender o que calor humano. Amor branco, amor vermelho, vermelho bem carmim. Sem querer me corto, sangue sangue rubro escorre pelo dedo. E esse sangue que pinta seus lbios e faz de voc um pouco mais de mim. Agora, no precisa mais ter medo. Agora voc parte mim. Agora voc real, viva e no s mais um boneco manequim.