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DESPACHO

_____________________________ Ministrio das Finanas

DESPACHO
Considerando que o Acrdo n. 187/2013, do Tribunal Constitucional declarou a inconstitucionalidade com fora obrigatria geral dos artigos 29., 31., 77. e 117., da Lei n. 66-B/2012, de 31 de dezembro Oramento do Estado para 2013. Que aquele acrdo coloca srias dificuldades no cumprimento dos objectivos a que Portugal est internacionalmente vinculado, e das metas oramentais que tem de cumprir. Que, em consequncia, se torna necessria a adopo de medidas que reforcem o controlo da execuo oramental e consequentemente de conteno da despesa do sector pblico administrativo e, bem assim, de adequao do Oramento do Estado nova realidade. Neste contexto, e at deliberao em sede de Conselho de Ministros em matria de medidas de adequao do Oramento do Estado a esta nova realidade e de reforo do controlo da execuo oramental, nomeadamente no que se refere determinao de fundos disponveis no mbito de cada um dos Programas Oramentais, determino o seguinte: 1 Os servios do sector pblico administrativo, da administrao central e da segurana social, bem como as entidades, que, independentemente da sua natureza e forma, tenham sido includas em cada subsector no mbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, nas ltimas contas sectoriais publicadas pela autoridade estatstica nacional, no podem, com exceo do agrupamento 01 despesas com o pessoal, do pagamento de custas judiciais e das decorrentes de contratos em execuo cujo montante a pagar no pudesse ser determinado no momento em que foi celebrado, nomeadamente, por depender dos consumos a efetuar pela entidade adjudicante, assumir novos compromissos sem autorizao prvia do Ministro de Estado e das Finanas. 2 A Direo-Geral do Oramento (DGO) apenas pode autorizar os pedidos de libertao de crditos e as solicitaes de transferncias de fundos referentes s dotaes referentes s situaes excecionadas no nmero anterior, cujos compromissos tenham sido registados nos sistemas informticos da DGO at presente data, ou autorizados nos termos do presente despacho. 3 O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua assinatura caducando com a deliberao do Conselho de Ministros que aprove limites aos fundos disponveis no mbito de cada um dos Programas Oramentais. Lisboa, 8 de abril de 2013

Ministro de Estado e das Finanas

Vtor Lou Rabaa Gaspar


Vitor Gaspar

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