Depois de realizada a dança da pizza pela deputada Ângela
Guadagnin (PT-SP), cuja proeza durante a votação da cassação do deputado João Magno lhe rendeu denúncia no conselho de Ética do Congresso, seguida da dança das cadeiras, que na ultima semana de março promoveu uma mudança no cenário político nacional com a saída de ministros e governadores de seus cargos, chegou a vez de Campos também dançar. E dançou feio! Parte I Após meses de indefinição a Petrobrás deu fim ao suspense que envolvia a instalação da refinaria. A Estatal brasileira anunciou que São Gonçalo e Itaboraí vão sediar o novo empreendimento, ou melhor: o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. A estimativa é gerar 212 mil empregos diretos e indiretos até 2011, quando o complexo deve começar a funcionar, e mais 50 mil durante sua operação. Mais uma vez a cidade de Campos foi preterida em função de um jogo político que também envolve escalões do governo federal. Parte II Curiosamente dois dias antes do disparate da Petrobrás e um dia após a derrota do candidato da Governadora do Estado do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, à Prefeitura de Campos, as casas inauguradas uma semana antes com a presença da própria governadora, deixaram de ser entregues na data estipulada (27/03/2006). De acordo com o noticiado, aqueles que constavam como beneficiários já não compunham a lista para o recebimento dos 57 imóveis em Goitacazes. Neste ultimo caso o mal estar só não foi maior por que a pratica política e a música já são conhecidas por todos – ‘Se ela dança, eu danço “– Mc Leozinho”.