Nota 1

. Pr atica de vibra co es 2a

Determina c ao do Fator de Amortecimento

T ecnica da Lineariza c ao da Envolt oria
A resposta no tempo para a oscila c ao natural amortecida para o u nico modo ou o primeiro modo de uma estrutura pode ser escrita como: x(t) = Xo en t sen(wd t + ) (1) Nesta express ao x(t) e a amplitude no instante t, e Xo representa a amplitude m axima poss vel, a constante de amortecimento, n a velocidade angular associada ` a frequ encia natural do sistema, t e o tempo, wd a velocidade angular associada ` a frequ encia amortecida do sistema wd = n 1 2 , e o angulo de fase entre excita c ao e resposta. O termo exponencial na Equa c ao (1) e o termo que descreve o amortecimento do sistema, enquanto a fun c ao seno descreve a oscila c ao. Quando sen(wd t + ) = 1 ou wd t + = k/2 para k = 1, 3, 5 . . ., ent ao x(t) = Xo en t (2)

Devido ` a esta caracter stica a curva exponencial de amortecimento e o lugar dos pontos de amplitude m axima. Se estes pontos de amplitude m axima forem conhecidos e poss vel a determina c ao da constante de amortecimento . Tomando o logar tmo da express ao acima: ln (x(t)) = ln Xo en t fazendo b = n e substituindo, ln (xk ) = ln(Xo ) + btk (4) que tem a forma da equa c ao da reta z = ay + c. Portanto, a express ao acima e a forma linearizada da envolt oria de amortecimento dada pela Equa c ao (2). Com os valores de amplitude m axima locais xk obtidos experimentalmente, por regress ao linear (apenas os valores positivos ou apenas os valores negativos da amplitude) e poss vel determinar o valor de b. Como o per odo d tamb em pode ser obtido do gr aco experimental de amortecimento no tempo, a frequ encia angular amortecida d = 2 tamb e m pode ser d obtida. A frequ encia natural n ao e conhecida, mas da deni c ao de frequ encia angular amortecida obt em-se um sistema de duas equa c oes e duas inc ognitas, b = n wd = n 1 2 (5) (6) (3)

e a resolu c ao deste sistema transcendental permite o conhecimento do fator ou constante de amortecimento .