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REGRAS E REGULAMENTOS

PARTE I

CLÁUSULA 1

COMISSÕES

1.1 Nomeações de Comissões: O Grande Mestre nomeará todas as comissões aqui


previstas e servirão durante o tempo que ele desejar. Ele designará qualquer Sênior
DeMolay ou um Maçom para uma comissão. O Presidente e o Vice-Presidente devem ser
um Mestre Maçom. Ele designará o Presidente, o qual, quando a Comissão não estiver em
Sessão, terá o poder para agir pela comissão, sujeito à revisão pela mesma em sua reunião
seguinte. A maioria de cada comissão constituirá um quorum. O Grande Mestre não pode
designar o mesmo membro para as Comissões de Apelações e para a Comissão de
Jurisprudência e Legislação.

1.2 Comissões Permanentes: As Comissões Permanentes do Supremo Conselho são as


seguintes:

(a) Apelações

(b) Orçamentos e Finanças

(c) Planejamento de Convenção

(d) Operações e Educação DeMolay

(e) Relações Internacionais

(f) Planejamento de Convenção

(g) Jurisprudência e Legislação

(h) Nomeações

(i) Ritual, Liturgia, Honraria e Prêmios

(j) Relações Fraternais

1.3 Comissão de Apelações: A Comissão de Apelações receberá e fará recomendações ao


Supremo Conselho sobre todas as apelações de ordem disciplinar apresentadas como
resultado de uma decisão do Grande Mestre, ou de um Grande Mestre de Estado, ou em
relação a qualquer divergência entre os Grandes Conselhos de Estado ou aos assuntos
referidos a ele pelo Supremo Conselho.

a) Tempo para apelação. Qualquer pessoa, Capítulo ou Conselho Consultivo, reclamando


ter sido prejudicado por uma ordem disciplinar do Grande Mestre ou do Grande Mestre de
Estado, poderá fazer uma apelação registrando a mesma, por escrito, no escritório do
Grande Secretário, dentro de trinta dias (30) após a data de tal ordem. A Comissão de
Apelações poderá, por conveniência, prorrogar o tempo para a apelação.

b) Aviso do Grande Secretário. Ao receber um aviso de apelação, o Grande Secretário deve


enviar carta com uma cópia da ordem apelada à comissão e ao oficial acusador.

c) Declaração de Acusações. O Grande Mestre ou o Grande Mestre de Estado registrará


imediatamente uma declaração na Comissão em linguagem simples e concisa, explicando a
acusação ou acusações sobre as quais a ação disciplinar foi tomada, e enviará uma cópia da
mesma à pessoa acusada, Capítulo ou Conselho Consultivo.

d) Resposta. A pessoa acusada, Capítulo ou Conselho Consultivo, deve então


imediatamente registrar na comissão uma resposta às acusações, explicando, em linguagem
simples e concisa, quaisquer defesas a essas acusações e enviará uma cópia da referida
resposta ao oficial acusador.

e) Audiência. A Comissão se reunirá na hora e lugar escolhidos por ela, para receber
testemunho e ouvir argumentos. Deve-se proporcionar tempo suficiente para permitir que
todas as partes se apresentem para audiência e para serem ouvidas com ou sem advogado.
O advogado deve ser do sexo masculino ou um Maçom.

f) Permanência de Deliberações. A comissão poderá manter ou suspender ação disciplinar


até a sessão seguinte do Supremo Conselho.

g) Decisão. A Comissão tomará uma decisão, afirmando, trocando, ou modificando a ordem


disciplinar, junto com quaisquer recomendações que possa ter, e apresentará as mesmas ao
Supremo Conselho antes do segundo dia de sua sessão anual.

h) Decisão Final. A decisão final de qualquer apelação ficará com o Supremo Conselho que
agirá de acordo com o registro de provas apresentadas à comissão e de acordo com o relato
da comissão.

1.4 Comissão de Orçamento e Finanças: A Comissão de Orçamento e Finanças:

(a) Examinará as finanças do Supremo Conselho, do ano anterior e de tempos em tempos


do ano atual.

(b) Recomendará um orçamento para o ano subseqüente.


(c) Garantirá que o programa de investimento do Supremo Conselho seja supervisionado e
analisado de tempos em tempos em conformidade com a política de investimento estipulada
pela Assembléia Geral.

(d) No início de cada exercício DeMolay, escolherá um auditor (contador) público


certificado de qualificações comprovadas no mercado para examinar os livros e os registros
financeiros do Supremo Conselho, referentes ao exercício anterior. O Auditor concluirá a
auditoria anual independente e apresentará seu relatório à Comissão de Orçamento e
Finanças, no final do exercício DeMolay. Após a aprovação da Assembléia Geral do
Supremo Conselho, o Relatório do Auditor Público será traduzido para o idioma inglês por
um Tradutor Juramentado e enviado à sede social do Supremo Conselho Internacional
(DeMolay Internacional) para verificação.

1.5 Comissão de Planejamento de Convenção: A Comissão de Planejamento de


Convenção:

(a) Receberá ofertas e locais e dados recomendados para futuras reuniões, principalmente a
Sessão Anual.

(b) Operará e gerenciará reuniões, principalmente a Sessão Anual.

(c) Supervisionará a organização do Congresso DeMolay Nacional.

1.6 Comissão de Operações e Educação DeMolay: A Comissão de Operações e Educação


DeMolay:

(a) Desenvolverá e realizará programas para auxiliar no recrutamento, treinamento e


educação dos consultores e líderes adultos.

(b) Estudará e promoverá um programa atlético ativo e recomendará competições


nacionais, regionais, jurisdicionais e Capítulo.

(c) Planejará e organizará as Conferências de Liderança DeMolay, caridade e atividades


culturais, patrocinadas pelo Supremo Conselho.

1.7 Comissão de Relações Internacionais: A Comissão de Relações Internacionais:

(a) Promoverá e incentivará as relações harmônicas entre o Supremo Conselho do Brasil e


os Supremos Conselhos do mundo todo.

(b) Fará relatórios para a Sessão Anual sobre as atividades do Supremo Conselho do mundo
todo ou de outras jurisdições estrangeiras sob o patrocínio da DeMolay Internacional.

1.8 Comissão de Jurisprudência e Legislação: A Comissão de Jurisprudência e


Legislação:
(a) Analisará toda a legislação proposta que, antes de ser adotada, será encaminhada à
mesma para os devidos termos e adequação à Constituição ou às regras e regulamentos.

(b) fará interpretações legais a pedido do Grande Mestre. Relatará na reunião atual sobre
todos os assuntos referidos ou considerados por ela, ou que cheguem a seu conhecimento.

(c) Avaliará e supervisionará a boa relação da Constituição ou das regras e regulamentos


com a Constituição dos Grandes Conselhos de Estado.

1.9 Comissão de Nomeações: A Comissão de Nomeações:

(a) Submeterá ao Supremo Conselho em sua reunião anual, até o dia anterior ao dia da
eleição, os indicados para:

(1) Os cargos de Grande Mestre, Grande Mestre Substituto, e Grande Tesoureiro;

(2) Os cargos de Membros Honorários.

(b) Submeterá à reunião anual um relatório memorial dos membros que faleceram.

1.10 Comissão de Ritual, Liturgia, Honraria e Prêmios: A Comissão de Ritual, Liturgia,


Honraria e Prêmios:

(a) fará a interpretação do Ritual e verificará todas as sugestões para mudanças ritualísticas
e adoções de novas cerimônias litúrgicas.

(b) Supervisionará o projeto, especificações e qualidade da liturgia DeMolay e será


responsável pela supervisão e controle de todas as patentes, marcas registradas e marcas de
serviço pertencentes ao Supremo Conselho. A operação de merchandising está sob o
controle do Grande Secretário.

(c) Analisará a indicações e fará recomendações ao Supremo Conselho sobre:

(1) Legião de Honra

(2) Legião Honorária de Honra

(3) Grau de Chevalier

(4) Cruz de Honra

(5) Medalha de Heroísmo

(6) Medalha por Salvar Vida Humana

(7) Outros prêmios DeMolay Nacional


1.11 Comissão de Relações Fraternais: A Comissão de Relações Fraternais:

(a) Ajudará a iniciar e orientará os projetos e publicações de relações públicas.

(b) Promoverá e incentivará as relações harmônicas entre a Ordem DeMolay e os grupos


maçônicos em geral.

c) Lidará e fará recomendações sobre todos os assuntos referentes à organizações


associadas.

1.12 Comissões Especiais: O Grande Mestre pode nomear comissões especiais quando
considerar necessário ou conveniente.

1.13 Reuniões da Comissão: Todas as comissões DeMolay reunir-se-ão durante a Sessão


Anual do Supremo Conselho.

1.14 Relatórios da Comissão:

(a) Um relatório da comissão será apresentado durante a Sessão Anual do Supremo


Conselho. Nada no relatório requer ação por qualquer pessoa ou órgão, exceto uma parte do
relatório especificamente designado de “recomendação para ação" e somente se a
“recomendação para ação" estiver separadamente.

(b) Uma “recomendação para ação" que exija o dispêndio dos fundos do Supremo
Conselho ou tenha qualquer outro impacto nas finanças do Supremo Conselho deve incluir
uma estimativa do valor do dispêndio ou impacto. Qualquer “recomendação para ação"
que for adotada pelo Supremo Conselho entrará em vigor apenas quando a disposição for
feita no orçamento aprovado pela Assembléia Geral referente ao exercício em que o
dispêndio deve ser feito.

CLÁUSULA 2

DELEGADOS REGIONAIS/ OFICIAIS EXECUTIVOS

2.1 Delegados Regionais/ Oficiais Executivos: Um Mestre Maçom designado para uma
Região é o Delegado Regional/ Oficial Executivo dessa Região. Representará o Grande
Conselho de Estado dessa Região.

2.2 Qualificação: Um Delegado Regional/ Oficial Executivo residir ou trabalhar em sua


Região.

2.3 Deveres. O Delegado Regional/ Oficial Executivo


(a) Será incumbido da responsabilidade da administração, extensão e promoção da Ordem
em sua Região.

(b) Possui e poderá exercer, dentro de sua Região, o poder e autoridade necessária para
melhor interesse da Ordem que não forem proibidos pelos Grandes Conselhos de Estado,
Constituição ou regras e regulamentos ou pelo Supremo Conselho.

c) A Nomeação, demissão e mandato de um Delegado Regional/ Oficial Executivo são


responsabilidades do Grande Mestre do Estado de um Grande Conselho de Estado, de
acordo com a Constituição, regras e regulamentos do Estado.

CLÁUSULA 3

RITUAL E INSÍGNIAS

3.1 Promulgação: Os rituais da Ordem serão promulgados pelo Supremo Conselho.

3.2 Alterações: Nenhuma alteração pode ser feita ao Ritual, exceto pelo Supremo
Conselho.

3.3 Cerimônias: Somente o Supremo Conselho poderá promulgar qualquer Cerimônia


Oficial da Ordem.

3.4 Título dos Rituais: O Supremo Conselho detém a propriedade de todos os Rituais de
Serviços Secretos, que devem ser devolvidos ao Supremo Conselho a pedido ou se o
Capítulo deixar de existir.

3.5 Publicações Não Autorizadas: Nenhum Ritual de Serviços Secretos, monitor ou livros
semelhantes, senão aqueles autorizados pelo Supremo Conselho, poderá ser utilizado.

3.6 Insígnias: O Supremo Conselho determinará ou autorizará o uso das insígnias oficiais
da Ordem e poderá restringir ou proibir as insígnias não autorizadas.

CLÁUSULA 4

HONRARIAS E PRÊMIOS

4.1 Legião de Honra:

(a) Legião de Honra Ativa. O Supremo Conselho poderá conferir a Legião de Honra
DeMolay a um Sênior DeMolay, que tenha vinte e cinco anos de idade no primeiro dia da
reunião anual do ano nomeado, por liderança notável em algum setor de empreendimento,
ou por sucesso na vida fraternal, incluindo serviço adulto à Ordem DeMolay.

(b) Legião de Honra Honorária. O Supremo Conselho poderá conferir a Legião de Honra
Honorária DeMolay a um Maçom que não seja um Sênior DeMolay, que tenha trinta anos
de idade no primeiro dia da reunião anual do ano nomeado, e que tenha desempenhado
serviços notáveis e meritórios em benefício da Ordem DeMolay, ou que tenha demonstrado
espírito de cooperação e apreciação pela Ordem DeMolay. Não será concedida somente por
serviços em um Conselho Consultivo.

(c) Nomeações:

(1) As nomeações para a Legião de Honra devem ser feitas ao Supremo Conselho por um
Grande Mestre de Estado, que poderá indicar pessoas que sejam qualificadas. Um Grande
Mestre de Estado que fizer a indicação de uma pessoa com residência legal fora de seu
Grande Conselho de Estado deve notificar o Grande Mestre de Estado do Grande Conselho
de Estado, onde o indicado tenha residência legal sobre sua intenção de indicação. O
Grande Mestre de Estado do Grande Conselho de Estado onde o indicado possui o título de
Membro DeMolay também deve ser avisado dessa indicação. O formulário de indicação
deve conter uma declaração do Grande Mestre de Estado outorgante de que a notificação
foi entregue.

(d) Investidura. Este grau deve ser conferido a um indicado pelo Grande Mestre de Estado
do Grande Conselho de Estado ou, a seu pedido, por outro Grande Mestre de Estado ou por
um membro da Legião de Honra.

(e) Anualmente em 18 de março, cada Membro da Legião de Honra deve cumprir o


"compromisso tradicional" de acordo com sua promessa. Deve relatar a realização do
compromisso em um formulário fornecido pelo Grande Secretário do Supremo Conselho.

(f) O Supremo Conselho, através do Grande Secretário, poderá em qualquer ocasião exigir
de qualquer membro uma nova consagração assinada das promessas e éticas da Legião de
Honra DeMolay. A falta de obediência a essa exigência por parte de qualquer Legionário
constitui o confisco de seu título.

4.2 Cruz de Honra:

(a) Eleição. O Supremo Conselho poderá conferir a Cruz de Honra DeMolay a um Membro
ou ex-Membro de um Conselho Consultivo ou qualquer Delegado Regional/ Oficial
Executivo de um Grande Conselho de Estado que tenha prestado serviço durante pelo
menos três anos em uma ou mais funções e cujos serviços tenham sido visivelmente
meritórios.

(b) Indicações. Cada Grande Mestre de Estado poderá anualmente indicar pessoas
qualificadas para essa honra.
4.3 Chevalier:

(a) Eleição. O Supremo Conselho poderá conferir o Grau de Chevalier a um Membro da


Ordem DeMolay, ou a um Sênior DeMolay que tenha desempenhado serviços notáveis e
meritórios em benefício da Ordem DeMolay, que tenha dezessete anos de idade no primeiro
dia da reunião anual do ano nomeado e tenha sido um membro conceituado e atuante
durante um período de pelo menos dois anos consecutivos.

(b) Indicações:

(1) As indicações devem ser feitas pelo Grande Mestre de Estado que poderá indicar
quaisquer pessoas que sejam qualificadas. Se o indicado residir em um outro Grande
Conselho de Estado, a indicação deve ser entregue através do Grande Mestre de Estado do
Grande Conselho de Estado onde o indicado reside.

(c) Anualmente em 08 de novembro, cada Membro das Cortes deve cumprir o


"compromisso tradicional" de acordo com sua promessa. Deve relatar a realização do
compromisso em um formulário fornecido pelo Grande Secretário do Supremo Conselho.

(d) O Supremo Conselho, através do Grande Secretário, poderá em qualquer ocasião exigir
de qualquer membro uma nova consagração assinada das promessas e éticas do Grau de
Chevalier. A falta de obediência a essa exigência por parte de qualquer Legionário constitui
o confisco de seu título.

4.4 Honras Diversas:

(a) Não se pode por si solicitar quaisquer honrarias aqui previstas e, se solicitá-las, serão
recusadas. Nenhum candidato pode tomar conhecimento da indicação. Qualquer pessoa que
não cumprir o sigilo quanto à consideração ou ação a qualquer indicação para qualquer
honra, estará sujeita à revogação das próprias honras e à remoção de seus cargos e título.

(b) Todas as honras serão decididas por voto unânime dos Membros presentes e votantes
em uma reunião anual do Supremo Conselho.

(c) Se considerar para os melhores interesses da Ordem, um Grande Mestre de Estado pode
impedir a concessão de qualquer honra ou revogar a honra após ter sido conferida. Sua ação
ficará sujeita à revisão do Supremo Conselho. Nesse caso, uma notificação deve ser
enviada imediatamente ao Grande Secretário, reportando os motivos detalhadamente.

(d) Todas as honras devem ser conferidas de acordo com os Rituais do Supremo Conselho e
podem ser acessíveis aos convidados da Ordem.

(e) Mediante pedido do Grande Mestre, o Supremo Conselho pode revogar qualquer honra
que tenha suspendido anteriormente.
4.5 Medalha de Apreço: Um Grande Mestre de Estado poderá conferir a qualquer pessoa
de mais de vinte e um anos de idade a Medalha DeMolay de Apreço por serviços relevantes
à Ordem ou a um Capítulo.

4.6 Citações por Heroísmo e por Salvar Vida Humana:

(a) Prêmios.

(1) Medalha de Heroísmo. O Supremo Conselho poderá premiar com a Medalha de


Heroísmo um indivíduo que, sendo membro ativo da Ordem DeMoley, tenha
voluntariamente arriscado sua própria vida para salvar a vida do próximo, ou tenha se
sacrificado de maneira heróica em benefício de outra pessoa.

(2) Medalha por Salvar Vida Humana. O Supremo Conselho poderá emitir uma Medalha
por salvar Vida Humana a um indivíduo que, sendo um DeMoley ativo, tenha praticado ato
de salvar uma vida humana.

(b) Nomeações. As nomeações para esses prêmios deverão ser feitas, pelo Conselho
Consultivo do Capítulo ao qual o Membro ativo pertence ao Delegado Regional / Oficial
Executivo que deverá investigar os fatos e apresentar sua recomendação de aprovação ou
desaprovação com a indicação ao Grande Mestre de Estado que a enviará ao Grande
Secretário do Supremo Conselho.

4.7 Prêmios Diversos:

(a) Todos os certificados, medalhas e prêmios do Supremo Conselho são prêmios oficiais
da Ordem.

CLÁUSULA 5

ORGANIZAÇÕES FILIADAS

5.1 Organização: As organizações filiadas da Ordem poderão ser organizadas em um


Capítulo, comunidade, base geográfica ou Regional, a critério do Grande Mestre de Estado.
Sua organização, governo e atividades estarão sujeitos à aprovação do Grande Mestre de
Estado.

5.2 Preceptoria da Legião de Honra:

(a) Uma Preceptoria da Legião de Honra DeMolay poderá ser constituída com cinco ou
mais Legionários conceituados. Qualquer membro da Legião de Honra que seja
conceituado e que esteja dentro dos limites da Preceptoria pode solicitar o título na
Preceptoria.

(b) Nenhuma Preceptoria terá o nome de pessoa viva.


(c) Uma Declaração de Intenção para a formação de uma Preceptoria da Legião de Honra
será feita ao Grande Mestre de Estado do Grande Conselho de Estado no qual a Preceptoria
proposta deve ser localizada. A Declaração de Intenção, se for aprovada pelo Grande
Mestre de Estado, será enviada ao Grande Secretário do Supremo Conselho. As Cartas de
Autorização serão então emitidas pelo Grande Secretário do Supremo Conselho.

(d) Haverá apenas uma (1) Preceptoria da Legião de Honra em cada Estado da Federação
sob o patrocínio do Grande Conselho do Estado.

(e) Uma Preceptoria adotará o regulamento padrão da Preceptoria. Poderá adotar provisões
adicionais, consistentes, sujeitas à aprovação do Grande Mestre de Estado.

(f) Uma Preceptoria poderá determinar sua obrigação nos seus regulamentos, com a
aprovação do Grande Mestre de Estado.

(g) Os Membros elegíveis de uma Preceptoria são:

- Vice-Reitor Secretário

- Tesoureiro

(h) Os seguintes oficiais poderão ser nomeados pelo Reitor da Preceptoria para servir à sua
conveniência:

- Membros para manter a Ordem

- Capelão

5.3 Corte de Chevalier:

(a) Uma Corte de Chevalier da Ordem DeMolay poderá ser instituída com cinco ou mais
Chevaliers conceituados. Qualquer Chevalier que seja conceituado e que esteja dentro dos
limites da Corte pode solicitar o título na Corte.

(b) Nenhuma Corte terá o nome de pessoa viva.

(c) Uma Declaração de Intenção para a formação de uma Corte de Chevaliers será feita ao
Grande Mestre de Estado do Grande Conselho de Estado no qual a Corte proposta deve ser
localizada. A Declaração de Intenção, se for aprovada pelo Grande Mestre de Estado, será
enviada ao Grande Secretário do Supremo Conselho. As Cartas de Autorização serão então
emitidas pelo Grande Secretário.

(d) Uma Corte adotará o regulamento uniforme da Corte. Poderá adotar provisões
adicionais, consistentes, sujeitas à aprovação do Grande Mestre de Estado.
(e) Uma Corte poderá determinar sua obrigação nos seus regulamentos, com a aprovação
do Grande Mestre de Estado.

(f) Um Chevalier que seja um Sênior DeMolay ou um Maçom será nomeado pelo Grande
Mestre de Estado como Conselheiro da Corte.

(g) Os oficiais eletivos de uma Corte são:

- Grande Comendador

- Comendador do Ocidente

- Comendador do Sul

- Secretário-Tesoureiro

(h) Outros oficiais poderão ser nomeados pelo Grande Comendador para servir conforme
sua conveniência.

5.4 Conventos da Ordem de Cavaleiros:

(a) Um Convento dos Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros
de Jacques DeMolay, conhecida como “Ordem de Cavaleiros”, poderá ser instituído com
quinze ou mais DeMolays conforme de outra forma estipulado na Subcláusula (f).

(b) Nenhum Convento será nomeado com o nome de uma pessoa viva.

(c) Uma Declaração da Intenção será feita ao Grande Mestre de Estado do Grande
Conselho de Estado em que o Convento proposto esteja localizado. A Declaração da
Intenção, se for aprovada pelo Grande Mestre de Estado, será enviada ao Grande Secretário
do Supremo Conselho junto com a remessa exigida que cobrirá o custo de cinco Rituais e
cinqüenta petições. As Cartas Temporárias serão então emitidas pelo Grande Secretário.
Subsequentemente, uma Carta Constitutiva Permanente poderá ser emitida para o Convento
se cumprir as qualificações exigidas de um Capítulo de acordo com a Cláusula 12.

(d) Cada Convento adotará os regulamentos uniformes.

(e) Um Convento será patrocinado por um grupo Maçônico e administrado por um


Conselho Consultivo de acordo com as exigências previstas para um Capítulo.

(f) A solicitação para Membro da Ordem dos Cavaleiros será recebida somente de um
DeMolay que tenha passado seu décimo sétimo aniversário e que não tenha atingido o seu
vigésimo primeiro aniversário, exceto o Grande Mestre de Estado pode autorizar a
solicitação de um DeMolay que tenha atingido o seu décimo sexto aniversário e, que seja
recomendado por dois Cavaleiros do Convento ou por seu Conselho Consultivo, o que for
exigido pelo Grande Mestre de Estado. O título de Membro da Ordem dos Cavaleiros não
deve ser considerado honorário ou como um prêmio por trabalho no Capítulo ou DeMolay.
O ingresso na Ordem dos Cavaleiros não deve ser negado sem que haja razões substanciais
ou provas de que o membro DeMolay não esteja apto para receber o título.

(g) Oficiais.

(1) Os oficiais eletivos de um Convento são:

- Ilustre Comendador Cavaleiro

- Comendador Escudeiro

- Comendador Pajem

(2) O oficial de registros poderá ser eleito pelos membros do Convento ou poderá
ser nomeado pelo Conselho Consultivo do mesmo.

(3) Os seguintes oficiais de um Convento serão nomeados pelo Ilustre Cavaleiro


Comendador:

- 1º Diácono

- 2º Diácono

- Prior

- Preceptor

- Sacristão

- Porta-Estandarte

- Sentinela

(i) O mandato do cargo é de um ano.

(j) O Grau deve ser conferido pelo menos uma vez durante o mandato do cargo de cada
Ilustre Cavaleiro Comendador.

(k) A taxa de investidura para receber o Grau de Cavaleiro será determinada pelos
Regimentos do Convento, com a aprovação do Grande Mestre de Estado, porém não deverá
ser inferior à taxa de investidura determinada pelo Grande Secretário, que será enviada para
registro do novo Cavaleiro e para a emissão de uma patente.

(1) Somente os Cavaleiros, Sênior Cavaleiros e Maçons poderão freqüentar uma reunião
secreta do Convento. Um Sênior DeMolay, que tenha chegado à maioridade antes de ser
instituído um Convento em sua Jurisdição, pode se tornar um Sênior Cavaleiro, sendo
investido com o grau na Ordem do Grande Mestre de Estado.

5.5 Clubes de Mães: Os Clubes de Mães compostos de parentes do sexo feminino dos
membros DeMolay e das mulheres que se dedicam à Ordem podem ser constituídos e
podem continuar a critério do Grande Mestre de Estado. O controle local pode ser exercido
pelo Conselho Consultivo do Capítulo. Não é permitida uma organização nacional dos
Clubes de Mães.

5.6 Clubes de Parentes: Os Clubes de Parentes compostos de parentes dos membros


DeMolay e dos adultos que se dedicam à Ordem podem ser constituídos e podem continuar
a critério do Grande Mestre de Estado. O controle local pode ser exercido pelo Conselho
Consultivo do Capítulo. Não é permitida uma organização nacional dos Clubes de Parentes.

CLÁUSULA 6

REGIÃO, ÁREA OU ORGANIZAÇÃO JURISDICIONAL

7.1 Regiões: As regiões do Supremo Conselho são:

• Região Um (Norte): Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima


e Tocantins;
• Região Dois (Nordeste): Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;
• Região Três (Centro-Oeste): Brasília (Distrito Federal), Goiás, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul;
• Região Quatro (Sudeste): Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo;
• Região Cinco (Sul): Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

(a) O Grande Mestre atribuirá jurisdições fora do Brasil, dentro dos países jurisdicionados
ao Supremo Conselho conferidos apenas pela DeMolay Internacional às Regiões.

6.2 Organização: Com a aprovação do Grande Mestre de Estado, a organização de


Capítulo em áreas, jurisdicionadas ou geográficas com a finalidade de promover e
incentivar as atividades e cooperação em programas DeMolay.

6.3 Operações territoriais: As organizações de áreas ou jurisdições não devem operar ou


conduzir atividades fora do território, exceto com o consentimento do Grande Mestre de
Estado na Jurisdição em que a organização é destinada a operar ou conduzir as atividades.

6.4 Finanças e Representantes Pessoais:


(a) Uma organização de área ou jurisdição poderá proporcionar o devido financiamento por
emolumentos, taxas de registro ou outros, se aprovado pelo Grande Mestre de Estado.

(b) Os livros, registros e contas de todas as organizações de área ou jurisdições ficam


sujeitos à inspeção, auditoria e aprovação do Grande Mestre de Estado.

(c) O Grande Mestre de Estado apresentará anualmente ao Grande Mestre do Supremo


Conselho, em formulários a serem fornecidos pelo Grande Secretário, um relatório
incluindo a listagem de todos os representantes pessoais nomeados pelo Grande Mestre de
Estado.

6.5 Fundação e Associações: Todas as fundações, associações ou organizações DeMolay


semelhantes estabelecidas em uma base jurisdicional ou de área devem ser autorizadas.
pelo Grande Mestre, e estarão sujeitas aos regulamentos do Grande Conselho de Estado,
sob a aprovação do Supremo Conselho.

6.6 Aquisição de Bens: Nenhum membro, diretor, oficial, empregado, voluntário ou


qualquer outra pessoa pode aceitar para o Supremo Conselho ou em nome do mesmo,
domínio ou propriedade de qualquer prédio ou benfeitorias de bens imóveis, bens imóveis
com ou sem prédio ou benfeitorias, nem pode concordar com qualquer transação ou doação
estruturada como uma anuidade, fideicomisso de caridade ou acordo de doação de caridade
semelhante sem a aprovação escrita específica da Administração do Supremo Conselho.

CLÁUSULA 7

RENDIMENTOS

7.1 Fontes: Os rendimentos do Supremo Conselho serão derivados de emolumentos e


cobranças estipuladas nestas regras e regulamentos e de outras fontes que o Supremo
Conselho possa aprovar. Os rendimentos serão pagos ao Supremo Conselho pelo Grande
Conselho de Estado.

7.2 Emolumentos a pagar:

(a) Os emolumentos mínimos serão os seguintes:

Grau Inicial - 5% do salário mínimo (hoje R$12,00).

Grau DeMolay - 5% do salário mínimo (hoje R$12,00), anualmente pagos por cada
DeMolay Ativo.

Cartas Temporárias - Cada Capítulo ou Órgão de Organizações Filiadas DeMolay


receberá um valor de 5% do salário mínimo (hoje R$12,00).
Cartas Constitutivas - Cada Capítulo ou Órgão de Organizações Filiadas DeMolay
receberá um valor de 5% do salário mínimo (hoje R$12,00).

Cartas Constitutivas Novas, Duplicadas ou Corrigidas - Cada Capítulo ou Órgão de


Organizações Filiadas DeMolay receberá um valor de 5% do salário mínimo (hoje
R$12,00).

Membros do Supremo Conselho - Cada Membro do Supremo Conselho pagará uma taxa
anual de 20% do salário mínimo (hoje R$24,00).

(b) A Assembléia Geral do Supremo Conselho pode aumentar as taxas.

(c) Emolumento de liturgia. O Grande Secretário anualmente determinará o emolumento


da liturgia para a Legião Honorária e Ativa de Honra, Cruz de Honra e Grau de Chevalier.
O emolumento de liturgia não incluirá o custo de um anel. O emolumento acompanhará
todas as indicações.

7.2 Emolumentos diversos: Emolumentos e cobrança de itens fornecidos pelo Supremo


Conselho serão determinados pelo Grande Secretário. Uma tabela dos emolumentos estará
disponível a qualquer membro da Ordem mediante solicitação por escrito.

7.3 DeMolay como uma Marca Registrada: No território brasileiro, DeMolay será uma
marca registrada sob a autoridade do Supremo Conselho, como também seu símbolo,
emblemas, liturgia, etc. O Supremo Conselho pode permitir pelo Grande Conselho de
Estado o uso da marca DeMolay por um fim e tempo determinados. Essa permissão será
aprovada pela Assembléia Geral.

7.4 Reprodução: Nenhum produto com o símbolo ou emblemas DeMolay será reproduzido
sem a devida autorização do Supremo Conselho.

CLÁUSULA 8

PROVISÕES DIVERSAS

8.1 Práticas Proibidas:

(a) Uma Pessoa ou um grupo, em benefício ou sob o patrocínio do Supremo Conselho não
deve violar a Constituição, estas regras e regulamentos, a lei Maçônica ou a lei do País.

(b) É proibido o uso do nome DeMolay para fins comerciais ou de negócios, a menos que
autorizado pelo Supremo Conselho.

(c) É proibido o fornecimento dos nomes de membros da Ordem para fins comerciais ou de
negócios, exceto para licenças do Supremo Conselho.
(d) Todas as práticas proibidas na Cláusula 23 são proibidas de acordo com esta Cláusula.

8.2 Congresso DeMolay:

(a) Geral. O Congresso Nacional DeMolay consiste dos Mestres Conselheiros do Estado
dos Grandes Conselhos de Estado.

(b) Oficiais Nacionais. Os Oficiais Nacionais são o Mestre Conselheiro do Estado e o


Secretário do Congresso Nacional. Um oficial nacional pode concluir seu mandato do cargo
após atingir vinte e um anos de idade, se tiver entrado no cargo antes de atingir a mesma
idade.

(c) Mandato. O Mestre Conselheiro Nacional será eleito por um período de um (1) ano, não
podendo se reeleger. O Secretário do Congresso Nacional será nomeado pelo Mestre
Conselheiro Nacional para agir durante seu mandato.

(d) Qualificações. Para ser eleito como o Mestre Conselheiro Nacional, ou para ser
nomeado como o Secretário do Congresso Nacional, um DeMolay deve estar atuando ou ter
atuado como Mestre Conselheiro de Estado de um Grande Conselheiro de Estado. Um
candidato ao cargo do Mestre Conselheiro Nacional deve ser registrado por escrito pelo
Grande Mestre de Estado do Grande Conselho de Estado em que ele atua ou tenha atuado
como o Mestre Conselheiro do Estado ao Grande Secretário do Supremo Conselho, trinta
(30) dias antes da data da eleição no Congresso Nacional DeMolay.

(e) Eleição. O Mestre Conselheiro Nacional será eleito pela simples maioria dos votantes
(Mestre Conselheiro do Estado, Mestres Conselheiros e Presidentes do Conselho
Consultivo dos Capítulos) apresentados ao Congresso Nacional DeMolay.

8.3 Associação Alumni DeMolay: o Supremo Conselho patrocinará e controlará a


Associação Alumni DeMolay. Essa Associação e suas unidades podem usar o nome
DeMolay.

PARTE II

DISPOSIÇÕES REFERENTES AOS CAPÍTULOS

CLÁUSULA 9

ESTABELECIMENTO DE CAPÍTULOS

9.1 Reconhecimento: Somente Capítulos trabalhando sob Cartas Temporárias são


reconhecidos como parte da Ordem DeMolay.

9.2 Nome: Um Capítulo não deve ter o nome de uma pessoa viva. O nome de um Capítulo
deve ser aprovado pelo Supremo Conselho. A cidade e o estado ou província na qual o
Capítulo esteja localizado são acrescentados a seu nome.
9.3 Território:

(a) O território de um Capítulo deve coincidir com os limites da Região na qual está
localizada, a não ser que o território do Capítulo tenha sido determinado pelo Grande
Conselho do Estado.

(b) O território de um Capítulo poderá ser alterado pelo Grande Conselho do Estado, sob
ratificação do Supremo Conselho.

9.4 Solicitação para Estabelecer um Capítulo:

(a) Somente uma organização composta exclusivamente de Maçons ou um Conselho


Consultivo poderá patrocinar ou fazer solicitação para estabelecer um Capítulo.

(b) A organização patrocinadora deve adotar uma resolução de patrocínio, se


comprometendo a supervisionar, orientar e assistir um Capítulo.

(c) O requerimento é feito ao Grande Mestre de Estado.

(d) O Grande Mestre de Estado fornecerá os formulários de solicitação e patrocínio.

(e) Se, após investigação, o Grande Mestre de Estado que receber a solicitação tiver certeza
de que a organização patrocinadora supervisionará, orientará e assistirá o Capítulo, ele
apresentará a solicitação ao Grande Mestre do Supremo Conselho com a sua
recomendação.

9.5 Escolha de um Conselho Consultivo: O Grande Mestre de Estado escolhe um


Conselho Consultivo para qualquer Capítulo para o qual uma solicitação for feita.

9.6 Cartas Temporárias:

(a) Ao receber uma devida solicitação e o pagamento da taxa para as Cartas Temporárias, o
Grande Mestre e o Grande Secretário emitirão as Cartas Temporárias para o Capítulo
proposto.

(b) As Cartas Temporárias serão enviadas ao Grande Mestre de Estado.

(c) Ao receber as Cartas Temporárias, o Grande Mestre de Estado autorizará por escrito o
Conselho Consultivo para selecionar e iniciar os membros fundadores do Capítulo.

(d) Sujeito à supervisão do Conselho Consultivo, os membros do Capítulo serão


selecionados e as taxas a serem pagos pelos candidatos serão determinadas.

9.7 Instituição de um Capítulo sob as Cartas Temporárias:


(a) O número mínimo de membros necessários para a entrega da Carta Temporária a um
Capítulo é quinze.

(b) As Cartas Temporárias expiram quando o Capítulo receber sua carta constitutiva ou
quando forem rescindidas pelo Grande Mestre.

c) Um Capítulo será instituído da forma determinada pelo Supremo Conselho ou pelo


Grande Mestre de Estado. O oficial que o instituir relatará a instituição ao Grande
Secretário do Supremo Conselho.

9.8 Estatutos:

(a) Cada Capítulo adotará os estatutos que sejam consistentes com estas regras e
regulamentos.

(b) Com a finalidade de governar as condições locais, os estatutos adicionais podem ser
adaptados ou os estatutos podem ser alterados por um Capítulo por dois terços e voto dos
membros presentes a uma reunião regular, convocada com trinta (30) dias de antecedência.
Os estatutos adicionais tornar-se-ão válidos imediatamente após a aprovação do Grande
Mestre de Estado.

(c) Qualquer ação do Supremo Conselho que possa atingir os estatutos de um Capítulo
altera os estatutos do Capítulo.

CLÁUSULA 10

EMISSÃO DE CARTAS CONSTITUTIVAS

10.1 Recomendações: Sob recomendação do Grande Mestre de Estado, o Grande Mestre e


o Grande Secretário podem emitir uma Carta Constitutiva.

10.2 Qualificações: Antes de uma Carta Constitutiva ser emitida, o Capítulo atuando sob as
Cartas Temporárias deverá estabelecer que:

(a) Todas as quantias devidas ao Supremo Conselho tenham sido pagas;

(b) A taxa determinada para a Carta Constitutiva tenha sido paga;

(c) Todos os relatórios devidos ao Supremo Conselho estejam nas mãos do Grande
Secretário;

(d) As Cartas Temporárias tenham sido devolvidas ao Grande Secretário;


(e) Os nomes do Conselho Consultivo do Capítulo a serem inscritos no Capítulo, estejam
nas mãos do Grande Secretário; e

(f) Pelo trabalho real de graus e pela conduta de seus trabalhos durante período substancial
de tempo; de não menos de seis meses, exista uma razoável certeza de que o Capítulo terá
sucesso.

10.3 Forma da Carta Constitutiva: Uma Carta Constitutiva incluirá o nome da


organização patrocinadora da mesma e o nome dos membros do Conselho Consultivo
certificado na solicitação da Carta Constitutiva.

CLÁUSULA 11

TÉRMINO, SUSPENSÃO E REINTEGRAÇÃO DA CARTA CONSTITUTIVA

11.1 Devolução: Qualquer Capítulo, por voto de seus membros, após trinta (30) dias de
aviso da reunião para aquela finalidade, poderá devolver sua Carta Constitutiva e deixar de
existir a não ser que um terço dos membros do Capítulo votem ao contrário. A entrega se
efetuará somente após a aprovação por escrito do Grande Mestre de Estado.

11.2 Membros: Quando urna Carta Constitutiva for devolvida ou suspensa, ou o Capítulo
deixar de existir por qualquer motivo, ou retirar sua lealdade a este Supremo Conselho, o
Grande Secretário do Supremo Conselho emitirá uma transferência de título de membro
para aqueles que sejam regulares.

11.3 Propriedades do Capítulo: Todos os livros, registros, e outras propriedades de


qualquer tipo incluindo bens imóveis e bens móveis assim como testamentos, legado,
fideicomissos e outros fundos de qualquer espécie, sempre, são guardados e utilizados por
todo Capítulo como unidade subordinada ou como parte deste Supremo Conselho, e são
sempre sujeitos ao controle do Grande Mestre de Estado. Quando um Capítulo deixa de
existir ou retira sua lealdade ao Supremo Conselho, o Supremo Conselho, atuando em
conjunto com seu Grande Mestre de Estado do Grande Conselho de Estado no qual o
Capítulo está localizado, tomará posse imediata de toda a propriedade e ativos a fim de
desfazer ou distribuir para a melhor conveniência da Ordem.

11.4 Suspensão, Confiscos e Posição Inativa:

(a) O Supremo Conselho, após um relatório de um Grande Mestre de Estado, poderá


suspender ou confiscar a Carta Constitutiva de qualquer Capítulo.

(b) Qualquer Capítulo que deixar de apresentar os seus relatórios, exigidos pelo Supremo
Conselho, ou deixar de remeter as quantias devidas ao Supremo Conselho, quando vencidas
por ordem do Grande Mestre ou do Grande Mestre de Estado, poderá ser suspenso.

(c) Um Capítulo suspenso poderá realizar reuniões e conduzir atividades com o fim de
angariar fundos, porém não funcionará de outro modo como um Capítulo. Se a suspensão
temporária não for retirada dentro de 90 dias do arquivamento de relatórios ou pagamentos
de débitos em atraso, a Carta Constitutiva será automaticamente confiscada.

(d) Qualquer Capítulo que tenha abaixo do mínimo de quinze membros em 31 de dezembro
de qualquer ano será colocado em observação durante um período de doze meses, durante
os quais deve iniciar e conseguir novos membros para aumentar seu total de número de
sócios para quinze. A impossibilidade em conseguir isso revogará automaticamente a Carta
Constitutiva ou as Cartas Temporárias do Capítulo a critério do Grande Mestre de Estado.

(e) Qualquer Capítulo que não iniciar pelo menos uma vez por mandato do Mestre
Conselheiro será colocado em observação durante doze meses durante os quais deve iniciar
pelo menos três ocasiões. A impossibilidade em conseguir isso revogará a Carta
Constitutiva ou as Cartas Temporárias do Capítulo a critério do Grande Mestre de Estado.

(f) Um Grande Mestre de Estado pode declarar que um Capítulo esteja em posição inativa
por declaração escrita enviada ao Grande Secretário do Supremo Conselho e ao Conselho
Consultivo do Capítulo. Um Capítulo inativo está proibido de desenvolver quaisquer
atividades. Quaisquer membros serão transferidos pelo Grande Mestre de Estado para um
outro Capítulo ou para uma posição livre. O Grande Mestre de Estado tomará as medidas
adequadas para que a propriedade do Capítulo seja preservada. A Carta Constitutiva ou as
Cartas Temporárias de um Capítulo em posição inativa serão confiscadas no primeiro dia de
janeiro após a declaração inicial da posição inativa ou a declaração mais recente, a menos
que o Grande Mestre de Estado restitua o Capítulo para a posição inativa ou continue a
posição inativa pela declaração escrita feita ao Grande Secretário do Supremo Conselho até
o dia trinta e um de dezembro anterior.

11.5 Reintegração: A requisição para reintegração deve ser feita ao Grande Mestre de
Estado por qualquer organização composta exclusivamente de Maçons. Essa organização
adotará e anexará à requisição para reintegração a resolução de patrocínio. Após a
investigação e a aprovação, o pode recomendar a reintegração ao Grande Mestre do
Supremo Conselho. Se a requisição obtiver a aprovação do Grande Mestre, as Cartas de
Reintegração serão emitidas.

CLÁUSULA 12

CONSELHO CONSULTIVO

12.1 Conselho Consultivo Necessário:

(a) Haverá um Conselho Consultivo para cada Capítulo, consistindo no mínimo três
membros, que serão Maçons regulares.

(b) Todos os Conselheiros deverão ter no mínimo 21 anos de idade e deverão ser
recomendados pelo órgão patrocinador.
(c) Nenhuma pessoa pode atuar como Conselheiro até concluir com êxito o programa de
treinamento de trabalhador adulto DeMolay e o Grande Mestre de Estado aprovar o perfil
de trabalhador adulto.

(d) Qualquer Maçom de boa reputação e Sênior DeMolays podem atuar como um
Conselheiro.

(e) Para estar qualificado para atuar como Presidente, um Conselheiro deve ser um Maçom
de boa reputação.

(f) Para estar qualificado para atuar como Conselheiro do Capítulo, um Conselheiro deve
ser um Maçom de boa reputação ou um Sênior DeMolay.

(g) Cada Conselheiro deve anualmente assinar e depositar junto ao Grande Mestre de
Estado um perfil completo de trabalhador adulto.

12.2 Nomeação: Todos os Conselheiros serão nomeados pelo Grande Mestre de Estado.
Ele somente pode nomear uma pessoa para atuar como um Conselheiro após confirmar que
a pessoa tenha concluído com êxito o programa de treinamento de trabalhador adulto
DeMolay e tenha concluído e depositado um perfil de trabalhador adulto.

12.3 Votos: Cada membro de um Conselho Consultivo fará um voto de fidelidade ao


Supremo Conselho, ao Grande Mestre de Estado do Grande Conselho de Estado em que o
Capítulo está localizado e será devidamente empossado.

12.4 Mandato: O mandato do cargo de membros do Conselho Consultivo será de um ano.

12.5 Vagas: As vagas serão ocupadas pelo Grande Mestre de Estado.

12.6 Afastamento: O Grande Mestre de Estado pode afastar de qualquer Conselho


Consultivo um membro que não desempenhar suas funções de acordo com os estatutos,
estas regras e regulamentos, ou conforme determinado pelo Grande Mestre de Estado.

12.7 Deveres:

(a) O Conselho Consultivo tem os deveres atribuídos pelo estatuto, estas regras e
regulamentos, Supremo Conselho, Grande Mestre e o Grande Mestre de Estado do Grande
Conselho de Estado em que o Capítulo está localizado.

(b) O Conselho Consultivo governará as atividades do Capítulo conforme estas regras e


regulamentos e conforme determinado pelo Grande Mestre de Estado.

(c) O Conselho Consultivo deve organizar e escolher um Presidente e um Conselheiro do


Capítulo. Sob a recomendação do órgão patrocinador, o Grande Mestre de Estado pode
permitir que seja escolhido como o Conselheiro do Capítulo um membro que seja um
Sênior DeMolay e que não seja um Maçom.
(d) O Conselho Consultivo se reunirá pelo menos uma vez por mês e fará um registro
detalhado de cada reunião. Cada membro do Conselho terá um voto.

(e) Pelo menos um membro do Conselho Consultivo deverá estar presente a todas as
reuniões do Capítulo.

12.8 Presidente: O Presidente do Conselho Consultivo presidirá as reuniões do mesmo e


desempenhará quaisquer outras funções que forem necessárias em função de seu cargo ou
do Conselho Consultivo.

12.9 Consultor do Capítulo: O Consultor do Capítulo:

(a) Atuará como ligação entre o Conselho Consultivo e os membros do Capítulo.

(b) Verá se o Capítulo é conduzido de acordo com os estatutos do Supremo Conselho, estas
regras e regulamentos, as diretrizes do Grande Mestre e do Grande Mestre de Estado e os
regulamentos do Capítulo.

(c) Verá se as instruções do Conselho Consultivo são devidamente cumpridas.

(d) Desempenhará quaisquer outras funções que o Conselho Consultivo possa designar a
ele.

12.10 Responsabilidade Financeira: O Conselho Consultivo ficará responsável pelo


orçamento do Capítulo e analisará os relatórios financeiros mensais do Capítulo e
examinará o orçamento do Capítulo, se for necessário.

12.11 Eleição ou Rejeição por Declaração: O Conselho Consultivo, com a aprovação do


Grande Mestre de Estado, terá autoridade para declarar um candidato aceito ou rejeitado se,
em sua opinião, os melhores interesses da Ordem serão assim atendidos.

12.12 Autoridade disciplinar:

(a) Com a aprovação do Grande Mestre de Estado, o Conselho Consultivo terá o poder de
excluir o título na Ordem qualquer membro, sobre o qual tenha autoridade disciplinar,
acusado de violar a lei DeMolay, que não tenha boa moral, ou cujo comportamento seja
indigno de um membro da Ordem DeMolay.

(b) O Conselho Consultivo tem autoridade disciplinar sobre os membros de seu Capítulo,
residentes em qualquer local, e todos os membros da Ordem DeMolay, pertencentes a
qualquer Capítulo, mas que não residam mais próximo ao local da reunião do que do
Capítulo no qual o membro possua o título. Nos locais onde existir mais de um Capítulo, os
Capítulos terão autoridade penal sobre os DeMolays residentes na área que não forem seus
membros. Quando um membro for suspenso por justa causa, seu Capítulo terá autoridade
penal exclusiva sobre ele. Uma mudança de residência após os encargos que tenha sido
depositada não renuncia o Capítulo do poder de agir.
(c) Se alegarem que um DeMolay seja culpado ou Nolo Contendere, ou se for considerado
culpado de um crime grave, ele pode ser expulso da Ordem. O conselho Consultivo obterá
uma cópia certificada da Ordem do tribunal e entregará a mesma ao Grande Mestre de
Estado. O Grande Mestre de Estado notificará o DeMolay por correspondência postal com
aviso de recebimento que o mesmo possui trinta (30) dias do recebimento ou quarenta e
cinco (45) dias da postagem, o que ocorrer por último, para apresentar ao Grande Mestre de
Estado o motivo pelo qual ele não deve ser expulso da Ordem. Se não houver um bom
motivo, o Grande Mestre de Estado encaminhará ao Grande Secretario do Supremo
Conselho as cópias de todos os documentos pertencentes à expulsão. O Grande Secretário,
em seguida, cancelará o nome do DeMolay dos registros e notificará o Conselho
Consultivo, o Grande Mestre de Estado e o ex-DeMolay.

(d) O poder de excluir será exercido somente de acordo com esta subcláusula após o devido
aviso ao Grande Mestre de Estado. As acusações escritas e a notificação da audiência
devem ser apresentadas ao membro com pelo menos trinta dias de antecedência da
audiência. A audiência deverá ser realizada pelo Conselho Consultivo em sessão fechada. O
membro poderá à sua escolha estar presente, ser representado ou estar acompanhado por
qualquer parente masculino ou um Maçom. Na audiência, o membro pode responder as
acusações verbalmente ou por escrito. A decisão do Conselho Consultivo deve ser reduzida
a termos, assinada pela maioria presente e votante do Conselho Consultivo e uma cópia de
todos os procedimentos será certificada (autenticada) e enviada ao Grande Mestre de
Estado para sua rejeição ou aprovação. O Grande Mestre de Estado, por escrito, notificará o
DeMolay, o Conselho Consultivo e o Grande Secretário do Supremo Conselho de sua
decisão. A ação do Conselho Consultivo e do Grande Mestre de Estado ficará sujeita à
apelação ao Supremo Conselho, cuja decisão será final. Se o Grande Mestre de Estado
aprovar a decisão de exclusão da Ordem, o Grande Secretário cancelará o nome do
DeMolay dos registros, se nenhum recurso for instaurado dentro de trinta dias da decisão
escrita do Grande Mestre de Estado ou quando o recurso for arquivado ou a decisão for
afirmada.

(e) O Conselho Consultivo poderá também suspender um DeMolay por conduta anti-
DeMolay, por um período indefinido ou definido. Um relatório das circunstâncias de tal
suspensão será imediatamente feito, por escrito, ao Grande Mestre de Estado sua aprovação
ou desaprovação. Uma suspensão conforme indicada nesta subcláusula não excederá
sessenta dias, a menos que sejam seguidos os procedimentos que se aplicam à exclusão do
membro.

(f) Com a aprovação do Grande Mestre de Estado, o Conselho Consultivo poderá tomar
outra ação disciplinar conforme seja necessário para os melhores interesses da Ordem.
Essas ações podem incluir temporariamente a proibição de um membro participar ou de
estar presente em atividades da Ordem ou a exigência de um membro realizar atos
específicos de serviço. Um registro dessas ações disciplinares deve ser lançado nas atas da
reunião do Conselho Consultivo quando aprovado e será relatado por escrito ao Grande
Mestre de Estado.
(g) O Grande Mestre de Estado pode se substituir por um Conselho Consultivo em qualquer
procedimento de acordo com esta Cláusula. Ele relatará todas as suas ações de acordo com
esta Cláusula por escrito ao Grande Mestre do Supremo Conselho.

CLÁUSULA 13

TÍTULO DE MEMBRO

13.1 Residência, Eleição de membros: Uma pessoa que reside no território de um


Capítulo não estará qualificado para receber os graus de qualquer outro Capítulo, exceto se
tiver território em conjunto, sem o consentimento do Grande Mestre de Estado do Grande
Conselho de Estado, onde reside o solicitante.

13.2 Elegibilidade: Uma petição para título de membro na Ordem será somente de um
jovem que tenha feito doze anos, que não tenha atingido a idade de vinte e um anos, e que
tenha sido recomendado por dois membros da Ordem ou por um Sênior DeMolay, ou por
um Maçom. Para o título de membro, será considerado com base no caráter e nas
qualificações morais conforme prescrito nos Princípios Sagrados da Ordem DeMolay.

13.3 Recebimento de petição: Todas as petições para título de membro ou para afiliação
devem ser recebidas pelo Grande Mestre de Estado em uma reunião do Capítulo.

13.4 Comissões de visitação: A menos que de outra forma orientado pelo Grande Mestre
de Estado, todas as petições para título de membro ou para afiliação, quando recebidas,
serão encaminhadas pelo Mestre Conselheiro a uma comissão de visitação que indagará
detalhadamente sobre o caráter e a aptidão do solicitante e fará um relatório por escrito, até
a próxima reunião programada, em cuja ocasião será votada a petição. A comissão de
visitação deve relatar favorável ou desfavoravelmente por maioria de seus membros. Se a
comissão não relatar no devido tempo, o Mestre Conselheiro poderá continuar com a
comissão ou nomear uma nova. Quando for necessário ou desejável, o Consultor poderá
fazer a visitação e investigação no lugar da comissão.

13.5 Eleição para o título de membro: A eleição para o título de membro ou para a
filiação será realizada somente numa reunião do Capítulo e a menos que de outra forma
orientada pelo Grande Mestre de Estado, depois do relato de uma comissão de visitação. O
voto secreto será conduzido da seguinte maneira:

(a) O Mestre Conselheiro fará a leitura do nome do solicitante e dos fatos indicados em sua
petição. Se aplicável, declarará se o relatório da comissão é favorável ou desfavorável e
poderá dar qualquer informação relatada pela comissão. Se aplicável, um relatório
desfavorável de uma comissão de visitação e/ou de seus membros, ou uma objeção a uma
petição por qualquer membro do Capítulo antes do voto secreto sobre a petição, será
entregue ao Consultor do Capítulo, ou em sua ausência, a um membro do Conselho
Consultivo. O Conselho Consultivo decidirá se o relatório desfavorável ou a própria
objeção constitui uma recusa.

(b) Uma votação secreta pode ser realizada se houver mais de um solicitante a ser votado.
Se apenas uma esfera negra aparecer, o solicitante ou solicitantes serão declarados eleitos.
Se duas ou mais esferas negras aparecerem, haverá uma nova votação individual para cada
petição.

(c) Quando houver uma votação individual, se apenas uma esfera negra aparecer, o
solicitante será eleito. Se duas esferas negras aparecerem, a votação não será declarada, mas
será suspensa até a próxima reunião quando uma outra votação será feita. Se três ou mais
esferas negras aparecerem, o solicitante será recusado.

(d) Quando uma votação ficar suspensa, um solicitante será recusado, se três ou mais
esferas negras aparecerem nessa segunda votação, de outra forma o solicitante será eleito.

13.6 Recusado, pode entrar de novo com petição:

(a) Quando um solicitante para um título de membro for recusado, não pode requerer
novamente a qualquer Capítulo durante três meses.

(b) Quando um solicitante para afiliação for recusado, pode requerer de novo após um mês
e a petição deve ser suspensa por duas semanas antes da votação.

(c) Um solicitante recusado na petição deve, ao requerer para um outro Capítulo, revelar
sua rejeição antiga.

13.7 Arquivamento de rejeição: Após um solicitante ter sido eleito antes do início da
investidura do Grau Inicial, uma objeção escrita assinada por três membros do Capítulo
pode ser lançada junto com o Escrivão do Capítulo. A objeção deve ser considerada pelo
Capítulo e votada. Se mantida por um terço dos membros presentes, os graus não poderão
ser conferidos, e o solicitante será recusado. Após o solicitante receber qualquer grau, as
objeções poderão ser mantidas pelo julgamento regular perante o Conselho Consultivo.

13.8 Emolumentos de Iniciação: Nenhum solicitante pode ser iniciado até pagar o
emolumento de iniciação.

13.9 Recebimento de Graus: Um candidato eleito para receber os graus deve se apresentar
na hora certa, no local certo para receber o mesmo dentro de três (03) meses a partir da data
de sua eleição. Se ele deixar de fazer isto, e não apresentar um motivo bom e suficiente
para sua ausência, ele perderá a eleição e deverá solicitar novamente o grau.

13.10 Registro:

(a) Todo o solicitante que receber o Grau Inicial em qualquer Capítulo torna-se um membro
do Capítulo que o elegeu e seu nome é lançado nos registros.
(b) O Grande Secretário emitirá uma patente quando os Graus Inicial e DeMolay tiverem
sido relatados.

(c) Um solicitante que não se apresentar para receber o Grau DeMolay dentro de doze
meses é posto em uma categoria inativa e será relatado pelo Grande Secretário. Os
membros nessa categoria não estão qualificados para receber um certificado ou cartão
DeMolay.

13.11 Petição para Afiliação:

(a) Um membro que solicitar a afiliação deve apresentar, além de sua solicitação, um
certificado de transferência, ou um certificado emanado do seu Grande Mestre de Estado.
Sua petição para afiliação será feita em um formulário padrão de “afiliação”, e deve ser
acompanhado da taxa de afiliação.

(b) As petições para a afiliação serão feitas da mesma forma que as petições para o título de
graus.

(c) Se um DeMolay for eleito para membro do novo Capítulo, o Escrivão do Capítulo
notificará imediatamente esse fato a seu Capítulo anterior e o DeMolay será um membro do
novo Capítulo a partir da data da eleição.

(d) Seu conceito DeMolay não será prejudicado pela rejeição de sua petição. Ele permanece
um membro de seu Capítulo anterior até que aquele Capítulo receba aviso de sua eleição
por outro Capítulo e cancele seu nome de seu registro a partir da data da eleição de sua
afiliação.

13.12 Título Duplo de Membro:

(a) O Título Duplo de Membro em um Capítulo é permitido com a aprovação de cada


Grande Mestre de Estado envolvido. Todas as exigências para o título de membro por
afiliação devem ser cumpridas. Se um DeMolay for eleito para membro do Capítulo
solicitado, o Escrivão do Capítulo informará imediatamente ao seu antigo Capítulo, e o
Irmão será um membro de ambos os Capítulos a partir da data da eleição de sua afiliação.

(b) De modo algum um membro exercerá cargo em mais de um Capítulo ao mesmo tempo.

13.13 Cartão de Regularidade Obrigatório: A menos que de outra forma orientado pelo
Grande Mestre de Estado, um membro de um Capítulo deve, por exame regular em uma
reunião aberta do Capítulo, demonstrar que se responsabiliza por suas obrigações e
indagações de ambos os graus para votar ou ocupar um cargo. Quando um membro
demonstrar sua proficiência, receberá um cartão de regularidade.

13.14: Membro Livre:


(a) Quando um Capítulo desiste de suas Cartas Temporárias ou Carta Constitutiva, ou
forem suspensas ou confiscadas, um membro de Capítulo poderá se filiar como Membro
livre.

(b) A solicitação é feita ao Grande Secretário. O Grande Secretário emitirá um cartão de


titularidade conferindo ao Membro livre todos os privilégios de um membro da Ordem,
exceto que ele não pode votar ou ocupar cargo em qualquer Capítulo.

(c) Um membro que tenha se mudado das adjacências do seu Capítulo de origem e que não
possa obter uma resposta satisfatória relacionada a uma transferência poderá ser aceito
como um Membro livre sob requisição ao Grande Secretário.

(d) Um Membro Livre regular, pode requerer a afiliação a qualquer Capítulo.

13.15 Dos Sêniors DeMolay:

(a) Quando um membro da Ordem atingir vinte e um anos de idade, termina seu título de
membro ativo da Ordem.

(b) Um Sênior DeMolay que não possuir um certificado DeMolay ou um cartão de


titularidade de vida poderá visitar um Capítulo DeMolay, porém sem o direito de participar
dos assuntos ou atividades da Ordem, exceto conforme previsto nestas regras e
regulamentos.

13.16 Membro Antigo poderá adquirir Certificado Sênior DeMolay: Um DeMolay


antigo poderá receber o seu Certificado Sênior DeMolay, fazendo sua requisição ao Grande
Secretário.

13.17 Membros Fundadores: Todos os membros iniciados no Capítulo ou filiados a ele


antes da concessão da Carta Constitutiva são considerados Membros Fundadores.

13.18 Renúncia: Um DeMolay ativo ou um Sênior poderá renunciar sua titularidade e


pedir que seu nome seja retirado do Capítulo e do registro do Supremo Conselho com uma
carta ao Conselho Consultivo e ao Grande Mestre de Estado, no caso de um DeMolay
ativo, e ao Grande Secretário e ao Grande Mestre de Estado, no caso de um Sênior
DeMolay. Quando aprovado pelo Conselho Consultivo, pelo Grande Mestre de Estado e
pelo Grande Secretário, o membro será notificado e a demissão será registrada.

CLÁUSULA 14

RITUAL

14.1 Aquisição: Cada Capítulo deve conseguir do Grande Secretário os seguintes livros:
(a) Dez Rituais do Trabalho Secreto, e

(b) Três Monitores de Cerimônias Públicas.

14.2 Título: O Supremo Conselho detém a propriedade de todos os Rituais do Trabalho


Secreto que devem ser devolvidos ao Supremo Conselho à pedido ou se o Capítulo deixar
de existir.

14.3 Concessão de Graus: Os portadores dos Certificados Sênior DeMolay que cumprirem
todas as exigências do Supremo Conselho poderão ter permissão do Presidente do
Conselho Consultivo ou do Consultor do Capítulo para participarem do trabalho de
concessão dos graus da Ordem para a determinada ocasião especificada.

CLÁUSULA 15

OFICIAIS

15.1 Oficiais: Os Oficiais de um Capítulo são:

(a) Mestre Conselheiro

(b) 1º Conselheiro

c) 2º Conselheiro

d) Tesoureiro

(e) Escrivão

(f) 1º Diácono

(g) 2º Diácono

(h) 1º Mordomo

(i) 2º Mordomo

(j) Capelão

(k) Hospitaleiro

(l) Mestre de Cerimônias


(m) Porta Estandarte

(n) Orador

(o) Sete Preceptores

(p) Sentinela

(q) Organista

15.2 Seleção por eleição:

(a) O Mestre Conselheiro, 1º Conselheiro e 2º Conselheiro serão eleitos por voto secreto
para um período de três, quatro ou seis meses, conforme prescrito nos estatutos do
Capítulo.

(b) O Tesoureiro será eleito na última eleição do Ano DeMolay, e servirá durante o Ano
DeMolay posterior.

15.3 Escrivão atuando como Tesoureiro: Os estatutos de um Capítulo poderão determinar


a eleição do Escrivão como Tesoureiro.

15.4 Seleção por nomeação:

(a) O Escrivão será nomeado pelo Conselho Consultivo e servirá, a critério do mesmo, até
que seja nomeado e empossado seu sucessor.

(b) Os oficiais restantes serão nomeados pelo Mestre Conselheiro e ocuparão seus postos
enquanto ele desejar.

15.5 Qualificações gerais: Cada oficial deve ser um membro ativo do Capítulo e, ao
menos que de outra forma orientado pelo Grande Mestre de Estado, deve possuir um Cartão
de obrigação, exceto um Sênior DeMolay possua um certificado DeMolay Card válido,
poderá ser nomeado como Escrivão.

15.6 Qualificação para Mestre Conselheiro: Um membro não poderá ser eleito Mestre
Conselheiro num Capítulo, a menos que tenha servido como 1º ou 2º Conselheiro, ou o
Conselho Consultivo, por ato formal, conclua que para atender os melhores interesses da
Ordem, poderá eleger o membro ou para um novo Capítulo.

15.7 Eleição: Os oficiais eletivos serão eleitos por votos em cédulas distribuídas somente
aos membros individuais presentes. A maioria dos votos, não contando os votos em branco,
serão necessários para uma escolha.

15.8 Posse: Os oficiais devem ser empossados na mesma reunião na qual foram eleitos ou
dentro de quarenta e cinco dias após, conforme poderá ser determinado pelo Capítulo.
15.9 Continuação do cargo: Cada Oficial do Capítulo deve ocupar o cargo até que seu
sucessor tenha sido devidamente eleito ou nomeado e empossado.

15.10: Ausência: A ausência de qualquer oficial em três reuniões consecutivas do Capítulo,


sem justificativa, aprovada pelo Presidente do Conselho Consultivo, criará uma vaga no
cargo.

15.11 O oficial presidente:

(a) O Mestre Conselheiro presidirá às reuniões do Capítulo.

(b) Na ausência do Mestre Conselheiro, o 1º Conselheiro ou o 2º Conselheiro, nessa ordem,


atuará como Mestre Conselheiro.

15.12 Renúncias:

(a) Qualquer oficial de um Capítulo poderá renunciar.

(b) A renúncia de qualquer oficial poderá ser solicitada e seu lugar tornado vago por
resolução apresentada em uma determinada reunião previamente marcada. Essa proposta
poderá ser adotada pelo voto afirmativo de pelo menos três quartos dos membros presentes
na reunião seguinte; contanto que tal decisão seja aprovada pelo Grande Mestre de Estado.

15.13 Vaga no cargo:

(a) Mestre Conselheiro ou 1º Conselheiro. Quando ocorrer uma vaga no cargo de Mestre
Conselheiro ou de 1.º Conselheiro, o oficial inferior seguinte, que esteja disposto a aceitar o
cargo vago, sucederá automaticamente ao cargo vago. Se uma vaga em um cargo eletivo
não for ocupada por sucessão automática, será realizada uma eleição, após uma notificação
de duas semanas aos membros do Capítulo.

(b) Outros cargos. As vagas em outros cargos serão ocupadas por nomeação.

15.14 Deveres dos Oficiais:

(a) Mestre Conselheiro: O Mestre Conselheiro:

(1) Verificará se estas regras e regulamentos são cumpridos pelo Capítulo.

(2) Verificará se os registros exatos são mantidos e as contas justas apresentadas

(3) Verificará se todos os relatórios e remessas ao Supremo Conselho são feitos na época
oportuna.

(4) Verificará se as posses são realizadas pelo menos uma vez em seu mandato do cargo.
(5) Presidirá as reuniões do Capítulo.

(6) Poderá convocar uma reunião especial do Capítulo, e deve assim proceder se for
solicitado de acordo com as disposições da Cláusula 16.

(7) Nomeará os oficiais conforme estipulado nesta Cláusula.

(8) Nomeará Comissões Permanentes, comissões de visitação e comissões especiais, em


conformidade com a Cláusula 17.

(9) Guardará observância dos Dias Obrigatórios durante o seu mandato no cargo.

(10) Desempenhará todas as outras funções adequadas a seu cargo e aquelas destinadas a
ele pelos estatutos do Supremo Conselho, estas regras e regulamentos, os estatutos do
Grande Mestre de Estado em que seu Capítulo está localizado, os estatutos do Capítulo, o
Supremo Conselho ou o Grande Mestre de Estado.

(b) Escrivão. O Escrivão:

(1) Registrará todas as transações do Capítulo que deverão ser escritas.

(2) Guardará os registros para inspeção.

(3) Arrecadará todos os emolumentos e transferirá os mesmos imediatamente ao Tesoureiro


e obterá o recibo dos mesmos.

(4) Arquivará todos os recibos e desembolsos, apresentando separadamente os fundos


angariados para o Supremo Conselho e pertencentes ao mesmo.

(5) Providenciará para a propriedade do Capítulo seja sempre cuidada e manterá um


inventário exato da mesma.

(6) Fará os relatórios que sejam exigidos por estas regras e regulamentos ou solicitados pelo
Grande Secretário e enviará as devidas remessas.

(7) Fará os relatórios que o Conselho Consultivo possa precisar.

(8) Ao término do seu mandato no cargo, entregará todos os livros, papéis (documentos),
dinheiro, e outras propriedades a seu sucessor ou outra pessoa que o Conselho Consultivo
determinar.

(9) Dará avisos de reuniões conforme se previsto por estas regras e regulamentos ou pelos
estatutos do Capítulo.

(10) Enviará avisos das datas determinadas para os Dias Obrigatórios.


(11) Desempenhará todas as funções inerentes a seu cargo, e as destinadas a ele pelos
estatutos do Supremo Conselho, estas regras e regulamentos, estatutos do Grande Conselho
de Estado em que o Capítulo está localizado, o Supremo Conselho ou o Grande Mestre de
Estado.

(c) Tesoureiro. O Tesoureiro:

(1) Guardará uma conta exata de todos os seus recibos e desembolsos que demonstrarão
separadamente os fundos pertencentes ao Capítulo e os fundos arrecadados para o Supremo
Conselho e pertencentes ao mesmo.

(2) Pagará os desembolsos somente com cheques, assinados pelo Tesoureiro ou pelo Mestre
Conselheiro, e contra-assinados por um membro do Conselho Consultivo, ou assinado pelo
Tesoureiro e dois membros do Conselho Consultivo após autorização em uma reunião
regular administrativa do Capítulo. Não é exigida nenhuma autorização do Capítulo para o
pagamento de fundos pertencentes ao Supremo Conselho.

(3) Na última reunião do exercício DeMolay, apresentará um relatório de seus atos oficiais
durante o exercício.

(4) Ao término de seu mandato, entregará todo o dinheiro e outras propriedades do Capítulo
em seu poder a seu sucessor ou a outra pessoa que o Conselho Consultivo possa designar.

(5) Desempenhará todas as funções inerentes a seu cargo, e as designadas a ele pelos
estatutos do Supremo Conselho, estas regras e regulamentos, os estatutos do Grande
Conselho de Estado em que o Capítulo está localizado, os estatutos do Capítulo, o Supremo
Conselho ou o Grande Mestre de Estado.

(d) Hospitaleiro. Sob direção do Mestre Conselheiro, ou do Conselho Consultivo, o


Hospitaleiro desembolsará os fundos de caridade do Capítulo, passando-se a coleta de
assistência fraternal nas reuniões do Capítulo, conforme poderá orientar o Mestre
Conselheiro. A quantia arrecadada será aplicada primeiramente a um membro merecedor ou
os parentes do mesmo, e se não houver nenhum, então para uma ou mais pessoas
merecedoras necessitadas.

(e) Outros Oficiais. Os outros oficiais desempenharão todos os deveres de seu cargo e os
designados pelos estatutos do Supremo Conselho, estas regras e regulamentos, os estatutos
do Grande Conselho de Estado em que o Capítulo está localizado, os estatutos do Capítulo,
o Supremo Conselho ou o Grande Mestre de Estado.
CLÁUSULA 16

REUNIÕES

16.1 Reuniões Ordinárias: As Reuniões Ordinárias de um Capítulo devem ser realizadas


pelo menos uma vez por mês. Todas serão realizadas em um fim de semana.

16.2 Reuniões Especiais: A Reuniões Especiais de um Capítulo devem ser convocadas


pelo Mestre Conselheiro com a aprovação do Conselho Consultivo, porém nenhum assunto
deve ser discutido a não ser o ato de conferir graus, a não ser que seja especificado por uma
notificação que deve ser enviada pelo correio a cada membro com não menos de cinco (05)
dias de antecedência da data da referida reunião.

16.3 Direção de assuntos: Os assuntos do Capítulo devem ser tratados enquanto o Capítulo
estiver aberto no Grau Inicial.

16.4 Grau DeMolay quando aberto: Quando o Capítulo estiver aberto em seu grau mais
elevado, todos os graus precedentes estarão abertos e poderá passar de trabalho em um grau
para trabalho em outro grau, sem outra forma senão a declaração do mesmo.

16.5 Quorum: Oito membros constituirão quorum para a resolução de assuntos.

16.6 Pedido de Reunião Especial: O Mestre Conselheiro convocará, a pedido por escrito
de quinze membros, uma reunião especial. A solicitação indicará a finalidade para a qual a
reunião é convocada.

16.7 Votação por procuração. Proibida: Nenhum membro pode votar por procuração.

16.8 Exclusão de pessoas indesejáveis das funções do Capítulo: Qualquer membro do


Conselho Consultivo que esteja presente poderá excluir de uma reunião ou reuniões do
Capítulo, ou entretenimento ou funções realizadas por um Capítulo, qualquer membro,
qualquer DeMolay visitante, ou Sênior DeMolay, Maçom ou outra pessoa, cuja presença no
seja indesejável ou nociva à harmonia e à paz do Capítulo.

16.9 Visitantes:

(a) Um Maçom tenha boa reputação e que tenha sido examinado por um membro do
Conselho Consultivo de um Capítulo, ou afiançado por um Maçom está autorizado a visitar
um Capítulo, ou presenciar qualquer trabalho secreto.

CLÁUSULA 17

COMISSÕES

17.1 Comissões Permanentes: O Mestre Conselheiro nomeará, na data de sua posse, ou


logo após, as seguintes Comissões Permanentes de dois ou mais membros:
(a) Uma Comissão de Hospitalaria, que visitará todos os membros doentes relatados ao
Escrivão, ou em Capítulo aberto. Os membros da Comissão de Hospitalaria relatarão, em
cada Reunião do capítulo, os resultados de suas visitas, a quaisquer membros doentes, junto
com as recomendações que queiram fazer.

(b) Uma Comissão de Entretenimento que será responsável pelas atividades sociais do
Capítulo.

(c) Uma Comissão de Auditoria que, com um membro do Conselho Consultivo, examinará
os livros do Tesoureiro e Escrivão e comentará sobre os mesmos com o Conselho
Consultivo e com o Capítulo, na reunião seguinte, ou em data posterior se for aprovada
pelo Consultor do Capítulo.

(d) Uma Comissão Financeira que preparará um orçamento em conformidade.

(e) Uma Comissão de Incremento de Novos Membros que, com um membro do Conselho
Consultivo, planejará e promoverá um programa adequado para incremento de novos
membros para o Capítulo.

17.2 Comissão Especial: O Mestre Conselheiro, de tempos em tempos, poderá nomear as


Comissões Especiais conforme considerar necessário.

17.3 Presidente da Comissão: O primeiro membro nomeado de qualquer comissão será o


Presidente.

17.4 Ação das Comissões: Se o Presidente deixar de convocar uma reunião de uma
comissão no devido tempo, quaisquer dois membros da comissão terão o poder de reunir
tantos membros da mesma quanto forem acessíveis e, se a maioria estiver presente, terão o
poder de relatar suas decisões ao Capítulo em conjunto ou individualmente.

17.5 Mestre Conselheiro, Membro: O Mestre Conselheiro será, em virtude de seu cargo,
um membro de todas as comissões.

CLÁUSULA 18

TAXAS

18.1 Taxas Mínimas:

(a) As taxas para graus de um Capítulo não poderão ser inferiores à quantia para cobrir
suficientemente os seguintes itens:

(1) A taxa de iniciação de R$12,00 devidas ao Supremo Conselho.

(2) Qualquer taxa do Grande Conselho de Estado.


(b) A taxa de afiliação de um Capítulo não será inferior a cinco reais (R$5,00).

18.3 Isento de Taxas: O Conselho Consultivo poderá isentar o pagamento de taxas ao


Capítulo um membro cujas circunstâncias justifiquem tal isenção. A isenção não cancelará
quaisquer taxas devidas ao Supremo Conselho pelo Capítulo para um determinado
membro.

CLÁUSULA 19

RELATÓRIOS E REMESSAS

19.1 Exercício DeMolay: Cada Capítulo deve organizar seus livros contábeis e relatório
anual de acordo com o exercício DeMolay determinado para essa finalidade.

19.2 Relatórios e Remessas: Cada Capítulo fará relatórios que forem exigidos, na forma e
na época determinada pelo Grande Secretário e pagará as taxas exigidas.

19.3 Relatório do Formulário 10 e Taxas do Supremo Conselho:

(a) Dentro de dez dias após conferir cada grau, o Escrivão do Capítulo preencherá o
Formulário 10, fornecido pelo Grande Secretário, relacionando os candidatos iniciados em
um ou ambos os graus, junto com outras informações que possam ser necessárias, e
remeterá ao Grande Secretário com a Taxa de Iniciação em vigor, determinada na Cláusula
7, para cada membro recém-iniciado.

(b) Todas as demais informações exigidas ou um Relatório do Formulário 10 devem ser


apresentadas dentro de dez dias.

(c) A taxa inicial ao Supremo Conselho inclui todas as taxas de grau e encargos referentes à
patente com um cartão de titularidade.

19.4 Suspensões e Confiscos: Será suspenso temporariamente, qualquer Capítulo que


deixar de apresentar os relatórios de novos iniciados e de remeter os emolumentos ou taxas
devidas durante mais de três meses além da época exigida pelos estatutos do Supremo
Conselho ou estas regras e regulamentos. Um Capítulo assim suspenso poderá realizar
reuniões e dirigir atividades com a finalidade de angariar fundos, porém não funcionará de
outras maneiras como um Capítulo. Será confiscada a Carta Constitutiva de qualquer
Capítulo suspenso temporariamente por três meses por falta de pagamento de emolumentos.

CLÁUSULA 20

REGULAMENTOS FINANCEIROS

20.1 Fundos do Supremo Conselho: Os fundos angariados para o Supremo Conselho, tais
como aquela parte das taxas de iniciação que pertence ao Supremo Conselho, a taxa anual e
as taxas para os Certificados Sênior DeMolay, não devem ser utilizados para outras
finalidades, mas devem ser retidos na tesouraria do Capítulo e pagos ao Supremo Conselho
nas datas exigidas pela Cláusula 19.

20.2 Fundos a serem depositados: O Tesoureiro depositará imediatamente todos os fundos


que chegarem às suas mãos e pertencentes ao Capítulo, no banco ou em outra instituição
financeira que seja designada pelo Conselho Consultivo, e os mesmos só poderão ser
retirados conforme estabelecido nestas regras e regulamentos.

20.3 Despesas: Todas as despesas devem ser pagas por cheque emitido contra o banco onde
os fundos do Capítulo são depositados. Esses cheques devem ser assinados pelo Tesoureiro
ou Mestre Conselheiro e contra-assinados por um membro do Conselho Consultivo, ou
ainda pelo Tesoureiro e dois membros do Conselho Consultivo, ou assinados pelo
Tesoureiro e dois membros do Conselho Consultivo. Todas as despesas, exceto as pagáveis
ao Supremo Conselho, devem ser aprovadas pelo Capítulo.

20.4 Controle: Os Capítulos devem deter o controle de seus próprios assuntos financeiros e
administrá-los por voto de seus membros mediante aprovação do Conselho Consultivo.

20.5 Empréstimos: Os fundos de operação corrente do Capítulo não poderão em nenhuma


ocasião ser emprestados. Por voto do Capítulo e com a aprovação do Conselho Consultivo,
fundos excedentes poderão ser reservados para fins de investimento e poderão ser
investidos em ações, títulos ou empréstimos devidamente garantidos. Cada investimento
separado ou empréstimo será aprovado por um voto de dois terços de todos os membros do
Conselho Consultivo.

20.6 Orçamento:

(a) A Comissão Financeira do Capítulo considerará a renda e as obrigações do Capítulo e


preparará e apresentará ao Conselho Consultivo um orçamento de despesas propostas
usando os fundos, que estejam disponíveis para atividades do Capítulo para o período do
orçamento, após reservar os fundos suficientes para pagar as obrigações do Capítulo ao
Supremo Conselho. O orçamento incluirá somente a proporção dos fundos do Capítulo que
possa ser devidamente gasta durante o mandato no cargo do recém-eleito Mestre
Conselheiro, e fará provisão adequada para redução de dívida existente se houver.

(b) O orçamento entrará em vigor quando for aprovado pelo Conselho Consultivo, porém a
aprovação do Orçamento não isentará o Conselho Consultivo da obrigação de aprovar cada
despesa separada.

(c) O Conselho Consultivo terá a autoridade de modificar o orçamento de tempos em


tempos, de acordo com o aumento ou diminuição das rendas do Capítulo.

20.7 Apropriações: O Capítulo não poderá utilizar nem permitir o uso de seus fundos ou
qualquer parte deles para qualquer finalidade que não seja o pagamento das despesas
necessárias do Capítulo, em conformidade com o orçamento aprovado do Capítulo. Um
Capítulo poderá solicitar o consentimento do Conselho Consultivo para incluir no
orçamento e gastar quantias limitadas para a caridade e outras finalidades que desejar. Os
gastos só podem ser efetuados após a aprovação do Conselho Consultivo.

20.8 Presentes: Os fundos do Capítulo não podem ser utilizados para compras de presentes
para oficiais aposentados ou Irmãos Ilustres, porém qualquer Capítulo, com a aprovação do
Conselho Consultivo, poderá presentear um Mestre Conselheiro aposentado, cujos serviços
tenham sido notáveis, e cujos antecedentes durante seu período de membro DeMolay tenha
sido irrepreensível, com um broche ou uma jóia de Mestre Conselheiro Antigo, ou qualquer
outro prêmio adequado, tal como uma placa, um troféu ou um certificado. O broche ou a
jóia de Mestre Conselheiro Antigo não pode ser dada a nenhum Mestre Conselheiro Antigo
que tenha deixado de conferir os Graus DeMolay e Inicial pelo menos uma vez.

20.9 Prêmios: Por voto do Capítulo, aprovado pelo Conselho Consultivo, os fundos do
Capítulo poderão ser utilizados para a compra de prêmios.

CLÁUSULA 21

OBSERVÂNCIAS OBRIGATÓRIAS

21.1 Observâncias Obrigatórias:

(a) Datas. Os seguintes dias são fixados como dias especiais de cerimônias, e a observância
dos mesmos será obrigatória para todos os membros DeMolays a não ser que sejam
impedidos por circunstâncias imprevistas:

(1) Dia de Devoção: O domingo mais próximo de 18 de março.

(2) Dia do Patriota: Um dia conveniente para o Capítulo no mês de Setembro.

(3) Dia Educacional: Um dia conveniente para o Capítulo no mês de outubro.

(4) Dia DeMolay de Conforto: Próximo à época do Natal.

(5) Dia dos Pais: Nos dias 01 de maio e 21 de agosto ou entre os mesmos.

(6) Dia do Meu Governo: Um dia conveniente ao Capítulo no mês de Novembro.

(7) Dia em Memória a Frank S. Land - Um dia conveniente ao Capítulo próximo ao dia 08
de Novembro.

(b) Notificar os membros. Os oficiais de cada Capítulo providenciarão a observância


desses Dias Obrigatórios e notificarão todos as datas a todos os membros do Capítulo.

(c) Dia de Devoção. No Dia de Devoção, é dever dos membros de cada Capítulo DeMolay
freqüentar alguma igreja em grupo, na qual tenha sido preparada alguma cerimônia
especial.
(d) Dia dos Patriotas. No dia dos Patriotas, cada Capítulo organizará uma reunião especial,
na qual os grandes acontecimentos patrióticos de nosso país serão relembrados, de modo
que a grande luz do patriotismo jamais se ofusque em nossa cidadania.

(e) Dia DeMolay de Conforto. No dia DeMolay de conforto é aconselhável a cada membro
DeMolay visitar os doentes ou idosos.

(f) Dia Educacional. No dia Educacional, é o dever de cada Capítulo organizar uma
programação durante um mês de outubro de cada ano para enaltecer o valor da educação e
o fato de que a escola pública é o principal baluarte da liberdade e deve ser preservada.

(g) Dia dos Pais. No dia dos Pais, é o dever de todo o DeMolay dar a seus pais uma
lembrança adequada, ou praticar alguma ação que demonstre seu apreço por tudo que seus
pais fizeram e estão fazendo por ele. É também o dever de cada Capítulo realizar uma
reunião especial à qual os pais serão convidados a participar e na qual os pais serão
devidamente homenageados.

(h) Dia do Meu Governo. No Dia do Meu Governo, é o dever de cada Capítulo organizar
um programa de observância que exalte o governo do País.

(i) Dia em Memória a Frank S. Land. No Dia em Memória a Frank S. Land, é o dever de
cada Capítulo organizar um programa em memória de observância em Honra a Frank S.
Land, Fundador da Ordem DeMolay, e realizar um trabalho especial para angariar fundos
com os resultados sendo doados a uma instituição de caridade Maçônica.

CLÁUSULA 22

HONRARIAS E PRÊMIOS DO CAPÍTULO

22.1 Conselho Consultivo: Sujeito ao controle do Oficial Executivo, o Conselho


Consultivo poderá premiar membros do Capítulo por participação em atividades do
Capítulo. A lista das Honrarias e Prêmios disponíveis será publicada em um anexo a estas
regras e regulamentos, junto com as diretrizes para prêmio.

22.2 O Supremo Conselho: O Supremo Conselho, de acordo com a Cláusula 4, publicará


em um anexo a estas regras e regulamentos outros Prêmios e Honrarias disponíveis aos
membros de um Capítulo, um Conselho Consultivo e outras organizações afiliadas.
CLÁUSULA 23

DISPOSIÇÕES DIVERSAS

23.1 Práticas Proibidas:

(a) Todas as práticas proibidas enumeradas na Cláusula 8 são aqui adotadas como práticas
proibidas de acordo com esta Cláusula.

(b) Aprovação do Grande Mestre de Estado. Sem a aprovação por escrito do Grande Mestre
de Estado, a titularidade de um Capítulo não deverá:

(1) Solicitar ao público em geral projetos de angariar dinheiro para o Capítulo ou outros;

(2) Ocupar-se em qualquer tipo de atividade para angariar fundos em nome de ou em


benefício da Ordem DeMolay;

(3) Conduzir entretenimentos ou funções para o Capítulo.

(c) Usos de Insígnias. As insígnias, os rituais e os enfeites utilizados em graus ou


cerimoniais não podem ser utilizados para outros fins senão os da Ordem DeMolay.

(d) Comparecimentos Públicos. Um Membro de um Capítulo não deve comparecer em


público trajando o uniforme, exceto a um funeral de um membro da Ordem, na observância
de um Dia Obrigatório, em uma posse pública de oficiais, ou por dispensa emitida pelo
Grande Mestre de Estado.

(e) Ritual a ser cumprido. É contrário à lei modificar os rituais promulgados pelo Supremo
Conselho.

(f) Práticas Uniformes. Um Capítulo não deve usar nenhum emblema, jóia, monitor, ritual,
trabalhos secretos ou publicações de caráter semelhante sem ser aqueles determinados pela
DeMolay Internacional.

(g) Lugares Inadequados. É proibido o uso de emblemas da Ordem em locais públicos, que
possam ocasionar críticas sobre a Ordem.

(h) Comportamento Pessoal. São proibidos comportamento e atividades de um membro da


Ordem que possam ocasionar descrédito da Ordem.

(i) Bebidas Alcoólicas ou Produtos Controlados. Está sujeito à disciplina de acordo com a
Cláusula 12 qualquer membro DeMolay que usar, possuir, distribuir ou permitir o uso, a
posse ou a distribuição de bebidas alcoólicas ou produtos controlados em qualquer função
ou reunião DeMolay ou no trajeto para os mesmos.
(j) Jurisdição. Um Capítulo ou grupo de Capítulos não pode conferir graus da Ordem ou se
envolver em quaisquer atividades fora de sua própria área, sem prévia aprovação do Grande
Mestre de Estado de seu próprio Grande Conselho de Estado, onde o trabalho de grau ou
outra atividade deva ocorrer.

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