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Muita propaganda de amor eterno, lindas fotos promovendo relacionamentos; aos encalhados, sobra a propaganda da solido e o discurso do "posso

ser feliz sozinho", " s uma data comercial", ou "nem a data correta". Sejamos realistas: a data pode at ser comercial, mas a atmosfera de romance que criada real, independente da compra ou no de presentes, ou se foi trazida de fora e modificada no Brasil para ser vspera do dia de um santo que nem casamenteiro, para atender aos interesses do comrcio. O que importa mesmo a atmosfera. Porm, tal atmosfera muitas vezes no se mantm nos relacionamentos, e a que realmente vemos a diferena entre a propaganda e o produto. Na fbrica que um relacionamento, h muita propaganda de casais super felizes, quando o produto pode j estar estragado por ter sido mantido em ms condies. E ento, o que vemos apenas a propaganda da fbrica, aquilo que pblico no dia dos namorados, quando no privado no se investe mais na produo. A produo deveria ser mantida em toda a fbrica-relacionamento. De desejo, de carinho, de amor, de ateno, de vontade de estar juntos; de forma a melhorar sempre as mquinas-amores que o envolvem, melhorando consequentemente o produto, como um crculo vicioso-amoroso. claro que, como em toda fbrica, podem haver aqueles produtos que no passam nas especificaes e so jogados fora; mas nem por isso a produo deve parar, e as mquinas-amores podem ainda produzir continuamente mais e mais produtos bons, como uma maneira de relevar os desfalques, passando por uma inmetro-evoluo. Comercial por comercial, que a data sirva para rever sempre como est a fbrica-relacionamento, se a manuteno das mquinas-amores constante e mantm a produo cada vez melhor, e que o ciclo possa sempre se repetir. E que tal um processo de re-produo? (Erik Kierski)

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