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A maioria das instalações de Centrais de energia das ondas existentes são de potência
reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa, e para fornecimento de energia
elétrica a faróis isolados ou carregamento de baterias de bóias de sinalização. As
instalações de centrais de potência média, apenas tem interesse econômico em casos
especiais de geometria da costa. O número de locais no mundo em que esta situação
ocorre é reduzido.
Curiosidades:
- Em Portugal há uma central na ilha do Pico nos Açores. A central é do tipo de coluna
de água oscilante, com uma turbina Wells de eixo horizontal que aciona um gerador
elétrico de velocidade variável, com a potência de 400 kW.
- Na Europa foi construída uma central de produção de energia das marés em La Rance
(França), a 10 km da desembocadura do rio Rance no Canal da Mancha. Neste local a
amplitude da maré é de 13 metros. As turbinas da central funcionam quando enche e
quando esvazia o estuário do rio Rance. Está em funcionamento desde 1966 e produz
cerca de 550 GWh anualmente.
USINAS MAREMOTRIZES
( Geração de energia elétrica )
Elaborado por:
Paulo H. Sant´Ana RA: 971383
Luiz R. Tuon RA: 971127
SUMÁRIO
I. INTRODUCÃO
IV. TURBINAS
V. CONCLUSÃO
RESUMO
I. INTRODUÇÃO
As usinas que aproveitam as variações de nível entre as marés alta e baixa são
chamadas de usinas maremotrizes. Para se aproveitar energia das marés
constroi-se uma barragem num local mais conveniente, onde seu comprimento
seja o menor possível instalando comportas e turbinas apropriadas.
Calcula-se que o fluxo total das marés através da Baía de Fundy pode
teoricamente gerar 400 milhões de kWh os quais seriam equivalentes à
produção de 250 grandes usinas nucleares. Utilizando-se somente uma
pequena parte do seu potencial, poderá produzir energia suficiente para ajudar
significativamente no atendimento da demanda do leste dos EUA.
A lei da conservação das massas diz que o nível da água numa célula da rede
sobe se houver mais água entrando do que saindo através dos lados da célula.
(vide fig. 1)
Se o nível da água é maior em um célula do que numa adjacente, a água é
acelerada na direção da célula em que o nível é mais baixo. (vide fig. 2)
Devido à rotação da Terra, qualquer fluxo entre as células conduz a uma
aceleração perpendicular (a direita, no hemisfério norte) ao fluxo num plano
paralelo à superfície da água. Isso acarretará num pequeno desvio do
escoamento, para o lado perpendicular ao fluxo. Esse fenômeno recebe o
nome de aceleração de Coriollis. (vide fig. 3)
A explicação científica para as altas marés na Baía de Fundy tem sido objeto
de muita especulação, por décadas. As forças gravitacionais do Sol, Terra e
lua, geram as ondas no fundo do mar, as quais são por seu turno, a força
motora primária para as ondas nas águas mais rasas da plataforma continental.
Mas na plataforma continental, fatores locais próprios, como a forma da linha
da costa, a profundade da água e a largura da plataforma, afetam as marés
talvez mais do que as forças astronômicas.
Uma analogia com a Baía de Fundy, seria a oscilação da água numa banheira.
Se numa banheira comum, com água até uma profundidade de 20 cm, temos
uma onda que vem de um lado para o outro em cerca de uma vez a cada 2
segundos e se alguém ajudar a onda dando um empurrão toda vez que ela vai,
a onda pode rapidamente aumentar de tamanho ameaçando transbordar pelo
lados da banheira. Podemos pensar que empurrando mais rapidamente
teremos um efeito maior ainda, mas isso causará somente leves borrifos,
porque o empurrão interferirá com o movimento natural da onda (a medida do
tempo que ela leva pra completar uma oscilação completa), é determinado pela
profundidade da água e a largura da banheira.
A primeira simulação foi da pequena barragem de Shepody. Esta usina poderá Ter
uma capacidade de geração de energia de 1600 MW. Na propria barragem, o
modelo prevê que a amplitude do nível da maré poderá diminuir em 24 cm (a maré
alta 24 cm menor e a maré baixa 24 cm maior). A medida que se distancia da
barragem em direção ao Golfo de Maine, se nota a diminuição desse efeito até as
proximidades de St. John, onde se da a inversão, ou seja, a amplitude começa a
aumentar até o Cabo Cod em cerca de 4 cm. (vide fig. 7 - Scientific American, Set.
1987 p.112)
A Segunda simulação foi do maior projeto considerado até agora, oito km de
barragens cruzando parte de Minas Basin, uma capacidade instalada de cerca
de 5000 MW. O modelo prevê que poderia haver uma diminuição de 34 cm na
amplitude da maré na barragem, com o efeito se propagando rapidamente para
fora da baía. Ainda relativamente perto da barragem (Cabo Split) a variação da
amplitude cai a zero e passa a aumentar seu valor na Baía de Fundy e grande
parte do Golfo de Maine. O aumento da amplitude iria de 20cm na parte
superior da Baía de Chignecto e até 15 cm na Baía de Massachussets. (vide
fig. 8, Scientific American, Set. 1987, p. 113).
Essas alterações nas amplitudes das marés em ambas as simulações podem
ser explicadas pela teoria da ressonância.
IV - Turbinas
Turbinas Tubulares
O rotor possui pás orientáveis e existe uma espécie de bulbo, que é colocado
no interior do tubo adutor da água. No interior do bulbo, que é uma câmara
blindada, pode existir meramente um sistema de transmissão por engrenagens,
para transmitir o movimento do eixo da hélice ao alternador, ou como acontece
nos tipos mais aperfeiçoados, no interior do bulbo fica o próprio gerador
elétrico.
Turbinas Straflow
CONCLUSÃO
VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) BERNSHTEIN, L.B. - Tidal Energy for Eletric Power Plants.1965, Jerusalem,
Ed. Israel Program for Scientific Translation Ltd.